Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado Federal

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito na noite desta quarta-feira (1º) presidente do Senado Federal, cargo que ocupará por mais dois anos. Ele obteve 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco iniciou seu mandato no Senado em 2019 e foi eleito presidente da Casa pela primeira vez em 2021.

Para ser eleito presidente do Senado, o candidato precisaria ter pelo menos 41 votos, ou seja, maioria absoluta do Plenário da Casa. Os senadores votaram em tradicionais cédulas de papel, depositadas em urnas e apuradas por um grupo de senadores. As cédulas serão destruídas em seguida, como manda o Regimento Interno do Senado. Fonte: Agência Senado

Prefeitura de Rio Claro usará abono salarial para pagar novo piso a professores

A Prefeitura de Rio Claro deve repetir uma ferramenta utilizada no ano passado para pagar o novo piso nacional da educação aos professores municipais: o abono salarial. Tal como em 2022, quando a medida gerou até mesmo protestos de parte dos educadores, a gestão do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) está articulando a mesma iniciativa para este ano. A informação é do titular da Secretaria Municipal de Administração, Rogério Marchetti, em entrevista dessa terça-feira (31) no programa Farol JC, disponível em vídeo nas redes sociais do Jornal Cidade.

“Estamos acompanhando a posição de várias prefeituras no Estado de São Paulo. É uma questão difícil por conta do orçamento. Deixo claro que sou favorável, o profissional que tem que ser reconhecido é o professor. Só que há essa dificuldade nos caixas das prefeituras. Tive uma conversa com a secretária de Educação, Valéria Velis, vou ter uma conversa com o prefeito, pretendemos fazer igual foi feito no ano passado, através do abono e equiparando o pessoal que atinge as 40 horas para chegar ao piso estipulado”, afirma.

O Ministério da Educação definiu semanas atrás em R$ 4.420,55 o piso do Magistério para carga horária de 40 horas semanais, um aumento de 14,95% em relação a 2022. A própria Confederação Nacional dos Municípios está questionando esse valor e passou a orientar às Prefeituras para que não deem esse reajuste que, por lei, é obrigatório. Em Rio Claro, o Conselho Municipal de Educação (Comerc) também articula para que o índice seja aplicado no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Magistério local.

Na Lei Municipal 3.777/2007, que rege a Educação municipal, é previsto no Artigo 20 que “as incorporações de abono, revisões ou reajustes dos Profissionais do Magistério que venham a ser concedidas deverão ser aplicadas às Tabelas de Vencimento”. Segundo Marchetti, no ano passado, o Governo Estadual fez o pagamento através de abono salarial, ao invés do reajuste. Isso foi seguido no município e deverá se repetir em 2023. “Estamos acompanhando e todas Prefeituras estão caminhando para isso [abono]”, declarou.

No começo de janeiro, os educadores municipais avaliavam em cerca de 27% o índice necessário a ser reajustado em Rio Claro para se chegar ao piso nacional. Profissionais do setor alegam que municípios sem condições financeiras para pagar o reajuste poderiam solicitar recursos ao Governo Federal para a complementação. “O município está caminhando para uma situação financeira estável, mas hoje ainda o caminho deste ano será resolver com o abono”, declarou Rogério Marchetti.

Pagamento do abono do PIS e do Pasep começa no dia 15; veja quem receberá

Folhapress/ Luciana Lazarini

O abono salarial do PIS e do Pasep de 2023 começa ser pago no dia 15 de fevereiro, com lotes mensais até 17 de julho. O abono varia de R$ 109 a R$ 1.302, de acordo com a quantidade de meses trabalhados em 2021.

No dia 15 de fevereiro a Caixa pagará o abono do PIS para os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro e o Banco do Brasil depositará o abono do Pasep para quem tem inscrição com final zero no programa.

Cerca de 23,6 milhões de trabalhadores devem receber o abono salarial em 2023 e o valor total reservado é de R$ 24,4 bilhões, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência.

No aplicativo Carteira de Trabalho Digital, logo na página inicial, o sistema informa que a consulta ao abono salarial estará disponível a partir do dia 5 de fevereiro. A consulta mostrará valor, data e banco de recebimento para quem tem direito. Outro canal previsto para verificar se receberá o abono é o portal gov.br.

