Cerca de 2 milhões de contribuintes não enviaram declaração do IR

Agência Brasil

A poucas horas do fim do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020, 1,9 milhão de contribuintes ainda não acertaram as contas com o Leão.

O total enviado equivale a 94,1% dos 32 milhões de declarações esperadas para este ano.

A Receita Federal derrubou a exigência do número do recibo da declaração anterior e adiou o pagamento da primeira cota ou cota única para junho. Em relação às restituições, o cronograma dos lotes de pagamento, que começa em maio e acaba em setembro, está mantido.

Quem declara no início do prazo tem prioridade para receber a restituição, caso não a preencham com erros e omissões. Pessoas com mais de 60 anos, com moléstias graves ou deficiência física também recebem a restituição primeiro.

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal. Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, poderá baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda nas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.

A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

Mudanças

As novidades para a entrega da declaração neste ano estão disponíveis na página da Receita. Entre as principais mudanças, estão a antecipação no cronograma de restituição, cujo pagamento começará no fim de maio e terminará no fim de setembro , e o fim da dedução do INSS dos trabalhadores domésticos.

Pela primeira vez, os contribuintes com certificação digital receberão a declaração pré-preenchida no programa gerador. Até agora, eles tinham de entrar no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), salvar o formulário pré-preenchido no computador e importar o arquivo para preencher a declaração. Neste ano, também está disponível a doação, diretamente na declaração, de até 3% do imposto devido para fundos de direito dos idosos.

Obrigatoriedade

Precisa ainda declarar o Imposto de Renda quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; quem obteve, em qualquer mês de 2019, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros.

Quando se trata de atividade rural, é obrigado a declarar o contribuinte com renda bruta superior a R$ 142.798,50. Também deve preencher a declaração quem teve, em 31 de dezembro do ano passado, a posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, com valor total superior a R$ 300 mil.

