Santa Gertrudes registra seis novos casos de coronavírus

A prefeitura de Santa Gertrudes, através da Vigilância Epidemiológica, atualizou os números de casos de Covid-19 no município. De acordo com informações divulgadas em seu Facebook Oficial, seis novos casos foram confirmados, totalizando 66 casos na cidade, onde duas pessoas estão internadas, dois óbitos foram registrados e 56 pessoas já foram recuperadas.

TJ-SP indefere liminar que tentava validar decreto dos comissionados

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) indeferiu o pedido liminar no agravo de instrumento interposto pela Prefeitura de Rio Claro no curso da ação declaratória que pedia a validação do decreto que renomeou 208 servidores comissionados no mês de maio. Tal decreto foi revogado na semana passada, mas nesta terça-feira (16) a Corte não concedeu o agravo.

O TJ-SP reconheceu que a negativa da tutela em primeira instância, semanas atrás, não se mostrou ilegal e que a situação demanda cautela, uma vez que está em discussão nomeação de cargos que foram julgados inconstitucionais em ação judicial, o qual o município foi condenado em segunda instância há alguns meses. Conforme noticiado anteriormente pelo JC, a Vara da Fazenda Pública em Rio Claro havia indeferido o pedido liminar e diante disso a Prefeitura entrou com o agravo na segunda instância.

O processo da ação declaratória que pede validade ao decreto segue em tramitação na Justiça. Caso haja essa concessão de autorização futuramente, os descritivos dos cargos comissionados, criados pelo Governo Altimari em 2014 e considerada ilegal, poderão ser refeitos por decreto municipal. Confira reportagem completa na edição impressa do JC nesta quarta-feira (17).

Cordeirópolis: água e esgoto recebem investimentos

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan, fala sobre a inauguração da estação de tratamento de esgoto e dos investimentos no abastecimento de água no município.

Corticoide dexametasona reduz mortalidade em pacientes graves com Covid-19, diz estudo

EVERTON LOPES BATISTA/ FOLHAPRESS

Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram nesta terça (16) que um corticosteroide barato, a dexametasona, é o primeiro medicamento que comprovadamente reduz de forma significativa a mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados. Os dados são de um ensaio clínico com 6.000 pacientes ainda não publicado em revista científica.
“A dexametasona é o primeiro medicamento que melhora a sobrevivência em caso de Covid-19”, disse em um comunicado Peter Horby, professor de doenças infecciosas em Oxford e um dos principais autores do estudo britânico Recovery. “O benefício é claro e amplo em pacientes que estão doentes o bastante para necessitar de tratamento com oxigênio.”
Horby disse que o medicamento deve se tornar o tratamento padrão desses pacientes, e ressaltou que o remédio é barato, amplamente disponível e pode ser usado imediatamente.
O medicamento reduziu cerca de 35% das mortes em pacientes que recebiam ventilação pulmonar mecânica. Nos infectados que precisavam de inalação de oxigênio suplementar, sem a intubação, a redução nas mortes foi de aproximadamente 20%. Os pesquisadores não viram benefícios em usar o medicamento em pacientes que não precisavam de suporte respiratório.
“O estudo mostrou benefício para quem precisa de oxigênio, os casos mais graves. Não é um medicamento para a parte da população que tem a doença na forma leve”, lembra Viviane Cordeiro Veiga, coordenadora de UTI da BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo).
Para Veiga, os dados divulgados são promissores e devem ser confirmados com novos estudos. “Esse é um remédio barato e muito acessível. Sabemos que ele é benéfico para tratar o comprometimento pulmonar causado por outras bactérias e vírus, mas ainda não tínhamos resultados para seu uso contra a Covid-19”, diz.
De acordo com a médica, não há ainda um medicamento específico para o tratamento da doença. Hoje, o tratamento usual para pacientes em estado grave inclui o suporte de oxigênio, que pode ser feito com a intubação e a ventilação mecânica, analgésicos e sedativos. Devido a infecções bacterianas que podem surgir, alguns pacientes também precisam usar antibióticos, explica Veiga.
Um dos medicamentos testados com maior taxa de sucesso contra a infecção pelo novo coronavírus é o antiviral remdesivir, mas ele é um remédio experimental sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Segundo Luciano Cesar Pontes de Azevedo, superintendente de Ensino no Hospital Sírio-Libanês, a publicação dos dados completos vai ajudar a entender melhor como o estudo foi feito e avaliar o benefício do medicamento.
O médico afirma ser provável que o uso do remédio em pacientes da Covid-19 comece a ser incorporado mesmo antes dessa publicação. “É um medicamento de baixo custo e que é utilizado há bastante tempo em pacientes hospitalizados; conhecemos vantagens e desvantagens”, diz.
Azevedo e Veiga fazem parte de um grupo formado por profissionais de alguns dos principais hospitais brasileiros para testar potenciais terapias para a Covid-19, o Coalizão Covid Brasil. O grupo já testa a dexametasona e, segundo os pesquisadores, o recrutamento de pacientes para o experimento está em fase avançada. Os resultados preliminares devem estar disponíveis até o início de agosto.
Participarão do estudo cerca de 350 pacientes de Covid-19 no estado mais grave. Os infectados vão ser divididos em dois grupos, um recebe o tratamento padrão para a doença com a dexametasona e outro grupo fica apenas com o tratamento padrão, explica Azevedo.
Com base nos resultados preliminares de Oxford, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, anunciou nesta terça (16) que o Reino Unido começará a administrar imediatamente dexametasona em pacientes com a Covid-19 depois dos resultados desse estudo.
“Estamos trabalhando com o Serviço Nacional de Saúde para que o tratamento padrão contra a Covid-19 inclua a dexametasona a partir desta tarde”, disse Hancock.
O governo começou a estocar o medicamento meses atrás, porque estava esperançoso sobre o potencial da droga, segundo Hancock, e agora tem mais de 200 mil doses à mão.