COMO SERÁ O PAGAMENTO DO PIS NA CAIXA
Quem tem conta-corrente ou poupança na Caixa receberá o crédito, automaticamente, em sua conta no banco, conforme o calendário de pagamentos.

Segundo a Caixa, os outros beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, também de acordo com o mês de nascimento. O dinheiro depositado na poupança digital pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem, que permite pagar contas, utilizar o QR Code nas maquininhas e fazer compras com o cartão de débito virtual.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão Social e senha nos terminais de autoatendimento, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou nas agências da Caixa.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO PIS 2023

O prazo para sacar o valor termina no dia 28 de dezembro de 2023.

ABONO DO PIS, PAGO PELA CAIXA
Para trabalhadores de empresas privadas
Nascidos em – Recebem a partir de – Recebem até
Janeiro e fevereiro – 15/02/2023 – 28/12/2023
Março e abril – 15/03/2023 – 28/12/2023
Maio e junho – 17/04/2023 – 28/12/2023
Julho e agosto – 15/05/2023 – 28/12/2023
Setembro e outubro – 15/06/2023 – 28/12/2023
Novembro e dezembro – 17/07/2023 – 28/12/2023

ABONO DO PASEP, PAGO PELO BANCO DO BRASIL
Para quem trabalhou em empresas públicas, como servidores e funcionários de estatais, e militares
Final da inscrição – Recebem a partir de – Recebem até
0 – 15/02/2023 – 28/12/2023
1 – 15/03/2023 – 28/12/2023
2 e 3 – 17/04/2023 – 28/12/2023
4 e 5 – 15/05/2023 – 28/12/2023
6 e 7 – 15/06/2023 – 28/12/2023
8 e 9 – 17/07/2023 – 28/12/2023

QUEM TEM DIREITO AO PIS/PASEP QUE SERÁ PAGO EM 2023
O ano de referência para este abono é 2021. O trabalhador precisa:

Estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no Cnis (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos;

Ter trabalhado para empregadores que contribuem para o PIS ou Pasep;

Ter trabalhado formalmente pelo menos 30 dias no ano-base de 2021;

Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos em 2021;

O empregador precisa ter informado os dados do funcionário corretamente na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) do ano-base

QUEM NÃO TEM DIREITO AO ABONO SALARIAL

Empregado (a) doméstico (a);

trabalhadores rurais empregados por pessoa física;

trabalhadores urbanos empregados por pessoa física;

trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica

VALOR DO ABONO DO PIS PAGO EM 2023
O valor do abono é calculado considerando 1/12 do salário mínimo multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente. Em 2023, se o beneficiário trabalhou o ano todo de referência, receberá um salário mínimo, R$ 1.302. Se trabalhou seis meses em 2021, receberá metade, R$ 651.

Valor do abono salarial com o salário mínimo de R$ 1.302
Benefício varia de acordo com a quantidade de meses trabalhados em 2021
Meses trabalhados – Valor do abono (em R$)
1 – 109
2 – 217
3 – 326
4 – 434
5 – 543
6 – 651
7 – 760
8 – 868
9 – 977
10 – 1.085
11 – 1.194
12 – 1.302

Fontes: reportagem, lei 7.998 e Ministério do Trabalho e Previdência

ABONO É DIFERENTE DA COTA DO PIS
É importante não confundir abono salarial com cota do PIS. A cota é destinada aos trabalhadores que tinham carteira assinada no período de 1971 a 4 de outubro de 1988 e pode ser sacada pelo beneficiário ou seus herdeiros e sucessores, se for o caso.

Gravidez na adolescência é tema de encontro em Rio Claro

O município de Rio Claro realizou nesta quarta-feira (1) encontro de profissionais que atuam nas áreas de desenvolvimento social, saúde e educação para discutir ações voltadas à orientação sobre gravidez na adolescência. “Os adolescentes não devem ser pais tão precocemente, precisam de informação e orientação que cheguem aos seus lares”, destacou Vilma Sprícigo, secretária municipal do Desenvolvimento Social.

Vanessa Magri, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, observou que o ingresso na vida sexual deve ocorrer de forma responsável e consciente, e frisou que, além das discussões, é preciso políticas públicas que amparem crianças e adolescentes.

O vereador Geraldo Voluntário, que representou a Câmara Municipal, disse que o debate de ideias é importante para o futuro de crianças e jovens e lembrou que os meios de comunicação podem prestar colaboração importante na orientação desse público.

