Juninho da Padaria avalia Corpo de Bombeiros em Santa Gertrudes

Da Redação

Político fez uma avaliação sobre o anúncio da criação de um posto do Corpo de Bombeiros na cidade vizinha
Político fez uma avaliação sobre o anúncio da criação de um posto do Corpo de Bombeiros na cidade vizinha

O vereador Juninho da Padaria foi entrevistado pelo Jornal da Manhã, na Rádio Excelsior Jovem Pan SAT 1.410 khz, nesta segunda-feira (9). O político fez uma avaliação sobre o anúncio da criação de um posto do Corpo de Bombeiros na vizinha Santa Gertrudes, o que pode inviabilizar a criação de uma  segunda base da corporação na Zona Sul de Rio Claro.

Para ouvir a entrevista, basta clicar no player abaixo.

Daniel Afonso Scaranello, capitão do 2º Subgrupamento de Bombeiros de Rio Claro, foi o entrevistado do Café JC desse domingo (8). Clique aqui e leia a entrevista.

Escolas públicas recebem matrícula antecipada em julho

Educação

escola pública

A partir de julho, a Educação começa a receber as inscrições dos alunos que querem ingressar no Ensino Fundamental na rede de escolas públicas de ensino no próximo ano letivo. Entre os dias 15 de julho e 15 de agosto, pais e responsáveis por estudantes que não frequentam a pré-escola municipal em 2014 podem fazer o cadastro em qualquer escola pública, estadual ou municipal.

Para os alunos que já frequentam as unidades de ensino estaduais ou municipais, a continuidade aos estudos na rede pública é feita automaticamente. Também é automático o cadastramento de crianças com idade mínima de seis anos completos que cursam a pré-escola pública. Nestes casos, a inclusão é feita no 1º ano do Ensino Fundamental, mediante consulta aos responsáveis e atualização do endereço residencial.

Para fazer a inscrição na matrícula antecipada basta o responsável pelo aluno comparecer a uma escola pública e fornecer nome completo do candidato, data de nascimento, endereço residencial e telefone para contato. É recomendável levar a certidão de nascimento e comprovante de residência.

“Com a matrícula antecipada, a Secretaria da Educação do Estado planeja o atendimento de todos os alunos para o próximo ano letivo, em conjunto com as secretarias municipais. O sistema unificado respeita os critérios de oferta de vagas definidos entre o Estado e o município e facilita organização das famílias”, afirma Andrea Grecco, responsável pelo Departamento de Planejamento da Rede Escolar e Matrícula, da secretaria.

As inscrições para o Ensino Médio serão no mês de agosto para aqueles que se encontram fora e desejam retomar seus estudos em 2015. O prosseguimento dos estudos na rede pública é automático para os concluintes do Ensino Fundamental neste ano e que optarem por cursar o próximo ciclo em uma escola estadual. Em outubro, serão abertas as inscrições antecipadas para o Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.

As férias de meio do ano dos alunos da rede estadual serão antecipadas. Recesso começa concomitantemente ao início da Copa do Mundo, em 12 de junho. Os 200 dias letivos serão mantidos.

Capitão Daniel Scaranello é o entrevistado do Café JC

Adriel Arvolea

Café JC

Daniel Afonso Scaranello é capitão do 2º Subgrupamento de Bombeiros de Rio Claro, que engloba, ainda, Araras, Leme e Pirassununga. Natural de Campinas, formou-se na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em 1998. Trabalhou no policiamento (infantaria da PM) e Corpo de Bombeiros de São Paulo, com passagens por Piracicaba e Limeira. Promovido a capitão, está desde junho de 2013 em Rio Claro no comando do Subgrupamento. Entrevistado para o Café JC, pelos repórteres Adriel Arvolea e Wagner Gonçalves, faz um diagnóstico do trabalho desenvolvido pela corporação e do projeto de lei que institui contribuição voluntária para um fundo destinado à aquisição de equipamentos mais sofisticados para atendimento das ocorrências.

Jornal Cidade – Primeiramente, qual é o trabalho específico realizado pelo Corpo de Bombeiros na comunidade?

