Problema na rede elétrica interrompe abastecimento de água

Um problema na rede elétrica ocorreu na madrugada de quinta-feira (3) e comprometeu o sistema de captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) 2, localizada na estrada municipal que liga o Distrito Industrial ao distrito de Ajapi, em Rio Claro. Imediatamente, o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) acionou a empresa concessionária de energia elétrica na cidade, que compareceu ao local no início desta manhã para realizar o serviço de reparo elétrico.

A ETA 2 já foi religada, mas por conta da paralisação, O Daae informa que a previsão para normalizar a pressurização e o fornecimento de água em todos os bairros afetados é até o período da noite dessa quinta-feira (3), devido ao elevado consumo de água nesta época do ano.

Por causa dessa queda de energia, deve ocorrer baixa pressão ou interrupção temporária no fornecimento de água nos distritos de Assistência e Ajapi e nos bairros Mãe Preta, Grande Cervezão, Santana, Alto do Santana, Parque das Nações 1 e 2, Distrito Industrial, Vila Industrial, Arco-Íris, Alan Grey, Vila Verde, Vila Nova, Vila Martins, Vila Olinda, Jardim Floridiana, Jardim América, Jardim Progresso 1 e 2, Jardim Guanabara, Jardim das Palmeiras Jardim das Flores, Bonsucesso, Village, Panorama, Jardim Maria Cristina, Jardim Cidade Azul, Jardim Azul, Boa Vista, Paulista 2, Centenário, Nova Rio Claro, Bandeirantes, Jardim Primavera, Jardim Portugal, Jardim Brasília, Jardim Karan, Jardim Figueira, Jardim Ipê, Jardim São Paulo, Jardim São João, Wenzel, Novo Wenzel, São Miguel, Santa Maria, Santa Elisa, Terra Nova, Recanto Paraíso, São Caetano, Parque Universitário, Parque São Jorge, Parque Residencial, Ipanema, Chácara Rupiara, Matheus Manieiro, BNH, Bom Retiro, Condomínio Residencial São Paulo Home, Residencial Florença, Residencial Regina Picelli, Águas Claras, Paineiras, Santa Clara 1 e 2 e Benjamin de Castro.

Nesse período de espera, a autarquia orienta que os consumidores façam uso consciente da água e reforça a importância dos moradores terem reservatório de água em seus imóveis.

As populares “caixas d’água” são importantes para reduzir transtornos em eventuais casos de interrupção no fornecimento. A instalação de reservatórios nas residências é obrigatória, conforme estabelece o Código Sanitário Estadual.

Mais informações podem ser obtidas na Central de Atendimento do Daae, pelo telefone 0800-505-5200.

Mais um reforço: Rio Claro Basquete anuncia Pedrão

O Rio Claro Basquete, através de suas redes sociais, anunciou a contratação de mais um atleta para a temporada de 2019. O anúncio da vez foi o do pivô Pedrão.

Pedrão foi campeão da Liga Ouro 2018 pelo Corinthians e em 2019 tentará repetir a dose vestindo a camisa do Rio Claro.

No início da tarde desta quarta (2), Gemadinha havia sido anunciado como reforço da equipe. No final de semana, os primeiros nomes para a temporada de 2019 já haviam sido confirmados.

Primeiro menino do ano em RC nasceu na tarde desta quarta (2)

Nasceu às 13h desta quarta-feira (2) o primeiro menino do ano na cidade de Rio Claro. Murilo Sérgio Soares veio ao mundo através de uma cesária e pegou os papais Munira de Freitas e Sérgio Soares de surpresa já que o parte estava marcado só para o dia 22 de janeiro.

Murilo só perdeu o título de “Primeiro bebê do ano” para Manuela Sampaio Colagrai que nasceu no dia 1º de janeiro às 8h12, mas mesmo assim ganhou sua fama como o “Primeiro menino”.

