‘São Chico Barbearia’ chega a Rio Claro com modernidade e tradição

Em um ambiente agradável, que destaca a modernidade e tradição das antigas barbearias, a ‘São Chico’ chega a Rio Claro com essa tendência. 

Nos primeiros anos de atuação no mercado, o local era conhecido como ‘Fefeu’s Barbearia’. Então, com o intuito de ter uma marca forte, de referência, foi empregado uma relação com a religião de forma descontraída, o Santo São Francisco de Assis, natural da Itália e padroeiro dos ecologistas, animais, pobres, simplicidade e cordialidade. 

Caminhando contra a maré de ostentação que o mercado apresenta atualmente, a marca ‘São Chico’ está desapegada das características das pessoas e consegue atender a todos dentro de um mesmo padrão de linguagem, sem ostentação ou indiferença por qualquer aspecto. 

Tendo como proprietário, Jefferson Carlos de  Souza, mais conhecido como Fefeu, de 43 anos, e com uma experiência de 25 anos de carreira, a ‘São Chico Barbearia’ está localizada na Rua 14, nº 96, no Jardim Consolação, anexo ao Supermercado Savegnago com atendimento de segunda à sexta-feira das 9h às 20h; e aos sábados, das 9h às 17h.

Procon de Rio Claro passa a ter atendimento remoto devido à Covid-19

Com o aumento das infecções pela covid o Procon de Rio Claro vai alterar a partir de segunda-feira (17) a dinâmica de atendimento ao público. Tanto a unidade do Centro quanto a do Cervezão receberão demandas da população de maneira remota, uma vez que vários de seus funcionários contraíram covid e foram afastados do serviço presencial.

As reclamações referentes aos direitos do consumidor deverão ser encaminhadas por e-mail para os endereços [email protected] (unidade do Centro) ou [email protected] (Cervezão).

Para formalizar a ocorrência é preciso incluir na mensagem relato do ocorrido e anexos com cópias de RG, CPF, comprovante de endereço e documentos relativos à reclamação (contrato, extrato bancário, nota fiscal, protocolo de compra, ordem de serviço, etc).

Para o esclarecimento de dúvidas o atendimento a partir de segunda-feira será feito por telefone. A unidade do centro atende pelos números 3533-1944, 3533-2070, 3532-3067, 3534-7792 e 3532-3152. A unidade do Cervezão atende pelos números 3523-5985 e 3532-1550.

Vacinação contra a Covid em Rio Claro terá novo local e horário ampliado a partir de segunda

Rio Claro terá novo local de vacinação contra Covid a partir desta segunda-feira (16). O atendimento passará a ser feito exclusivamente no salão paroquial da igreja Boa Morte, onde a vacinação será em horário ampliado. O salão fica na rua 10 entre as avenidas 7 e 9, no bairro Boa Morte.

“A alteração leva em conta principalmente o aumento expressivo dos casos de Covid e o atendimento nas unidades básicas de pessoas com sintomas gripais”, destaca Giulia Puttomatti, presidente da Fundação Municipal de Saúde.

Para evitar o contato das pessoas que aguardam vacinação com pacientes que buscam atendimento, a vacinação passa a ser centralizada em espaço amplo. “Contamos com equipe preparada para atender uma procura intensa pela vacinação e manter a segurança de todos”, observa Fabyolla Lourenço, enfermeira da Vigilância Epidemiológica.

O novo local irá comportar a vacinação adulta e infantil, sendo que no mesmo posto de atendimento pais e crianças poderão receber a dose de vacina.

Em medida da prefeitura para ampliar a cobertura vacinal, os horários de atendimento também serão alterados e as pessoas terão mais tempo para irem tomar a vacina. Na segunda-feira a vacinação será das 8 às 16 horas, mesmo horário que será praticado às sextas-feiras. Já de terça a quinta-feira, o tempo de vacinação será maior: das 8 às 20 horas.

Na segunda-feira a primeira dose continua para maiores de 12 anos, inclusive gestantes e puérperas. As segundas doses serão para quem foi vacinado com Pfizer ou Coronavac até 27 de dezembro ou com a Astrazeneca até 20 de dezembro. Os maiores de 18 anos que tomaram a segunda dose em setembro devem comparecer para a dose de reforço. Também são vacinadas com mais uma dose as pessoas que tomaram dose da Janssen há no mínimo dois meses.