Capitão Scaranello – Atendemos qualquer situação em que a pessoa se veja em apuros, como acidentes de trânsito, incêndios, entre outros. Diferentemente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não prestamos atendimento na parte clínica/pré-hospitalar. Digo isso porque muitos confundem os trabalhos prestados pelos Bombeiros e Samu. Vale ressaltar que, quando não estamos atendendo, buscamos atualizar nosso conhecimento por meio dos estudos.

JC – A que se deve a confiança da população, em geral, no Corpo de Bombeiros?

Capitão Scaranello – Enquanto as polícias Militar e Civil estão associadas ao enfrentamento da violência, nós, bombeiros, somos lembrados quanto ao salvamento de vidas. A polícia, também, o faz, mas são situações diferentes no dia a dia. Mas toda essa violência em que nos vemos envolvidos resulta de ações da própria sociedade.

JC – Qual é a estrutura disponível hoje no Posto dos Bombeiros de Rio Claro?

Capitão Scaranello – Contamos com duas viaturas de Resgate; uma autobomba plataforma (incêndios e altura) e caminhão ABS (pequenas ocorrências). São oito homens no enfrentamento das ocorrências no dia a dia. Ocorre que, numa ocorrência mais crítica, o próprio efetivo da área administrativa entra em operação, bem como todas as viaturas.

JC – Esta estrutura é suficiente para atender as ocorrências?

Capitão Scaranello – É suficiente sim, uma vez que são ocorrências de menor vulto no dia a dia. Mas, numa necessidade, tem-se o plano para acionar equipes da nossa região.

JC – A problemática das ocorrências, em Rio Claro, está associada a quais fatores?

Capitão Scaranello – Principalmente à imprudência e negligência dos motoristas. São muitos os resgates de acidentes de trânsito, ainda mais envolvendo motociclistas. Na pressa do cotidiano, ocorrem esses registros.

JC – Trotes telefônicos são frequentes no Corpo de Bombeiros?

Capitão Scaranello – Crianças, pela manhã, e mulheres, à noite, são os que mais passam trotes. Para evitá-los, assim que a Central recebe a ligação, é feita uma triagem, seguindo um protocolo. Às vezes, as pessoas não entendem tantas perguntas que fazemos, mas faz parte do procedimento para saber como devemos agir e, também, evitar o trote.

JC – O senhor defende uma contribuição voluntária, paga pelos munícipes, em prol do trabalho do Corpo de Bombeiros. No que consiste esse projeto?

Capitão Scaranello – Trata-se do pagamento, piso mínimo, de R$ 20,00 ao ano. O munícipe paga se quiser, pois é uma contribuição voluntária. O valor arrecadado será investido na compra de equipamentos top de linha. O que temos é útil nas ocorrências em que atuamos, mas com tecnologia de ponta podemos melhorar ainda mais. O que for arrecadado será gerido pelo Fundo Especial de Bombeiros (Febom). No momento, aguardamos o Executivo enviar o projeto de lei à Câmara para votação.

JC – Deixe uma mensagem aos leitores.

Capitão Scaranello – Que a comunidade se sensibilize com relação à contribuição voluntária. Podem confiar, será um dinheiro bem empregado.

Lixo é problema crônico no Jardim Guanabara

Adriel Arvolea

Populares atearam fogo em montes de lixo próximos de uma escola do bairro. Eram 15h30 e a unidade atingida pela fumaça estava em aula, com cerca de 200 alunos
Populares atearam fogo em montes de lixo próximos de uma escola do bairro. Eram 15h30 e a unidade atingida pela fumaça estava em aula, com cerca de 200 alunos

Rio Claro oferece uma rede de serviços para o recolhimento e destinação correta de resíduos, com ecopontos, coletas domiciliar e seletiva e Operação Cata bagulho. Mesmo com essa oferta, o despejo irregular de lixo é um problema crônico na cidade.

