De Capitã Cloroquina a Paulo Bosta, candidatos com nomes inusitados viram estrelas da política

IVAN FINOTTI – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Se o WhatsApp foi fundamental para a proliferação de fake news nas eleições de 2018, agora esse serviço está ajudando a viralizar campanhas divertidas e fazendo de pequenos candidatos verdadeiras estrelas da política nacional.

Espalham-se pelo Brasil dezenas de candidatos que disputam a eleição de novembro com nomes engraçados (como a carioca Capitã Cloroquina ou o recifense Marcos Smoke, que defende a liberação da maconha), espantosos (caso dos senhores Paulo Bosta e Merda, ambos do interior paulista) ou estapafúrdios.

Em 2018, o sul-matogrossense Rola fez sucesso nacional anunciando “Rola neles” na eleição à Assembleia ou, quando estava com seu suplente Bola, “se Rola entrar, será com Bola e tudo”.

Um dos melhores exemplo da fama instantânea adquirida pelo WhatsApp é Nairon Bilhalva de Souza, um candidato a vereador da pequena Esteio, cidade com 68 mil eleitores e que faz parte da Grande Porto Alegre (RS).

O trunfo de Nairon tem a ver com seu nome de batismo, uruguaio, segundo ele conta, e que deve ser lido como Náiron. No entanto, é com a fonética de Nairôn mesmo que ele viralizou no país. Usando o sucesso mundial da música “All Night Long (All Night)”, de Lionel Ritchie, o filho de Nairon adaptou a letra da música para incluir as promessas de campanha do pai.

A versão foi gravada e aplicada em cima do videoclipe original da música. Assim, é o próprio Lionel Richie quem parece cantar para nós. “Meus amigos, a hora chegou/ De votar em alguém pra mudar/ Já cansamos daquelas promessas/ É sempre aquele blábláblá”.

E lá vem o refrão destruidor “Ooh Nairon” em vez de “All Night Long”.

“Essa história começou em 1983. Eu tinha 15 ou 16 anos”, puxa pela memória Nairon. “Um dia eu cheguei na escola e todos começaram a cantar ‘Ooh Nairon/ All night/ Ooh Nairon’. A coisa pegou”, diverte-se o ex-corretor de imóveis de 53 anos. “Há alguns dias, na caminhada que fizemos pela cidade com o carro tocando o jingle, as pessoas dançavam na rua”, conta ele, que sai pelo PTB. Na verdade, uma versão dessa música já tinha sido usada na campanha anterior de Nairon.

Mas em 2016, não houve clipe com o Lionel cantando… “Tive 557 votos e, para se eleger aqui, é preciso atingir 1.300 ou 1.400. Agora vai”, acredita ele, que não foi notificado por gravadoras sobre o uso não autorizado da canção e espera que Lionel em pessoa assista o vídeo. “Sou fã dele.”

A 25 km de Nairon, uma outra candidata a vereadora, essa de Porto Alegre, também se surpreendeu com a viralização de sua campanha. Mas, diferentemente de Nairon, o maior responsável aqui foi a adulteração do santinho.

Além do texto “Tia Carmen – Mulheres Livres – Vote 22.336 Vereadora”, algum fanfarrão escreveu em cima: “Dona do putero. Vote em mim ou eu conto”.

Isso porque a candidata do PL dirigiu, por 20 anos, a boate mais conhecida de Porto Alegre, o Carmen’s Club, hoje fechado devido à pandemia da Covid-19. Segundo ela conta, o local recebia acompanhantes para executivos e, é claro, executivos para serem acompanhados. Além disso, tinha um motel no anexo.

Quando as primeiras mensagens com o santinho adulterado apareceram, foi um balde de água fria. “Uma parte da equipe ficou bem chateada e quis acionar o jurídico. Mas nós, do marketing, percebemos que seria muito favorável”, diz uma assessora.

Dito e feito, novas variações continuam surgindo, sabe-se lá de onde: “Votem na Tia Carmen ou eu conto”, “Tia Carmen na câmara”, “Tia Carmen vai colocar ordem na zona” e por aí vai.

“Sou uma pessoa que leva a vida de maneira muito leve, então não me incomodei”, conta Tia Carmen, cuja bandeira é pelas mulheres vítimas de violência doméstica. “Já ajudei muitas no Carmen’s Club e, quando reabrir a boate, não vai mais ser boate. Vai ser uma ONG para elas. Ganhando a eleição ou não”, promete ela.