Rio Claro registra 492 casos de Covid em 24h e bate novo recorde

O município de Rio Claro registrou em 24 horas 492 novos casos de infecção por covid, novo recorde nesta pandemia. A informação está no boletim divulgado nesta sexta-feira (14) pela Fundação Municipal de Saúde. O recorde anterior havia sido registrado no começo da semana com 314 casos.

Rio Claro soma agora 21.999 casos positivos, com 18.850 pacientes recuperados. Quarenta pessoas estão hospitalizadas em leitos públicos e privados, sendo 28 em enfermaria e 12 em unidades de terapia intensiva.

O número de pessoas em isolamento domiciliar subiu de 1.230 para 1.531, que são pacientes sem sintomas ou com sintomas leves de covid.

A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Motorista morre ao bater carro contra carroceria de caminhão na Via Kennedy

Um motorista de 37 anos morreu na tarde desta sexta-feira (14), em um acidente de trânsito na Via Kennedy, região próxima ao aeroclube.

A equipe do Jornal Cidade esteve no local e apurou junto as autoridades que a vítima identificada como Paulo Henrique de Genova saiu do trabalho em uma empresa nas proximidades quando por motivos ainda desconhecidos colidiu contra a carroceria de um caminhão que estava no local.

Profissionais do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionados mas com o impacto a vítima morreu na hora. A área está isolada até a chegada de peritos.

O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal de Rio Claro.

Este é o primeiro óbito registrado no trânsito neste ano no município.

Anvisa quer liberar autoteste da Covid nos próximos dias

Mateus Vargas – Folhapress

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) trabalha para regulamentar nos próximos dias a permissão de uso do autoteste da Covid-19 no Brasil.

Pressionado pela explosão da demanda por exames causada pelo avanço da variante ômicron, o Ministério da Saúde pediu na quinta-feira (13) para a agência liberar o exame que pode ser feito em casa.

Técnicos da agência trabalham em uma resolução que precisa ser aprovada pela Diretoria Colegiada do órgão. Tradicionalmente, uma reunião entre os diretores é convocada para votar estes textos.

Como o tema é considerado urgente, a resolução pode ser publicada “ad referendum”, ou seja, passaria a valer logo e o conteúdo seria referendado em outra ocasião pela diretoria.

Nesse rito abreviado, técnicos da agência afirmam que a regulamentação poderia passar a valer ainda nesta sexta-feira (14). A ideia é não deixar o tema se alongar e divulgar uma resolução no máximo até o começo da próxima semana.

A data de publicação ou votação do documento ainda está em discussão na agência. Técnicos afirmam que a resolução deve ser feita com cautela, pois vai balizar o mercado de autotestes. Se tiver falhas, pode levar à judicialização ou até barrar a entrada de alguns modelos de exames.

A testagem no Brasil está centrada em clínicas, farmácias e serviços públicos, que não estão conseguindo atender à demanda diante da circulação da variante ômicron.

Utilizado há meses em outros países, os autotestes são proibidos no país por causa de uma resolução da Anvisa de 2015. Pela regra, o ministério precisa propor uma política pública para liberar a entrega dos exames ao público leigo.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (14) que o autoteste pode auxiliar a desafogar as unidades de saúde, mas sinalizou que os produtos não devem ser comprados pelo govenro federal.

“O Brasil é um país muito heterogêneo, de muitos contrastes. A alocação deste recurso para aquisição de autoteste, distribuir para a população em geral, pode não ter resultado da política pública que nós esperamos”, disse o ministro à imprensa.

Presidente-executivo da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial), Carlos Gouvêa disse à reportagem que os autotestes devem ser mais baratos que exames de antígeno vendidos em farmácia. “Hoje a gente vê valores de R$ 70 a R$ 150 (de testes de antígeno) nas farmácias. O autoteste deve ficar de R$ 45 a R$ 70”, afirma Gouvêa.

Na proposta envidada à Anvisa, o ministério orienta que pacientes que detectaram a infecção pelo autoteste procurem atendimento em unidade de saúde ou teleatendimento para confirmar o diagnóstico e receber orientações.

Segundo a mesma nota, a autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social.

“O objetivo maior é a ampliação do acesso da população a fim de identificar as pessoas contaminadas, orientar o isolamento e assim reduzir a disseminação do vírus Sars-Cov-2 e a pandemia”, afirma a Saúde.

Entidades científicas cobraram nesta terça (11) uma política de testagem mais ampla e a permissão do exame em casa. A procura pelos testes disparou com o avanço da contaminação na virada do ano.