Na tarde do dia 28 de maio, quarta-feira, por exemplo, populares atearam fogo em montes com restos de construção civil e outros inservíveis num terreno localizado na Avenida 10, Jardim Guanabara II, atrás da Escola Estadual Prof. João Baptista Negrão Filho. Eram 15h30 e a unidade atingida pela fumaça estava em aula, com cerca de 200 alunos.

Ao invés de percorrer três quilômetros e despejar o entulho no ecoponto do Inocoop/Guanabara, que fica na Avenida Tancredo Neves com a rodovia Fausto Santomauro, os infratores preferem cometer o crime ambiental, cuja ação coloca em risco a saúde da população do entorno.

Nos ecopontos podem ser destinados materiais recicláveis (plástico, papel, papelão, vidro e metal), móveis velhos, isopor, aparelhos eletrônicos, lâmpadas comuns e fluorescentes, pilhas, baterias, restos de podas de árvores, entulho de construção (até um metro cúbico) e óleo de cozinha usado embalado adequadamente. Os ecopontos não recebem lixo orgânico, para o qual existe a coleta domiciliar.

Conforme avalia a vice-prefeita de Rio Claro e secretária de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema), Olga Salomão, o problema verificado no município pode ser atribuído ao individualismo de parte da população. “Por meio da Sepladema, observa-se que os que jogam lixo em locais impróprios o fazem por negligência. Rio Claro tem características do individualismo, uma cultura popular que não pensa no coletivo. Aquele que tem consciência não joga lixo na porta do vizinho ou num outro bairro. Esse sentimento do coletivo e pertencimento é uma questão que precisa ser trabalhada, seja por meio da escola e projetos sociais, na tentativa de mudar essa realidade”, pondera Olga.

Denúncias

Quem flagrar descarte de lixo em local inadequado deve comunicar o setor de fiscalização da prefeitura, pelo telefone 3522-1997. O serviço de recolhimento de lixo jogado em lugares impróprios é feito pela Secretaria Municipal de Obras no dia a dia de atividades que incluem vários outros trabalhos. Consequentemente, gera gastos extras aos cofres públicos para o recolhimento dos materiais inservíveis. “É um serviço com grande demanda, pois é feito em vários locais da cidade”, informa a secretaria.

Os pontos mais críticos da cidade são os trechos do anel viário da Unesp, Estrada do Matadouro, Jardim Inocoop, parte do Cervezão, São Miguel, Recanto Paraíso, Jardim Panorama, Jardim Maria Cristina, Nova Veneza e trecho da Rua Potencial (Distrito Industrial). A administração afirma estar atenta para acompanhar o crescimento da demanda.

Imprudências e excesso de velocidade oferecem riscos ao trânsito na Rua 3-B

Adriel Arvolea

Limite de velocidade de 50 km/h é desrespeitado por alguns motoristas; situação coloca em risco a segurança do trânsito no trecho marcado por imprudências
Limite de velocidade de 50 km/h é desrespeitado por alguns motoristas; situação coloca em risco a segurança do trânsito no trecho marcado por imprudências

De acordo com o 37º Batalhão da Polícia Militar do Interior (37º BPM/I), os acidentes verificados no trânsito de Rio Claro se resumem à imprudência dos motoristas quanto às leis e sinalização. Falta de atenção ao volante e inobservância às regras e à sinalização são os principais problemas verificados. Como resultado, já são 446 registros de lesão corporal culposa por acidente de trânsito, de janeiro a abril deste ano, no município, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Preocupados com os riscos ao trânsito de Rio Claro, moradores e, também, motoristas apontam para os excessos cometidos na Rua 3-B, extensão das avenidas 22-A à 8-A, no Vila Indaiá. O limite de velocidade é 50 km/h, mas não tem sido respeitado. “Agora com radares móveis espalhados pela cidade, alguns passaram a respeitar os limites das vias públicas. Porém, há os que excedem e colocam em risco a segurança do trânsito, como na Rua 3-B”, comenta Emerson Dionísio de Almeida.

