Parques temáticos de SP poderão reabrir ao público a partir de 23 de setembro

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (16) a autorização para reabertura dos parques temáticos ao público a partir de 23 de setembro. O aval vale para parques instalados em municípios que estão na fase amarela do Plano São Paulo por 28 dias consecutivos.

“São Paulo concentra, de longe, a maior quantidade de parques e atrações temáticas do país. Também é a maior concentração da América Latina”, afirmou o Governador, em referência ao segmento dos parques temáticos.

A autorização libera a retomada de mais de cem operações, que geram 26 mil empregos diretos e indiretos. Os parques são âncoras do turismo de lazer familiar no interior, como nas cidades de Vinhedo e Itupeva, onde ficam o Hopi Hari e o Wet´n Wild, e Olímpia, que se destaca pelas atrações aquáticas, além de uma concentração natural de atividades na Grande São Paulo.

Os parques poderão operar ao longo de oito horas diárias com 40% da capacidade de público. Os protocolos gerais e específicos continuam valendo: uso obrigatório de máscaras, medição de temperatura, ingressos vendidos antecipadamente e controle de acesso. A fiscalização fica a cargo das prefeituras.

“Os protocolos foram acordados com o próprio setor e seguem os mesmos adotados internacionalmente. A retomada segura substitui viagens ao exterior e internas até que as coisas se normalizam no mundo”, afirmou o Secretário do Turismo, Vinicius Lummertz. Ele ressaltou a importância do setor como propulsor do turismo, que havia, em 2019, sido o maior gerador de empregos em São Paulo. “Foram mais de 50 mil empregos, segundo o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados].”

Ranking de visitação

O ranking 2019 da organização internacional Themed Entertainment Association aponta que o Termas dos Laranjais, de Olímpia, com 1,84 milhão de visitantes anuais, é o quinto parque aquático mais visitado do mundo e único brasileiro entre os dez mais visitados.

Segundo o levantamento, quatro dos dez parques aquáticos mais visitados da América Latina estão em São Paulo. Além do Termas dos Laranjais, que lidera o ranking regional, aparecem o Magic City Water Park, de Suzano, com 681 mil visitantes, o Thermas Water Park, de São Pedro, com 641 mil, e o Hot Beach, também de Olímpia, com 608 mil — os três tiveram um crescimento acima de 30% no número de visitantes na comparação entre 2019 e 2018.

Governo de São Paulo inicia cadastramento de profissionais da cultura para pagamento de renda emergencial

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (16) o início do cadastramento de profissionais da cultura para o pagamento pelo Governo do Estado da renda básica emergencial prevista na lei federal 14.017/20, conhecida como Lei Aldir Blanc, assim como o cadastramento de espaços e instituições culturais que poderão receber o subsídio, a ser pago pelas prefeituras.

“Aprovada este ano no Congresso Nacional, a lei prevê auxílio monetário para profissionais do setor cultural nesse período de pandemia.Uma medida correta e justa”, afirmou Doria.

O total de recursos destinado para o Estado de São Paulo pela Lei Aldir Blanc é de R$ 566 milhões, sendo que o Governo estadual recebeu diretamente R$ 264 milhões e já teve seu plano de ação aprovado pelo Ministério do Turismo. Deste montante, até R$ 189 milhões poderão ser destinados para pagamento da renda básica, que beneficiará cerca de 63 mil profissionais da cultura com R$ 3 mil cada um e destinará R$ 75 milhões para editais culturais. Já as 645 prefeituras do Estado receberão cerca de R$ 302 milhões do Governo Federal.

Caso haja sobra na renda básica, os recursos serão realocados para os 25 editais do ProAC Expresso LAB, que também foram anunciados hoje e estarão abertos para inscrições a partir de amanhã. Ao todo, o programa deve apoiar a realização e premiar 1,7 mil projetos e profissionais do setor cultural de todas as regiões de São Paulo, gerando cerca de 22,7 mil postos de trabalho e um impacto econômico estimado em R$ 113 milhões.