Do encontro sobre gravidez na adolescência também participaram Lilian Santos, do Fundo Social de Solidariedade; e as palestrantes Sabryna de Sá Moura Araujo, assessora municipal da Juventude, a assistente social Débora Fiocco e Vanessa Magri.

Trechos da Avenida 8 recebem recapeamento

Parte da Avenida 8 recebeu serviços de recapeamento asfáltico, providenciados pela prefeitura, na quarta-feira (1). O trabalho foi feito entre as ruas 14 e 9. O trabalho faz parte do programa Rio Claro em Ação, que beneficia todos os bairros com várias ações de zeladoria. O reparo asfáltico é um dos focos da iniciativa, lançada pelo prefeito Gustavo no ano passado.

Além dos serviços de recapeamento e tapa-buracos, a prefeitura tem realizado uma série de obras para suavização de valetas em cruzamentos de vias públicas. Estas melhorias nas valetas têm possibilitado um melhor fluxo no trânsito, sem prejudicar o escoamento de água.

Curso para mulheres com deficiência está com inscrições abertas

Estão abertas até 3 de março o curso on-line e gratuito com foco em ações de independência e liderança feminina das mulheres com deficiência. As inscrições podem ser feitas pelo endereço https://bit.ly/CursoTodasinRede e informações podem ser obtidas no site www.todasinrede.sp.gov.br, ou na Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro, telefone 3522-8000.

A iniciativa é do governo de São Paulo por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a prefeitura de Rio Claro.

Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência afirmar que “trata-se de mais uma oportunidade para mulheres com deficiência buscarem conhecimento e conquistarem protagonismo”.

Com objetivo de aprimorar o movimento de independência e liderança feminina das mulheres com deficiência, o curso abordará temas como direitos, saúde, autoestima e outros.

O curso conta com certificação, além de ser gratuito, on-line e acessível em Libras. A primeira turma terá atividades nos dias 11 e 25 de março, das 9 às 12 horas e das 13 às 16 horas. Durante todo o ano de 2023 serão quatro turmas.

O curso faz parte do programa Todas in-Rede e tem parceria com a Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME).

Burro é resgatado após sofrer maus-tratos

Diante de denúncias de maus-tratos por parte de um tutor a um burro no bairro São Miguel e até mesmo com vídeos das agressões circulando pelas redes sociais, a viatura da Patrulha de Proteção Ambiental da Guarda Civil Municipal de Rio Claro, em apoio ao Departamento de Proteção Ambiental (DPA), compareceu à Avenida Ulysses Guimarães e se deparou com o animal.

Uma médica veterinária foi chamada e constatou os maus-tratos e várias lesões no corpo do animal, que foi recolhido para receber tratamento médico. O tutor do burro não foi encontrado e um boletim de ocorrência foi elaborado.

blank
Imagem na íntegra.

Grupo brasileiro achou um meio de fraudar cartão de crédito por aproximação

PEDRO TEIXEIRA (SÃO PAULO, SP, FOLHAPRESS) – O grupo brasileiro de cibercriminosos Prilex foi o primeiro no mundo a conseguir fraudar pagamentos por aproximação, revelou a Folha de S.Paulo nesta terça-feira (31).

O novo programa malicioso (malware) do Prilex bloqueia o processamento da máquina quando o cliente aproxima o cartão, obrigando o comprador a inseri-lo. Começa, então, a segunda etapa do golpe: o malware se conecta com os criminosos e envia para eles, não para a instituição financeira, as informações de pagamento.

Embora esses métodos sejam recentes, a atuação do grupo data de 2014, quando roubavam dados de caixas eletrônicos. Foram descobertos apenas no Carnaval de 2016, quando instalaram vírus em mais de mil máquinas, que programaram, na sequência, para soltar todo o dinheiro em estoque ao mesmo tempo.

O ataque sincronizado atingiu várias cidades no país e apresentou o grupo ao público. Na ocasião, o Prilex ainda capturou dados de 28 mil cartões de crédito inseridos nos caixas.

Desde então, os cibercriminosos passaram a burlar meios de pagamento, de maneira cada vez mais sofisticada. Para infectar os aparelhos de cobrança, no entanto, o grupo ainda depende de engenharia social. Ludibriam os donos dos pontos de venda com telefonemas e até telegramas, se passando por funcionários das empresas de maquininhas ou bandeiras de cartão.