A reivindicação é para que radar seja instalado no trecho, a fim de coibir as infrações. Segundo o secretário José Maria Chiossi, os” equipamentos de fiscalização eletrônica estão instalados em trechos onde a equipe técnica da Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário constatou o risco de acidentes e a incidência frequente de desrespeito à sinalização de trânsito”. No momento, o trânsito do município tem oito radares fixos e três móveis que geram multas aos motoristas infratores, fiscalizando a velocidade dos veículos que trafegam nas vias públicas do município. Os fixos estão instalados na Rua 6 com Avenida 40, Rua 14 com Avenida 8, Rua 14 com Avenida 11, na Rua 6 com avenidas M-21 e M-23, na Rua 3-A entre avenidas 32-A e 34-A, e na Avenida 40 com Rua 6. Tem, também, na Avenida Tancredo Neves – próximo a Avenida 17, nos dois sentidos da via, e na Presidente Castelo Branco, no sentido bairro-centro.

Ocorrências

Registros do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros, confirmam que as avenidas Visconde do Rio Claro e a Brasil aparecem em primeiro lugar em relação ao número de acidentes de trânsito. Dessa forma, primando pela segurança e a redução das estatísticas, a Polícia Militar dá dicas para um trânsito mais seguro:

– respeite as regras de segurança e as normas do código de trânsito;

– respeite as distâncias de segurança e os limites de velocidade;

– utilize o cinto de segurança;

– nas vias públicas, dê preferência ao pedestre;

– em cruzamento não sinalizado, dê preferência de passagem ao veículo que se aproxima pela direita;

– evite ultrapassagens perigosas; dirija com cuidado e cautela.

Produção local de lavadoras de roupa lidera exportações

Adriel Arvolea

Fábrica da Whirlpool Rio Claro produz, também, lavadoras de roupa, que lideram as exportações da linha branca
Fábrica da Whirlpool Rio Claro produz, também, lavadoras de roupa, que lideram as exportações da linha branca

Rio Claro é responsável pela produção de duas das três principais categorias de produtos da linha branca de eletrodomésticos: lavadoras de roupa e fogão, além de cooktops. Também, possui um centro de tecnologia e inovação para as categorias de lavanderia e lava-louças. Os destinos de exportação da demanda produzida localmente são Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. As lavadoras lideram as exportações, segundo levantamento da Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid.

Por questão estratégica, a empresa não informa quanto a fábrica de Rio Claro representa da produção anual de produtos da linha branca, mas reitera que a marca é líder no mercado latino-americano de eletrodomésticos. “É uma empresa reconhecida e premiada por oferecer produtos inovadores aos consumidores, desenvolver e atrair talentos de alto desempenho e por ser comprometida com a sustentabilidade. Admirada por suas marcas, a empresa leva a qualidade, preocupação com o meio ambiente e paixão dos seus produtos para cerca de 100 milhões de lares brasileiros, o que representa um produto a cada dois domicílios. Nossas marcas têm a preferência de 70% dos brasileiros”, comenta Renato César Cerri, diretor de Manufatura da Unidade Rio Claro da Whirlpool Latin America.

Dentre as oportunidades e os principais desafios associados ao desenvolvimento da indústria da linha branca no atual momento econômico, Cerri adianta que a Whirlpool Latin America vai ampliar o número de lançamentos neste ano para 180 produtos, um aumento de 12,5% na comparação com 2013. “O incremento faz parte da estratégia da empresa para enfrentar um ano que será de estabilidade para o setor de linha branca em geral e de sazonalidade diferente por causa da Copa do Mundo. No nosso caso, vamos continuar crescendo por conta da inovação e do lançamento de produtos”, anuncia.

Novos Produtos

Entre os lançamentos para 2014 estão o novo micro-ondas Consul Mais, com função tostex capaz de fazer sanduíches crocantes. Outra novidade é para a Copa: a Cervejeira Consul Mais, que gela até 75 latinhas de 350 ml a -4º, deixando a cerveja na temperatura ideal, mas sem congelar.