Baixo estoque de sedativos faz Santas Casas suspenderem cirurgias e atendimentos

NATÁLIA CANCIAN
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) –

A dificuldade de obter medicamentos sedativos e relaxantes musculares já leva Santas Casas e hospitais filantrópicos a relatarem estoques em níveis críticos e suspenderem exames, cirurgias, transplantes e até o atendimento de novos pacientes de Covid-19 em algumas unidades especializadas.
As ações ocorrem na tentativa de assegurar estoques para atendimento a pacientes com coronavírus e outros urgentes -para os quais também já há relatos de falta desses produtos em algumas regiões.
O alerta de risco de desabastecimento já havia sido feito por secretários de saúde e por alguns hospitais particulares, e foi reforçado agora por hospitais filantrópicos, que respondem por ao menos metade das internações de pacientes do SUS.
O problema atinge medicamentos necessários para que pacientes com quadros graves de Covid-19 possam ser submetidos à ventilação mecânica. Sem isso, não há como fazer a intubação, e há risco de morte.
Os remédios, no entanto, também são usados em outros quadros gerais, como cirurgias e exames mais complexos -o que faz hospitais suspenderem esses atendimentos visando preservar, ao máximo, a assistência a casos urgentes.
Os impactos já são sentidos na rede. Com baixos estoques, a Santa Casa de São José dos Campos suspendeu o atendimento de novos pacientes na unidade de tratamento de queimaduras. Com isso, novos pacientes precisam ser direcionados a outros hospitais.
“São pacientes em geral com 50% do corpo atingido, que usam muito analgésico. Não aceitamos mais casos novos, senão não temos para o paciente com coronavírus”, diz o provedor da entidade, Ivã Molina. “Fizemos isso para resguardar o queimado que já está internado, e aquele com Covid.”
Segundo ele, exames que também demandavam esses remédios também foram suspensos por tempo indeterminado. “Fizemos um levantamento e temos medicamentos para mais 10 a 15 dias, no máximo”, afirma. “Tentamos comprar, mas não tem remédio na praça.”
Relato semelhante ocorre na Santa Casa de Montes Claros (MG).
“Tivemos que suspender cirurgias eletivas há dez dias por falta de abastecimento de anestésico. A gente tenta comprar e não consegue. Até atendimento a transplantes tivemos que suspender”, relata o superintendente Maurício Souza e Silva.
“Sem esse medicamento, não tem como intubar o paciente e atender uma emergência”, afirma ele, segundo quem os principais itens com baixos estoques são o brometo de rocurônio e pancurônio.
“Fizemos uma licitação e temos um contrato de fornecimento com o distribuidor. Mas se faço pedido de dez, eles mandam três”, relata.
Em nota, a Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos afirma que o problema de escassez de sedativos e anestésicos “entrou em situação crítica” em unidades de todo o país.
De acordo com a confederação, em muitas instituições, há medicamentos para menos de uma semana, e o uso já está sendo poupado para casos de urgência ou maior gravidade.
“O problema é seríssimo. Estamos sem conseguir comprar esses medicamentos, e já temos hospitais que estão parando, com centro cirúrgico fechado”, diz o presidente da entidade, Mirocles Véras.
Segundo ele, as instituições têm tentado priorizar o atendimento de pacientes com Covid-19 em UTIs, já que os medicamentos são essenciais à esse grupo.
Mas essa medida também fica sob risco.
Em nota divulgada nesta semana, prefeituras e a Federação das Santas Casas do Rio Grande do Sul citam que a demanda pelos medicamentos nos últimos três meses em atendimentos de Covid no estado já corresponde ao volume utilizado em todo o ano passado.
“Ocorre que o acesso a tais medicamentos no mercado farmacêutico tem sido inviabilizado por duas causas principais: a primeira, a alta demanda, e, a segunda, os preços elevados”, diz.
Uma ampola de propofol, por exemplo, que era comprada a R$ 6,98, foi adquirida recentemente a R$ 19,90.
Antes do novo alerta de estoque em nível crítico feito pelas Santas Casas, o problema já vinha sendo divulgado por secretarias de saúde.
Em geral, a responsabilidade pela compra dos medicamentos é de hospitais e de secretarias de saúde. O grupo, porém, têm relatado dificuldade de adquirir fornecedores e aumento de preço, o que levou a um apelo ao Ministério da Saúde na tentativa de uma compra centralizada.
Um primeiro alerta sobre a falta de medicamentos foi enviado ainda em maio ao ministério pelo Conass e Conasems, conselhos que reúnem secretários estaduais e municipais.
Desde então, a situação tem se agravado.
“Nossas tentativas de compras são frustradas e continuam sendo frustradas”, disse nesta terça (30) Elton Chaves, assessor técnico do Conasems, em audiência na Câmara dos Deputados.
Diante do impasse, parlamentares aproveitaram o encontro para cobrar representantes da indústria e distribuidores e soluções junto ao ministério e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“A indústria nacional disse que tinha capacidade de abastecer o país, o que não estamos vendo. O sedativo não está faltando só para o paciente com Covid mas para o paciente geral em caso grave”, afirmou a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC).
O ministério informou ter feito uma requisição administrativa do estoque excedente de empresas, o que permitiu envio de alguns produtos a alguns estados.
Afirma ainda que organiza uma compra emergencial junto a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) no mercado internacional e que abriu uma ata de registro de preços para que secretarias que desejam aderir façam a compra por valores fixados por região. A previsão é que a ata seja finalizada em 15 de julho.
Durante o encontro, Veras pediu que haja espaço na ata também para compra por Santas Casas.
O ministério não deixou claro se haverá essa possibilidade –a dúvida ocorre porque, embora recebam recursos e respondam por parte expressiva do atendimento no SUS, parte delas também atendem pacientes particulares.
Segundo Veras, os hospitais têm tentado fazer uma compra conjunta por meio da confederação, mas há dificuldade em conseguir fornecedores.
Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma, que reúne indústrias farmacêuticas, disse que as empresas estão produzindo, mas que o problema ocorre pelo aumento da demanda. “Cada novo respirador e leito precisa de analgésico. Tivemos uma explosão disso.”
Ele fez um pedido para a rede de saúde apresente uma previsão de consumo nas próximas semanas para que as indústrias possam adequar a produção.
Segundo ele, houve aumento de custo de produção das empresas. “Mas se alguma empresa está vendendo acima do preço máximo [permitido], isso precisa ser denunciado”, disse.
Paulo Maia, presidente-executivo da Abradimex (Associação Brasileira dos Distribuidores de Medicamentos Especializados, Excepcionais e Hospitalares) afirmou na audiência não ter conhecimento de casos de venda acima do preço máximo permitido, mas afirmou que iria verificar os dados.
Ele diz que o problema também atinge as distribuidoras. “Tenho informações sobre produtos que estão faltando e distribuidores não estão tendo acesso.”
A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, disse que a agência requisitou informações junto a fabricantes sobre volume de produção e consumo para tentar buscar soluções ao problema. “Pode estar tendo problema pela quantidade hoje necessária nos hospitais”, disse.
A representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, disse acreditar que a compra do ministério junto à entidade, e que ajudaria a abastecer secretarias de saúde, seja finalizada em menos de 30 dias.

