Rio Claro tem novo recorde com 21 casos de coronavírus em um dia

Mais uma vez o recorde de casos diários de coronavírus em Rio Claro foi batido. Na sexta-feira (5) o município registrou 21 casos da Covid-19, conforme boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Rio Claro tem total de 175 casos, sendo que só nos últimos cinco dias foram 68 novos casos da doença.

“Esse é um alerta para que a população redobre os cuidados e, quando possível, fique em casa”, destaca o prefeito João Teixeira Junior. Juninho lembra que o poder público tem adotado medidas para conter o coronavírus e que é importante que cada um faça a sua parte. “Os números de casos estão crescendo e precisamos ter essa consciência de que a proteção e a prevenção são as únicas maneiras de evitarmos que os números aumentem ainda mais”, acrescenta o prefeito Juninho.

O boletim aponta também crescimento no número de pacientes internados, que em um dia subiu de 28 para 36, sendo 13 em UTI. É o maior número de pacientes de Rio Claro internados nesta pandemia.

“Uso de máscaras e cuidados com a higienização são muito importantes, além do distanciamento social, que continua sendo fundamental para reduzir os riscos de transmissão”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

Dentre os novos casos confirmados está o primeiro de paciente na faixa etária entre zero e nove anos. As demais novas confirmações são de nove pacientes com idade entre 21 e 40 anos; nove de 41 a 60 anos; um de 61 a 80 anos; e um com idade acima de 81 anos. Dentre os novos casos positivos sete pacientes estão hospitalizados. Um caso é de paciente que já teve alta e 13 estão em isolamento domiciliar. Rio Claro tem 36 pacientes recuperados e 15 óbitos confirmados. Não há óbito em investigação.

OMS recomenda novo prazo de isolamento, de ao menos dez dias, em casos de novo coronavírus

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

Com base em novos estudos que isolaram o novo coronavírus em pessoas infectadas assintomáticas, doentes leves e casos severos hospitalizados, a OMS (Organização Mundial da Saúde) mudou sua orientação sobre o prazo de isolamento.

Segundo a líder técnica da organização, Maria van Kerkhove, a nova recomendação é de isolamento por dez dias para casos assintomáticos; doentes leves devem ficar isolados por ao menos dez dias, mais três dias depois que os sintomas desaparecerem.

Até então os prazos recomendados variavam de 7 a 14 dias.

Maria disse que, em novos estudos, o coronavírus foi isolado em até nove dias depois do início dos sintomas no caso de doentes leves. Nos hospitalizados, foi possível encontrar o vírus em até três semanas.

A líder técnica afirma que ainda não há evidência científica de que esses pacientes possam transmitir o coronavírus para outras pessoas, mas que as descobertas dão pistas importantes sobre o potencial de contágio.

Ela também esclareceu que há uma diferença importante entre isolar o vírus ou ter teste positivo para novo coronavírus (os testes conhecidos como PCR), porque esses testes detectam apenas fragmentos do microorganismo.

“Há pacientes em que o teste pode dar positivo muitas semanas depois, mas isso não quer dizer que eles tenham se reinfectado ou estejam em fase contagiosa”, disse ela.

A OMS também atualizou sua recomendação para o uso de máscaras tanto por profissionais de saúde quanto pelo público em geral.

Segundo Maria, o equipamento só é útil se for parte de um pacote maior, incluindo distanciamento físico, higiene e teste, tratamento dos doentes, rastreamento de contatos e isolamento dos suspeitos. Pessoas com sintomas não devem sair de casa, nem mesmo com máscaras, diz a líder técnica.

Para profissionais de saúde, a nova recomendação é que as máscaras sejam usadas durante todo o tempo em regiões onde há transmissão comunitária.

Para público em geral, ela deve ser usada também onde há transmissão comunitária sempre que não for possível manter distanciamento, segundo April Baller, técnica de prevenção e controle de infecções.