Promessas parecem não ser o suficiente para o baiano Marcos Henrique Barros Pereira, mais conhecido em Santa Maria da Vitória (BA) pelo seu nome profissional, Neguinho Celular. O que chamou a atenção para sua campanha foi ele aparecer “apoiado” por duas personalidades políticas de primeiríssima grandeza: Bolsonaro e Lula.

Cada um de cada lado, o presidente e o ex-presidente aparecem ladeando o sorridente Neguinho Celular sob o sugestivo slogan “Juntos somos mais fortes”.

Só que Neguinho Celular explica: “é tudo resenha”, ou seja brincadeira, piada, zoeira. “Fazer propaganda política dessa forma seria podre, coisa de gente covarde”, afirma o candidato pelo Avante.

“Na minha campanha verdadeira não tem isso”, diz ele, apesar de concordar que a peça “deu um esquentada na minha campanha”. Seu outro trunfo é um vídeo do ex-jogador Vampeta externando apoio a ele.

Questionado sobre para que lado pende, Neguinho Celular foi político: “Lula teve sua participação, foi bom, para que falar mal? Mas agora estamos com Bolsonaro, vamos torcer por ele”.

Quem não está gostando muito da zoeira causada pela propaganda gratuita da viralização é o Power Ranger Verde, personagem de Ranerson José Alves Landim. “Algumas pessoas acham que estou aqui para brincadeira, que estou zoando a política, mas a história é outra”, diz o candidato a vereador em Juiz de Fora (MG), pelo Avante.

Fã desde criança do seriado dos heróis, há sete anos Ranerson passou a se vestir assim para eventos de quadrinhos e séries, e não, como todo mundo pensa, para ganhar dinheiro animando festinhas infantis. “Sou um cosplay”, ele conta.

No meio do caminho, foi chamado para visitar crianças em creches, escola e hospitais, e isso mudou sua visão de vida. Recebeu um convite do partido e agora busca mudar as coisas na cidade, como aumentar o número de leitos de UTI na região. “Lançarei um aplicativo chamado Gabinete Virtual em que todos poderão falar comigo, me cobrar, apontar problema e receber satisfações”, diz ele, sempre muito sério.

O WhatsApp, no entanto, se ajuda esses candidatos a se tornarem mais conhecidos, nunca deixou de disseminar notícias falsas. É o caso da candidatura de Cassiano Piccoli para vereador pelo PSDB em Matinhos (SC). Por ter apresentado deficiência no crescimento, ele é conhecido por muitos na cidade simplesmente como Anão.

E o santinho com seu rosto e as inscrições “Anão – Dos males o menor” vive sendo encaminhado pelo serviço. Isso desde pelo menos 2012, que foi quando Piccoli realmente se candidatou.

“Foi uma experiência muito grata, que a gente leva para a vida”, diz ele, que trabalha no escritório de contabilidade da família e a cada eleição vê o interesse em sua campanha voltar.

“Não, só me candidatei aquela vez”, esclarece. “Não fico constrangido com o apelido, eu escuto desde criança. E o slogan, dos males o menor, eu fiz com um parceiro. Era para ser um tapa na cara da sociedade do tipo ‘eu roubaria, mas roubaria pouco’, para desmoralizar a política. Na época os outros candidatos queriam me matar”, lembra. Com 166 votos conquistados, a maioria de amigos, ele teria que ter três ou quatro vezes mais para garantir sua cadeira.

Caso semelhante é o do paranaense Clark Crente, que tem mesmo a cara do Super-Homem. Sua tentativa (fracassada) a deputado estadual, no entanto, foi em 2014. Desde então, ele se tornou o Homem Invisível. Menos no nosso WhatsApp, onde ele vive reaparecendo a toda hora.

Fernanda Venturini e Bernardinho se separam após 25 anos de relacionamento

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após 25 anos de relacionamento, Fernanda Venturini, 49, e Bernardinho, 61, decidiram colocar um ponto final na união. A informação foi divulgada nesta segunda (19) pela revista Quem e confirmada à reportagem pela ex-jogadora de vôlei e pela assessoria de imprensa do técnico.

Segundo Venturini, o rompimento aconteceu no dia 9 de setembro e, inicialmente, eles seguem na mesma casa. “Temos uma boa relação e duas filhas”, afirmou ela à revista. “Quando a separação acontece de maneira saudável, quando não há traição, não há motivos para o convívio não ser amigável. Ficamos juntos por 25 anos, casados por 21”, acrescentou ela.