Escola de dança se reinventa em RC

Como diversos setores, a arte também vem se adaptando durante a pandemia do coronavírus. Em Rio Claro, a Patricia Pessenda Escola de Dança vem utilizando plataformas digitais para seguir ministrando as aulas para crianças desde os sete anos até para melhor idade dos 65 aos 75 anos.

“Com a paralisação das aulas presenciais, gerou-se uma preocupação com a qualidade das aulas a distância e de manter o interesse dos alunos, e também a preocupação em manter o espaço e funcionários. Estamos trabalhando com aulas online nas plataformas digitais Zoom e Meet”, disse Patricia Helena Golfieri Pessenda, proprietária da escola.

De acordo com Patricia, a resposta dos alunos vem sendo satisfatória com as aulas a distância.

“Alguns alunos tiveram dificuldade em se adaptar, mas a grande maioria está obtendo bom rendimento, porém não vemos a hora de voltar com as aulas presenciais”.

Patricia ressalta a importância de, mesmo diante de uma pandemia, seguir com as aulas de dança.

“Vejo acima de tudo a manutenção da saúde física e mental. Temos relatos de alunos que, se não fossem as aulas de dança, teriam adoecido, mães que agradecem pelas aulas online por deixar o dia de seus filhos mais próximo do ‘normal’ e mais alegre. A dança, assim como outras artes, alivia este momento difícil que todos nós estamos passando. Enfrentar com a dança tem sido mais ameno”, finaliza Patricia.

Patricia Pessenda

Professora, dançarina e coreógrafa, começou a dançar ainda pequena, aos sete anos de idade. Em constante aprendizado, proporciona aos seus alunos conhecimento, inovação e principalmente paixão pela dança. Pioneira em sapateado e dança irlandesa na cidade de Rio Claro, conquistou renomados prêmios em grandes festivais nacionais e internacionais.

“Vivo intensamente meu trabalho e me empenho para oferecer, sempre, o melhor de mim”.

Serviço

A Patricia Pessenda Escola de Dança fica na Avenida 3, número: 815 no Centro em Rio Claro. O telefone para contato é o 19-3524-7557, ou através do site www.patriciapesenda.com.br ou email: contato@ patriciapessenda.com.br

Frota reduzida e novos horários de ônibus geram queixas

Desde o dia 5 de junho, o transporte público coletivo de Rio Claro tem novos horários em função da flexibilização do comércio. O serviço, também, está operando com 30% da frota em decorrência da Covid-19

Para quem depende de ônibus para se locomover ao trabalho, as mudanças promovidas têm dificultado o dia a dia. Tempo de espera, superlotação, atrasos e a falta de cobertura em alguns horários são as principais reclamações.

Na avaliação da munícipe Eliane Fermiano, “os horários não suprem a necessidade”. Já Solange Silva, por exemplo, tem que utilizar transporte de aplicativo ao retornar para casa.