Maria afirmou que a OMS encomendou estudos há um mês para determinar como as máscaras poderiam ser feitas em casa, e as orientações são para que elas tenham três camadas, de materiais específicos: a camada interna deve ser de algodão ou algum tecido absorvente, a camada intermediária de um material que sirva de filtro, como polipropileno, e a camada externa de um material não absorvente, como poliéster ou uma mistura com poliéster.

Segundo Maria, as evidências são de que, combinadas, essas três camadas impedem a saída de gotas de saliva que poderiam infectar outras pessoas. “As novas pesquisas mostram que é possível usar máscaras feitas em casa que de fato funcionam como barreiras”, disse ela.

A OMS também afirmou que vai prosseguir com os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, embora o Reino Unido tenha anunciado nesta quinta (4) que abandonaria o medicamento, após constatar que ele não era efetivo para recuperar os doentes.

Segundo a cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan, embora semelhantes no desenho e nos cuidados científicos, os estudos feitos pela OMS e pelos britânicos são independentes e o avanço do conhecimento sobre a doença exige que muitas pesquisas sejam feitas.

Soumya disse também que a OMS desistiu de fazer experimentos com a cloroquina. A droga havia sido pré-selecionada para os estudos clínicos, mas pesquisas prévias mostraram que a hidroxicloroquina tinha mais potencial.

Dólar despenca 3% e é cotado abaixo de R$ 5; Bolsa sobe 2,5%

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar tem forte queda de 3% nesta sexta-feira (5), a R$ 4,9780, menor valor desde 13 de março, antes da moeda ir a R$ 5. O Ibovespa sobe 2,5%, a 96 mil pontos.

O movimento reflete a inesperada criação de empregos nos Estados Unidos em maio, o que investidores interpretam como um sinal de que o pior momento provocado pela pandemia de Covid-19 teria passado, embora o caminho para a recuperação possa ser longo.

O relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho americano também mostrou que a taxa de desemprego caiu a 13,3% no mês passado de 14,7% em abril, uma máxima pós-Segunda Guerra. Essa leitura veio na esteira de pesquisas que mostraram estabilização na confiança do consumidor, na manufatura e nos serviços.

As condições econômicas melhoraram consideravelmente depois que as empresas reabriram após terem que ser fechadas em meados de março para conter a disseminação da Covid-19.

Foram criadas fora do setor agrícola 2,509 milhões de vagas no mês passado, após fechameto recorde de 20,687 milhões em abril. Economistas consultados pela Reuters previam que a taxa de desemprego subiria para 19,8% em maio e que os EUA fechariam 8 milhões de postos de trabalho.

“Essas melhorias no mercado de trabalho refletiram uma retomada limitada da atividade econômica que foi reduzida em março e abril devido à pandemia de coronavírus e aos esforços para contê-la”, afirmou o Departamento do Trabalho em comunicado.

Em Nova York, o índice Dow Jones sobe 2,7%, S&P 500 tem alta de 2% e Nasdaq, de 1,5%

Rio Claro é a 2ª melhor cidade no ranking nacional de saneamento

Rio Claro foi destaque e obteve a segunda colocação na pesquisa de abrangência nacional realizada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), uma das entidades de maior credibilidade no setor de saneamento básico do Brasil.

A Abes analisou os 5.570 municípios do País, fazendo a classificação de 1.857 cidades das cinco regiões, considerando os índices de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada de resíduos, levando em conta também o índice de internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental irregular (DRSAI).

“O investimento no saneamento básico da cidade promove diretamente a melhoria da saúde da população, principalmente para aqueles de maior vulnerabilidade social, e é prioridade total desde o início da nossa gestão”, comenta o prefeito João Teixeira Junior. “A ótima classificação de Rio Claro nesse levantamento mostra que estamos no caminho certo e que nossos esforços estão dando resultados”, acrescenta Juninho.