Nesse contato, os membros do Prilex dizem precisar fazer manutenção em equipamentos e instruem a vítima a instalar uma ferramenta que dá acesso remoto ao computador, como fazem técnicos em geral. Com essa permissão, instalam o vírus.

Mesmo com essa etapa analógica no golpe, o grupo cibercriminoso brasileiro conseguiu expandir sua atuação para América do Norte e Europa.

No ano passado, a ferramenta maliciosa foi detectada também na América do Norte. Em 2018, causou prejuízo de 1,5 milhão de euros (R$ 8,3 milhões na cotação atual) a um banco na Alemanha.

A quadrilha brasileira prefere aplicar golpes em empresas que movimentam valores expressivos, diz o chefe de pesquisa da Kaspersky na América Latina, Fabio Assolini.

Para ele, a gangue tem em mãos um dos mais avançados vírus para roubo de cartão no mundo.

O Prilex também vende sua tecnologia a outros grupos. A Kaspersky investiga suposta oferta de US$ 13 mil (R$ 67,7 mil) pelo vírus que afeta maquininhas.

Hoje, as principais gangues de cibercriminosos no mundo atuam bloqueando informações de grandes corporações para pedir resgates bilionários -esse sequestro de dados é chamado de ransomware. Com isso, os brasileiros ganharam projeção mundial no negócio menos lucrativo de golpes de cartão.

Procurada, a Polícia Civil do estado de São Paulo não informou desde quando investiga o Prilex.

GOLPE INÉDITO

Golpe inédito para o consumidor, a fraude começa com a mensagem “ERRO APROXIMACAO (sic) INSIRA O CARTAO (sic)”. Apesar dos erros de ortografia, a falha na maquininha causada pelo Prilex é um feito inédito, segundo a Kaspersky.

Os pagamentos por aproximação usam tecnologia NFC (Near Field Communication), e cada uso do cartão gera um código identificador próprio. Caso a informação seja interceptada por criminosos, não poderá ser utilizada em outra ocasião, o que dificulta clonagens.

A gangue brasileira contornou essa segurança com engenharia social. O malware induz o cliente a fazer o pagamento com a inserção do chip na maquininha. Daí em diante, a quadrilha aplica o esquema da compra fantasma, que a Folha de S.Paulo já havia explicado em outubro. O número de detecções do novo vírus em atuação ainda não é alto, o que pode indicar que ainda está em teste, de acordo com a Karpersky.

Governo de SP sanciona Lei para o fornecimento de medicamentos à base de cannabidiol

Do Portal do Governo – O governador Tarcísio de Freitas sancionou nesta terça-feira (31) o projeto de Lei que prevê o fornecimento de medicamentos à base de cannabidiol pelas unidades de saúde pública estadual e privada conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com a sanção, um grupo de trabalho será criado para regulamentar a nova lei. Os profissionais serão responsáveis pela implementação, atualização e reavaliação da Política Estadual de Medicamentos Formulados à Base de Cannabis.

“Estamos trazendo esperança para famílias que sofrem muito todos os dias com seus entes queridos tendo crises de epilepsia, problemas de desenvolvimento motor, de desenvolvimento cognitivo. Já temos comprovação científica de que o cannabidiol resolve alguns problemas de algumas síndromes raras e temos que dar esse passo”, disse Tarcísio de Freitas.

blank
O governador Tarcísio de Freitas sancionou nesta terça-feira (31) o projeto de Lei que prevê o fornecimento de medicamentos à base de cannabidiol pelas unidades de saúde pública estadual e privada conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Local: São Paulo/SP
Foto: Ciete Silvério/Governo do Estado de SP

A medida é de extrema importância para o Estado, pois minimiza os impactos financeiros da judicialização e, sobretudo, garante a segurança dos pacientes, considerando protocolos terapêuticos eficazes e aprovados pelas autoridades de Saúde.

As ações judiciais impactam diretamente o orçamento público da saúde pública, privilegiando direitos individuais em detrimento das políticas públicas estabelecidas no SUS. Além disso, obrigam o Estado a fornecer produtos sem registro na Anvisa, delimitação de dose de segurança, evidência de eficácia, indicação terapêutica ou controle clínico do uso.