Chaves das casas do programa Pró-Moradia são entregues

Divulgação

casas do programa Pró-Moradia

Depois dos sorteios realizados nas últimas duas semanas, que permitiram aos mutuários dos dois empreendimentos escolherem as unidades que vão ocupar, dentre os 96 apartamentos do Residencial Sibipiruna e outros 96 do Residencial Aroeira, ambos no Jardim Araucária, a Prefeitura de Rio Claro programou para este domingo a entrega das chaves de mais 145 casas do Residencial Sebastião dos Santos Lima, no Jd. Maria Cristina. O ato de entrega das chaves será realizado no miniginásio de esportes Manoel Bortolotti, a partir das 8 horas. A secretária municipal de Habitação, Maria José Pimentel Stivalli, informou que as 145 famílias estarão liberadas para fazer a mudança logo após receberem as chaves dos imóveis. “Todos já assinaram os contratos, escolheram a casa em que vão residir e, inclusive, já fizeram a vistoria nos imóveis”.

As casas do programa Pró-Moradia têm 47 metros quadrados de área construída e são dotadas de dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço conjugadas. “O foco do programa são as famílias mais numerosas, que vivem em áreas de risco e situação de vulnerabilidade social, com média de cinco pessoas por núcleo familiar”, explica Maria José. Ela acrescenta que as residências do Pró-Moradia, são entregues com toda a infraestrutura básica, incluindo água, luz e rede de esgoto. A colocação do piso e do forro fica por conta do proprietário.

Memória fotográfica no Centro Cultural

Matheus Pezzotti

 

No acervo com 700 fotos expostas, a primeira é datada de 1906, o Anhangás Football Club
No acervo com 700 fotos expostas, a primeira é datada de 1906, o Anhangás Football Club

Setecentas fotos reunindo 250 times rio-clarenses de futebol, mas poderiam ser mais. No acervo pessoal de José Roberto Sotero, 800 fotos em pouco mais de 20 anos de pesquisa e “caça aos tesouros”.

A exposição Memória Fotográfica do Futebol Rio-clarense acontece desde o último domingo (1º), no Centro Cultural “Roberto Palmari”, localizado na Rua 2, 2.880, Vila Operária, com término no dia da final da Copa do Mundo, no dia 13 de julho, aberta em horário comercial.

Além dos times da cidade, há uma galeria dos campeões Amadores, desde a primeira edição, em 1940, até 2011. A viagem no tempo começa em 1906, com uma foto do Anhangás Football Club, foto mais antiga do acervo de Sotero, que, apesar da paixão pelos registros antigos, declarou que será a última exposição que realizará.

“É sempre muito difícil fazer esse tipo de trabalho e há pouca ajuda. Então resolvi aproveitar o momento que o futebol está ainda mais em evidência com a Copa do Mundo e resolvi fazer essa exposição, que será a última”, afirma.

Em duas décadas, José Roberto Sotero conta como conseguiu reunir um acervo respeitável de quase mil fotos de dois séculos de times de futebol da cidade.

“Buscando fotos, eu pesquisava nomes de jogadores, até mesmo na lista telefônica tentando encontrar algum parente próximo para saber dos campeonatos e do time em questão. Quando conseguia as fotos, muitas vezes as pessoas simplesmente me davam ou então eu tirava uma cópia em xerox mesmo”, relembra.

Com tanta foto histórica, um problema começou a surgir, mas logo foi solucionado. “Quando mostrava as fotos originais, quase sempre, quando a pessoa tinha um parente naquele time, me pedia a foto emprestada e não devolvia. Para não perder mais as fotos, eu tirava uma cópia e entregava”, conta.

Apesar de todo o zelo, atualmente Sotero quer doar o acervo, seja para algum pesquisador ou amante da história futebolística da cidade ou algum museu, para ter certeza de que as fotos continuarão bem cuidadas.

“Aqui em Rio Claro seria possível elaborar um museu do futebol. Muitas pessoas se interessariam em ajudar. Basta querer fazer. A história do nosso esporte, não só do futebol, é muito rica e precisa ser preservada”, ressalta.

Como já dito na matéria, são 700 fotos em exposição, quantia que o ‘historiador’ quer registar no Guinness Book, o livro dos recordes, mas confidencia que precisa de apoio para fazer acontecer.