O cadastro de profissionais para o recebimento da renda básica deve ser feito online, por meio do endereço eletrônico www.dadosculturais.sp.gov.br. No mesmo site, é possível fazer o cadastramento para o subsídio a espaços e instituições. O Governo do Estado irá compartilhar este cadastro com as prefeituras. Os dois cadastros já estão adaptados às exigências da Lei 14.017/20 e do respectivo decreto de regulamentação editado pelo Governo Federal. A data limite para inscrição é 18/10.

As inscrições no ProAC Expresso LAB poderão ser feitas online a partir desta quinta (17) até 3/11 no endereço www.proacexpressoaldirblanc.org.br. Os regulamentos das 25 linhas estarão disponíveis para consulta. Há editais para todas as áreas da cultura, como teatro, dança, audiovisual, artes visuais, patrimônio material e imaterial, eventos, circo, museus, literatura, produção cultural online, música e espetáculos infanto-juvenis.

“Estamos num governo que reconhece e valoriza a cultura e a imensa capacidade do setor cultural e criativo de contribuir para o desenvolvimento econômico e humano de São Paulo. Estamos aqui dando mais uma vez uma demonstração disso com essa execução célere e rigorosa da Lei Aldir Blanc”, disse Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa.

Uma das linhas mais importantes do ProAC Expresso LAB é a que vai destinar R$ 20 milhões para 100 circos, 100 cinemas, 100 museus e 200 teatros independentes de todas as regiões do Estado, num total de 500 espaços culturais. Em contrapartida, esses espaços deverão disponibilizar ao todo 1 milhão de ingressos a preços populares (máximo de R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia).

Renda básica emergencial

Os profissionais que tenham atuado em áreas artísticas nos 24 meses anteriores à data da publicação da lei podem solicitar a renda básica, o que deve ser comprovado de forma documental ou autodeclaratória. A lei determina ainda que a mulher provedora de família monoparental receba o valor dobrado.

Requisitos para solicitar o auxílio:

  • não ter emprego formal ativo
  • não apresentar renda familiar mensal per capita superior a meio salário-mínimo ou renda familiar mensal total maior do que três salários mínimos,
  • não receber benefício previdenciário, assistencial, seguro-desemprego ou verba de programa de transferência de renda federal, à exceção do Programa Bolsa Família
  • não ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70
  • não ser beneficiário do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020.

VÍDEO: “Torre Eiffel” é retirada da Avenida Visconde do Rio Claro

Nesta quarta-feira (16), a Prefeitura de Rio Claro realiza a retirada da réplica da Torre Eiffel da rotatória da Av. 32 com a Visconde do Rio Claro. O monumento passará por pintura e, posteriormente, será transferido para o interior do Lago Azul, que passa por um processo de revitalização.

Investigação da ONU aponta Maduro e ministros como responsáveis por crimes contra humanidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e alguns de seus ministros mais importantes estão ligados a possíveis crimes contra a humanidade, afirma um relatório divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.

De acordo com Marta Valiñas. presidente da comissão formada para investigar as denúncias, existem “motivos razoáveis para acreditar que as autoridades venezuelanas e as forças de segurança planejaram e executaram graves violações dos direitos humanos desde 2014”.

Entre as práticas mencionadas no documento estão assassinatos, uso sistemático de tortura, desaparecimentos forçados e detenções arbitrárias.

“Longe de serem atos isolados, esses crimes foram coordenados e cometidos de acordo com as políticas do Estado, com o conhecimento ou o apoio direto dos comandantes e altos funcionários do governo”, afirma Valiñas.

Segundo os investigadores, além de Maduro, os ministros Néstor Reverol (Interior) e Vladimir Padrino López (Defesa) ordenaram diretamente ou contribuíram para os crimes documentados no relatório com o objetivo de silenciar a oposição.

O conselho da ONU também concluiu que oficiais do Exército, da polícia e do Serviço Nacional de Inteligência cometeram uma série de execuções extrajudiciais. Mais de 5.000 mortes foram investigadas e, embora nem todas tenham sido arbitrárias, os investigadores dizem que a Venezuela tem uma das taxas mais altas de mortes provocadas por agentes do Estado na América Latina.

“Essas execuções extrajudiciais não podem ser atribuídas à falta de disciplina das forças de segurança”, diz Valiñas. “Os assassinatos parecem fazer parte de uma política de eliminação de membros indesejados da sociedade sob o pretexto de combater o crime.”