Reportagem completa nas páginas do Jornal Cidade desta quinta-feira (3)

 

Gemadinha é anunciado pelo Rio Claro Basquete

O Rio Claro Basquete segue montando seu elenco para a volta às quadras em 2019. Após anunciar os primeiros nomes para a temporada no último final de semana, a equipe segue se reforçando.

A novidade desta quarta-feira (2), fica por conta do anúncio do ala armador Gemadinha, que estava no Corinthians. Antes disso, o jogador teve uma passagem pelo Paulistano.

Gemadinha participou da última edição da Liga Ouro, em 2018, pelo Corinthians, equipe que conquistou o título e o acesso à NBB. Além da Liga Ouro, Gemadinha conquistou outros dois títulos em 2018: a LDB (Liga de Desenvolvimento) pelo Paulistano e o Campeonato Sul-americano Sub-21 pela Seleção Brasileira.

O ala armador tem 21 anos, 1 metro e 84 e chega ao Rio Claro Basquete como uma das grandes promessas do basquete brasileiro.

Outros nomes

Além de Gemadinha, o Rio Claro Basquete já tem confirmados outros quatro nomes para a disputa da Liga Ouro em 2019: o treinador Gustavo Podence, o “Montanha”;  o armador Eric Tatu; o ala Rafael Stabile e o também ala Camerom Tatum.

Ingressos para desfiles no Rio e SP estão à venda

No Rio de Janeiro, cidade-símbolo do carnaval brasileiro, os desfiles das escolas de samba acontecem nos dias 3 e 4 de março – o das campeãs, dia 9. A venda de ingressos acontece no site Total Acesso.

Em SP, além dos desfiles das escolas de samba, acontecem 737 desfiles de blocos de rua – uma tradição na cidade – entre os dias 23 de fevereiro e 10 de março.

Os desfiles do Grupo Especial serão realizados nos dias 1º e 2 de março de 2019 no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. Os ingressos estão à venda no site www.ingressosligasp.com.br.

Primeiro bebê de 2019 em RC é uma menina

O ano começou com muitas trocas de fraldas para a família Sampaio Colagrai. Nasceu no dia 1º de janeiro às 8h12 no Hospital Santa Casa de Rio Claro o primeiro bebê de 2019 da cidade.

Manuela Sampaio Colagrai estava programada para nascer apenas no dia 4 de janeiro mas resolveu se antecipar e veio ao mundo com 49 centímetros e 3,195 kg.

Ela é a segunda filha de Daiane Elizabete Sampaio, 31 anos e Fábio Endrigo Colagrai, 34 anos, que já são pais de um menino de sete anos.

Reportagem completa na edição desta quinta-feira (4).

Ocorrências policiais: Ameaça de morte, roubo e mais

Furto em residência

A Polícia Civil de Rio Claro registrou uma ocorrência de furto em residência às 14h desta terça-feira (1º), no Jardim Guanabara. A vítima saiu de viagem no dia 27 de dezembro e retornou no dia 29 de dezembro, quando encontrou a porta da sala com sinais de arrombamento. Segundo a vítima, indivíduos levaram vários eletrodomésticos e notebook. A vítima compareceu no plantão policial para o registro da ocorrência.

Ameaça de morte

Ameaça de morte com arma de fogo aconteceu às 3h da madrugada desta quarta-feira (2), no Jardim Nova Veneza, em Rio Claro. A primeira vítima foi um rapaz de 18 anos. O acusado é o pai de sua namorada. A vítima levou a namorada até a residência dela e o pai ficou agressivo, porque estava combinado da filha retornar às 22h de terça-feira. O sogro da vítima a agrediu e o cunhado do rapaz apontou arma de fogo para mais duas vítimas, a jovem, de 27 anos, e um rapaz, de 23 anos, que estavam no local.

