Jornal Cidade

A construção de novos prédios para o setor de saúde, além ampliar as condições de atendimento ao público, está gerando economia aos cofres da prefeitura de Rio Claro. Neste sábado (19) a unidade de saúde da família dos bairros Mãe Preta e Vila Verde, que funciona em prédio alugado, passará a atender em novo prédio. A mesma situação irá ocorrer com a unidade de saúde do Jardim Progresso.

“Deixando de pagar estes dois aluguéis, vamos ter uma economia de mais de R$ 80 mil por ano”, informa o secretário municipal de Saúde, Djair Francisco, acrescentando que o dinheiro economizado deverá ser investido na ampliação e melhoria do atendimento da Atenção Básica.

A inauguração do prédio neste sábado será a partir das 9 horas, na Rua 19-RV, entre Ruas 11-RV e 12-RV, próxima ao Residencial Vila Verde. O prédio, que terá consultórios, sala de espera e salas para demais atendimentos, estava com suas obras paralisadas em janeiro do ano passado, e foi concluído pela atual gestão municipal, assim como outros cinco prédios de unidades de saúde.

“Logo nas primeiras reuniões que tivemos com o secretário de Saúde, Djair Francisco, determinamos como prioridade terminar essas obras. Com as novas unidades de saúde da família em funcionamento, vamos ampliar em mais de 40% o atendimento da rede de saúde na Atenção Básica à população”, afirma o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria.

“Tudo foi feito de acordo com o que o Ministério da Saúde determina, visando o acolhimento humanizado da população, bem como a qualidade e estrutura de trabalho dos médicos, enfermeiros, técnicos e servidores administrativos”, acrescentou Djair.

Os usuários da nova USF, previamente cadastrados, poderão fazer consultas médicas, pré-natal, puericultura, exame de papanicolau, receber vacinas, medicações, entre outros atendimentos. Assim com as outras USFs, a do Mãe Preta terá equipe que fará visitas e atendimentos domiciliares. Em fevereiro, a prefeitura inaugurou a USF “Dr Acácio Jorge”, no bairro Santa Elisa.

A USF que será inaugurada neste sábado recebeu o nome em homenagem ao médico Dr. Eduardo Reis a partir de um projeto de autoria do vereador Júlio Lopes que foi aprovado por todos os demais vereadores da Câmara de Rio Claro.

Projeção feita pelo pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz Cláudio Maierovitch aponta que o Brasil poderá ter um aumento de 50% nos casos de malária neste ano. Até março, o País registrou 50 mil infecções. Pelos cálculos do pesquisador, com base nos dados de janeiro e fevereiro, até o fim do ano os registros poderão chegar a 293 mil. O avanço esperado é de proporção semelhante à que foi identificada em 2017.

Depois de seis anos de queda, a malária voltou a aumentar no País no ano passado e a preocupar autoridades sanitárias e especialistas. “Estávamos em ritmo de declínio muito significativo. Mas a doença perdeu prestígio político, as ações de prevenção foram deixadas de lado e os casos voltaram a aumentar”, afirmou o professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Tauil. Em 2017, foram notificados no País 193 mil casos, 50% a mais do que o registrado no ano anterior.

Diante do aumento de casos, um comitê assessor decidiu na semana passada preparar uma carta de alerta para o governo brasileiro. “O programa perdeu prioridade para outras doenças que atingem grupos com maior poder de reivindicação, como a população urbana Os recursos foram transferidos para dengue, zika e chikungunya. A malária perdeu recursos financeiros e recursos humanos”, resume Tauil.

A retomada de crescimento da doença por dois anos consecutivos ocorre pouco tempo depois de o Brasil comemorar o avanço no combate à malária. “Em 2016, chegamos a alcançar 128 mil infecções, o menor número da história”, diz Maierovitch. Na época, avisos já haviam sido dados para autoridades não baixarem a guarda. “Esse é um problema comum. Quando a doença começa a cair, a atenção se dispersa.”

Municípios

Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto atribuiu o aumento de casos nos últimos dois anos a falhas na prevenção que deveria ser feita por municípios. Assim como Tauil, ele disse que algumas cidades acabaram priorizando o combate ao Aedes aegypti, deixando em segundo plano as medidas de contenção da doença, transmitida pela picada do mosquito Anopheles infectado. Okumoto observa que o avanço foi mais expressivo em 35 cidades da Amazônia Legal. “Juntas, elas respondem por 80% dos casos atuais.” O secretário ainda afastou qualquer relação do aumento com a imigração de pessoas procedentes da Venezuela.

Com a retomada do avanço, fica ainda mais distante a meta de se eliminar a transmissão de uma das formas da doença, provocada pelo protozoário Plasmodium falciparum. Integrantes do comitê julgam essencial controlar a malária no País o quanto antes, sobretudo diante da ameaça de que o medicamento usado para tratar a doença se torne pouco eficaz. Na Ásia, o plasmódio já desenvolveu resistência ao medicamento.

“O que desejávamos era evitar que isso ocorresse, eliminar a transmissão no Brasil antes da chegada do protozoário resistente ” Okumoto reforça a preocupação. “Por enquanto, a medicação tem sido eficaz. Mas o ideal é reduzir ao máximo o número de casos ”

Uma das providências para evitar a expansão da doença é o uso de mosquiteiros impregnados por inseticidas. A medida começou a ser usada no País em 2011. Em um projeto piloto, 1,1 milhão de peças foram distribuídas em municípios prioritários. Posteriormente, nenhuma outra compra centralizada foi realizada. Okamoto afirmou que recursos foram repassados para que Estados e municípios fizessem a operação.