Ainda segundo o relatório, a investigação encontrou indícios de que agentes venezuelanos forjaram evidências para simular confrontos e tentar incriminar suas vítimas. Um dos casos investigados foi o de Fernando Albán, opositor de Maduro que morreu na prisão em 2018.

O documento afirma que as evidências forenses colocam em dúvida a versão oficial do regime, segundo a qual Albán cometeu suicídio. Familiares e aliados foram impedidos de realizar uma autópsia independente e acreditam que o opositor tenha sido assassinado.

A partir de 274 entrevistas com sobreviventes, familiares de vítimas, testemunhas e ex-agentes do Estado, o documento da ONU lista as práticas mais frequentes nos atos de tortura. As principais eram espancamento, asfixia com água ou substâncias tóxicas, confinamento, estupros, mutilações, choques elétricos e uso de drogas para induzir confissões.

A tortura a que as vítimas do regime foram submetidas deixou graves lesões físicas e psicológicas, algumas permanentes, diz o relatório. Fraturas, abortos e perda de funções motoras e sensoriais, por exemplo, além de traumas e quadros de depressão.

Um dos casos investigados foi o do ex-capitão da Marinha Rafael Acosta Arévalo. Detido em junho de 2019 por suposta participação em um plano para a deposição de Maduro, ele morreu uma semana depois, sob custódia da DGCIM, agência de inteligência militar da Venezuela. A comissão da ONU diz ter motivos para acreditar que sua morte foi resultado de tortura.

O relatório constatou que o aparato estatal venezuelano respondeu com táticas repressivas aos protestos da oposição que cresceram especialmente depois que Maduro foi reeleito em 2018 em meio a acusações de fraude eleitoral.

“As forças de segurança usaram força letal contra as vítimas quando não era estritamente inevitável para proteger vidas. As forças de segurança também usaram armas menos letais de maneira letal, o que resultou na morte dos manifestantes”, diz o texto.

Um dos capítulos do relatório completo, ao qual a Folha teve acesso, é dedicado a elencar “fatores estruturais que contribuem para as violações”. Segundo o texto, a Venezuela vive “um colapso gradual das instituições democráticas” que leva ao aumento da impunidade de agentes do Estado.

O documento também menciona a “grave crise humanitária”, agravada pela Covid-19 e marcada por “severa escassez de alimentos e medicamentos”. “Esta situação obrigou mais de cinco milhões de venezuelanos, cerca de um sexto da população, a abandonar o país em 2020.”

Os membros da comissão da ONU pedem investigações mais aprofundadas sobre os casos mencionados no relatório e afirmam que o Judiciário da Venezuela perdeu suas funções de controle sobre outros poderes do Estado.

“As violações devem parar. E a impunidade deve acabar. As autoridades venezuelanas devem realizar investigações imediatas, eficazes, completas, independentes, imparciais e transparentes sobre as violações e crimes, responsabilizando os perpetradores e oferecendo justiça às vítimas. As vítimas devem receber reparação total pelos danos que sofreram”, diz Valiñas.

A líder dos investigadores também sugere que entidades como o Tribunal Penal Internacional (TPI) considerem ações judiciais contra indivíduos responsáveis pelas violações de direitos humanos na Venezuela. O TPI é o principal órgão responsável pelo julgamento de crimes contra a humanidade, crimes de guerra, de agressão entre Estados e de genocídios.

O embaixador da Venezuela nas Nações Unidas, Jorge Valero, disse, nesta terça-feira (15), que está cooperando com o gabinete de Michelle Bachelet, alta comissária do Conselho de Direitos Humanos da ONU. e que autoridades venezuelanas estavam facilitando visitas às prisões.

Os investigadores, entretanto, dizem que o país não respondeu aos pedidos de informação e às solicitações de visitas. As entrevistas foram remotas e a comissão também analisou uma série de documentos confidenciais e arquivos de processos judiciais.

Justiça libera abertura das agências do INSS em São Paulo

ANA PAULA BRANCO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O Tribunal Federal Regional da 3ª Região derrubou, no início da tarde desta quarta-feira (16), a tutela antecipada que suspendeu a retomada do atendimento presencial em parte das agências do INSS em São Paulo.