Operação “São Paulo Mais Seguro”

A Secretaria Estadual da Segurança Pública, por meio da Polícia Militar, realiza desde às 5h da manhã desta quarta-feira (2), a operação “São Paulo Mais Seguro”. A ação acontece em todo o Estado com a finalidade de combater a criminalidade, em especial crimes contra o patrimônio. A operação contará com 100% do efetivo operacional e administrativo, além de viaturas e bases móveis estacionadas em locais estratégicos, apontados pelo serviço de inteligência. Para aumentar a segurança durante a ação, o policiamento em terminais de ônibus rodoviários e aeroportos será reforçado. Outra iniciativa empregada será a integração com a comunidade, por meio da Polícia Comunitária.

Roubo na farmácia

No final da manhã de terça-feira (1º), uma equipe do CGP ROCAM da Polícia Militar, após receber informações via COPOM de que dois indivíduos tinham acabado de praticar um roubo em uma farmácia, no Jardim Claret, realizou um patrulhamento obtendo sucesso em localizar o primeiro indivíduo na Rua 21, no Jardim São Paulo. O segundo indivíduo empreendeu fuga sentido a um córrego e entrou no matagal, sendo localizado logo em seguida.

De dez promessas feitas, Bolsonaro dependerá do Congresso em oito

Empossado, o presidente Jair Bolsonaro terá a missão de pôr em prática as promessas feitas na campanha. De dez propostas selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo e analisadas com ajuda de especialistas, oito dependem do Congresso.

Com base na legislação brasileira, o presidente possui três dispositivos para aprovar leis. Um é via Projeto de Lei (PL), que depende da maioria de votos favoráveis dos parlamentares presentes na sessão, caso seja uma lei ordinária e da maioria absoluta de cada Casa, se for uma lei complementar. Outro dispositivo é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que precisa de 3/5 de votos do total de parlamentares da Câmara e do Senado. Estes dois recursos também podem ser apresentados por deputados e senadores.

Por fim, o presidente ainda pode apresentar uma Medida Provisória (MP). Nesse caso, a lei passa a valer assim que é publicada. No entanto, o Congresso tem um prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias para aprovar o projeto. Caso isso não ocorra, a medida perde efeito. Esse último dispositivo é prerrogativa única do presidente.

1. Mudança da Embaixada de Israel

Bolsonaro prometeu, ainda durante a campanha eleitoral, mudar a embaixada brasileira em Israel. A sede do governo iria de Tel-Aviv para Jerusalém. O primeiro-ministro israelense, Biyamin Nethanyahu, disse recentemente que Bolsonaro confirmou a mudança. O presidente tem a prerrogativa de fazer a alteração sem consultar o poder legislativo. “Basta uma ordem do presidente que o Itamaraty vai cumprir, não depende de aprovação de Congresso”, afirma a professora de direito internacional da PUC-SP Claudia Villagra.Apesar da autonomia, a medida é polêmica do ponto de vista diplomático, uma vez que reconheceria Jerusalém como capital de Israel. Há décadas a cidade é centro de disputas entre israelenses e palestinos, que a reivindicam como sua capital.

Em dezembro de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que iria mudar a embaixada norte-americana para Jerusalém. No mesmo mês, o governo brasileiro e outros 127 países apoiaram uma resolução da ONU condenando a transferência. Em maio de 2018, a mudança foi oficializada, o que desencadeou uma série de protestos dos palestinos. No dia da inauguração da nova sede, ao menos 52 manifestantes foram mortos.

O presidente eleito Jair Bolsonaro recebe a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Copacabana. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em dezembro de 2018, após a confirmação de Bolsonaro de que a proposta será levada adiante, a Liga Árabe aprovou uma resolução apontando que a região tomará as “medidas políticas, diplomáticas e econômicas necessárias”, caso a embaixada brasileira mude para Jerusalém.

2. Inclusão de disciplinas na Base Curricular Comum

Durante a campanha ao Planalto, o então candidato a vice-presidente general Hamilton Mourão afirmou que, caso eleito, Bolsonaro gostaria de reintroduzir as disciplinas de Educação Moral e Cívica (EMC) e Organização Social e Política do Brasil (OSPB) no currículo escolar. Ambas foram tornadas obrigatórias durante o regime militar, por meio de decreto presidencial. A medida foi revogada 24 anos depois, no governo de Itamar Franco.