Outra recomendação é reforçar o diagnóstico rápido e o tratamento precoce. “Isso evita o ciclo. Se há poucas pessoas doentes, menor o risco de o mosquito se contaminar e, com picadas, transmitir a doença”, afirma o secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro, a campanha do agasalho no município será lançada nessa quarta-feira (16), às 15 horas. Mais de cem pontos de coleta serão disponibilizados para que, a partir de quinta-feira (17), a comunidade possa levar suas doações.

“As temperaturas estão caindo e é importante arrecadarmos agasalhos e cobertores para podermos atender quem depende das doações para se proteger do frio”, destaca Paula Silveira Costa, presidente do Fundo Social.  Unidades de saúde, escolas e estabelecimentos comerciais terão pontos de coleta, com caixas da campanha identificadas para que a comunidade possa dar sua contribuição. A campanha vai até 31 de julho e podem ser doados agasalhos, cobertores e calçados.

Em 2017, nove mil pessoas foram atendidas durante a campanha do agasalho. Neste ano, a expectativa é repetir o sucesso. As doações serão entregues a quem precisa no Barracão da Solidariedade, na Rua 1-B, 411, Cidade Nova. O atendimento é realizado das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas. É necessário apresentar comprovante de residência e documento de identidade.

Durante a solenidade dos 22 anos da Guarda Civil Municipal de Rio Claro, o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, anunciou a aquisição de três novas caminhonetes para a Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário. “Com recursos próprios e com o Termo de Ajustamento de Conduta, TAC, do Meio Ambiente, finalizamos na semana passada a licitação de aquisição dos veículos, sendo duas para a Guarda Civil e a outra para a Defesa Civil”, informou Juninho, que parabenizou os GCMs e falou da importância da união da corporação com as forças policiais na redução dos índices criminais no município.

O vice-prefeito e secretário de Segurança, Marco Antonio Bellagamba, enfatizou os trabalhos dos guardas municipais e os desafios que vem enfrentando. “Aos poucos estamos superando as dificuldades e estamos deixando a Guarda Civil melhor do que nunca, com diversos treinamentos, como o de tiro, por exemplo, além da aquisição de drones e munições”, comenta. Bellagamba lembrou também das benfeitorias já executadas, como a assinatura do Programa Detecta, ampliação do monitoramento de câmeras na área central, regularização de documentação da Guarda Civil, formação de jovens pelo Geduc e as duas centrais de segurança integrada.

O vereador Seron parabenizou a corporação pelos serviços prestados à população e destacou que os guardas são sempre reconhecidos na rotina do trabalho. O deputado Aldo Demarchi salientou a união das forças policiais e que Rio Claro vive um momento de harmonia. Madrinha da Guarda Civil Municipal, Candinha Demarchi, destacou os ótimos serviços que os guardas executam e os parabenizou pela redução dos crimes na cidade.

A solenidade contou com a entrega de 17 medalhas de Guarda Municipal do Ano, para os GCMs e a três medalhas de Policial Civil do Ano, para policiais civis, além de homenagem póstuma ao cão de faro Athila que faleceu neste mês vítima de uma doença renal, com apenas quatro anos de idade.

Da solenidade também participaram o comandante do 37º BPMI, tenente-coronel Márcio Silveira Franco, o comandante da Guarda Civil Municipal de Rio Claro, Luis Fernando Godoy, o capitão Marcos da Polícia Ambiental, o sargento Junior do Corpo de Bombeiros, o delegado Paulo Nabuco, o diretor de Segurança, Luis Irikura, o diretor de Mobilidade Urbana, Adilson Marques e os vereadores Seron, Geraldo Voluntário, Adriano La Torre e Julio Lopes.

A conscientização de motoristas e pedestres sobre a importância do respeito às leis de trânsito é um dos principais caminhos para que o trânsito seja mais seguro. Essa é uma das abordagens do Maio Amarelo que chama a atenção de todos sobre medidas simples, mas que reduzem os riscos de acidentes. Em Rio Claro, desde o início do mês a prefeitura trabalha com a distribuição de folhetos informativos em locais de grande circulação de pessoas, como praças públicas e empresas (no horário de saída dos funcionários).

“Todos podem contribuir para maior segurança no trânsito, já que a partir do respeito às leis e à sinalização muitos acidentes podem ser evitados”, observa Marco Antonio Bellagamba, secretário de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário.

O material informativo destaca, especialmente, a atenção que motociclistas devem ter no trânsito e chama a atenção para o perigo que representa o uso de celulares ao dirigir. Os pedestres também devem se atentar ao uso dos equipamentos de trânsito, como faixa de pedestres.

“Cartazes estão sendo providenciados e serão fixados em prédios públicos, visando alcançar o maior número de pessoas possível sobre a responsabilidade que todos devem ter no trânsito”, informa Adilson Marques, diretor de Mobilidade Urbana.

O projeto de lei para instituição do Maio Amarelo em Rio Claro é de autoria do vereador e presidente da Câmara Municipal André Godoy. “As ações preventivas e educativas são importantes para diminuição do número de acidentes, pois o envolvimento da comunidade é primordial para se atingir esse objetivo”, destaca Godoy.

O motociclista que veio a óbito na manhã desta terça-feira (15) após se envolver em um acidente na Rua 8 no bairro Santa Cruz já foi identificado e encaminhado para Instituto Médico Legal.

Lucas Aparecido de Souza, 23 anos, trabalhava em uma empresa no Distrito Industrial de Rio Claro. Horários de velório e sepultamento ainda não foram divulgados.