Rio Claro obteve a pontuação máxima em todos os quesitos referentes aos serviços de saneamento básico, sendo classificada em segundo lugar dentre os 1857 municípios avaliados. Só teve pontuação menor que São Caetano do Sul, a primeira classificada, na taxa de internações por DRSAI.

“Na pesquisa do ano passado Rio Claro também apresentou a mesma pontuação máxima que a primeira classificada nos quesitos de saneamento básico e pontuação menor na taxa de internação por DRSAI, obtendo também o segundo lugar, o que nos dá certeza de que Rio Claro tem água e saneamento básico em níveis entre os mais altos do Brasil”, ressalta o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Paulo Roberto Bortolotti.

A atual administração realizou em 2019 a atualização do Plano Diretor de Água e o Plano Diretor de Esgoto, que complementados pelos Plano de Manejo de Resíduos Sólidos e Plano de Manejo de Águas Pluviais, comporão a atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico.

“Os Planos Diretores de Água e Esgoto foram concebidos para um horizonte de 20 anos, prevendo a modernização e expansão do Sistema Público de Saneamento correspondente ao crescimento econômico e populacional de Rio Claro nesse período, contemplando as obras e ações ambientais para cada vez melhor atender a população”, destaca o diretor de Gestão, Projetos e Planejamento do Daae, Ricardo Pires de Oliveira.

Com os investimentos programados para este e para os próximos cinco anos, inclusive com ações para redução de perdas nas redes de distribuição de água e combate a fraudes e ligações clandestinas, a situação do saneamento básico de Rio Claro deverá ser ainda melhor, devido também às medidas de recuperação de áreas de proteção permanente às margens dos rios e nascentes que formam os mananciais de captação de água para o tratamento e abastecimento à população, e eliminação de lançamentos irregulares de poluentes nos cursos d’água.

Bolsonaro pede que PMs ‘façam seu devido trabalho’ e sugere Força Nacional em atos contra o governo

DANIEL CARVALHO – ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS, GO (FOLHAPRESS)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu ajuda das PMs nos estados e disse que vai usar forças de segurança federais contra manifestantes que, no domingo (7), extrapolarem os “limites da lei” em atos contra o seu governo.

Sem máscara, na inauguração de um hospital de campanha para vítimas do novo coronavírus na cidade de Águas Lindas de Goiás, a 57 km de Brasília, o presidente cobrou que a Polícia Militar faça “seu devido trabalho” e sugeriu o uso da Força Nacional em manifestações contra o governo que se denominam antifascistas. Bolsonaro pediu que seus apoiadores não saiam às ruas.

Segundo integrantes do Ministério da Justiça, a Força Nacional de Segurança ainda não foi convocada, o que deve acontecer após uma reunião com o Governo do Distrito Federal, responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios, nesta sexta-feira (5).

Oficialmente, a Força Nacional deve ser acionada para fazer a proteção do patrimônio público.

“O outro lado, que luta por democracia, que quer o governo funcionando, quer um Brasil melhor e preza por sua liberdade, que não compareçam às ruas nestes dias para que as forças de segurança, não só estaduais, bem como a nossa, federal, façam seu devido trabalho porventura estes marginais extrapolem os limites da lei”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou que os manifestantes que se opõem a seu governo “geralmente são marginais, maconheiros, desocupados que não sabem o que é economia, o que é trabalhar para ganhar seu pão de cada dia”. “Querem quebrar o Brasil em nome de uma democracia que nunca souberam o que é e nunca zelaram por ela”, disse Bolsonaro.

Apesar de afirmar que não há previsão de atos em Goiás neste fim de semana, Bolsonaro disse ter certeza que, caso apareçam no estado, o governador Ronaldo Caiado (DEM) irá tratá-los “com a dureza da lei que eles merecem”.