Ciclone-bomba traz vendavais para Sudeste e Centro-Oeste

FOLHAPRESS

O ciclone-bomba que está causando estragos nos estados do Sul do Brasil também deve afetar com vendavais os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, além da região costeira do Sudeste.

O evento climático, comum nesta época do ano, acontece quando existe uma frente fria associada a um centro de baixa pressão, segundo o CPPMET (Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas), da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas).

Para esta terça (30), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) teve alertas de vendaval, com os graus de perigo e de perigo potencial para São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os dois estados podem ter rajadas de ventos intensas, variando entre 40 km/h e 100 km/h. Há, portanto, para algumas áreas nesses estados riscos de danos para edificações e plantações e de queda de árvores.

A região metropolitana de São Paulo está sob classificação de perigo potencial, com ventos entre 40 km/h e 60 km/h e baixo risco de queda de galhos de árvores.

Os alertas de perigo são para as áreas leste, sul, sudoeste, centro-norte e pantanal de Mato Grosso do Sul. No estado de São Paulo, há perigo nas regiões de Bauru, Araraquara, Piracicaba, Itapetininga, Presidente Prudente, Marília e Assis, de acordo com o Inmet.

A Marinha, desde domingo, tem enviado alertas de mau tempo para os litorais Sul e Sudeste, com possibilidade de ondas de até 11 metros.

Segundo Heráclio Alves, meteorologista do Inmet, contudo, mesmo com as chuvas e ventos fortes o fenômeno deve ter menos intensidade nesses locais em comparação à região Sul, na qual os três estados se encontram em situação de perigo.
O ciclone, segundo Alves, deve se dirigir para o mar e passar a afetar com maior intensidade as áreas costeiras.

Cordeirópolis tem recorde com 54 casos de Covid em 24 horas

A cidade de Cordeirópolis bateu recorde e registrou mais 54 casos positivos de Covid-19 nesta terça-feira (30). Com isso, o município da região fecha o mês com 314 pacientes diagnosticados com a doença.

De acordo com a Prefeitura, a faixa etária com maior número de casos continua sendo a de 20 a 29 anos com 23%, seguida de 40 a 49 anos com 21%. Ao todo são 110 recuperados e 5 mortes.

Rio Claro confirma 33º óbito por coronavírus

Mulher com menos de 60 anos que estava hospitalizada é a 33ª vítima fatal da Covid-19 em Rio Claro. Boletim divulgado na terça-feira (30) confirma 57 casos registrados no município em 24 horas e total de 881 casos da doença.

O número de pessoas internadas se mantém alto, com 80 pessoas hospitalizadas em decorrência de coronavírus, o que inclui casos suspeitos. Vinte e sete pacientes recebem cuidados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e 53 na rede particular. O município tem 25 pessoas recebendo atendimento em unidade de terapia intensiva (UTI), sendo 13 em leitos públicos e 12 em hospitais particulares.

Dos 57 novos casos confirmados, dez pessoas estão hospitalizadas e 47 em isolamento domiciliar. O boletim também aponta um óbito em investigação. O número de pessoas recuperadas da doença subiu e chega a 353.

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Prefeitura deve fiscalizar uso de máscaras, diz Doria

O Governador do Estado de SP falou sobre como serão feitas as fiscalizações, o valor da multa e a progressão da mesma, caso o local esteja com diversas pessoas sem máscara. Doria falou ainda sobre a importância do uso do assessório e citou a Organização Mundial de Saúde, reforçando que máscaras salvam vidas.

Decotelli deixa MEC após revelações de falsidades em currículo

PAULO SALDAÑA E GUSTAVO URIBE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro da Educação, Carlos Decotelli, anunciou o pedido de demissão nesta terça-feira (30), cinco dias após ser nomeado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro. O agora ex-ministro confirmou a saída à reportagem. A demissão foi a maneira encontrada pelo governo para encerrar a crise criada com as falsidades no currículo divulgado por Decotelli, o terceiro ministro da Educação da gestão Bolsonaro.

Para dirigir o MEC, o mais cotado, por ora, é Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). São cogitados também o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant’Ana e o conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação) Antonio Freitas, que é pró-reitor na FGV e cujo nome aparecia como orientador do doutorado não realizado por Decotelli.