Por apresentar alguns artigos em desacordo com a Constituição Federal de 1988, o projeto foi sancionado com vetos parciais, razão pela qual será remetido à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para apreciação.

Além do governador Tarcísio de Freitas, participaram do evento o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima, o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, o presidente da Assembleia Legislativa, Carlão Pignatari, e autor do projeto de Lei, deputado Caio França.

Falecimentos: confira a necrologia de 01/02/2023

Ary Barbosa da Silva, Ary – 76 anos. Faleceu dia 30, às 15h05, em Piracicaba. Deixou viúva Maria Herminia Calegaro da Silva, os filhos Marcos, Sergio e 1 neto. Foi sepultado no Cemitério Santa Terezinha, em Ipeúna (Funerária João de Campos).

Divino Valente – 66 anos. Faleceu dia 31 em Rio Claro. Foi sepultado no Cemitério Parque das Palmeiras.

Joel Loureiro, Seu Joel – 88 anos. Faleceu dia 31, à 00h24, em Rio Claro. Era viúvo de Edna Mingante Loureiro, deixou as filhas Elenita, Edilene viúva de João Batista, Elaine c/c Nilton, os netos Elder, Larissa, Eric e Andrei. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Lagarto é localizado em casa que estaria abandonada no Santana

Uma casa localizada na Rua 7, entre as avenidas 22 e 24, no bairro Santana, em Rio Claro, está causando transtornos aos moradores da região há anos. Ratos, caramujos e escorpiões são recorrentes no local e recentemente um lagarto chegou a assustar vem vive próximo.

De acordo com Hygor Oehlmeyer Vitti, ele comenta que recentemente seis escorpiões foram capturados só na calçada.

“Eu já fiz diversas reclamações nos órgãos competentes, mas nada foi feito até o momento, a frequência de aparecimento dos caramujos africanos é muito grande, na semana passada capturei os escorpiões na calçada, a casa está em ruínas há cerca de dez anos. O aparecimento de ratos também é grande e, recentemente, apareceu um lagarto de grande porte em meio a esses escombros”, explica.

O rio-clarense afirma que a situação preocupa a todos e que a solicitação é que uma providência seja tomada o quanto antes, pois são anos de problemas.

“Precisamos que algo seja feito, alguém acionado, pois não sabemos mais o que fazer, tenho os protocolos dos chamados na Zoonoses e também na prefeitura”, fala Vitti.

Questionada, a prefeitura municipal informou que a Secretaria Municipal de Obras vai mandar fiscal para averiguar a situação e, se for o caso, notificar o proprietário para que tome as medidas cabíveis.

Como o mundo ‘consertou’ a camada de ozônio

JÉSSICA MAES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No começo do mês, a notícia de que a camada de ozônio estará completamente restaurada em algumas décadas funcionou como um lembrete do que a humanidade é capaz quando se une em torno de um objetivo comum. De acordo com cientistas, se as políticas atuais continuarem em vigor, o rombo na camada protetora da atmosfera sobre a Antártida deve se recuperar até 2066.

O trabalho de fechar o buraco na camada de ozônio -na verdade, existem alguns pontos desgastados, mas o mais crítico fica perto do polo sul- começou com um tratado fechado em 1987.

O Protocolo de Montreal é um acordo internacional projetado para eliminar gradualmente a produção de substâncias responsáveis pelo declínio nos níveis de ozônio na atmosfera. Ele entrou em vigor em 1989 e foi adotado por 197 países, além da União Europeia, o que faz deste um dos poucos acordos ratificados universalmente na história.

Ele foi precedido por anos de negociações. Desde meados da década de 1970, já se sabia que os clorofluorcarbonetos (compostos baseados em carbono, cloro e flúor, conhecidos como CFCs) produzidos pelas atividades humanas estavam destruindo o ozônio atmosférico. Mas foi só a partir de 1985, quando pesquisadores britânicos descobriram um buraco sazonal na camada de ozônio sobre a Antártida, que o tamanho do problema ficou evidente.

Essa camada protege a Terra da radiação ultravioleta do Sol, tornando o planeta habitável -ou seja, a destruição dela representava uma ameaça a todos os seres vivos e demandava ação imediata. Mesmo assim, houve uma lacuna entre o achado científico e a movimentação política para resolver a situação.