A decisão defendeu que o INSS tem trabalhado para garantir condições adequadas ao atendimento e afirmou que a impossibilidade de prestar determinados serviços de forma remota está afetando os segurados.

“Certamente, apenas doze agências em funcionamento pouco poderá oferecer em face da imensa demanda reprimida. Contudo, ainda sim, se tais agências têm condições de prestar os serviços de sua competência deverá fazê-lo dentro do menor prazo possível porque nada objeta, voltando a funcionar e a prestar serviços à população”, afirma a decisão.

A decisão abre caminho para a reabertura das agências na capital, mas enfrenta a resistência dos sindicatos dos servidores, que temem a retomada do atendimento durante a pandemia do novo coronavírus.

RC vai receber duas locomotivas para o Museu da Ferrovia

Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, o presidente do Instituto da Memória Ferroviária-IMF fala sobre a conquista de duas locomotivas que serão restauradas para integrar o museu da ferrovia que será implantado na antiga estação, na Rua 1.

Sem Renda Brasil, governo ainda terá entraves para ampliar o Bolsa Família

THIAGO RESENDE E GUSTAVO URIBE – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Sem perspectiva de lançamento de um programa social com a digital do atual governo, o Bolsa Família deverá ser reforçado para evitar uma queda brusca na popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após o fim do auxílio emergencial.

Após o governo desistir do Renda Brasil, que substituiria o Bolsa Família, auxiliares de Bolsonaro querem aumentar a verba disponível para o programa de transferência de renda, ainda que mantendo o nome ligado à marca petista.

Apesar do plano, as dificuldades orçamentárias do governo nessa área tendem a continuar: será necessário implementar medidas consideradas impopulares para abrir espaço em caixa e ampliar a cobertura para famílias carentes.

O ministro Paulo Guedes (Economia), sem apoio do Planalto, vem sendo fritado e perdendo força no governo após ver suas ideias serem consideradas politicamente inviáveis.

Para 2021, o orçamento do Bolsa Família foi ampliado em relação a anos anteriores, mas ainda é limitado. A estimativa é que, com R$ 34,9 bilhões, cerca de 15,2 milhões de famílias sejam atendidas.

A verba, no entanto, não prevê a 13ª parcela prometida por Bolsonaro na campanha presidencial, nem um aumento substancial do benefício –na faixa de R$ 192 por mês para cada família, em média.

O plano do Renda Brasil foi abandonado por Bolsonaro nesta terça-feira (15) após sucessivas discordâncias sobre como bancar o programa, que trocaria o nome –Bolsa Família– associado à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente solicitou estudos sobre a viabilidade de anunciar para o início de 2021 alguma iniciativa na área social –mais beneficiários ou um valor mensal maior.

Atualmente, há 14,28 milhões de famílias dentro do programa criado no governo do PT. Cerca de 600 mil estão na fila de espera e, apesar de receberem o auxílio emergencial em 2020, segundo o governo, devem ser inseridas no Bolsa Família no próximo ano.

O auxílio, para contornar os efeitos da Covid-19, foi de R$ 600 por cinco meses. A medida foi prorrogada até dezembro, com mais quatro parcelas de R$ 300.

Técnicos na área de assistência social do governo não conseguem prever os rumos do Bolsa Família porque ainda não sabem qual será a taxa de pobreza após a pandemia do coronavírus.

Os dados atuais, argumentam eles, estão distorcidos por causa do pagamento do auxílio emergencial.

Bolsonaro, ao se abster de discutir saídas para o Renda Brasil, deve começar 2021 com pressão de dois lados: o político, já que o aumento de gastos assistenciais fez a popularidade dele subir, e o social, diante do aumento da pobreza após o tombo da economia neste ano.

Natimorto é como alguns integrantes do governo chamaram o Renda Brasil. Desde o início, Guedes tinha dificuldade em conseguir dinheiro para o programa.

A principal aposta era o abono salarial, que custa R$ 20 bilhões e cuja verba só ficaria livre em 2022, por causa do calendário de pagamento do benefício.