Constava no currículo de Decotelli um doutorado pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina. O reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou que ele tenha obtido o título, informação antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo. Há ainda sinais de plágio na sua dissertação de mestrado.

Em declaração na noite de segunda-feira (29), após encontro com Bolsonaro, ele negou o plágio e disse que continuava ministro.
Em seu currículo, Decotelli escreveu ter feito uma pesquisa de pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha, que informou que o novo ministro não possui título da instituição. Em nota divulgada na noite de segunda-feira (29), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) negou que o economista tenha sido professor ou pesquisador da instituição.

A informação também constava em seu currículo, inclusive no texto divulgado pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) quando assumiu a presidência do fundo em fevereiro do ano passado.
Nesta terça, Decotelli demonstrou a pessoas próximas insatisfação com o gesto da FGV. Ele alega que lecionou em cursos de educação continuada da faculdade. Para o agora ex-ministro, diante de mais esse episódio, não haveria outra alternativa que não fosse pedir demissão. A nova controvérsia irritou Bolsonaro, segundo assessores, que consideraram a permanência de Decotelli insustentável.

​No Palácio do Planalto, porém, havia um receio sobre a repercussão de uma exoneração. A preocupação era de que uma decisão do presidente pudesse fomentar uma crítica pelo fato de Decotelli ser o primeiro ministro negro da atual gestão. Por isso, a saída considerada ideal seria um pedido de demissão, conforme acabou ocorrendo.

Carlos Decotteli havia sido escolhido para suceder Abraham Weintraub, que deixou o cargo após uma série de polêmicas com o STF (Supremo Tribunal Federal). A escolha de seu nome ocorreu como forma de dar uma imagem técnica ao MEC. Mas os problemas com o currículo provocaram efeito inverso, ridicularizando o governo, exatamente em um momento de necessidade de um sinal de seriedade com a educação.​

Na manhã de segunda-feira (29) a situação de Decotelli ficou fragilizada. A cerimônia de posse, esperada para o dia, foi desmarcada. Com a série de polêmicas, Decotelli perdeu apoio inclusive entre quem o respaldava antes, sobretudo entre os militares.

O professor havia feito parte da transição do governo no grupo, de forte presença militar, que discutia educação. Com a indicação de Ricardo Vélez Rodríguez para o comando da pasta, ele assumiu o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), onde teve uma atuação apagada.

Deixou o cargo em agosto de 2019 depois que o governo negociou a entrega do cargo a nome indicado de partidos como DEM e PP. Rodrigo Sergio Dias seria demitido no fim de 2019 e, após gestão de funcionária de carreira,o órgão voltou para o centrão neste ano.

Entre os nomes mais cotados para o cargo, Sérgio Sant’Ana é quem tem ligação mais estreita com seguidores do escritor de Olavo de Carvalho, influente no governo Bolsonaro. Além disso, também é próximo do setor privado de ensino superior. Antes de ingressar no MEC, foi advogado de grupos educacionais.​

Além deles, o professor Gilberto Garcia também surge como opção. Garcia foi presidente do CNE, reitor da Universidade Católica de Brasília e da Universidade São Francisco (SP), onde leciona atualmente. Colabora com a campanha a favor de Garcia o fato de ele ser pardo e frei, além de contar com boa articulação com o setor educacional e com políticos.

O núcleo militar passou a defender também o nome do professor Marcus Vinicius Rodrigues, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), que ajudou na transição do governo.

Com a possibilidade de uma mudança, deputados e senadores passaram a apoiar que a pasta seja comandada por um parlamentar. O nome favorito no Poder Legislativo é o do senador Rodrigo Pacheco (DEM-RO). Continua no páreo o presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior), Benedito Aguiar, que é evangélico e tem apoio de parlamentares religiosos.

Após reunião com especialistas, governo Doria decide estender vacinação para todas as faixas etárias

O Governo do Estado de São Paulo decidiu liberar a vacinação contra a gripe para pessoas de todas as faixas etárias a partir de amanhã (1º). A medida foi definida após reunião do Governador João Doria com especialistas e visa à proteção da população contra o vírus Influenza, reduzindo o número de pacientes com sintomas respiratórios na rede de saúde de SP.

A campanha também foi prorrogada oficialmente até 24 de julho e a população poderá ser vacinada enquanto houver doses disponíveis nos postos. A vacina é segura, eficaz e protege contra as complicações da gripe, como pneumonias.