A assessoria de Bernardinho disse que o técnico não comenta nada sobre a sua vida pessoal. Os dois começaram o namoro em 1995. Na época, Venturini era a levantadora titular da seleção brasileira feminina de vôlei, comandada pelo técnico. O casamento ocorreu em 1999, em Curitiba.

Não será obrigatória esta vacina e ponto final, afirma Bolsonaro sobre Coronavac

DANIEL CARVALHO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores nesta segunda-feira (19) que a vacina contra Covid-19 não será obrigatória.

A manifestação vem na esteira da declaração do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que afirmou que a vacinação contra o novo coronavírus em São Paulo será obrigatória, exceto para pessoas que apresentem alguma restrição avalizada por um médico.

“O meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória esta vacina e ponto final”, disse Bolsonaro a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, como mostra vídeo divulgado por bolsonaristas.

Ao contrário do que fez durante toda a pandemia em relação à hidroxicloroquina, para a vacina, Bolsonaro tem defendido a necessidade de comprovação científica para a aplicação das doses.

“Da nossa parte, a vacinação, quando estiver em condições de, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde e com comprovação científica e, assim mesmo, ela tem que ser validada pela Anvisa, daí nós ofereceremos ao Brasil, de forma gratuita, obviamente. Mas repito: não será obrigatória”, disse Bolsonaro.

“Tem que ter comprovação científica. O país que está oferecendo esta vacina tem que primeiro vacinar em massa os seus, depois oferecer para outros países”, afirmou o presidente.

Uma lei de fevereiro deste ano, assinada por Bolsonaro, prevê a possibilidade de realização compulsória da imunização.

Doria afirmou ainda que, por parte de São Paulo, não haverá politização em relação à vacina e que espera a mesma postura por parte de Bolsonaro, que foi nominalmente citado e criticado pelo governador por sua ação durante a pandemia na semana passada.

Doria disse que vai se reunir com o ministro da Saúde e com o presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira.

Após as declarações do governador, mas sem citá-lo, Bolsonaro publicou em suas redes sociais a legislação que trata sobre “realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas para o enfrentamento da pandemia”.

“[…] o Governo do Brasil não vê a necessidade de adotar tais medidas NEM RECOMENDARÁ SUA ADOÇÃO [da vacina] por gestores locais”, diz a publicação do presidente, adversário político de Doria. O destaque gráfico é da publicação de Bolsonaro.

“O Ministério da Saúde irá oferecer a vacinação, de forma segura, sem açodamento, no momento oportuno, após comprovação científica e validada pela Anvisa, contudo, sem impor ou tornar a vacinação obrigatória”, seguiu Bolsonaro na publicação da semana passada.

Nesta segunda-feira, ele afirmou que “tem um governador aí que está se intitulando o médico do Brasil dizendo que ela [a vacina] será obrigatória”. “Repito que não será”, afirmou Bolsonaro.

A Coronavac, imunizante contra a Covid-19 criado pela chinesa Sinovac e que será produzida em conjunto no Brasil pelo Instituto Butantan, mostrou-se segura em seu teste da chamada fase 3 (a última antes da aprovação) em 50 mil voluntários na China.

A Sinovac testa seu imunizante em dez países, e a vacina já foi aprovada para vacinação emergencial no seu país de origem. No Brasil, 5.600 dos 9.000 voluntários em 12 centros de pesquisa de cinco estados e do Distrito Federal já receberam ao menos uma dose da vacina.

Se a Coronavac se provar eficaz, São Paulo vai protocolar na Anvisa um pedido para liberação emergencial da campanha de vacinação.

Coronavírus: Araras registra mais uma morte e soma 74

Ramon Rossi

A Vigilância Epidemiológica de Araras confirmou uma nova morte por Covid-19 e soma 74 desde o início da pandemia. O paciente estava internado e faleceu na última sexta-feira (16).

A idade dele não foi divulgada. Segundo o último balanço epidemiológico, a cidade tem mais 26 casos e soma 4.512 casos.

Entre os que testaram positivo, 12 internados estão internados – três deles na UTI e nove na enfermaria covid, somando dados da Santa Casa de Misericórdia e do Hospital Unimed.

Há ainda outras três pessoas internadas nos hospitais aguardando resultados de exames para diagnóstico do caso.