Bolsonaro tem trabalhado com aliados numa estratégia para tentar diferenciar esses atos das manifestações semanais de seus apoiadores. Com isso, o presidente tentará insistir na tese de que os que o apoiam têm como hábito organizar movimentos pacíficos, enquanto a oposição adota métodos violentos.

Na terça-feira (2), o presidente classificou atos contra seu governo de “marginais e terroristas”.

Seus auxiliares aguardam com expectativa as manifestações de domingo para aferir o tamanho da oposição nas ruas. Na segunda-feira (1º), o presidente já havia dito a seus apoiadores que não deveriam sair de casa no final de semana.

Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que “liberdade de expressão tem que valer para todo mundo”. A declaração ocorreu em resposta a um apoiador que, em frente ao Palácio da Alvorada, disse que o mandatário deveria processar críticos que se referem a ele como “genocida”.

Na noite do mesmo dia, em live, o chefe do Executivo chamou aqueles que se manifestam contra seu governo de idiotas, marginais e viciados.

Em meio a esse acirramento, alguns integrantes do Palácio do Planalto fazem um esforço para arrefecer a temperatura da crise institucional.

Contudo, auxiliares presidenciais veem com reticência a possibilidade de o presidente realmente se comprometer a baixar o tom, dado seu histórico intempestivo.

Há leituras diferentes sobre a orientação dada por Bolsonaro para que seus apoiadores não apareçam na Esplanada dos Ministérios, por exemplo.

Há quem defenda que, de fato, ele queira evitar confrontos. Porém também há quem diga que o presidente apenas procurou uma vacina para o caso de haver mais manifestantes contrários a ele do que a favor. Além disso, outros argumentam que, caso o ato seja marcado por violência, Bolsonaro poderá apontar o dedo para seus opositores.

Partidos de oposição, como a Rede e o PSB, divulgaram notas sobre os atos marcados para domingo no país, que devem ocorrem em meio ao agravamento da crise do novo coronavírus, que já deixou mais de 34 mil mortos no Brasil. Ambos desencorajam seus filiados a participar das manifestações.

ESCORREGÃO

Bolsonaro chegou a Águas Lindas de Goiás de helicóptero. Ao cumprimentar bombeiros próximo ao local onde pousou, escorregou no barro e levou um tombo.

Numa cerimônia rápida, fechada à imprensa mas transmitida pela TV oficial do governo, Caiado e Bolsonaro, que haviam rompido no início da pandemia, trocaram afagos em seus discursos.

O governador de Goiás fez uma apresentação com feitos da gestão Bolsonaro no estado. “O governo federal impulsiona o crescimento de Goiás”, dizia um dos slides do governador, que comemorou as oito visitas oficiais que o presidente fez ao estado.

“Em 2019 e 2020, o governo federal concentrou um esforço enorme para dar algo a Goiás que Goiás não tinha”, disse Caiado.

“O governo federal impulsiona o crescimento de Goiás. Investimentos foram realizados em todas as áreas, como saúde, infraestrutura, assistência social e educação. Recordes, conquistas, superação de deficiências”, dizia o início da apresentação de 17 páginas exibida por Caiado.

Bolsonaro retribuiu os afagos do aliado recém-reconquistado. “Depois de ouvir o Caiado, me animei. Confesso que não queria falar. Mas com suas palavras amáveis, verdadeiras, me tocou. Me permite falar um pouco do estado e do Brasil”, disse o presidente.

Bolsonaro enfrenta o seu pico de rejeição desde o início do mandato, em janeiro do ano passado. Segundo pesquisa Datafolha da semana passada, 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo. Recorde na gestão, esse número era de 38% no levantamento anterior, no final de abril.

Por outro lado, 33% dos brasileiros consideram sua gestão ótima ou boa. Já aqueles que acham o governo regular, potenciais eleitores-pêndulo numa disputa polarizada, são 22%.

De acordo com a mesma pesquisa, as possibilidades de impeachment e de renúncia do presidente continuam dividindo a população praticamente ao meio.

Disseram que o Congresso não deve abrir processo para afastar o presidente 50% dos entrevistados. Para 46%, o Legislativo deveria dar início ao processo. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em relação à renúncia, 50% acreditam que o presidente não deve renunciar, enquanto a taxa de quem defende a renúncia de Bolsonaro atingiu 48%.

Gusttavo Lima compra iate de Roberto Carlos avaliado em R$ 25 milhões

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Gusttavo Lima, 30, acaba de adquirir o iate Lady Laura IV, de Roberto Carlos, 79. A informação, confirmada pela assessoria do jovem sertanejo, é que Lima comprou uma das quatro embarcações do rei. A assessoria de Roberto Carlos também confirma que o iate foi vendido.

O barco, comprado em 2011, foi colocado à venda no ano passado, por R$ 25 milhões. O cantor chegou a ter quatro iates batizados de Lady Laura. Ele já tinha vendido dois, mas vai manter o seu terceiro, que foi decorado por Maria Rita, sua mulher que morreu em 1999.

Comércio funcionará das 9h30 às 13h30 em Rio Claro no sábado

O prefeito João Teixeira Junior anunciou que os estabelecimentos comerciais que foram autorizados a funcionar em Rio Claro terão expediente das 9h30 às 13h30 neste sábado.

Inicialmente o horário de atendimento das lojas seria outro, mas o prefeito Juninho anunciou a alteração após se reunir com representantes do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) e com o vereador Julinho Lopes, que solicitaram a alteração.

“Assim, vamos ter a padronização no horário, já que de segunda a sexta-feira também o funcionamento está sendo das 9h30 às 13h30”, afirma o vereador.

Miguel Falabella anuncia saída da rede Globo: ‘Mas vida que segue’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Miguel Falabella, 63, afirmou que não é mais contratado da rede Globo. A informação foi dada à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, e publicada nesta sexta-feira (5).

O ator, apresentador, roteirista e dramaturgo estava na emissora há 38 anos. “Foram quase 40 anos, toda uma vida. Mas é vida que segue”, declarou Falabella. O artista foi responsável por muitos sucessos como “Saí de Baixo”, o programa Vídeo Show e a série “Toma Lá, Dá Cá”.

A confirmação da saída de Falabella acontece na mesma semana em que o ator José de Abreu, 74, também afirmou ter deixado a emissora após 40 anos de casa. Além destes, outros atores do primeiro escalão deixaram de ter contrato fixo com a emissora como Malu Mader, Carolina Ferraz, Malvino Salvador, Bianca Bin e Bruno Gagliasso -este último assinou com a Netflix.

Miguel Falabella se tornou autor de novelas e miniséries no final dos anos 1990. Ele escreveu “Salsa e Merengue” (1996), “A Lua Me Disse” (2005), “Negócio da China” (2008), “A Vida Alheia” (2010), “Aquele Beijo” (2011), “Pé Na Cova” (2013) e seu mais último título “Eu, a Vó e a Boi” de 2019 para o Globoplay.

No início de 2019 o programa Vídeo Show foi cancelado pela Globo. Na época, Falabella disse ter gratidão eterna pela atração, que comandou entre 1987 até o começo dos anos 2000, e entre 2015 e 2019. De acordo com ele, o tempo em que ele passou à frente do vespertino foi especial.

“Só amor e gratidão por este programa que ficou no ar por mais de 30 anos. Fui muito feliz. Agradeço ao Boni [José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, diretor] a oportunidade de ter me deixado capitanear o show por 15 anos”, disse, em depoimento em sua conta oficial do Facebook. No site Memória Globo, a informação consta que ele comandou o projeto por 14 anos.