Diante do fracasso, a avaliação é que o Congresso poderá ter interesse em assumir o protagonismo dessa discussão e, assim, querer elevar as próximas parcelas do auxílio novamente para R$ 600 por mês.

O governo reduziu o valor para R$ 300 por causa do alto custo do programa, o que ainda pode ser alterado pelos parlamentares. O Palácio do Planalto quer aumentar a ofensiva para evitar o aumento do valor do benefício.

Líderes partidários também sinalizaram que vão sustentar o debate da ampliação do Bolsa Família. Mas, então, caberia a eles o ônus de indicar no projeto de Orçamento de 2021 quais despesas seriam cortadas para bancar um programa novo e maior que o petista.

O impasse em torno do Renda Brasil envolve as restrições impostas pelo teto de gastos. Essa regra, prevista na Constituição, impede que as despesas públicas avancem mais que a inflação do ano anterior.

Em um dos cenários traçados pela equipe de Guedes planejou substituir o nome Bolsa Família, ampliar a cobertura para 21 milhões de famílias e elevar o benefício médio para R$ 300 mensais. Tudo isso caberia num orçamento anual de R$ 52 bilhões –R$ 20 bilhões a mais que a verba em 2020.

O entrave, nesta terça, foi a ideia de congelar o salário mínimo por dois anos para reduzir despesas públicas.

Para destinar mais dinheiro ao Bolsa Família em 2021, o time de Guedes diz acreditar ser possível reduzir gastos com gatilhos emergenciais, como corte de jornada e salário de servidores. O projeto, porém, enfrenta resistência no Congresso.

Como resposta à demanda por medidas na área social, o presidente, inicialmente, cogitou nesta terça estender o auxílio por mais três meses, até março. A hipótese foi descartada tanto pela necessidade de prorrogar o estado de calamidade como pelo risco de furar o teto de gastos.

Após recuperar celular perdido, estudante encontra selfies de macaco no aparelho

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após recuperar o celular que tinha perdido, um estudante da Malásia se surpreendeu com o conteúdo que encontrou no aparelho: selfies e vídeos de macacos. As imagens viralizaram nas redes sociais nesta semana.

Em entrevista à BBC, Zackrydz Rodzi, 20, disse que notou o sumiço do smartphone em sua casa na manhã de sábado, mas que não havia nenhum sinal de roubo. Na tarde de domingo, o pai do estudante contou que tinha visto um macaco do lado de fora da casa. Ele decidiu ligar para o telefone, e conta que ouviu um barulho de mata, que parecia vir da parte externa da residência. Rodzi foi procurar o celular no local e o achou em meio a algumas folhas.

Um tio dele brincou que, talvez, tivesse uma foto do ladrão no aparelho. Rodzi resolveu dar uma olhada e se deparou as imagens de macacos. Em um vídeo, o macaco parece que está tentando comer o smartphone. Há também uma série de fotos do animal, de árvores e de outras folhagens.

Estudante de ciência da computação, ele afirmou à BBC que não é comum na região em que mora histórias de macacos roubando coisas de dentro das casas. Rodzi disse acreditar que o animal pode ter entrado na casa pela janela aberta do quarto do seu irmão. “Algo que você pode ver uma vez em um século”, ele tuitou no domingo (13).

Bauru (SP) tem racionamento de água a partir de hoje

AGÊNCIA BRASIL

A cidade de Bauru, no interior paulista, tem, a partir de hoje (16) racionamento de água, com abastecimento em dias alternados. Desde a meia-noite estão sendo abastecidos somente os bairros da região da Vila Falcão. Amanhã (17), a água só vai chegar para os moradores da parte central do município.blankblank

O racionamento foi adotado, segundo o Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE), devido à seca enfrentada pelo Rio Batalha, que está com um volume de água consideravelmente abaixo do ideal, reduzindo em 10% a disponibilidade de água. “Além da estiagem prolongada, o aumento do consumo de água na cidade em razão das altas temperaturas registradas em pleno inverno e a baixa umidade relativa do ar contribuíram para o rebaixamento da represa”, explica a nota da autarquia responsável pelo abastecimento municipal.