Pandemia reduz oferta de cervejas nos supermercados

CLAYTON CASTELANI – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Espantar o calor tomando uma gelada no sofá de casa é um alento em tempos de isolamento social, mas até esse pequeno prazer foi prejudicado pela pandemia do novo coronavírus.

Com a produção da indústria de embalagens atingida pelas restrições impostas pela quarentena, fabricantes de cerveja foram obrigados a reduzir a oferta de algumas marcas nas prateleiras dos supermercados.

A ruptura da compra, como é chamada a situação em que o cliente deixa de consumir um produto simplesmente porque o item não está disponível, atingiu 16% em agosto de 2020, contra apenas 10% em 2019, segundo a Neogrid, consultoria responsável por conciliar estoques à demanda nas principais redes de varejo do país.

“É um índice muito alto de ruptura, só comparável ao do período da greve dos caminhoneiros [em maio de 2018]”, afirma Rodrigo Leão, diretor de marketing da Neogrid.

“Entre os vários problemas impostos por essa crise, a questão humana atingiu em cheio indústrias que possuem várias etapas dos seus processos desempenhadas de forma manual, como é o caso da produção de embalagens”, diz Leão.

Isso não significa que está faltando ou que irá faltar cerveja nos pontos de venda do país, disseram fontes da indústria cervejeira à reportagem. Mas para manter a oferta das marcas mais consumidas pelo público, rótulos com menor procura tiveram sua produção reduzida ou suspensa.

A persistência da crise sanitária, porém, já começa a ser percebida nos produtos mais consumidos, segundo Omar Ahmad Assaf, diretor de mercado da Apas (Associação Paulista de Supermercados).

“No primeiro momento, a indústria parou a produção dos itens de menor giro, mas outros já começaram a faltar”,diz.

Considerando o índice geral de falta de produtos em supermercados medido pela Neogrid, os dados indicam que o pior passou.

Depois de chegar a 12,57% em maio, a falta de itens disponíveis ao consumidor recuou para 12,08% em agosto. Em março, no início da quarentena, o índice era de 11,41%.

Bares fechados seguraram preços na quarentena A redução da oferta de cerveja nos supermercados não fez estrago no bolso do consumidor, pelo menos por enquanto.

Entre janeiro e setembro, a média de preços da bebida no estado de São Paulo caiu 2,47%, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados). Mas antes de pensar em encher a geladeira, é bom saber que a notícia animadora acaba aqui.

Em setembro, a associação já registrou um aumento de 1,94% nas cervejas. No mesmo mês de 2019, o preço havia recuado 0,48%.

Até o final do ano, a expectativa é que a alta alcance algo entre 5% e 10%, segundo Omar Ahmad Assaf, diretor de mercado da Apas.

“A indústria de bebidas frias, cervejas ou refrigerantes, usa essa época do ano para fazer o repasse de preços”, diz Assaf. “O que tivemos de menor preço já passou e, daqui para frente, esperamos reajustes de 5% a 10%”, afirma.

Quanto à cerveja mais barata no no acumulado entre janeiro e setembro, período em que a inflação geral nos supermercados paulistas avançou 8,3%, a explicação também pode ter relação com as restrições ao funcionamento de bares e restaurantes.

“Com a pandemia e o fechamento de tudo, o volume das indústrias caiu muito e eles tiveram que ser mais agressivos nos pontos que estavam abertos: precisaram realizar promoções e coisas do tipo. O preço ficou na mesma situação por muito tempo porque estavam buscando volume de vendas”, diz Assaf.

“Hoje, sim, fizeram o redirecionamento do preço e o problema é a falta de embalagens, não só para a cerveja”, explica.

Testes confirmam que vacina do Butantan é a mais segura em fase final no Brasil

O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (19) que a vacina contra o coronavírus em desenvolvimento pelo Instituto Butantan é a mais segura em fase final de testes no Brasil. Estudos clínicos com 9 mil voluntários com idade entre 18 e 59 anos no país mostram que apenas 35% tiveram reações adversas leves após a aplicação, como dor no local da aplicação ou dor de cabeça. Não houve qualquer registro de efeito colateral grave durante a testagem.

“Os primeiros resultados dos estudos clínicos realizados no Brasil comprovam que, entre todas as vacinas testadas no país, a Coronavac é a mais segura, a que apresenta os melhores e mais promissores índices no Brasil. É, de fato, a vacina mais avançada neste momento”, declarou o Governador. “A vacina do Butantan foi a que apresentou menor índice de efeitos adversos e melhores resultados até o presente momento”, acrescentou Doria.

