Construção da Fatec começa no início do ano no antigo Chanceler

O município de Rio Claro terá uma Faculdade de Tecnologia (Fatec), conforme vinha sendo pleiteado pela prefeitura. A unidade educacional será construída em parte do prédio que já foi ocupado pelo Colégio Vocacional e mais recentemente pela Escola Chanceler Raul Fernandes, na Rua 2 com a Avenida 40, na Vila Operária.

O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (10) em São Paulo pelo vice-governador Rodrigo Garcia. De acordo com o governo estadual, o edital para contratar a empresa que fará as obras já foi publicado e os serviços deverão ser iniciados no começo do próximo ano. O ex-deputado Aldo Demarchi e o secretário municipal de Governo, Desenvolvimento Econômico e Planejamento, Ricardo Gobbi e Silva, participaram do evento na capital.

Desde que parte da escola Chanceler foi desativada pelo Estado, a área onde será construída a Fatec de Rio Claro passou a criar transtornos ao entorno e, agora, voltará a cumprir sua função social. A escola Chanceler continuará funcionando normalmente na outra parte do prédio, na Avenida 34.

Os investimentos são de R$ 16,4 milhões, com previsão de conclusão em até 720 dias após a ordem de serviço. A Fatec de Rio Claro oferecerá cursos de “Análise e Desenvolvimento de Sistemas” e “Gestão da Produção Local”.

Outra notícia para o setor educacional do município de Rio Claro são os investimentos de R$ 1,2 milhão em reforma da Etec “Prof. Armando Bayeux da Silva”, na Avenida 5 com Rua 6, no centro da cidade.

Anvisa diz que decisão de suspender testes foi técnica e ocorreu por informações incompletas

NATÁLIA CANCIAN – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, disse nesta terça-feira (10) que a decisão de suspender os testes da vacina Coronavac foi técnica e ocorreu após a agência receber informações incompletas do Instituto Butantan, que deixaram dúvidas sobre o caso.

Segundo representantes da agência, o estudo continuará suspenso até que todos os dados sejam avaliados.

“Ainda mantemos a suspensão porque não temos evidências e dados que tragam confiança que o estudo pode continuar”, afirmou o gerente-geral de medicamentos, Gustavo Mendes.

A paralisação dos testes foi anunciada pela agência na noite de segunda (9). Segundo a Anvisa, a decisão ocorreu devido ao registro de um evento adverso grave. Detalhes da ocorrência não foram informados devido a protocolos de sigilo.

A agência justificou a medida devido à necessidade de analisar os dados e avaliar o risco/benefício do caso.

Nesta terça, autoridades de saúde do governo de São Paulo afirmaram que é impossível que o evento tenha relação com a vacina.

Conforme a Folha divulgou, a principal suspeita dos investigadores é a de que a pessoa, um químico de 32 anos, tenha cometido suicídio ou tido uma overdose -o que demonstra que o caso não teria nenhuma ligação com a vacina.

Questionado, Barra Torres nega que a agência tenha sido informada sobre a causa da morte até esta segunda (9), quando a decisão por suspender os testes foi adotada.

“A decisão tomada ontem era a única a ser tomada em sede de dúvidas”, disse. “As informações veiculadas ontem foram consideradas insuficientes e incompletas para que ontem fosse impossível continuar permitindo o desenvolvimento vacinal”, afirmou.

“Não é brincadeira o que estamos tratando aqui. Não é brincadeira atestar que uma vacina pode ser dada a uma pessoa. Isso não pode ocorrer em sede de dúvidas. E documentos claros, precisos e completos têm que ser enviados a nós, o que não aconteceu”, disse Barra.

Ainda de acordo com Barra, ainda que já haja outras informações divulgadas sobre o caso, a Anvisa não pode tomar decisões sem que receba esses dados pelo comitê independente internacional.

“Informações para a gente não são informação se não vêm pelo canal correto. Não é brincadeira de criança”, afirma. “Se não vem de um comitê independente, essa informação não tem valor.”