“Pesquisei e não há no mundo outra exposição igual, com tantas fotos de times de futebol da mesma cidade. A intenção é levar o nome da cidade para o Guinness Book, simplesmente porque ninguém fez isso até hoje. Mas sozinho é difícil, caso alguém queria ajudar, serei grato”, finaliza.

Interessados em ajudar José Roberto Sotero devem entrar em contato pelo telefone 99934-3828.

Municípios têm dois meses para se adequar ao Plano de Resíduos Sólidos

Adriel Arvolea

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Os municípios brasileiros têm dois meses para se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Após agosto, as prefeituras poderão responder por crime ambiental, caso os resíduos não tiverem a destinação adequada. Isso inclui ações de improbidade administrativa, além de implicações de perda de mandato.

A Lei nº 12.305/10, que institui a PNRS, prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

A fim de implementar medidas que atendam à recuperação e ao aproveitamento dos resíduos gerados, direcionando parte dos rejeitos para o aterro sanitário, a administração afirma que o município de Rio Claro está cumprindo rigorosamente as determinações da nova lei. Nos últimos anos, a administração municipal esclarece que intensificou as ações na área de resíduos sólidos, criando várias alternativas de descarte de lixo.

Foram implantados ecopontos, o programa cata bagulho, ampliada a coleta seletiva, bem como a construção do barracão de descarte de pneus, instalação da vala de resíduos industriais no aterro e elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, dentro do que preceitua o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “Com a rede de serviços disponível, Rio Claro consolida a estratégia ambiental na área de resíduos sólidos, sempre com a preocupação de ampliar e melhorar os serviços cada vez mais”, comenta em nota.

Lixo produzido

Rio Claro produz, em média, 125 toneladas de lixo por dia, sendo 110 de resíduos domiciliares e 15 de hospitalares. Isso equivale a 3.500 toneladas por mês. A produção diária representa 0,6 kg de lixo por habitante, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema). O serviço de coleta de material reciclável, realizado pela cooperativa Cooperviva, atinge atualmente cerca de 30% dos bairros do município.

Região tem índice de perda de água abaixo da média nacional

Wagner Gonçalves

As perdas se caracterizam pela diferença entre o volume de água captado e produzido em relação ao volume efetivamente medido no hidrômetro dos imóveis
As perdas se caracterizam pela diferença entre o volume de água captado e produzido em relação ao volume efetivamente medido no hidrômetro dos imóveis

No Brasil, mais de 40% da água é perdida, municípios da região, apesar de encontrarem-se abaixo da média nacional, desenvolvem medidas com o intuito de atenuar índices de desperdício de água. As perdas se caracterizam pela diferença entre o volume de água captado e produzido (água tratada e distribuída) em relação ao volume efetivamente medido no hidrômetro dos imóveis.

O monitoramento das perdas é feito, calculando e comparando os volumes diários, mensais e anuais. O índice de perdas de água na distribuição em Santa Gertrudes é um dos menores da região. O município apresenta atualmente perdas inferiores a 28%.

Em contrapartida, o quadro não segue a mesma tendência em cidades da região, como: Araras (40,1%), Santa Bárbara D´Oeste (40,36%), Piracicaba (47,97%), Engenheiro Coelho (48,20%) e Rio das Pedras (51,48%). Apesar de serem menores que a média nacional, Ipeúna e Rio Claro estão acima dos índices de Santa Gertrudes, com 35,62% e 38,58%, respectivamente.

Entre as principais causas, apontadas pela Foz, estão vazamentos em redes, vazamentos em ligações, operação de reservatórios, irregularidades em ligações, submedição dos hidrômetros (em função do desgaste natural pelo tempo de uso), operação irregular do sistema, entre outros.

Intervenções

Devido aos índices consideráveis, Rio Claro, por meio do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE) atua com, por exemplo, a substituição das comportas da ETA 1 e ETA 2 e revestimento da Central de Distribuição de Água da ETA 2. Além disso, houve substituição de rede de abastecimento, visto que em algumas regiões as tubulações eram muito antigas, com implantação de mais de 24 km de novas adutoras; construção de sete reservatórios elevados; ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA2) e construção da barragem no Rio Corumbataí.