O desenvolvimento da vacina no Brasil foi iniciado em julho, por meio de parceria entre a biofarmacêutica Sinovac Life Science, com sede em Pequim, e o Butantan. A Coronavac é um dos imunizantes mais promissores em fase final de estudo em todo o mundo e produzida com base em tecnologia similar à de outras vacinas produzidas com sucesso pelo Butantan.

As reações mais comuns entre os participantes do estudo após a primeira dose foram dor no local da aplicação (19%) e dor de cabeça (15%). Na segunda dose, as reações adversas mais comuns foram dor no local da aplicação (19%), dor de cabeça (10%) e fadiga (4%). Febre baixa foi registrada em apenas 0,1% dos participantes e não há nenhum relato de reação adversa grave à vacina até o momento.

O estudo no Brasil foi iniciado em 21 de julho e prevê a participação total de 13 mil voluntários, todos profissionais da saúde que atuam no atendimento a pacientes com COVID-19. Eles estão sendo acompanhados pelos 16 centros de pesquisa distribuídos por sete estados e o Distrito Federal.

A partir deste mês, a testagem do potencial imunizante contra o coronavírus está sendo ampliada para voluntários idosos, portadores de comorbidades e gestantes. “A vacina Butantan é a mais segura em termos de efeitos colaterais. É a vacina mais segura neste momento não só no Brasil, mas no mundo”, afirmou Dimas Covas, Diretor do Instituto Butantan.

Cronograma

Até dezembro, o Butantan receberá 46 milhões de doses da Coronavac, sendo 6 milhões de doses da vacina já prontas para aplicação. Outras 15 milhões de doses devem chegar até fevereiro de 2021.

A vacina desenvolvida entre a Sinovac e o Butantan é uma das mais promissoras do mundo. Ela utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outros imunizantes produzidos pelo Butantan.

Manutenção emergencial em rede de esgoto interdita a Avenida 11 na tarde desta segunda-feira (19)

Uma manutenção emergencial na rede de esgoto que será executada pela BRK Ambiental, responsável pelos serviços de coleta e tratamento de esgoto em Rio Claro, interdita nesta segunda-feira (19) o trecho da Avenida 11, entre as Ruas 04 e 03, no bairro Saúde.

O serviço tve início às 13h e previsão de ser concluído até o final da tarde, podendo se estender dependendo da complexidade do trabalho. Durante o período de manutenção na rede de esgoto, a Avenida 11 permanecerá interditada no trecho, mantendo apenas o acesso local.

Para os motoristas que seguem pelo bairro, a empresa recomenda atenção aos desvios. Quem trafega pela Avenida 11 deve virar à direita na Rua 04, e utilizar a Avenida 15 e a Rua 03 para retomar ao trajeto.

O trecho da manutenção contará com placas de sinalização e todos os esforços serão feitos para que a finalização do serviço e a liberação do trânsito ocorram com brevidade.

Não dá para ficar muito tempo mais com auxílio, diz Bolsonaro

DANIEL CARVALHO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Diante da pressão que começa a surgir no Congresso para prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a eleitores nesta segunda-feira (19) que não é possível manter por muito mais tempo a ajuda e que é preciso ter responsabilidade.

“Sei que os R$ 600 [que atualmente é de R$ 300] é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil, dá R$ 50 bi por mês. Tem que ter responsabilidade para usar a caneta BIC aí. Não dá para viver, ficar muito tempo mais com este auxílio porque, realmente, o endividamento nosso é monstruoso”, disse Bolsonaro a apoiadores que o aguardavam na entrada do Palácio da Alvorada.

O vídeo da conversa foi divulgado por bolsonaristas.

Como a Folha mostrou na sexta-feira (16), com a dificuldade do governo em cortar recursos para acomodar o Renda Cidadã no Orçamento, congressistas têm defendido a extensão por mais três meses do decreto de calamidade pública, que vence em 31 de dezembro.

A prorrogação serviria para alongar o auxílio emergencial de R$ 300, além de dar mais tempo para a criação do Renda Cidadã –possível substituto do Bolsa Família.

O ministro Paulo Guedes (Economia) já disse ser contrário à proposta. No sábado (17), ao participar de um evento virtual com investidores, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vai barrar as tentativas de prorrogação do estado de calamidade pública enquanto estiver no cargo.