“No momento da suspensão, a única informação que tínhamos era evento adverso grave não esperado”, afirmou a diretora Alessandra Soares.

Em coletiva, membros da Anvisa também rebateram críticas do diretor do Butantan, Dimas Covas, que afirma que o instituto não foi comunicado com antecedência do caso, mesmo tendo enviado dados no dia 6 deste mês.

A agência, no entanto, informa que só teve conhecimento da comunicação do Butantan na segunda (9).

A diferença nas datas ocorreu devido a medidas de segurança adotadas pela área de tecnologia após suspeita de ataques cibernéticos a órgãos do governo.

Membros da agência negam ter recebido um documento detalhado sobre o caso, diferentemente do que afirma o Butantan.

Uma reunião foi feita na manhã desta terça sobre o caso. De acordo com Mendes, o objetivo era alinhar expectativas. “Não se tratou de evidências, mas dos próximos passos e procedimentos”, afirma. Ele admite, porém, ter recebido mais informações sobre o caso, mas diz que a agência manterá a suspensão até receber todos os dados. “Precisamos de um olhar independente sobre o fato”, diz.

“Uma situação de politização põe em xeque o nosso trabalho. O que nós pedimos é que o trabalho técnico seja respeitado. Estamos zelando por melhores informações”, disse Mendes.

A Coronavac é a aposta do governador João Doria (PSDB) para controlar a pandemia e virou alvo de críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seu rival político.

Em outubro, Bolsonaro esvaziou o acordo anunciado na véspera por seu ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac. “NÃO SERÁ COMPRADA”, escreveu Bolsonaro em letras maiúsculas em uma rede social ao responder a um internauta que alegara querer ter “um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”.

O presidente também disse que não acreditava que a Coronavac transmitisse credibilidade porque “esse vírus [Covid-19] teria nascido” na China, afirmou.

Nesta terça (10), o presidente comemorou a suspensão dos estudos clínicos da Coronavac no Brasil e disse que o episódio é “mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

“Esta é a vacina que o [governador João] Doria queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la”, escreveu no Facebook. “O presidente [Bolsonaro] disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha.”

Morte de voluntário da Coronavac ocorreu por suicídio ou overdose

IGOR GIELOW – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A causa da morte do voluntário que participava dos testes clínicos da fase 3 da Coronavac não foi relacionada com a eventual aplicação da vacina contra a Covid-19.

A principal suspeita dos investigadores ouvidos é a de que a pessoa, um químico de 32 anos, tenha cometido suicídio ou tido uma overdose.

A informação de que ele teria se matado havia sido divulgada mais cedo pela TV Cultura, do governo estadual. A hipótese é vista como mais provável por pessoas ligadas ao caso e o Boletim de Ocorrência, obtido pela Folha, registra o caso como “suicídio consumado”.

Um laudo toxicológico deverá dirimir essa dúvida nos próximos dias. A vítima foi encontrada pelo zelador de seu prédio já morta, às 15h do dia 29 de outubro. Ele estava num banheiro caído, com uma seringa ao seu lado, assim como diversas ampolas de um medicamento não identificado.

Segundo a polícia, o zelador entrou no apartamento depois que seu namorado relatou que ele estava sem dar notícias havia dois dias e não atendia ao telefone.

O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que coordenava o grupo de voluntários integrado pela vítima, já havia descartado a relação entre a morte e a vacina. O mesmo foi feito pelas autoridades estaduais.

É essa natureza sensível da informação, aliada ao sigilo médico inerente à realização de estudos com voluntários, que fez o governo de São Paulo evitar falar por que tinha certeza de que a suspensão dos ensaios com a vacina chinesa não se justificava.

A decisão de parar os estudos pegou o governo de surpresa, já que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estava a par da natureza do que é chamado de evento adverso entre o grupo de voluntários.

A suspeita é de que tenha havido direcionamento político na decisão, visando prejudicar o cronograma da vacinação contra o novo coronavírus, prioridade da gestão do governador João Doria (PSDB), que é adversário direto do presidente Jair Bolsonaro.

Isso foi reforçado após Bolsonaro celebrar uma “vitória” em rede social contra Doria acerca da suspensão dos testes. Os governantes vivem uma “guerra da vacina”, com o presidente questionando tanto a eficácia quanto a obrigatoriedade da imunização, mesmo tendo convênio para comprar o produto da britânica AstraZeneca.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, havia cometido um ato falho ao falar em óbito durante uma entrevista ao vivo na própria Cultura, na noite de segunda (9). Nesta terça, afirmou que havia citado isso apenas em teoria.

Ainda não se sabe se o voluntário recebeu a Coronavac, que no Brasil será produzida pelo Butantan a partir do ano que vem, caso seja eficaz, ou um placebo, como parte do grupo de controle do ensaio da fase 3. A aplicação foi feita 25 dias antes da morte.

Os chineses da Sinovac, criadores do imunizante, acreditam que os estudos estarão encerrados em seu país até o fim deste mês. No Brasil, há 13 mil voluntários da Coronavac sendo acompanhados. Para ser liberada, ela precisa de aprovação justamente da Anvisa.

GCM apreende menor com drogas no Jd. Araucária

No início da manhã desta terça-feira (10) uma viatura da Guarda Civil efetuava patrulhamento ostensivo pelo bairro Jardim Araucária, quando se deparou com um individuo em atitude suspeita.

Ao tentar abordá-lo, o mesmo embrenhou fuga, mas a equipe obteve êxito na abordagem.

Foi localizado em posse do menor de 15 anos, sete porções de maconha, bem como a quantia de R$400 em espécie. Indagado, informou que o entorpecente era para venda, motivo pelo qual o mesmo tentou fugir.

Diante dos fatos, ocorrência apresentada no plantão de polícia, onde foi registrada ocorrência de Tráfico de entorpecentes/ Ato infracional.

O adolescente foi ouvido e liberado; a substância entorpecente e o dinheiro foram apreendidos.

Vendaval deixa rastros de estragos em Rio Claro

A chuva forte acompanhada de raios e dos ventos fortes que chegaram à 86.7 km/h por volta das 19h30 de segunda-feira (9), deixou vários bairros de Rio Claro sem energia elétrica. Foram registrados a queda de um poste, queda de árvores e de parte do antigo muro da Fepasa.

Com a força dos ventos, parte do muro da Fepasa localizado na Rua 3B com a Avenida 20A, bairro Vila Indaiá, caiu e deixando parte da calçada intransitável, fazendo com que os pedestres caminhassem pela beirada da rua. Funcionários da empresa relataram que por sorte não passava ninguém no local na hora da queda.

O morador Ivan Morais que reside nas imediações relatou que em sua casa a lona que cobria a piscina foi arrancada. “A força do vento foi tão grande que além da lona, vasos que tenho em casa também caíram. Foi um susto e tanto”.

Já no bairro Cidade Claret, na rua 19 entre as avenidas 8 e 6, um Ypê caiu sobre uma residência, danificando o poste padrão, cerca elétrica, parte do muro e o telhado. “Estamos sem energia na minha casa desde as 20 horas de segunda-feira. Estou indo comprar o poste padrão e contratar alguém para instalar, e esperar a Elektro fazer o ligamento.”, explica Murilo Botta, morador do imóvel que falou que após realizar todos os concertos irá ‘juntar’ as notas fiscais e entrar com ação de ressarcimento.

Em nota a Elektro informou que as equipes continuam atuando no restabelecimento do fornecimento de energia e que neste momento são casos pontuais e que o fornecimento de energia para grande parte dos clientes foi normalizado já na noite de segunda-feira (9).

Os bairros mais impactados pelo temporal foram: Centro, Jardim Residencial das Palmeiras, Jardim Guanabara, Jardim Centenário, Residencial Benjamim Castro, Residencial Bosques de Rio Claro, Parque Mãe Preta, bairro do Sobrado e Distrito de Batovi.

A empresa Rumo disse em nota que ventos fortes causaram a queda da parte de um muro na oficina de Rio Claro na noite de segunda-feira (9) e que ninguém ficou ferido e não houve danos materiais. As equipes de trabalho já realizaram a limpeza do local e a construção de um novo muro será iniciada nos próximos dias. A empresa irá utilizar tapumes provisoriamente até a conclusão das obras.

Princesa do rodeio de Jaguariúna 2019 morre aos 21 anos

Maria Eduarda Catão de 21 anos, conhecida por ter sido eleita a princesa do Jaguariúna Rodeo Festival de 2019, morreu na noite de segunda-feira (9). Ela cursava medicina veterinária na cidade.

Segundo informações de familiares nas redes sociais, Maria Eduarda sofria de uma doença degenerativa hepática. A morte da jovem causou comoção entre familiares e amigos.

A página do Jaguariúna Rodeo Festival no Facebook prestou uma homenagem a jovem.

“Você faz parte da nossa história, nossa eterna Princesa. O seu brilho e encanto estará pra sempre entre nós! Aos amigos e familiares, desejamos muita luz e conforto – Família JRF.” Diz a nota.

O velório e sepultamento da jovem foi restrito aos familiares e amigos próximos.

Eleições 2020: eleitores não podem ser presos a partir de hoje

AGÊNCIA BRASIL

Nenhum eleitor pode ser preso ou detido de hoje (10) até 48 horas após o término da votação do primeiro turno, no próximo domingo (15). A proibição de prisão cinco dias antes da eleição é determinada pelo Código Eleitoral (Lei 4737/1965), que permite a detenção nos casos de flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou por desrespeito a salvo-conduto.

O flagrante de crime é configurado quando alguém é surpreendido cometendo uma infração ou acabou de praticá-la. De acordo com o Código de Processo Penal, se um eleitor é detido durante perseguição policial ou se é encontrado com armas ou objetos que sugiram participação em um crime recente, também há flagrante delito. 

Sentença criminal

Na segunda hipótese é admitida a prisão daqueles que têm sentença criminal condenatória por crime inafiançável, como, por exemplo, pela prática de racismo, tortura, tráfico de drogas, crimes hediondos, terrorismo ou ação de grupos armados que infringiram a Constituição.

A última exceção é para a autoridade que desobedecer o salvo-conduto. Para tanto, o juiz eleitoral ou o presidente de mesa pode expedir uma ordem específica a fim de proteger o eleitor vítima de violência ou que tenha sido ameaçado em seu direito de votar. O documento garante liberdade ao cidadão nos três dias que antecedem e nos dois dias que se seguem ao pleito. Quem desrespeitar o salvo-conduto poderá ser detido por até cinco dias.

O eleitor preso em uma dessas situações deve ser levado à presença de um juiz. Se o magistrado entender que o ato é ilegal, ele pode relaxar a prisão e punir o responsável. A proteção contra detenções durante o período eleitoral também vale para membros de mesas receptoras de votos e de justificativas, bem como para fiscais de partidos políticos.

No caso de candidatos, desde o dia 1º de novembro eles não podem ser presos, a menos que seja em flagrante ato criminoso.

Candidatos a prefeito(a) participam hoje do debate eleitoral promovido pelo JC

Acontece na noite desta terça-feira (10) o aguardado debate eleitoral com candidatos a prefeito(a) de Rio Claro promovido pelo Grupo JC de Comunicação em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

Assista

O debate ocorrerá ao vivo, a partir das 19h30, com transmissão exclusiva de forma simultânea em várias plataformas digitais. No Facebook (www.facebook.com/jcrioclaro), no Instagram (@jcrioclaro), no YouTube (www.youtube.com/jcrioclaro) e também na Rádio Jovem Pan News Rio Claro AM 1410.

Devido às regras de distanciamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus, não haverá plateia. O local escolhido é mais uma vez a Acirc, parceira em que também ocorreu o debate realizado na eleição de 2016.

Os candidatos ficarão em um espaço isolado onde apenas a equipe técnica estará presente. Os assessores estarão posicionados no auditório, separadamente, e assistirão ao debate através do telão. O uso da máscara assim como do álcool em gel é obrigatório e o distanciamento deverá ser respeitado.

Como vai funcionar

Serão quatro blocos distintos com apresentação dos candidatos e suas propostas, questionamento entre os adversários, perguntas formuladas pelo jornalismo do Grupo JC e de representantes da comunidade, e perguntas livres entre os próprios candidatos, além das considerações finais.

Os nove candidatos a prefeito(a) estarão presentes. São eles: Delegado Nivaldo (PDT), Dr. Affonso Salati (PSC), Gustavo Perissinotto (PSD), Heitor Tommasini (PTC), João Guilherme (PT), Juninho (DEM), Márcia Berbel (PSB), Maria do Carmo Guilherme (PTB) e Professora Aldenir Cardoso (PSOL).

LIBRAS

A transmissão ocorrerá com tradução de Libras em parceria com o Instituto Incluir.

Casal que trabalha coletando recicláveis ganha Kombi após ‘vaquinha’ online

Pouco mais de dois meses do início de uma ‘vaquinha’ na internet, para ajudar um casal rio-clarense que percorre a cidade com uma Kombi recolhendo recicláveis, o objetivo foi atingido.

Em outubro, o JC contou a história de dona Dulcinéia e seu Antonio, que estavam passando um “perrengue” e tanto nas mãos de uma Kombi ano 1976. O fato era que, depois de tanto tempo de uso, o veículo já estava precisando se aposentar das ruas, porém o casal não tinha dinheiro para comprar outra e seguir pegando recicláveis.

Sensibilizada, a dona de casa Virgínia Ramos, que é uma das colaboradoras assíduas do casal na entrega do material, pediu a ajuda da filha e criou uma ‘vaquinha’ online para arrecadar dinheiro e comprar um veículo mais novo para seu Antonio e dona Dulcinéia.

Na tarde de ontem, segunda-feira (9), a entrega da Kombi aconteceu e seu Antonio não conteve a emoção quando pegou a chave do veículo nas mãos: “Parece que o meu coração está batendo fora do peito. Quero agradecer e pedir que Deus abençoe a cada pessoa que me ajudou, doou ou apenas torceu para que esse meu sonho fosse realizado”.

Acompanhando tudo de perto estava a responsável por dar o ponta-pé inicial nesta corrente solidária: “Eu estou tão feliz ou até mais que eles. Conseguir ajudar esse casal honesto e trabalhador foi a melhor coisa que me aconteceu este ano. Não é uma Kombi zero quilômetro como eu gostaria, mas 19 anos mais nova da que eles tinham”, disse Virgínia.

Até mesmo a responsável pelo estacionamento onde a Kombi foi comprada fez questão de colaborar com essa corrente do bem: “Fazemos muitos negócios, mas é a primeira vez que um veículo nosso é comprado com o dinheiro de uma vaquinha online. Diante disso, resolvemos presentear o casal pagando a transferência da Kombi para o nome do seu Antonio. Esperamos que ele faça bom uso e seja muito feliz com esse carro que foi entregue revisado, com pneus e motor praticamente novos”, disse Isabela Ferreira da Silva, do estacionamento Pit Stop Car.

“Daqui pra frente é vida nova! Muitas vezes já ficamos na rua, com a Kombi quebrada e esperando mecânico. Essa que ganhamos nem barulho faz”, finalizou seu Antonio, com um sorriso no rosto.

Jornal Cidade RC
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