O DAE pede a colaboração da população para evitar que o racionamento se prolongue. Entre as medidas recomendadas está a de não lavar carros e calçadas, reduzir o tempo de banho e usar a máquina de lavar somente com a capacidade máxima.

Os moradores dos bairros atendidos podem solicitar abastecimento extra por caminhões-pipa ao DAE. O contato pode ser feito por telefone fixo para o 0800 771 0195 ou por celular para 3235-6140 e 3235-6179.

Os bairros afetados na região da Vila Falcão são: Vila Independência, Vila Nipônica, Jardim Ferraz, Popular Ipiranga, Jardim Solange, Vila Santista, Jardim Ouro Verde, Jardim Vitória, Residencial Sabiá, Residencial Andorinhas, Núcleo Joaquim Guilherme, Granja Cecília, Vila Falcão, Alto Paraíso, Vila Pacífico, Vila Industrial, Residenciais Filardi, Vila Dumont I, Spazio Comendador e Shangrila, Vila Bela, Vila Dutra, Santa Cândida e Leão 13.

Na região central o racionamento vai atingir o centro, os Altos da Cidade, o Jardim Estoril, o Jardim Aeroporto, o Jardim Cruzeiro do Sul, o Parque Paulistano, o Jardim Carolina, a Vila Cardia, Higienópolis, a Vila Universitária e o Jardim Panorama.

Incêndio no Pantanal ameaça experiência bem-sucedida de conservação de onças via turismo

FABIANO MAISONNAVE E LALO DE ALMEIDA – PORTO JOFRE, MT (FOLHAPRESS)

Ao avistar a onça-pintada na beira do rio São Lourenço, na manhã de domingo (13), o empresário de turismo Daniel Moura, 49, soltou um pequeno grito de alívio, no ar sobrecarregado de fumaça: “Graças a Deus!”.
Na véspera, ele havia passado o dia inteiro no barco à procura de onças.

Apenas uma apareceu, já no final da expedição, e caminhava mancando. “Antes do incêndio, a gente já via onça na primeira curva do rio”, compara.

Dono de uma pousada em Porto Jofre, Moura depende dos visitantes interessados em observar onças do Parque Estadual Encontro das Águas. A região registra uma das maiores densidades do felino do mundo e, para a alegria dos turistas, na maioria estrangeiros, se acostumou à presença humana.

Essa experiência bem-sucedida, no entanto, está sendo consumida pelas chamas. Até sábado (12), 67 mil dos 108 mil hectares da unidade já haviam queimado -62% do total, segundo números do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

“O Pantanal é uma das caixas-fortes da onça-pintada no mundo. Nesses últimos dez anos, com as boas-novas do turismo de onça e a proteção que ele proporciona, a gente estava acreditando que a probabilidade de conservação iria melhorar”, diz o biólogo Peter Crawshaw Júnior, que estuda o felino há mais de quatro décadas.

“O Parque Encontro das Águas é uma área onde esse turismo ia de vento em popa”, afirma o analista ambiental aposentado do ICMBio.

Ainda sem perspectiva de trégua, o incêndio deste ano já consumiu ao menos 2,3 milhões de hectares do Pantanal, ou 16% de sua área. É a maior destruição desde o início da série histórica, iniciada em 1999. Os números são do Ibama.

“Este fogo tem uma dimensão tão grande que não restam mais refúgios. São poucas as áreas sem alteração”, afirma o biólogo Fernando Tortato.

Especializado em onças, ele está trabalhando para conter o incêndio na fazenda Jofre Velho, em esforço que reúne funcionários, bombeiros, militares e voluntários. Vizinho ao Encontro das Águas, a propriedade sedia o projeto privado Panthera, de conservação e visualização de onças.

O trabalho, no entanto, não consegue controlar o fogo. A fazenda tem 10 mil hectares, dos quais cerca de 50% já foram varridos pelo fogo. “Num cenário bem pessimista, talvez a gente vá salvar 10%. Essa é a realidade de muitas fazendas”, afirma o biólogo, que pesquisa a região há dez anos.

Até agora, duas onças já foram resgatadas na região de Porto Jofre (251 km de Cuiabá), segundo Tortato.