“Saio ainda no escuro para poder pegar outro ônibus num ponto mais longe, porque o que passava perto de casa teve o horário alterado. De tarde, tenho que voltar de aplicativo porque não tem ônibus no horário que saio do trabalho”, explica.

A Rápido SP, empresa que opera o serviço, esclarece que análises diárias, junto à Secretaria de Mobilidade Urbana, são feitas para as adequações necessárias do transporte público.

“Antigamente, transportávamos 18 mil passageiros num dia. Hoje, se chegar a 3,8 mil é muito. Nós somos os principais interessados para a volta completa das atividades. Enquanto isso, nas linhas em que é identificado o aumento da demanda, estamos colocando reforços”, conclui a empresa.

Escolas particulares querem volta às aulas antes das públicas

ISABELA PALHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Donos de escolas particulares têm pressionado governos estaduais e municipais para receber permissão para retomar as aulas presenciais antes da rede pública. Eles defendem ter mais recursos e condições de adotar protocolos de higiene e saúde mais rapidamente.

“A escola pública já tem diversos problemas, uma série de questões que foram acumuladas ao longo dos anos. Não podemos ser colocados na mesma situação e esperar que elas tenham condições para que nós possamos reabrir”, disse Ademar Pereira, presidente da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep).

Em diversas regiões do país, os sindicatos e entidades representativas do setor pressionam governadores e prefeitos. Eles pedem desde apenas a liberação para o funcionamento da educação infantil, o retorno de um percentual reduzido dos alunos ou apenas dos que estão no 3º ano do ensino médio e vão prestar os vestibulares e Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Para especialistas da área, a liberação para que as redes particulares retomem as atividades presenciais antes aprofundará ainda mais as desigualdades educacionais no país.

Pereira disse que a flexibilização da quarentena pressiona as escolas para a reabertura, especialmente para as famílias que precisam retornar ao trabalho e não têm com quem deixar os filhos. “Os governos reabriram lojas, shoppings, escritórios, academias. Os filhos dessas pessoas vão ficar com quem? Não sei se elas estão mais seguras fora da escola.”

Segundo ele, as escolas privadas, por terem menos alunos e mais dinheiro, já fizeram a compra de EPIs (equipamentos de proteção individual), têm mais espaço para o distanciamento dos alunos e enfrentariam menos resistência dos professores para o retorno às aulas.

A Folha mostrou que quase duas em cada dez redes públicas do Brasil ainda não começaram a se preparar para retomar as atividades presenciais. Além disso, o governo Jair Bolsonaro não criou linha específica de financiamento para colaborar para educação em meio à pandemia.

Em crise financeira com a queda de arrecadação de tributos, estados e municípios temem não ter dinheiro para as adequações e compras necessárias para a volta às aulas em segurança. Os sindicatos de professores já informaram que farão greve se forem forçados a voltar a trabalhar presencialmente sem um protocolo adequado de higiene e distanciamento.

“Temos que ter um movimento para separarmos a rede particular da pública, nós temos condições de trabalho muito diferentes. A escola pública tem dificuldade e nós não podemos esperar parados até que resolva essas questões”, disse Esther Cristina Pereira, presidente do Sinep-PR (Sindicato das Escolas Particulares do Paraná).

Ela disse já ter protocolado pedidos de reabertura para que as escolas voltem a trabalhar apenas com 20% dos alunos da educação infantil (dos 0 aos 5 anos) em 30 prefeituras e no governo estadual, mas não teve resposta.

Procurada, a Secretaria de Educação do Paraná informou ainda não ter data de reabertura das escolas e informou que o regramento será estabelecido para todas as instituições de ensino do estado.

No Rio Grande do Sul, o sindicato propõe a volta da educação infantil e dos alunos do 3º ano do ensino médio. “As escolas privadas conseguem cumprir os requisitos de segurança antes. É muito mais fácil para nós do que movimentar toda a máquina pública”, disse o presidente da entidade no estado, Bruno Eizerik.

Em nota, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul disse ter publicado as orientações que as escolas devem seguir para o retorno das aulas, mas informou ainda não ter sido estabelecida a data de volta para nenhuma das redes de ensino.

Movimentação semelhante dos sindicatos patronais acontece no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Santa Catarina.

Para especialistas, a pressão dos escolas particulares é precipitada e pode colocar as crianças em risco de saúde, sem garantia de melhor aprendizado. “É uma proposta em reação à liberação econômica e não à garantia de segurança e ensino das crianças. Se as autoridades de saúde defendem que ainda não é possível voltar às aulas, isso deve valer para todos”, disse Maria Carmem Barbosa, professora da Faculdade de Educação da UFRGS.