No início da pandemia, Guedes defendia um auxílio de R$ 200, mas o Congresso aprovou cinco parcelas de R$ 600.

A extensão da calamidade já havia sido trazida à tona em debate da comissão mista que analisa os gastos com a Covid-19, no começo deste mês.

O decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade foi aprovado em março. Ele desobriga o governo de observar a meta de resultado primário e a fazer contingenciamento das despesas para cumprir as estimativas iniciais.

O dispositivo abriu caminho para que o Congresso aprovasse a chamada PEC do Orçamento de Guerra. Por ela, a União ficou autorizada a descumprir a chamada regra de ouro.

Com isso, o governo pode se endividar para pagar despesas correntes da pandemia, como salários, aposentadorias e custeio da máquina pública.

O regime fiscal extraordinário só será permitido até o fim deste ano. A ampliação desse prazo já é debatida para abrir fonte de recursos para o governo.

Ao abordar a impossibilidade de prorrogar por muito tempo o pagamento do auxílio emergencial, Bolsonaro disse que o Brasil “está saindo da crise”. Segundo ele, é o que “os números estão mostrando”.

Rio Claro registrou 66 novos casos de Covid-19 na última semana

Entre 12 e 18 de Outubro, Rio Claro registrou 66 novos casos de Coronavírus. Com isso, a cidade chegou a um total de 4931 confirmações da Covid-19.

Os números da última semana (12/10 a 18/10) foram ligeiramente superiores ao do período anterior (5/10 a 11/10), no qual foram registrados 54 casos da doença, sendo o menor número de registros desde Maio.

Os 66 casos registrados na semana passada representam a segunda menor marca desde a semana 10 (25/5 a 31/5), quando 68 casos tinham sendo registrados.

O recorde de registros no período de sete dias se deu na semana 16 (6/7 a 12/7), quando 492 confirmações da Covid-19 foram contabilizadas.

Confira abaixo a tabela completa com a evolução dos casos semana a semana:

Semana EpidêmicaDias ContabilizadosCasos Registrados
Semana 125/3 a 29/31
Semana 230/3 a 5/40
Semana 36/4 a 12/45
Semana 413/4 a 19/47
Semana 520/4 a 26/43
Semana 627/4 a 3/53
Semana 74/5 a 10/54
Semana 811/5 a 17/53
Semana 918/5 a 24/513
Semana 1025/5 a 31/568
Semana 111/6 a 7/674
Semana 128/6 a 14/6177
Semana 1315/6 a 21/6206
Semana 1422/6 a 28/6229
Semana 1529/6 a 5/7342
Semana 166/7 a 12/7492
Semana 1713/7 a 19/7451
Semana 1820/7 a 26/7452
Semana 1927/7 a 2/8372
Semana 203/8 a 9/8281
Semana 2110/8 a 16/8241
Semana 2217/8 a 23/8207
Semana 2324/8 a 30/8416
Semana 2431/8 a 6/9247
Semana 257/9 a 13/9196
Semana 26*14/9 a 20/9*97*
Semana 2721/9 a 27/9131
Semana 2828/9 a 4/10 99
Semana 295/10 a 11/1054
Semana 3012/10 a 19/1066
*Na semana 26, entre 14/9 e 20/9, Rio Claro teve, oficialmente, 97 novos casos de coronavírus, porém como em dois dias não foram divulgados os boletins por parte da Fundação Municipal de Saúde, os dados relativos a este período não são contabilizados para fins comparativos.

Cantor Luan Santana e Jade Magalhães terminam noivado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jade Magalhães confirmou nesta segunda (19), por meio de suas redes sociais, o término do noivado com Luan Santana. Os dois, que estavam juntos há 12 anos, planejavam se casar em 2021. Há algumas semanas, já existiam rumores na mídia que o relacionamento não ia bem.

“Eu sempre acreditei no amor e nas coisas mais puras e lindas que ele nos proporciona. Durante esses 12 anos, dancei e me joguei de cabeça até a música acabar. Com o coração apertado, venho aqui compartilhar o fim da minha história com o Luan. Preciso aceitar e seguir em frente. Me sinto tranquila e em paz por ter dado o melhor de mim até o fim”, escreveu Jade no Instagram.

A reportagem apurou que o cantor viajou na manhã de domingo (18) para o México para compor e produzir, e Jade ficou no Brasil para ficar com a família. A assessoria do cantor diz que não conseguiu falar com o sertanejo.

Jornal Cidade RC
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