Em nota divulgada nesta quarta (12), a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) alertou para risco de falta insumos necessários nos exames da Covid-19. A entidade recomendou priorização de exames a pacientes “segundo uma escala de gravidade”.

Prefeitura esclarece que criança que morreu engasgada chegou à UPA já sem vida

A criança de dois anos que faleceu na madrugada desta sexta-feira (14) chegou já sem vida à unidade de pronto atendimento da Avenida 29. Foi relatado pela família que a criança teria se engasgado com leite.

O óbito não se deu na unidade municipal de saúde, onde a criança já chegou sem sinais vitais. A criança foi levada à UPA em parada cardiorrespiratória e foi prontamente atendida pela equipe médica e de enfermagem da unidade.

Apesar de todos os esforços, que incluíram 58 minutos de procedimentos para tentar reanimar a criança, infelizmente não foi possível reverter o quadro.

A Fundação Municipal de Saúde reforça que todos os protocolos clínicos de atendimento foram adotados e se solidariza com os familiares da criança neste momento de dor.

Tire suas dúvidas sobre a vacinação de crianças contra a Covid

Samuel Fernandes – Folhapress

A vacinação de crianças contra a Covid-19 no Brasil começou nesta sexta-feira (14) com a imunização do menino indígena de 8 anos, Davi Xavante, que mora no estado de São Paulo. A vacinação não será obrigatória, mas os pais que se recusarem a imunizar seus filhos podem ser multados ou até perder a guarda.

Desde a autorização para aplicar a vacina da Pfizer na faixa etária de 5 a 11 anos, muitas dúvidas surgiram na população. Afinal, o alastramento da variante ômicron representa um perigo maior nos mais jovens? A vacina nos menores é a mesma administrada nos adultos? É realmente necessário vacinar as crianças?

A reportagem compilou as principais dúvidas com as suas respectivas respostas desse novo ciclo de proteção contra a Covid-19.

Quais vacinas já foram aprovadas para crianças no Brasil?

Atualmente, a única vacina que pode ser aplicada em crianças de 5 a 11 anos no país é a da Pfizer. A autorização concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ocorreu em 16 de dezembro de 2021.

Outras farmacêuticas também buscam autorização para utilizar seus produtos nos pequenos. Um exemplo é a Coronavac, que será testada no Espírito Santo a partir dessa sexta (14) em pessoas de 3 a 17 anos de idade. No total, serão 1.280 participantes.

A vacina usada para crianças é a mesma administrada em adultos?

A vacina para os pequenos tem algumas diferenças. O primeiro ponto é a dosagem: para os maiores de 12 anos, a dose é de 0,3 ml, enquanto para os menores a dosagem é de 0,2 ml.

O tempo de armazenamento também muda. Enquanto para os mais velhos o imunizante pode ficar na geladeira entre 2ºC a 8ºC durante apenas um mês, para os pequenos são permitidas até dez semanas.

Além disso, o frasco da vacina das crianças comporta dez doses, mais do que a versão para maiores de 12 anos, que comporta seis doses.

Quais os riscos da vacinação dos menores?

Ainda não há indicativos de efeitos colaterais sérios da vacinação dos menores.

Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas, afirma que o imunizante para essa faixa etária é seguro e necessário. “É uma vacina extremamente segura, com ocorrência de eventos adversos de somente 0,05% [em crianças a partir de cinco anos]”, diz.

Dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução do inglês) também indicaram que efeitos colaterais graves são raríssimos nesta faixa etária. Em um estudo, a agência avaliou relatórios recebidos de médicos e do público, assim como respostas a pesquisas com pais ou responsáveis por aproximadamente 43 mil crianças entre 5 e 11 anos.

A maioria das crianças relata somente dor no local da injeção, cansaço, dor de cabeça ou febre. Relatos de miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco, foram registrados somente em 11 vacinados. Desses, sete crianças haviam se recuperado e quatro estavam se recuperando no momento do relatório, afirmou o CDC.

Por que é importante vacinar as crianças?

Ao contrário dos efeitos colaterais que são ínfimos, os benefícios de vacinar as crianças é bem maior, como a diminuição de casos graves e mortalidade dos pequenos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou na quinta passada (6) uma nota em que informava que pesquisas feitas até o momento apontam a eficácia e a segurança da vacina aplicada na população pediátrica. A entidade indicou, ainda, como os imunizantes são essenciais para evitar formas graves da Covid-19.