Segundo a advogada e integrante do Movimento Todos pela Educação, Alessandra Gotti Bontempo, a Lei nº 13.415, de 2017, alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e determinou que qualquer mudança dessa natureza teria que vir pelo Ministério da Educação (MEC), validada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologada pelo Ministro da Educação, sem necessidade de passar pelo Congresso.

“Ao mesmo tempo, o MEC pode enviar proposta de inclusão de competências ou habilidades destes temas que já não estejam contempladas na Base Nacional Comum Curricular para inclusão no documento pelo CNE”, explica Eduardo Deschamps, ex-presidente do CNE.

3. Corte de Ministérios

Em seu programa de governo, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a campanha presidencial, Bolsonaro propõe uma redução no números de pastas, afirmando que “um número elevado de ministérios é ineficiente, não atendendo os legítimos interesses da Nação.” Após a eleição, o futuro presidente anunciou que irá reformular os ministérios.

Algumas pastas serão fundidas, como os atuais Ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio, que irão formar o Ministério da Economia. Outras extintas, como o Ministério do Trabalho. Apesar de já ter sido anunciada, a reformulação precisa passar pelo poder legislativo. Segundo o professor de direito da USP Floriano Peixoto Neto, a Constituição prevê que em casos de criação de despesas, ou extinção de cargos, a mudança deve ser aprovada pelo Congresso. “Normalmente é enviada por MP”, diz. Ele acredita que a alteração não irá encontrar resistência.

Cabe exclusivamente ao presidente, sem a necessidade de aprovação do Congresso, organizar a administração das pastas. Isso significa que ele pode deslocar, por exemplo, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda, para o Ministério da Justiça, conforme anunciou o futuro ministro da pasta, Sérgio Moro.

4. Saidinhas e indultos de presos

Bolsonaro poderá, sozinho, acabar com o indulto natalino aos presos. O indulto é um perdão de pena que costuma ser concedido pelo presidente na época do Natal. O dispositivo está previsto na Constituição e vale para os presos que cumprem determinados requisitos. Para entrar em vigor, o presidente precisa assinar um decreto a cada ano. Por isso, para cancelar o indulto, basta que Bolsonaro não assine o documento.

Já o processo para acabar com as saidinhas temporárias é um pouco mais complicado. O professor de direito penal da FGV Conrado Gontijo explica que a revogação do benefício não é tão simples, pois trata-se de uma matéria disciplinada pela lei de execuções penais, o que impede, inclusive, a edição de uma MP. “Apenas o Congresso Nacional tem condição de alterar essa questão”, diz.

5. Revogação do Estatuto do Desarmamento

Uma das principais promessas nas quais a campanha presidencial de Jair Bolsonaro foi baseada, a revogação à proibição do porte de arma não poderá ser feita com uma canetada Para isso, será necessário que o Congresso aprove um PL que altere o Estatuto do Desarmamento, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição.

Atualmente, tramita na Câmara o PL3722 proposto em 2012 pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB) e relacionado ao tema. O texto já passou pelas comissões da Casa e agora precisa ser votado em plenário.

O presidente, no entanto, tem a prerrogativa de flexibilizar alguns pontos do estatuto sem precisar de aprovação legislativa. O diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques, afirma que alguns dispositivos da lei são de competência da Polícia Federal (PF) e do Ministério da Justiça, ambos controlados por Bolsonaro. “Ele pode alterar, por exemplo, o número de armas que as pessoas podem ter, ou tipo de calibre permitido.”

6. Redução da Maioridade Penal

Para aprovar essa promessa de campanha, incluída no programa de governo, Bolsonaro vai precisar contar com o apoio do Congresso. A matéria, de acordo com o professor Gontijo, só pode ser alterada por emenda constitucional. Isso ocorre porque tanto a Constituição, quando o Código Penal, afirmam que menores de 18 anos são “inimputáveis” e sujeitos às medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Gontijo entende, no entanto, que essa definição poderia ser considerada uma cláusula pétrea da Constituição, o que impediria qualquer alteração. “Eu compreendo que isso sequer poderia ser feito”, afirma.

Em 2015, uma PEC foi aprovada pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. À época, o texto foi alvo de polêmica, pois Cunha valeu-se de uma manobra para conseguir os votos necessários para aprovação. A proposta havia sido rejeitada no dia anterior, mas foi colocada em pauta novamente com algumas alterações, que deixavam o texto mais brando. A proposta reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos, homicídio doloso (com intenção de matar) e lesão corporal seguida de morte Para ser aprovada, a PEC ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, depois, votada em plenário em dois turnos. É necessário 3/5 dos votos em ambas as votações, o que representa 49 votos favoráveis.

7. Acordo de Paris

Em diversas ocasiões durante a campanha eleitoral, Bolsonaro deixou no ar uma possível retirada do Brasil do Acordo de Paris. A saída do tratado, firmado em 2015, pode levar tempo e algum esforço político do presidente eleito, que sugere que o acordo “fere a soberania do País”. As regras firmadas preveem que nenhum país signatário deixe o tratado antes de três anos da entrada em vigência, que só ocorreu em 2016. Dessa forma, a partir de 2019 Bolsonaro poderá iniciar a movimentação para uma eventual retirada.

Ao contrário dos EUA, onde o presidente tem a prerrogativa de decidir sozinho pela retirada, no Brasil isso precisa ser autorizada pelo Congresso, via Projeto de Lei. A professora de direito internacional da USP, Maristela Basso, explica que essa diferença existe por conta da maneira como cada país negociou a entrada no acordo. “Nos EUA o Congresso deu ‘fast track’ ao presidente. Para entrarem no pacto de Paris, bastava a assinatura dele.” Segundo a professora, a adesão do Brasil ao acordo, que estabelece metas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, teve que passar pelo Congresso e, portanto, a retirada deve seguir o mesmo processo. “Bolsonaro pode dizer o que ele quiser, mas tem que ter autorização do Congresso Nacional.”

8. Nova Carteira de Trabalho

Em seu programa de governo, o presidente eleito promete a criação de uma nova carteira de trabalho “em que o contrato individual prevalece sobre a CLT, mantendo todos os direitos constitucionais”. O novo modelo teria capa verde e amarela e seria destinado principalmente a novos trabalhadores, ingressantes no mercado de trabalho. Funcionaria como uma alternativa a carteira de trabalho tradicional, de capa azul, que garante acessos aos direitos e garantias fundamentais previstos no artigo sétimo da Constituição e que são reforçados pela Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT.

Segundo o advogado trabalhista Luís Carlos Moro, Bolsonaro não poderia, sozinho, mudar os direitos básicos previstos na Constituição, pois seria necessária uma emenda constitucional e assim o aval do Congresso. “Teria que fazer uma modificação de natureza constitucional muito difícil, questionável até do ponto de vista da possibilidade jurídica na medida em que ele alteraria cláusulas pétreas.”

Por outro lado, professor de direito trabalhista da FGV, Paulo Sérgio João afirma que o presidente eleito poderia, eventualmente, propor uma mudança na forma como está garantido o direito. “O fundo de garantia, por exemplo, é um direito, mas é a lei que determina que o valor corresponde a 8% do salário.”

9. Cotas

Criticada por Bolsonaro durante a campanha presidencial, a lei de cotas não poderá ser alterada com uma canetada, mas tampouco depende de um expressivo apoio legislativo. Isso porque trata-se de uma lei ordinária, logo, qualquer alteração precisa apenas de uma maioria simples, ou seja, a maioria dos parlamentares presentes na sessão. A advogada constitucionalista Vera Chamim acredita que Bolsonaro não terá dificuldades para endurecer a lei, se assim desejar. “Se ele quiser mudar a lei de cotas ele vai precisar de uma maioria simples. Acho que vai ser relativamente fácil.”

Outra alternativa seria mudar essa legislação por Medida Provisória. Nesse caso, contudo, pode haver contestamento jurídico, segundo o professor de direito da USP Floriano Peixoto Neto. “A Constituição veda a MP para temas que envolvem a cidadania. Poderia haver um entendimento de cidadania no sentido de incluir as políticas afirmativas dentro dessa discussão”.

10. Reforma da Previdência

Apontada como uma das prioridades do novo governo, a Reforma da Previdência precisaria ser aprovada como PEC. Isso requer ao menos 308 votos favoráveis em dois turnos na Câmara e outros 49 votos em dois turnos no Senado. Além disso, a proposta ainda precisaria ser aprovada na CCJ das duas Casa legislativas, o que deve levar algum tempo, caso uma nova proposta seja formulada.

Uma maneira de acelerar o processo seria aprovar a PEC proposta pelo atual presidente Michel Temer. O projeto já passou pela CCJ da Câmara e está pronto para ir a plenário. Bolsonaro, no entanto, já sinalizou que não pretende colocar essa proposta em votação.A legislação permite que o texto já aprovado sofra alterações para que fique mais próxima ao que deseja a equipe econômica do presidente eleito. Mas, segundo a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Adriana Bramante, a descaracterização do texto original não é o melhor caminho. “Fica ruim e daqui a um ano estaremos discutindo reforma previdenciária de novo.”

Uma terceira possibilidade, seria enviar um PL, que necessita de menos votos, ou até mesmo editar uma Medida Provisória. Porém os pontos que estão contemplados na Constituição só podem ser alterados com emenda. “Bolsonaro não poderia, por exemplo, colocar idade mínima na aposentadoria”, diz Adriana.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novo contrato vai dobrar número de radares em Rio Claro

Acontece na segunda semana de janeiro de 2019 o pregão para contratação, via licitação, da nova empresa que vai operar o sistema de radares e fiscalização nas ruas e avenidas de Rio Claro. De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, o vice-prefeito Marco Antonio Bellagamba, está previsto um investimento médio de até R$ 5 milhões para o novo contrato, que terá a vigência de um ano.

“Será uma média mensal de R$ 416 mil, sendo certo que implementaremos novos radares com eficiência de 90%, sendo que o contrato antigo referenciava 60%; novos pontos de fiscalização e possibilidade de aliar a fiscalização do sistema Detecta, que será uma muralha eletrônica, dentre outras iniciativas”, explica Bellagamba. A eficiência diz respeito à qualidade das imagens, ou seja, com o antigo contrato, muitas imagens não eram aproveitadas em decorrência do percentual de eficiência, e os infratores deixavam de ser punidos.

Mais radares

A expectativa é dobrar o número de aparelhos de fiscalização no município. Dos atuais 27, saltarão para 48. “Serão 48 pontos para fiscalizar o trânsito com radares fixos e lombadas eletrônicas – esses estarão vinculados ao sistema Detecta – e mais três equipes de radares móveis”, informa o secretário. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Governo do Estado de São Paulo, o Detecta é um serviço de prevenção e investigação criminal que promove a integração de bancos de dados e câmeras para monitorar áreas específicas, veículos e suspeitos para auxiliar as polícias no combate ao crime em todo o território paulista.

“Destaco o fato de que, fazendo uma avaliação de metas na Secretaria em que estou à frente, o único indicador que não conseguimos reduzir refere-se a acidentes de trânsito, motivo pelo qual nos forçamos a avaliar estratégias para conter esses números. O contrato que venceu é de 2013, fato que os referenciais numéricos contidos no mesmo não acompanharam o tamanho da frota do município”, completa Bellagamba.

Acidentes

O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Marco Antonio Bellagamba, acredita que com o aumento no número de radares e pontos de fiscalização em Rio Claro os resultados serão melhores no trânsito municipal. “Teremos mais pontos que, aliados à melhora da sinalização, prevemos uma redução da acidentalidade e custos com a saúde com internação, etc., oriundos de acidentes de trânsito”, finaliza.

Jornal Cidade RC
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