Para ela, o retorno precipitado às aulas terá de ser acompanhado de regras rígidas de convívio que podem ser especialmente prejudiciais para as crianças de educação infantil –etapa defendida pela maioria das escolas para o retorno. “O que ela deveria fazer na escola, que é brincar e socializar com os colegas, ela não vai poder fazer. Precisamos pensar no impacto que essas restrições podem ter no desenvolvimento dos alunos”.

Ângela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, disse que a liberação da volta às aulas primeiro para a rede particular coloca os alunos da escola pública em mais uma desvantagem, especialmente para os que estão no último ano do ensino médio. “O estudante da escola particular volta antes para sua rotina normal, se prepara melhor para o vestibular. É mais uma crueldade que ele sofre porque sua escola é mais pobre e têm menos dinheiro.”

Grupo Tratos oferece palestra on-line com Helmut Bossert

A Tratos Network & Bussiness oferece nesta quarta (17) uma palestra sobre negócios com o economista Helmut Bossert. O tema o evento on-line, que conta com o apoio e patrocínio do Jornal Cidade, será “A criação de valor na evolução da Natura”.

A palestra será realizada por videoconferência às 20 horas desta quarta (17) e poderá contar com a participação de investidores e empresários que desejam saber mais sobre negócios.

Serviço:

Para participar da palestra, os interessados devem acessar a reunião do zoom no horário marcado através do seguinte link: https://igti.zoom.us/j/94908579076

ID da reunião: 949 0857 9076
Senha: 055720

Quem é Helmut Bossert?

Economista pela PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e mestrado em finanças pela mesma universidade. Fez um programa em âmbito de pós-graduação na Universidade de São Paulo com extensão na New York University na cadeira de Mercado de Capitais.

Trabalhou no Banco de Investimentos do UNIBANCO por longo tempo onde atuou sempre na área de mercado de capitais voltado para o segmento de ações. Foi analista de investimentos, administrador de carteiras e fundos de investimentos, e nos últimos quatro anos daquela instituição participou da implementação da área de International Sales (venda de pesquisa em ações).

Em 2002 foi responsável pela abertura de capital da SABESP, tendo comandado todo o processo interno de preparação da empresa e da condução do IPO – Initial Public Offering. As ações da SABESP foram listadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa e na forma de ADR Nível III na NYSE – New York Stock Exchange, após registro completo na SEC – Securities and Exchange Commission nos Estados Unidos da América. Na SABESP atuou também como Superintendente de Captação de Recursos, tendo feito várias operações como emissão de EUROBONUS, operações com o BNDES, Caixa Econômica Federal – CEF e JBIC – Japan Bank for International Cooperation.

Em 2004 foi para a NATURA estruturar e implantar a área de Relações com Investidores e participar do processo de abertura de capital. Na NATURA ficou por oito anos e atuou como o responsável pela área de Relações com Investidores em centenas de eventos, reuniões individuais apresentações para grupos de investidores em New York, Londres, São Paulo, Rio de Janeiro e outros lugares onde fazia a comunicação financeira da NATURA. Em 2009 coordenou nova venda de ações da NATURA no mercado nacional e internacional (Follow On), que assim como a primeira venda teve um enorme sucesso.

Desde 2012 tem se dedicado a consultoria na área de comunicações com investidores e preparação de empresas para abertura de capital.

SP-191: trecho de RC a São Pedro não terá pedágio, diz secretário

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano, fala sobre a nova concessão do maior lote de rodovias paulistas. No caso da SP-191, agora privatizada no trecho entre Rio Claro e São Pedro, o secretário afirma que não haverá implantação de pedágio.

Atropelamento de capivara seguido de capotamento e colisão é registrado na SP-191

Um acidente de trânsito foi registrado na noite desta segunda (15) na Rodovia Wilson Finardi (SP-191). O ocorrido se deu no Km 54 da estrada, no trecho entre Rio Claro e Araras.

Segundo informações da Intervias, concessionária responsável pelo trecho, um carro trafegava no sentido RC-Araras quando atropelou uma capivara e capotou na pista. Uma motocicleta que vinha no mesmo sentido não conseguiu desviar e acabou colidindo contra o carro capotado.

De acordo com a concessionária, o condutor do veículo não se feriu, porém o motociclista teve ferimentos leves e precisou ser encaminhado para uma unidade de saúde em Araras. A capivara não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.