“A vacina previne a morte, a dor, sofrimento, emergências e internação em todas as faixas etárias. Negar este benefício às crianças sem evidências científicas sólidas, bem como desestimular a adesão dos pais e dos responsáveis à imunização dos seus filhos, é um ato lamentável e irresponsável, que, infelizmente, pode custar vidas”, disse.

A publicação da nota ocorreu horas após o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacar a vacinação infantil e pedir que pais não se deixem levar pelo que chamou de propaganda.

O presidente afirmou que desconhece a morte de crianças por Covid-19, mas dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) informam que foram registradas 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos por Covid-19 no país, de 2020, quando a pandemia teve início, até 6 de dezembro de 2021.

Quais os impactos da variante ômicron no caso das crianças?

A ômicron é uma cepa reconhecida por ser mais transmissível e fez os diagnósticos de Covid explodirem no Brasil nas últimas semanas.

Nessa situação de disseminação da nova cepa, a vacinação das crianças é ainda mais necessária, afirma Renato Grinbaum, membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

“É necessário [a vacinação] porque as novas variantes estão se disseminando com uma maior intensidade nas populações não vacinadas, inclusive em crianças”, diz.

Os Estados Unidos, por exemplo, já bateu recorde de crianças internadas com Covid em meio ao avanço da ômicron. Segundo informações do jornal Washington Post, 4.000 menores de idade estavam hospitalizados no último dia 5.

A variante também levou escolas a fechar no país, fazendo com que crianças retomassem o estudo direto de suas casas.

No Brasil, medidas de suspensão das aulas presenciais ainda não foram tomadas, mas isso já é discutido entre especialistas.

“Estamos vendo o que essa variante está causando em todo o mundo e em todos os setores, todos estão tendo que ser mais cautelosos. Embora a escola tenha se mostrado um ambiente seguro, ela não é uma ilha”, disse, no começo deste ano, Vitor de Angelo, presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação).

O fechamento de escola pelo alastramento da ômicron pode trazer novamente problemas que já vêm sendo discutidos desde o início da pandemia, como as desigualdades no acesso à educação.

Como estão os planos para vacinar as crianças no país?

Para janeiro, estão estimados 4,3 milhões de doses, segundo informações do Ministério da Saúde.

A pasta recomenda um esquema em que a imunização comece por menores com comorbidade, deficiência permanente, indígenas e quilombolas. Em seguida, crianças que vivem com pessoas do considerado grupo de risco deveriam ser vacinadas. Logo após essas priorizações, deve haver um escalonamento por faixa etária, começando pelos mais velhos.

No entanto, alguns estados já indicaram que não vão seguir essas recomendações da pasta.

A Secretaria de Saúde de Goiás, por exemplo, afirmou por meio de nota que a vacinação se dará somente por ordem decrescente de idade, ou seja, iniciando com as crianças de 11 anos e sendo gradativamente reduzida. Esquema semelhante será adotado pelo Ceará.

Em São Paulo, a vacinação será iniciada pelas crianças com comorbidades. Para comprovar a condição, elas precisarão apresentar exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica.

A Prefeitura do Rio de Janeiro também divulgou um calendário de vacinação das crianças que começa na próxima segunda. A campanha será dividida por sexo e tem início com as meninas de 11 anos até chegar aos meninos de 5 anos no dia 8 de fevereiro. Já no dia 9 haverá repescagem para quem perdeu a imunização.

Crianças abaixo de cinco anos já podem ser vacinadas?

No Brasil, nenhum produto foi aprovado para pessoas com menos de cinco anos. Segundo a presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, a companhia pretende apresentar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido de autorização de uso da vacina em crianças de 6 meses a 5 anos.

“Estamos preparando resultados para crianças de 6 meses a 5 anos. Esperamos para 2022, mas ainda não sabemos quando”, afirmou.

Além disso, informações de um documento do Ministério da Saúde enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), indicava que a pasta prevê adquirir doses para crianças de 0 a 4 anos caso a vacina da Pfizer seja aprovada pela Anvisa.

No entanto, a imunização de crianças com menos de quatro anos contra a Covid já é realidade em alguns países. Os Emirados Árabes Unidos aprovaram o uso do imunizante Sinopharm para jovens de 3 a 17 anos. Cuba também já aplica a vacina produzida no próprio país em pessoas que tenham mais de dois anos.