“O Acordo de Montreal ficou sendo negociado por cerca de cinco anos por causa da oposição das indústrias”, afirma Paulo Artaxo, especialista em química atmosférica da USP. Os CFCs eram usados em aerossóis, espumas plásticas e, principalmente, em equipamentos de refrigeração.

Apesar da resistência, o acordo acabou entrando em vigor -e o escopo relativamente limitado das fontes de CFCs e do poder econômico do setor de refrigeração foram importantes para a efetividade dele.
Em 1991, também foi estabelecido um fundo multilateral para fornecer assistência técnica e financeira para que países em desenvolvimento pudessem cumprir com as medidas do protocolo.

O recente anúncio sobre a restauração da camada de ozônio foi feito após uma avaliação científica que acontece a cada quatro anos, prevista no acordo. Os pesquisadores apontaram que as emissões globais de CFC-11, produto químico proibido usado como refrigerante e em espumas isolantes, diminuíram desde 2018.

O relatório aponta que, se o quadro atual se mantiver, os níveis de ozônio entre as regiões polares deverão retornar até 2040 aos patamares anteriores a 1980. Os buracos na camada protetora vão levar um pouco mais de tempo, mas também devem ser totalmente restaurados: até 2066 na Antártida, e até 2045 no caso do Ártico, onde aparece com frequência menor.

De acordo com o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a reversão da destruição da camada de ozônio protegeu milhões de pessoas do câncer de pele e da catarata, permitiu que ecossistemas sobrevivessem e desacelerou a mudança climática, ajudando a evitar que as temperaturas globais aumentassem cerca de 0,5°C.

Uma emenda adicionada ao Protocolo de Montreal em 2016 exigia uma redução gradual da produção e consumo de alguns hidrofluorocarbonetos (HFCs). Esses gases não destroem diretamente o ozônio, mas contribuem para o aquecimento global. A estimativa é que essa emenda evite de 0,3°C a 0,5°C de aquecimento até 2100.

Na celebração dos 35 anos do tratado que “consertou” a camada de ozônio, no ano passado, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, usou o sucesso do acordo como exemplo a ser seguido no combate à crise climática. “Somente espelhando a cooperação e ação rápida do Protocolo de Montreal podemos parar a poluição de carbono que está aquecendo perigosamente nosso mundo.”

Apesar de outros acordos terem sido desenhados para abordar a questão climática, a efetividade ficou muito aquém do desejado. No caso do Protocolo de Kyoto, por exemplo, firmado em 1997, os Estados Unidos se opuseram a ratificá-lo. Na época, o país era o maior emissor anual de gases de efeito estufa, respondendo por 25% das emissões globais, e a recusa americana condenou a eficácia do tratado.

“O Protocolo de Montreal economizou cinco vezes mais emissões equivalentes de carbono do que o Protocolo de Kyoto”, aponta Natalie Unterstell, diretora do Instituto Talanoa de regulação e riscos climáticos. “[Ele] também é bastante significativo em comparação com o que está acontecendo até agora com o Acordo de Paris.”

Ainda que o Acordo de Paris também tenha sido adotado por todos os países, as nações vêm deixando a desejar: ao não cumprir as suas metas de redução de emissões, tornam cada vez mais distante o objetivo de deixar o aquecimento global bem abaixo de 2°C. De acordo com o Relatório de Lacuna de Emissões de 2022, elaborado pelo Pnuma, as políticas em vigor atualmente vão levar a um aumento de temperatura de 2,8°C até o final do século.

Unterstell diz acreditar que a efetividade do acordo firmado no Canadá é calcada no fato de que o documento regula a produção e o consumo de CFCs entre países. “Para o clima, um mecanismo global de preço de carbono poderia ter esse mesmo efeito, mas ele não existe e nem está em discussão.”

“Acho que é possível replicar o sucesso [de Montreal] se houver regulação econômica das causas e dos riscos da mudança do clima. Até agora, os instrumentos da política climática internacional (e até mesmo no Brasil) não são regulatórios”, analisa a especialista.

Já Paulo Artaxo aponta o poder do lobby do setor petroleiro na definição de políticas públicas como o principal entrave para que acordos climáticos prosperem. “A questão das mudanças climáticas é mais difícil de resolver por causa do controle que a indústria do petróleo tem sobre a maior parte dos governos.”

Ele lembra, ainda, que menos de 20 indústrias petrolíferas são responsáveis por cerca de 80% do petróleo extraído em todo o mundo.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.