FLORIANÓPOLIS, SC, 30.06.2020 – Nesta terça-feira (30) diversas cidades da Grande Florianópolis sofreram com um forte vendaval que passou pelas cidades de Florianópolis, Palhoça e Biguaçu destelhando casas, derrubando árvores e deixando milhares de unidades sem energia elétrica. No Horto Florestal, em Florianópolis, uma árvore desabou em cima de dois veículos deixando eles muito danificados. (Foto: Eduardo Valente/iShoot/Folhapress)

FOLHAPRESS

O ciclone-bomba que está causando estragos nos estados do Sul do Brasil também deve afetar com vendavais os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, além da região costeira do Sudeste.

O evento climático, comum nesta época do ano, acontece quando existe uma frente fria associada a um centro de baixa pressão, segundo o CPPMET (Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas), da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas).

Para esta terça (30), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) teve alertas de vendaval, com os graus de perigo e de perigo potencial para São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os dois estados podem ter rajadas de ventos intensas, variando entre 40 km/h e 100 km/h. Há, portanto, para algumas áreas nesses estados riscos de danos para edificações e plantações e de queda de árvores.

A região metropolitana de São Paulo está sob classificação de perigo potencial, com ventos entre 40 km/h e 60 km/h e baixo risco de queda de galhos de árvores.

Os alertas de perigo são para as áreas leste, sul, sudoeste, centro-norte e pantanal de Mato Grosso do Sul. No estado de São Paulo, há perigo nas regiões de Bauru, Araraquara, Piracicaba, Itapetininga, Presidente Prudente, Marília e Assis, de acordo com o Inmet.

A Marinha, desde domingo, tem enviado alertas de mau tempo para os litorais Sul e Sudeste, com possibilidade de ondas de até 11 metros.

Segundo Heráclio Alves, meteorologista do Inmet, contudo, mesmo com as chuvas e ventos fortes o fenômeno deve ter menos intensidade nesses locais em comparação à região Sul, na qual os três estados se encontram em situação de perigo.
O ciclone, segundo Alves, deve se dirigir para o mar e passar a afetar com maior intensidade as áreas costeiras.

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