Bolsonaro inaugura seu 1º hospital de campanha

DANIEL CARVALHO – ÁGUAS LINDAS, GO (FOLHAPRESS)

Depois de cem dias de pandemia, 34.021 mortes provocadas pelo novo coronavírus e três nomes diferentes no comando do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) inaugurou nesta sexta-feira (5) o primeiro hospital de campanha do governo federal.

Sem máscara, Bolsonaro desceu do helicóptero, escorregou no barro, levou um tombo e participou de uma rápida cerimônia, 55 dias após ter visitado o canteiro de obras.

O serviço começou em 7 de abril e, no dia 23 do mesmo mês, a estrutura foi entregue. Por questões burocráticas, segundo o governo de Goiás, somente no fim da semana passada a gestão do hospital foi repassada ao estado.

“Do fundo do coração, a gente torce para que pouca gente venha para cá, que é sinal de que não precisa de atendimento”, disse Bolsonaro, numa fala que reuniu menções a tacógrafos, taxímetros, radares de velocidade, bombas de gasolina, isenção de imposto para importação de armas e críticas a quem pretende se manifestar contra seu governo.

O presidente não fez nenhuma referência ao novo recorde diário de mortes por coronavírus no Brasil. De acordo com dados divulgados na noite de quinta (4) pelo Ministério da Saúde, em 24 horas o país registrou 1.473 óbitos por Covid-19.

“A gente espera que esta questão do vírus se atenue rapidamente de modo que o comércio volte a funcionar”, disse Bolsonaro.

Ao ultrapassar a marca de 34 mil mortes, o Brasil superou a Itália, país que simbolizou primeiro a tragédia da pandemia no Ocidente, e tornou-se o terceiro no ranking de óbitos resultantes da doença no mundo. Neste momento, apenas os Estados Unidos, com 108 mil mortes, e o Reino Unido, com quase 40 mil, estão à frente.

Foram 30.925 novos casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas. Ao todo, o saldo do país é de 34.021 mortes e 614.941 casos até agora. Há outras 4.159 mortes em investigação.

O numero pode ser maior, sobretudo de casos, já que o país é um dos que tem os menores índices de testagem do mundo, limitando os exames no sistema público a casos graves e profissionais da saúde e da segurança.
Dos 200 leitos da unidade, apenas 10 são de UTI, embora o governo de Goiás afirme que os outros 190 também podem ser convertidos em leitos de Unidade de Terapia Intensiva.

Quando Bolsonaro visitou as obras do hospital, em 11 de abril, estava acompanhado de Luiz Henrique Mandetta, então ministro da Saúde, substituído por Nelson Teich, que já deixou o cargo, agora sob comando do general Eduardo Pazuello.

Rio Claro registra 907 casos de dengue

Rio Claro tem 907 casos confirmados de dengue em 2020. A informação foi divulgada na sexta-feira (5) pelo setor de Vigilância Epidemiológica do município.

“O poder público vem realizando ações preventivas em toda a cidade e a colaboração da comunidade é fundamental para que o município tenha resultado positivo no combate à dengue”, destaca Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

Entre as ações estão nebulizações, visitas casa a casa e vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais. O trabalho é feito por equipes do Centro de Controle de Zoonoses, que percorrem os bairros e orientam a comunidade sobre a importância de se eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que, além da dengue, transmite zika vírus, chikungunya e febre amarela.

“Cada um deve fazer a sua parte e cuidar para que não haja água acumulada em recipientes, já que o mosquito se reproduz nestes locais”, observa Diego Reis, responsável pelo CCZ, acrescentando que a grande maioria dos criadouros do mosquito tem sido encontrada nos imóveis habitados.

Deputados invadem hospital de campanha do Anhembi e causam tumulto

LUCIANO TRINDADE – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Cinco deputados estaduais acompanhados de seus assessores invadiram as instalações do hospital de campanha no Anhembi na tarde desta quinta-feira (4), causando tumulto no local. Dizendo que fariam uma vistoria, eles criticaram o governador João Doria (PSDB) e afirmaram que o governo paulista mente sobre o número de casos e mortes no estado.