CAÇANDO URUBU

Indiferente à presença do barco com repórteres, a onça tentou dar o bote em um urubu que estava à beira da água, mas a ave voou. Em seguida, caminhou mais um pouco ao longo do rio até se sentar em cima de um barranco.

Em meio à vegetação queimada, a pintada remexeu as cinzas do chão com uma das patas, como se tentasse entender -ou mostrar aos visitantes- o que está acontecendo.

Pouco antes, a reportagem encontrou um dos poucos visitantes que se arriscam a visitar o Pantanal. Fotógrafo amador, o neurocirurgião paulista Erik Donato visita o Encontro das Águas há três anos seguidos. O impacto é óbvio, diz.

“Estou aqui há três dias. Duas das três onças que visualizei estavam comprometidas, com lesão. Uma delas, inclusive, não andava e foi resgatada”, afirma. “Em comparação, no ano passado, vi 19 onças, 9 delas em um só dia.”

Com experiência de viagens pela Namíbia, pela África do Sul e outras partes do mundo, Donato diz que o Pantanal chama a atenção pela ausência do Estado.

“Em todos os lugares, há um certo monitoramento. No Pantanal, você não vê um barco do Ibama, da Marinha”, afirma. “Eu nunca vi fiscalização alguma em três anos. Isso aqui é jogado. O que vi agora foram duas unidades do Corpo de Bombeiros em toda a [rodovia] Transpantaneira e só. Infelizmente.”

Ao final de 5h percorrendo os cursos d’água, a reportagem, guiada por Daniel Moura, visualizou duas onças-pintadas. Apesar do cenário desolador, encontrá-las sem sinais de lesões deu esperanças ao empresário goiano que se apaixonou pela região há 11 anos. “Elas continuam por aqui.”

Pico de energia desliga ETA 2 e interrompe abastecimento de água em bairros da cidade

Na manhã dessa quarta-feira (16), a Estação de Tratamento de Água (ETA 2) parou momentaneamente de funcionar devido a um pico de energia. A ETA 2 fica na estrada que liga o Distrito Industrial ao Distrito de Ajapi e é responsável por 60% do abastecimento da cidade. Os outros 40% são distribuídos pela ETA 1, que fica no Cidade Nova e segue funcionando normalmente.

A ETA 2 já foi religada, mas de acordo com o Daae, como consequência da paralisação de terça-feira (15), por conta de um acidente de trânsito que resultou na queda de um poste de energia que alimenta a Estação de Tratamento de Água, e a paralisação dessa quarta-feira (16) por conta do pico de energia, a retomada operacional completa da ETA 2 será mais lenta para evitar danos nos equipamentos elétricos que fazem a captação, tratamento e fornecimento de água para os bairros abastecidos.

Por isso, o fornecimento de água nos bairros abastecidos pela ETA 2 pode ficar prejudicado até o final da noite dessa quarta-feira (16). Então, o Daae pede aos munícipes o uso responsável da água durante toda essa quarta-feira (16), priorizando questões de alimentação e de higiene, e evite desperdícios.

A breve paralisação da ETA 2 deve causar baixa pressão ou interrupção temporária no fornecimento de água no distrito de Ajapi e os bairros Mãe Preta, Grande Cervezão, Santana, Alto do Santana, Parque das Nações 1 e 2, Distrito Industrial, Vila Industrial, Arco-Íris, Alan Grey, Vila Verde, Vila Nova, Vila Martins, Vila Olinda, Jd. Floridiana, Jd. América, Jd. Progresso 1 e 2, Jd. Guanabara, Jd. das Palmeiras Jd. das Flores, Jd. Bonsucesso, Jd. Village, Jd. Panorama, Jd. Maria Cristina, Jd. Cidade Azul, Jd. Azul, Jd. Boa Vista, Jd. Paulista 2, Jd. Centenário, Jd. Nova Rio Claro, Jd. Bandeirantes, Jd. Primavera, Jd. Portugal, Jd. Brasília, Jd. Karan, Jd. Figueira, Jd. Ipê, Jd. São Paulo, Jd. São João, Jd. Wenzel, Novo Wenzel, São Miguel, Santa Maria, Santa Elisa, