Rio Claro terá mais dez novos leitos de UTI

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, fala sobre a compra de respiradores e a implantação de mais dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva- UTI para atender pacientes da Covid-19.

Laboratórios privados serão obrigados a informar testes de coronavírus ao estado em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo de São Paulo determinou que os resultados de testes para coronavírus realizados em laboratórios privados deverão ser informados à Secretaria de Saúde do estado. Os dados passarão a ser contabilizados no portal na internet.

Segundo o governador João Doria (PSDB), a medida ampliará em até quatro vezes a capacidade da gestão de monitorar a evolução da doença.

“O governo do estado ampliou sua capacidade de testagem de mil testes por dia, no início do mês de abril, para oito mil testes neste momento, porém a inclusão de testes realizados pela iniciativa privada ao mesmo cadastro de controle vai elevar o número de testes monitorados em São Paulo para 30 mil testes/dia”, disse Doria nesta segunda-feira (8).

De acordo com o governador, atualmente os laboratórios privados realizam 20 mil testes por dia.

“E a partir de hoje [segunda] serão divulgados também os dados de internações [no portal de coronavírus do estado]. Estamos ampliando o número de informações para permitir uma transparência maior melhor e mais atualizada”, completou Doria.

Economia brasileira deve encolher 8% em 2020 e terá recuperação fraca, projeta Banco Mundial

EDUARDO CUCOLO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

A economia brasileira deve encolher 8% em 2020, um dos piores resultados globais, de acordo com estimativas divulgadas nesta segunda-feira (8) pelo Banco Mundial. Em janeiro, a instituição projetava crescimento de 2% para o Brasil neste ano.

Além de ter uma retração superior à média mundial de 5,2%, o país terá uma recuperação mais lenta. A projeção de crescimento para 2021 é de 2,2%, pouco mais da metade do crescimento mundial de 4,2% esperado para o próximo ano.

“A economia global sofrerá contração de 5,2% neste ano. Isso representaria a recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial, com a maior proporção de economias desde 1870 a experimentar declínio do produto per capita”, afirma o Banco Mundial em sua publicação “Global Economic Prospects”.

As economias avançadas devem encolher 7%. As emergentes e em desenvolvimento, 2,5%, em sua primeira contração como grupo em pelo menos 60 anos.

“A expectativa de declínio para a renda per capita é de 3,6%, o que levará milhões de pessoas à situação de pobreza extrema neste ano”, afirma a instituição.

As estimativas consideram que a pandemia se atenue o suficiente para permitir a suspensão das medidas de distanciamento social até meados deste ano nas economias avançadas e um pouco mais tarde nas economias emergente e em desenvolvimento.

Se isso não se confirmar, em um cenário mais negativo, a contração do PIB mundial poderia chegar a até 8% neste ano, seguida de uma recuperação de apenas 1% em 2021.

Veículos de comunicação formam parceria para dar transparência a dados de Covid-19

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

Em uma iniciativa inédita, equipes de todos os veículos vão dividir tarefas e compartilhar as informações obtidas para que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados.

Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

Neste domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

Em razão das omissões, a parceria entre os veículos de comunicação vai coletar os números diretamente nas secretarias estaduais de Saúde. Cada órgão de imprensa divulgará o resultado desse acompanhamento em seus respectivos canais. O grupo vai chamar a atenção do público se não houver transparência e regularidade na divulgação dos dados pelos estados.

“Numa sociedade organizada como a brasileira, é praticamente impossível omitir ou desfigurar dados tão fundamentais quanto o impacto de uma pandemia. Com essa iniciativa conjunta de levantamento de dados com os estados, deixamos claro que a imprensa não permitirá que nossos leitores fiquem sem saber a extensão da Covid-19 “, afirmou Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.

“É nossa responsabilidade cotidiana transmitir informações confiáveis para a sociedade. E, agora, no momento mais agudo da pandemia, precisamos assegurar à população o acesso a dados corretos o mais rápido possível, custe o que custar”, disse Murilo Garavello, diretor de Conteúdo do UOL.

“É triste ter que produzir esse levantamento para substituir uma omissão das autoridades federais. Transparência e honestidade deveriam ser valores inabaláveis na gestão dessa pandemia. Vamos continuar cumprindo nossa missão, que é informar a sociedade”, afirmou João Caminoto, diretor de Jornalismo do Grupo Estado.

“O jornalismo tem a missão de levar à população os números mais precisos sobre a pandemia. É fundamental conhecer a real extensão dos fatos. Esses dados são decisivos para que as pessoas saibam como agir nesse momento tão difícil”, destacou Humberto Tziolas, diretor de redação do Extra.

“Neste momento crucial, deixamos nossa concorrência de lado por um bem comum: levar à sociedade o dado mais preciso possível sobre a pandemia. Essas informações orientam as pessoas e as políticas públicas. Sem elas, o país mergulha em um voo cego. O jornalismo cumprirá seu papel”, afirmou Alan Gripp, diretor de redação de O Globo.

“A missão do jornalismo é informar. Em que pese a disputa natural entre veículos, o momento de pandemia exige um esforço para que os brasileiros tenham o número mais correto de infectados e óbitos”, afirmou Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo (TV Globo, GloboNews e G1). “Face à postura do Ministério da Saúde, a união dos veículos de imprensa tem esse objetivo: dar aos brasileiros um número fiel.”

Araras: prazo para isenção do IPTU é prorrogado; atendimento deve ser agendado

Ramon Rossi

Os ararenses que se enquadram nos critérios para isenção do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) 2020 e não fizeram a solicitação em março deverão agendar uma data no Ganha Tempo, pelo email [email protected] ou pelo telefone 3542-7001, para solicitar o benefício.

Suspensos por conta da pandemia, os atendimentos para quem tem direito à isenção foram retomados nesta segunda-feira (8) e podem ser realizados até o dia 31 de julho. O Ganha Tempo, que ficou temporariamente fechado para evitar aglomerações, reabriu ao público, seguindo todas as medidas para distanciamento social e higiene por conta do novo coronavírus.

Quem não tiver como acessar a internet pode ir até o local para utilizar os computadores e fazer o agendamento.

A medida adotada pela Prefeitura é para evitar aglomeração de pessoas no posto de atendimento ao público, que funciona das 9h às 16h, na Rua Francisco Leite, 152, no Centro.

No caso de renovação do benefício, a Secretaria Municipal de Fazenda também permitiu que familiares de idosos façam a solicitação por eles, já que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus e devem ficar em casa. No dia agendado, eles devem levar os seguintes documentos: cópia do RG e CPF, documentação do imóvel contendo a cópia da escritura ou contrato de compra e venda, além do comprovante de rendimento de junho.

O Ganha Tempo foi todo adaptado para garantir segurança ao público e higiene do local para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Os funcionários estão usando EPIs especiais e os guichês funcionam com um espaço maior entre eles, além de todas as cabines conterem álcool em gel. É obrigatório o uso de máscaras no local.

Governo age ilegalmente ao omitir dados de Covid-19, dizem especialistas

MATHEUS TEIXEIRA – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

O atraso do governo na divulgação de estatísticas da Covid-19 e a sonegação de informações sobre os dados da doença no Brasil podem configurar ato de improbidade administrativa e até a prática de crime de responsabilidade por Jair Bolsonaro, afirmam a ONG Transparência Brasil, especialistas e partidos políticos de oposição.

Após forte reação de especialistas, políticos e integrantes do Judiciário, o Ministério da Saúde recuou e distribuiu uma nota à imprensa na noite deste domingo afirmando que está finalizando plataforma com os dados do Brasil, estados, capitais e regiões metropolitanas, “com os respectivos gráficos de evolução diária dos novos registros”.

A pasta promete colocar no ar, nos próximos dias, uma página interativa. “Assim, será possível acompanhar com maior precisão a dinâmica da doença no país e ajustar as ações do poder público diante a cada momento da resposta brasileira à doença.”

O Brasil registrou 904 novas vítimas no sábado (6). O total de mortes é de 35.930, segundo o Ministério da Saúde. O número de infectados também cresceu, passando de 645.771 para 672.846 casos.

O governo havia anunciado que pretendia divulgar somente as mortes ocorridas nas 24 horas anteriores e não mais o total de óbitos acumulados, o que poderia levar à situação de mortes ocorridas em outras datas, com confirmação posterior, não serem mais contadas pelo governo.

Essas medidas têm potencial para violar os princípios constitucionais da impessoalidade, da publicidade e da eficiência. A Transparência Brasil alerta para transgressão ao artigo 5º da Constituição, que prevê as garantias individuais dos cidadãos e estabelece que “todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo geral”.