Nesta quinta, no entanto, o Brasil chegou à marca de 34.021 mortes e 614.941 casos confirmados; outras 4.159 mortes estão em investigação. Epicentro da pandemia no país, São Paulo chegou ao número de 8.561 óbitos e 129.200 casos confirmados.

O total real de casos e mortes, porém, tende a ser ainda maior, devido à subnotificação e a casos ainda à espera de análise.

Mesmo com esses números, os deputados Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL), Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante) forçaram a entrada nas instalações hospitalares do Anhembi, inclusive em áreas com alto risco de contaminação.

Em vídeos divulgados em suas redes sociais, Nakashima afirma que encontrou leitos vazios, alguns sem respiradores e criticou as medidas de isolamento social impostas no estado. Também em vídeo divulgado na internet, Adriana Borgo disse que “não tem doente porcaria nenhuma” no hospital de campanha.

Assim como os demais parlamentares, ela criticou as medidas de distanciamento social, recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como principal forma de conter a pandemia enquanto não há remédios ou vacina para a Covid-19.

Em postagem no Twitter, Nakashima afirmou que “após princípio de tumulto, pudemos conferir mais um exemplo de má gestão dos recursos públicos no hospital de campanha do Anhembi. O governo quer alugar leitos de hospitais privados e vemos esta estrutura inoperante.” Os vídeos divulgados pelos parlamentares mostram funcionários do hospital pedindo para os deputados e assessores usarem, pelo menos, equipamentos de proteção individual para entrarem nos locais com alto risco de contaminação. “Isso é frescura. A gente não tem medo disso”, reclamou Borgo.

Em nota, a Prefeitura afirmou que “os deputados e assessores invadiram o HMCamp do Anhembi de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente, colocando em risco a própria saúde porque inicialmente não estavam usando EPIs e a própria vida dos cidadãos que estão internados e em tratamento na unidade.”

A gestão Bruno Covas (PSDB) diz, ainda, que os parlamentares filmaram as alas do hospital que ainda não foram ativadas, mas que estão prontas para serem colocadas em funcionamento caso necessário. “E também gravaram pacientes sem autorização prévia, muitos dos quais estavam sendo higienizados em seus leitos.”

Com capacidade para atender cerca de 1.800 pacientes, o hospital de campanha do Anhembi está, atualmente, com 397 pessoas internadas, segundo a prefeitura, que informa também que outros 3.700 pacientes já passaram pelo local, dos quais 2.800 foram curados e tiveram alta.

“A Prefeitura de São Paulo reitera total repúdio a atitudes violentas e ações deliberadas para tentar enganar a opinião pública”, finaliza a nota divulgada pela gestão municipal.

Doria

Em nota, o Governo do Estado de São Paulo se pronunciou sobre a situação: “O uso dos hospitais de campanha como palanque político é um desrespeito aos profissionais de saúde, pacientes e com a população. Demagogia pura de alguns parlamentares que não fazem nada para ajudar no enfrentamento da pandemia, apenas criam mentiras para enganar a população em benefício próprio”. Confira abaixo, vídeo com fala do Governador João Doria e do Prefeito de SP, Bruno Covas, sobre o caso:

Após suspeita de Covid-19, agência do Itaú reabre com filas

A agência do Itaú na Rua 4, próximo Jardim Público, que havia sido fechada para higienização após suspeita de Covid-19 entre seus funcionários, foi reaberta nesta sexta-feira (5) e foram registradas longas filas no local.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Rio Claro, todos os funcionários da agência foram afastados, sendo que os três com suspeitas da doença foram isolados. Para a reabertura, funcionários de outras agências foram realocados para atender à população no Itaú da Rua 4.

Antes da reabertura, foi realizada a higienização completa do local, para que tanto funcionários quanto clientes não estejam em risco de contrair a doença.

Jornal Cidade RC
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