Rio Claro não registrou nenhum caso de infecção por coronavírus nas últimas 24 horas e com isso o município mantém 19.021casos positivos, de acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde emitido neste domingo (12).
O município tem 12 pessoas hospitalizadas e índice de 9% de ocupação de leitos. Dos pacientes internados, seis estão em unidade de terapia intensiva. Há 82 pessoas em isolamento domiciliar.
Até agora Rio Claro tem 18.364 pessoas recuperadas da Covid-19. Desde o início da pandemia o município registrou 570 óbitos em decorrência da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.
Em Rio Claro, um homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso após agredir a companheira por causa de ciúmes, segundo o boletim de ocorrência. O caso ocorreu na Rua 27, no Jardim Panorama, na noite deste sábado (11).
A mulher foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e, em seguida, transferida por uma ambulância ao PSMI (Pronto Socorro Municipal Integrado).
Ainda, de acordo com o BO, a vítima tinha ido dar uma volta numa praça perto de onde mora com os filhos menores de idade. Mas, quando voltou para casa, o marido, que estava embriagado, a agrediu com socos na cabeça e ombro, causando várias lesões.
A mulher foi ouvida no Plantão Policial e requereu documento de medida protetiva contra o rapaz, que recebeu voz de prisão em flagrante. Ninguém soube informar se ele já tinha passagens pela polícia.
O fogo que atingiu o Horto Florestal em Itirapina desde quarta-feira (8) queimou 450 hectares de vegetação, o equivalente a 450 campos de futebol. Segundo a Defesa Civil, o incêndio já foi controlado e não existem focos neste domingo (12).
Hoje, equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Horto continuam monitorando o local.
O fogo em Itirapina começou no fim de semana, bem próximo às casas, na região da Lagoa Dourada. Depois se espalhou pela vegetação até chegar a uma área de preservação do cerrado.
O incêndio também atingiu a região do Broa, mas também já foi controlado. De acordo com a Defesa Civil, mais de 18 hectares foram queimados.
Foi uma semana de tensão, trabalho intenso e desespero. De 2 a 9 de setembro, cerca de 800 hectares foram consumidos por um incêndio. O fogo começou numa estrada de terra em Corumbataí e se espalhou por todos os lados, tomando direção da estrada do Matão e subindo para a Fazenda Morro Grande, descendo até limite de município de Rio Claro.
No rastro de destruição, as cercas de divisas das propriedades, as pastagens, as plantações de eucalipto e de cana-de-açúcar, e mata nativa deram lugar a cinzas e ao pó. Quem acompanhou de perto esse cenário foi Maria Aparecida Botacin Rossi, pecuarista e proprietária rural na região de Ajapi.
“Nunca vi um cenário igual ao de domingo (5). Foi desesperador porque ventava forte e o fogo se propagou rapidamente, com labaredas enormes em direção a uma casa onde os eucaliptos ficam no entorno. Era um cenário de guerra, mas Deus cuidou de nós. Doeu o coração ver árvores enormes caindo destruídas pelo fogo”, relembra.
Para conter o avanço das chamas, uma força-tarefa foi montada pela comunidade com o uso de bombas costais, tratores com tanque d’água, caminhão-pipa, abafadores e a construção de aceiros, tendo, também, o apoio da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
“O meu filho e os amigos formaram uma equipe de combate aos incêndios, acerando e colocando fogo de encontro e controlando as laterais para acabar com o fogo. No entanto, o vento ainda acendia as brasas e voltava a queimar a área”, explica Maria.
A proprietária rural não teve prejuízos materiais, mas trabalhou intensamente e precisou adquirir equipamentos para combater os incêndios nos sítios vizinhos visando proteger a sua área. Vencida essa batalha, Maria Aparecida acredita que a origem do incêndio foi por ação humana. “Se eu acho que foi intencional? Eu tenho certeza de que foi intencional e criminoso”, avalia.
Os focos de incêndio podem ter sido eliminados, mas, agora, será preciso enfrentar os danos causados ao meio ambiente, como a morte de animais silvestres, perda de qualidade do solo e poluição do ar. Devido à diminuição do espaço e habitat natural, consequentemente, esses animais passam a buscar refúgio na área urbana em busca de alimentos.
Cobras, lagartos, aves (seriema, corujas, gaviões), cachorro-do-mato, gato-do-mato, raposas, saguis, capivaras, gambás, lobos-guarás e até mesmo onças-pardas, por exemplo, passaram a aparecer com frequência nos centros urbanos.
De acordo com o veterinário Dr. Gustavo Henrique Bonafé D’Ávila, da Clínica Bicho Solto, esse quadro os tornam mais vulneráveis e expostos, sendo susceptíveis a atropelamentos, ataques de animais domésticos e de ações causadas pelo homem, pois podem entrar nas residências e se machucarem, ferindo e até sendo feridos. “Essa exposição faz com que eles precisem procurar alimentos e refúgio, e acabam se aproximando cada vez mais dos centros urbanos”, conclui D’Ávila.
Ajuda
Apesar de leve e rápida, a chuva que caiu entre a quinta e sexta-feira (10) amenizou os efeitos das fortes queimadas que atingem a nossa região.
A concessionária Rumo confirmou em primeira mão ao Jornal Cidade que deverá iniciar um novo estudo técnico para avaliar alternativas para uma eventual manutenção da oficina de vagões no município de Rio Claro. Uma reunião foi realizada na última semana entre dirigentes da empresa, o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) e representantes da Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento), Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos), Cosan e Comgás.
A reportagem do JC revelou no mês passado que o contrato de renovação da concessão junto ao Governo Federal, assinado em 2020, prevê a remoção da área central de Rio Claro, reinstalando-a em outro local, medida que visa melhorar a mobilidade e reduzir os conflitos urbanos. Porém, o documento não cita oficialmente que a oficina deva ficar na cidade, mais precisamente no Jardim Guanabara, como era indicado há anos.
Uma mobilização foi iniciada pela classe política e industrial do município e da microrregião. Na reunião com a empresa, articulada por Luís Fernando Quilici, diretor de relações institucionais da Aspacer, o prefeito Gustavo Perissinotto foi recebido por Guilherme Penin, diretor executivo regulatório e institucional da Rumo. Na oportunidade, ficou definido que um grupo de trabalho será iniciado em conjunto com o município para avaliar a possibilidade. “Os estudos que serão realizados pela empresa e o grupo de trabalho têm como objetivo estudar possibilidades para manutenção da infraestrutura em Rio Claro, fora do perímetro urbano”, comunica a concessionária ao Jornal Cidade.
Segundo o prefeito Gustavo, há de se estudar um novo local que não seja apenas o Jardim Guanabara. “A reunião mostra que a empresa está com intenção de manter a oficina, mas depende também de aprovação por parte da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Deveremos verificar um local que não cause conflito urbano”, afirma Perissinotto. Ainda de acordo com Gustavo, foi debatido também um compromisso da empresa para uma possível doação do terreno onde hoje fica a oficina, no Centro de Rio Claro, para domínio do município, além de colaboração da Rumo para a instalação do projeto do porto seco na cidade.
Quilici, da Aspacer, afirmou ao JC que, “se as portas para a manutenção das oficinas em Rio Claro, fora do centro, estavam fechadas, agora estão abertas novamente. E essas portas podem ser ampliadas, tendo em vista podermos ter na cidade a manutenção das oficinas, um porto seco e também um terminal de cargas, para o transporte interno entre estados, com produtos da região ancorados pela produção cerâmica. Nessa articulação bem feita entre setor cerâmico, Cosan/Rumo e Prefeitura, reabrimos o debate sobre o tema que pode impactar positivamente a economia regional. A Aspacer e a Anfacer mais uma vez cumprem com suas missões em promover o desenvolvimento regional”, finaliza.
O Rio Claro FC se prepara para estreia na Copa Paulista nesta terça-feira (14) contra o XV de Piracicaba às 17h no Barão da Serra Negra.
De acordo com o presidente Dayvid Medeiros, o Azulão terá um elenco jovem com poucos atletas remanescentes da última Série A-2.
“A nossa preparação está sendo bem proveitosa, apesar da montagem de um elenco novo, com poucas peças da A-2, mas o nosso objetivo é mesclar mesmo, fazer um time jovem, com promessas, que estamos apostando para poder nos ajudar na montagem do elenco da A-2 e iniciar uma filosofia de descoberta de talentos para o clube”.
O presidente aposta na classificação para que o elenco possa ir sendo preparado para o estadual de 2022.