Bolsonaro pode responder por violar a Lei de Acesso à Informação, a Lei de Medidas a Emergência em Saúde e ser enquadrado na Lei de Improbidade Administrativa.

Desde sexta-feira (5), o Ministério da Saúde não informa mais o total de casos confirmados da Covid-19. O número de casos suspeitos, mas ainda em investigação, também deixou de ser divulgado.

Em nota republicada por Bolsonaro em rede social, o ministério afirmou o modelo anterior não retratava o “momento do país”, além de não indicar que a maior parcela dos infectados já não está mais com a doença.

O PC do B, o PSOL e Rede apresentaram ação ao Supremo Tribunal Federal em que alegam violação aos direitos fundamentais à vida e à saúde.

“O que sobra do núcleo fundamental do direito social à saúde se o próprio mandatário primeiro do governo federal parece brincar com a saúde da população brasileira, ao esconder dados da pandemia? Com a devida vênia, parece que nada. Ou seja, o Estado está afastando por completo o direito à saúde da população do Brasil por questões de convicção meramente pessoal e, diga-se, irracional”, afirmam as siglas.

A Lei de Acesso à Informação estabelece como obrigação do Estado promover, “independentemente de requerimento, a divulgação em local de fácil acesso de informações de interesse coletivo ou geral”.

A Transparência Brasil também afirma que Bolsonaro não respeita nem lei sancionada por ele mesmo para disciplinar medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.

A norma publicada em 6 de fevereiro determina que o “Ministério da Saúde manterá dados públicos e atualizados sobre os casos confirmados, suspeitos e em investigação, relativos à situação de emergência pública sanitária, resguardando o direito ao sigilo das informações pessoais”.

A entidade ainda alerta que o chefe do Executivo deve responder pelo dispositivo da Lei da Improbidade Administrativa que prevê punição a quem negar publicidade a atos oficiais ou retardar algum ato legal.

O professor e doutor em Direito Constitucional Ademar Borges salienta que é impossível o controle social de políticas públicas previsto na Constituição quando há omissão de “dados relevantíssimos”.

“A configuração desses fatos como improbidade é até conservadora. A questão pode chegar até ao âmbito penal caso haja uma determinação judicial clara para fornecimento de dados desrespeitada. Nessa situação, haveria risco de cometimento de crime de desobediência”, analisa.

Borges avalia que Bolsonaro pode responder, também, por crime de responsabilidade. “O envolvimento pessoal e doloso do presidente em orientar essa violação à lei em relação aos números é uma hipótese. Além disso, quando menos, o atual cenário já pode configurar violação a uma série de direitos fundamentais, e a violação desses direitos já é uma das modalidades de crime de responsabilidade”, diz.

O professor afirma, ainda, que a omissão de dados é uma das principais características de regimes autoritários. A omissão de dados também torna incoerente a crítica de integrantes do atual governo a regimes autoritários de esquerda, segundo Borges.

“Tradicionalmente aqui no Brasil os partidos de centro e de centro-direita fazem uma crítica justíssima a regime autoritário na Venezuela em relação ao fato de que informações de interesse público são omitidas ou manipuladas.”

Corpo de mulher é encontrado com sinais de violência no Jardim Panorama

A Guarda Civil Municipal de Rio Claro registrou uma ocorrência na tarde deste domingo (7) de localização de um corpo.

Pela Avenida 62 no Jardim Panorama uma mulher foi encontrada sem vida e sem as vestimentas na parte de baixo do corpo que de acordo com as primeiras informações das autoridades de segurança apresentava sinais de violência sexual.

Ela foi identificada como Talita Terezinha França Conceição de 20 anos de idade que estava desaparecida desde a última terça-feira. A Polícia Civil irá investigar o caso.

Jovens levam protesto contra racismo às ruas de RC

Um protesto contra o racismo reuniu jovens na tarde deste domingo (7) em Rio Claro. O movimento também marcou seu posicionamento anti-facista na caminhada pela Rua 1 e na concentração no teatro de arena ao lado da antiga estação ferroviária, no Centro.

Medidas de precaução à Covid-19 foram tomadas como o uso de máscaras e o distanciamento entre os manifestantes. 

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.