Em Santa Gertrudes, existem medidas preventivas, como o controle das pressões na rede de distribuição que, quando automatizados, evita oscilações de pressão, reduz ocorrências de vazamentos, mantém a continuidade do abastecimento de acordo com as variações de consumo entre dias e horários, e reduz perdas, isso além dos investimentos em automação de reservatórios e trocas de redes, conforme estão ocorrendo no município.

Contribuição popular

Levando-se em conta o período de estiagem em diversas regiões do Estado, apesar de ainda não ser necessário o racionamento, como é o caso de Santa Gertrudes, é preciso conscientização e participação de todos para o melhor aproveitamento e utilização deste recurso.

Mulher luta para evitar despejo no Santa Maria

Ednéia Silva

A vendedora de espetinhos Sandra da Mata Durães recebeu nessa sexta-feira (6) uma ordem de despejo da Secretaria Municipal de Habitação. Ela tem até segunda-feira (9) para desocupar a casa que ocupa há três anos no bairro Jardim Santa Maria. A munícipe alega que não tem para onde ir nem condições de pagar aluguel, e tenta sensibilizar a prefeitura para conseguir uma moradia nos programas municipais de habitação.

Sandra conta que, antes de ocupar a casa abandonada, ela morava de alugue. Na época pagava R$ 500,00 por uma casa, mas o valor seria reajustado pelo proprietário. Sem condições de arcar com o aumento, ela se mudou para o imóvel no Santa Maria, do qual ficou sabendo através de amigos. A casa estaria condenada por ter sido construída em local impróprio, em cima de uma mina de água. Após o despejo, a casa será demolida.

Ciente de que não tem a propriedade do imóvel, ela fez inscrição na Secretaria Municipal de Habitação e está à espera de ser contemplada com uma moradia. Segundo ela, a família que mora nos fundos de sua residência conseguiu uma casa popular, mas ela ainda não foi beneficiada. Sandra solicita ajuda das autoridades para conseguir um local para morar.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a administração municipal afirma que não procede a informação da moradora de que não tenha oferecido qualquer tipo de ajuda.

“A Secretaria Municipal da Habitação conversou com a moradora e deu toda orientação para que ela se cadastrasse nos programas habitacionais do município. A moradora também foi informada da necessidade de sair da casa, pois, além de não ter autorização para morar ali, trata-se de um imóvel que precisa ser demolido, uma vez que não oferece condições de segurança”, explica a pasta.

A assessoria esclarece ainda que “a moradora foi orientada a residir temporariamente com parentes, enquanto aguarda sua vez de receber moradia em programa habitacional, o que será providenciado pela prefeitura”.

A Secretaria de Habitação conclui dizendo que está à disposição da moradora para outros esclarecimentos e orientações.

Vigilância confirma 378 casos de dengue em Rio Claro

Divulgação

Dengue

Boletim da Vigilância Epidemiológica de Rio Claro emitido nessa sexta-feira (6) registra 378 casos positivos para dengue no município. O número representa um avanço de 26 casos em relação ao boletim anterior divulgado na sexta-feira da semana passada, quando Rio Claro tinha 352 casos confirmados da doença.

A população deve ficar atenta aos quintais e locais com descarte irregular de lixo, pois muitos objetos como vasilhas, pneus, panelas, recipientes de todos os tipos podem acumular água, provocando a criação de ambiente adequado à proliferação do mosquito transmissor da doença.

A prefeitura implantou várias alternativas para que a população faça o descarte correto de lixo. Um dos recursos é o cata bagulho, que passa na rua recolhendo todos os materiais inservíveis, como móveis e objetos velhos. Além disso existe a coleta seletiva de lixo, que circula em todos os bairros uma vez por semana.

Nos ecopontos podem ser destinados materiais recicláveis (plástico, papel, papelão, vidro e metal), móveis velhos, isopor, aparelhos eletrônicos, lâmpadas comuns e fluorescentes, pilhas, baterias, restos de podas de árvores, entulho de construção (até 1 m³) e óleo de cozinha.

Jornal Cidade RC
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