“Nosso objetivo primeiramente é a classificação, mas também queremos com ela fazer uma base para iniciarmos um planejamento mais cedo da A-2, aproveitando jogadores dessa equipe para a montagem do elenco, a estreia será a mais difícil, acreditamos que o XV é o time mais forte do grupo”, finalizou o presidente.
Estreia
Rio Claro e XV de Piracicaba se enfrentam nesta terça (14) às 17h no Barão
A estreia do Velo Clube na Copa Paulista acontece nesta terça (14) às 15h contra o Botafogo-SP no estádio Benito Agnelo Castellano.
Segundo o presidente Reginaldo Breda, é necessário cautela para a partida, já que se trata de um trabalho recente no clube.
“Para estreia muita cautela, é um trabalho em que teremos dois objetivos: Copa Paulista e Paulista da A-2. Acredito que os resultados demoram para acontecer e na minha opinião temos que dar tempo para maturar”.
O elenco velista conta com um elenco mesclado e com estreantes no estado SP.
“A cara desse elenco é a mistura de bons jogadores experientes e jovens vindo de toda parte do Brasil, muitos nunca jogaram em SP, assim como nosso técnico Maurílio Silva”, finalizou Breda.
A cachaça vem ganhando cada vez mais visibilidade global como produto nacional, que nasceu há mais de 500 anos e tem nesta segunda-feira (13) uma data para ser comemorada: o Dia Nacional da Cachaça.
Se hoje em dia a bebida é consumida em drinks, caipirinhas e até no universo gourmet, quando surgiu a ‘marvada’ era uma bebida de animais e escravos, que foi se tornar realmente popular apenas no século XIX, quando se transformou em símbolo nacional e era difícil deixar de bebê-la.
Isso porque, na época, o Brasil vivia o período das lutas da Independência, como a Revolução Pernambucana de 1817, e erguer brindes com vinho ou outra bebida qualquer, era considerado um alinhamento com os portugueses.
Em 2010 foi instituído pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados que 13 de setembro seria o Dia da Cachaça. A data não é coincidência e representa uma vitória da luta pelo direito de produzir e comercializar a bebida no país.
Hoje, 1,4 bilhão de litros de cachaça são produzidos todos os anos no Brasil, um mercado que movimenta cerca de 10 bilhões de reais todos os anos, segundo o Ministério da Agricultura.
A bebida ultrapassou fronteiras e em 2019, segundo o IBRAC (Instituto Brasileiro da Cachaça) foi exportada para 67 países, gerando uma receita de US$ 14,6 milhões, correspondentes a 7,26 milhões de litros exportados.
Artesanal e ‘da casa’
A produção em menor escala, para o mercado interno e públicos regionalizados também tem seu espaço, que só cresce. Produzida artesanalmente em Rio Claro pelos irmãos Mario José Cerri, de 60 anos, e de Claudio Donizete Cerri, de 59, a cachaça dos Irmãos Cerri tem aproximadamente 15 anos.
Eles elaboram as receitas com cana-de-açúcar plantada no próprio sítio de 42 hectares, que fica às margens da Rodovia Wilson Finardi (SP-191), onde o JC foi se aventurar para essa edição da ‘Reportagem da Semana’.
Os irmãos afirmaram que pesquisam cachaça há mais de 20 anos. Rio-clarenses, no começo, produziam a bebida para o próprio consumo e para abastecer a vizinhança. No entanto, com as aposentadorias encaminhadas, tudo mudou.
“Fazíamos [a cachaça] por hobby mesmo. Meu pai mora no sítio e sempre ficamos por aqui com ele. Agora, que estamos todos aposentados, passamos a nos dedicar ainda mais todos os dias”, comentou Mario Cerri.
Do campo, a cana segue direto para a destilaria, onde é esmagada para se extrair o máximo de caldo, que cai em um filtro que retém as fibras. Em seguida, vai para o decantador, onde as impurezas são separadas do caldo.
Todos os resíduos produzidos na fabricação da cachaça voltam pro campo em forma de fertilizante, segundo a família. O bagaço da cana e o vinhoto – líquido que sobra no processo da destilação – são transformados em composto orgânico.
“Depois de moída, a cana vai para a fermentação, que dura uns dois dias aproximadamente, por se tratar de um fermento natural”, explicou Claudio.
Se inicialmente produziam a cachaça pura, com o tempo, os irmãos passaram a ousar e diversificar as versões. Atualmente, são 15 sabores que compõem a cartela: chocolate, amarula, coco, café, doce de leite, maracujá, banana, figo, hibisco, jabuticaba, mel, cravo com canela, danoninho e paçoca.
Um dos projetos dos irmãos é unir as próximas gerações com o propósito de levar adiante e fazer a produção prosperar bem mais. “Minha esposa, minha nora, essas já estão envolvidas no negócio. Mas a ideia é que cada vez mais essa paixão cresça. Além de aumentar a produção, é claro”, disse Mario.
Os interessados em conhecer o galpão e comprar a cachaça podem entrar em contato pelo telefone: (19) 99799 6922 ou pelo Instagram: cachacairmaoscerri. A família também está presente na Feira do Produtor Rural de Rio Claro todas às terças-feiras das 17h às 20h30.
A Orquestra Filarmônica de Rio Claro – OFRC, Cia Ópera São Paulo, Consulado Geral da Itália em São Paulo e Instituto Italiano di Cultura de San Paolo trazem para a cidade Gianni Schicchi, considerada uma das obras mais perfeitas da história das óperas italianas. O espetáculo será encenado no dia 24 de setembro em Rio Claro, às 19 horas, no Teatro do Centro Cultural, e no dia 23 no Teatro Municipal de Cordeirópolis, no mesmo horário.
Quem assina o espetáculo é Paulo Esper, diretor-geral e artístico da Cia Ópera São Paulo, responsável pela produção de mais de 1.500 encenações entre óperas, recitais e concertos com os mais renomados cantores e músicos brasileiros.
Em Rio Claro, a apresentação da Ópera será em espaço híbrido, com a presença de público no teatro do Centro Cultural Roberto Palmari e transmissão ao vivo pelas redes oficiais da OFRC. O ingresso será um quilo de alimento não perecível e não serão feitas reservas antecipadas. Em Cordeirópolis o evento será apenas presencial, também com arrecadação de alimentos que, posteriormente, serão doados para o Fundo Social dos respectivos municípios.
A ópera Gianni Schicchi vai passar por dezoito cidades do estado de São Paulo com produção da Cia da Ópera e em Rio Claro e Cordeirópolis conta com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio Whirlpool, apoio Astra.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (ANFACER), Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (ASPACER) junto com o Sindicato da Indústria da Construção do Mobiliário e de Cerâmicas de Santa Gertrudes (SINCER) estão entre as entidades signatárias do manifesto que foi oficialmente divulgado na sexta-feira (10) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O documento é um pedido de harmonia entre os três Poderes no Brasil.
O manifesto da Fiesp cita que as entidades da sociedade civil, que assinam o documento, avaliam com grande preocupação a escalada da tensão entre as autoridades públicas. “O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer de forma sustentada e continue a gerar empregos”, informa a FIESP por meio do documento.
Presidente do Conselho Administrativo da Anfacer, Benjamin Ferreira Neto afirma que o manifesto é um pedido objetivo das indústrias para que haja uma cooperação de todas as instituições na retomada da economia. “É preciso um pacto institucional, que gere uma convergência entre os poderes, no sentido de pavimentar um caminho que traga o crescimento econômico, o combate à inflação e a geração de emprego e renda para o Brasil”, pontuou.
Diretor de Relações Institucionais da Aspacer, Luís Fernando Quilici diz que as entidades que representam o setor cerâmico aceitaram participar do movimento, pois têm o entendimento de que a harmonia entre os Poderes é inexorável. “Essa é uma mensagem coletiva ao Legislativo, Judiciário e Executivo, pois a responsabilidade é conjunta. O diálogo e a estabilidade institucional nunca foram tão necessários como agora, para que o Brasil volte a crescer”, afirmou Quilici.
O documento divulgado pela FIESP conta com a assinatura de mais de 200 entidades empresariais. A publicação na íntegra pode também ser acessada pelo endereço hotsite.fiesp.com.br/praca-tres-poderes.
O boletim da Secretaria Municipal de Saúde deste sábado (11) aponta quatro novos casos de Covid em Rio Claro, que totaliza 19.021 casos. O município não teve registro de óbitos pela doença nas últimas 24 horas e mantém 570 mortes causadas pela Covid.
Até agora são 18.355 pessoas recuperadas da doença no município, que tem 12 pacientes hospitalizados devido à pandemia, sendo seis em UTI. O índice de ocupação de leitos se manteve em 9%. Há também 89 pessoas em isolamento domiciliar.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.