Haverá necessidade da terceira dose da vacina em crianças?

As informações sobre aplicação de reforço em crianças ainda são pequenas. Segundo informações da Reuters, o FDA (Agência de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos) autorizou, em 03 de janeiro deste ano, uma terceira dose para crianças de 5 a 11 anos que são imunossuprimidas.

A decisão foi tomada para fornecer uma melhor proteção contra as variantes delta e ômicron, afirmou Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica do FDA. Dados já indicam que uma dose de reforço é importante para uma imunização mais eficaz contra a ômicron.

No Brasil, está autorizado a dose de reforço somente para pessoas com mais de 18 anos e que tenham um intervalo mínimo de quatro meses a partir do esquema vacinal completo. A aplicação em outras faixas etárias ainda não foi anunciada.

Polícia apura se houve ação de terceiros em queda de rocha em Capitólio

Caíque Alencar – Folhapress

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apura se o acidente envolvendo a queda de uma rocha nos cânions de Capitólio pode ter sido causado por ação de terceiros. Segundo o órgão, no entanto, ainda é necessário aguardar um laudo que está sendo produzido por geólogos a fim de verificar qual seria o motivo da queda. Também não está descartada a possibilidade de o acidente ter alguma causa natural.

“O foco agora não é procurar culpados, mas sim respostas. Estamos trabalhando ao lado da ciência. Além do nosso núcleo de peritos, estamos com diversos especialistas e geólogos”, afirmou nesta sexta-feira (14), em entrevista coletiva, o delegado Marcos Pimenta, que preside a investigação sobre as causas do acidente.

De acordo com o delegado, esse laudo pode ser finalizado entre 30 e 40 dias, mas vai ficar a critério de especialistas se haverá necessidade de mais perícias. “Nós não temos compromisso com data de conclusão. Será quando todas as dúvidas estiverem exauridas. Esse é o nosso compromisso”, disse Pimenta.

“O que eu posso falar é que nós já fizemos contato com cientistas. Caso qualquer órgão seja o responsável e ficar comprovado causalidade entre ausência de fiscalização e o acidente, haverá responsabilização”, afirmou o delegado.

No decorrer das investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais já ouviu 17 pessoas, entre vítimas sobreviventes e testemunhas, incluindo os prefeitos de Capitólio e São José da Barra. A oitiva do dono do empreendimento onde acidente ocorreu ainda não foi realizada por eles estar com Covid-19.

TRAGÉDIA

O acidente em Capitólio ocorreu no sábado (8) após uma rocha se desprender de um dos paredões que formam um cânion e cair no lago de Furnas, deixando 10 pessoas mortas.

Cerca de duas horas antes do desabamento da rocha, a Defesa Civil de Minas Gerais havia emitido um alerta para chuvas intensas na região com possibilidade de “cabeça d’água” -não se sabe se existe alguma norma que proíba a entrada de turistas nessa situação no local onde ocorreu o acidente.

RC vai comprar mais testes de Covid após aumento na procura pelas unidades de saúde

A alta procura de pacientes nas unidades de saúde, sobretudo no hospital de campanha contra a Covid-19 no Pronto Atendimento do Cervezão, tem exigido quantidade suficiente de testes para diagnóstico da doença na rede pública de saúde. Junto com a rede particular, somente neste início de janeiro quase três mil testes foram realizados em Rio Claro.

A Fundação Municipal de Saúde, consultada pela reportagem do Jornal Cidade, informou que por enquanto o município dispõe de testes em quantidade suficiente para atender a todos que tiverem indicação do setor de saúde. “A Fundação Municipal de Saúde empenha esforços para adquirir mais testes e assim ampliar o estoque e garantir a manutenção deste atendimento, no entanto, há grande dificuldade de mercado”, alerta.

Na rede pública municipal de saúde, os testes são realizados nas unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família e unidades de pronto atendimento, a partir de avaliação da equipe técnica da unidade de saúde. “Para fazer o teste é necessário que o paciente esteja entre o segundo e quinto dia de sintomas, com febre e também sintoma respiratório”, orienta a Prefeitura de Rio Claro.

Testes também estão sendo realizados em farmácias do município. De acordo com o diretor de Atenção à Saúde, Jair Vergínio, esses estabelecimentos também estão notificando a administração municipal dos resultados desses testes. É grande o aumento de casos positivados na cidade, ainda que em sua maioria seja necessário apenas o isolamento domiciliar, fato que indica a eficácia das vacinas contra a doença. A vacinação em Rio Claro continua nas quatro unidades básicas de saúde do município.