Embora a imunização não esteja mais restrita aos grupos prioritários, a Secretaria de Estado da Saúde faz um apelo especial para a importância de ampliar a cobertura vacinal entre crianças com idade de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, pois os índices nestes públicos ainda são inferiores a 60%. “É muito importante que pessoas que se enquadram nestes grupos vulneráveis busquem a unidade de saúde mais próxima de sua residência A protege contra as complicações da gripe e não causa a doença”, aponta a diretora de Imunização da Secretaria, Nubia Araújo.

Até a última semana, mais de 14,2 milhões de doses da vacina contra o vírus Influenza foram aplicadas em SP, com 86,1% de cobertura entre os grupos prioritários.

A meta de alcançar 90% da população-alvo foi atingida entre alguns públicos, alcançando 5,8 milhões de idosos (100%); 1,5 milhão de profissionais da saúde (100%) e 6,7 mil indígenas (100%).
O total de imunizados contabiliza 1,65 milhões de doses aplicadas em crianças de 6 meses a <6 anos (54,1%), 227,7 mil em gestantes (50,5%) e 43,8 mil em puérperas (59,2%). De modo similar, o grupo das pessoas com idade entre 55 e 59 anos registra menor procura, com apenas 863,3 mil vacinados (42,8%).

Também estão protegidas 219,7 mil pessoas do sistema prisional, 171 mil profissionais das forças de segurança e salvamento; 134,9 mil caminhoneiros; 83,1 mil motoristas de transporte coletivo; e 8,4 mil trabalhadores portuários. Mais de 2,5 milhões pessoas com doenças crônicas, 287,2 mil professores do ensino básico e superior; e 19,6 mil pessoas com deficiência. Funcionários do Metrô, CPTM, Correios, agentes de limpeza urbana e pessoas em situação de rua também foram inseridos na campanha desde 15 de junho.

Em 2020, o Instituto Butantan entregou ao Brasil 75 milhões de doses da vacina, 10 milhões a mais em comparação a 2019. Neste ano, as doses são constituídas por três cepas de Influenza: A/Brisbane/02/2018 (H1N1)pdm09; A/South Austrália/34/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).

Coronavírus
A vacina contra a gripe não imuniza contra o novo coronavírus, mas a campanha é fundamental para reduzir o número de pessoas com sintomas respiratórios nos próximos meses. “Além de proteger a população contra a Influenza, precisamos minimizar o impacto sobre os serviços de saúde em meio a pandemia de COVID-19, já que os sintomas destas doenças são semelhantes”, diz o Secretario de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

A orientação aos profissionais que trabalham na campanha é para que haja organização da fila e do ambiente. Além disso, é importante realizar uma triagem com identificação de sintomático respiratório – presença de febre, tosse, coriza e falta de ar. Se a pessoa apresentar febre ou mau estado geral, deve ser colocada máscara no paciente e adiada a vacina, com recomendação para seguir o isolamento domiciliar.

As equipes devem anotar as doses aplicadas, com mesas e distanciamento de pelo menos 1 metro entre o anotador e paciente. Cada profissional tem a recomendação de usar caneta própria e álcool deverá ficar disponível para uso. O vacinador deve seguir as normas de higienização.

Governo anuncia prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600

Desde que foi decretada a pandemia mundial, e o isolamento social foi recomendado para evitar o contágio pelo novo coronavírus, o governo brasileiro ofereceu um auxílio emergencial no valor de R$ 600, para 60 milhões de trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. blank

Inicialmente, o benefício foi criado para ter três parcelas, mas agora o governo decidiu prorrogar o auxílio. Em cerimônia na tarde desta terça-feira (30) o presidente Jair Bolsonaro anuncia a prorrogação do benefício. Clique aqui e assista.

Rio Claro redireciona atendimentos odontológicos

Gilvan Marques

Os atendimentos odontológicos de urgência e emergência da Unidade de Pronto Atendimento do Cervezão, em Rio Claro, a partir de quarta-feira (1º) serão redirecionados para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que atende na Rua 7, 1.687, entre avenidas 12 e 14, Centro.

Quem precisar do atendimento deve procurar a unidade de segunda a sexta-feira, das 16h30 às 20h30. Aos sábados e domingos, o atendimento é das 7 horas ao meio dia. Os atendimentos odontológicos pediátricos de urgência serão redirecionados para o Centro de Especialidade Infantil (Rua 15, esquina da Avenida 25, no Bairro do Estádio), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7 às 11 horas e das 12 às 16 horas. 

Jornal Cidade RC
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