Nessa quinta-feira, a cidade registrou 157 casos positivos da doença. Dados do boletim epidemiológico divulgado ontem pela Fundação de Saúde indica que até o momento, em toda a pandemia, 21.507 se infectaram com a Covid-19 em Rio Claro.

SP inicia vacinação em crianças com dose aplicada em indígena de 8 anos

Mônica Bergamo – Folhapress

A primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Brasil foi um menino indígena de 8 anos, Davi Seremramiwe Xavante, que mora no estado de São Paulo, onde faz tratamento para uma doença genética. Ele foi imunizado nesta sexta-feira (14), no Hospital das Clínicas, na capital paulista.

Nascido em uma tribo xavante no estado de Mato Grosso, Davi se mudou para Piracicaba (SP) há um ano para se tratar no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Por causa do problema, ele tem dificuldades para andar e hoje usa uma órtese.

O ato da vacinação, que foi acompanhado pelo governador João Doria (PSDB-SP), marca o início da imunização infantil para crianças de 5 a 11 anos, após semanas de resistência do governo Jair Bolsonaro (PL), que se contrapôs à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na questão.

Nesta primeira etapa da campanha, a recomendação do Plano Estadual de Imunização de São Paulo é que os municípios priorizem as crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência, indígenas e quilombolas. Daí a escolha de Davi para ser o primeiro a receber a vacina.

O garoto indígena é filho do cacique xavante Jurandir Siridiwe. Durante nove meses, ele viajou mensalmente com menino para a capital paulista para que ele se submetesse ao tratamento.

Com a mudança para São Paulo, Davi foi levado para a casa de uma tutora em Piracicaba que o acompanha nas consultas rotineiras que faz no HC, com médicos das áreas de reabilitação e neurologia.

A responsável pela guarda dele é a pesquisadora Fernanda Viegas Reichardt, que é bacharel em direito e doutora em ecologia aplicada e, nos últimos meses, tem analisado os impactos da Covid nos povos indígenas brasileiros, chamando a atenção para a vulnerabilidade deles diante da doença.

O problema de locomoção do menino é estudado pelos especialistas do Instituto da Criança, que procuram identificar as razões da perda de parte dos movimentos das pernas. Os profissionais também fazem um estudo genético completo com ele, já que na tribo há outras crianças com sintomas similares.

Davi recebeu a vacina quase um ano depois da primeira pessoa vacinada no Brasil contra a Covid-19, a enfermeira Mônica Calazans.

A imunização infantil no estado está começando horas após a chegada de doses da vacina da Pfizer liberadas para uso em crianças no Brasil.

A Secretaria de Estado da Saúde montou uma operação logística para a distribuição das 234 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde. As equipes da pasta estadual receberam o imunizante no fim da manhã desta sexta e até a tarde começará a distribuição para todas as regiões do estado.

A expectativa do Governo de São Paulo é imunizar 4,3 milhões de crianças no período de três semanas.

Rio Claro confirma primeiro caso de dengue em 2022

Boletim da Vigilância Epidemiológica de Rio Claro aponta o primeiro caso de dengue neste ano. O município fechou o ano de 2021 com um total de 193 casos de dengue. Em 2020, foram registrados 1.078 casos.

Para evitar a proliferação do mosquito da dengue, a Fundação Municipal de Saúde realiza ações preventivas que incluem visitas casa a casa e vistorias em pontos estratégicos. A comunidade também deve fazer a sua parte.

“Com as chuvas, é necessário redobrar a atenção e eliminar todos os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que também transmite zika vírus, chikungunya e febre amarela”, reforça Valdirene Bordin, responsável pelo setor de combate a endemias do Centro de Controle de Zoonoses.

O Aedes aegypti se reproduz em água parada. Por isso é essencial eliminar os recipientes e manter os quintais sempre em ordem, sendo que o acúmulo de lixo e materiais inservíveis favorece a proliferação do mosquito da dengue.

Algumas ações da comunidade são fundamentais no combate ao Aedes, entre elas colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas; tampar baldes e bacias; manter pneus em local coberto; deixar garrafas com a boca virada para baixo; limpar calhas para não acumular água; tratar água de piscina e fontes com produtos adequados; limpar e manter caixas d’água bem fechadas; e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão.

Jornal Cidade RC
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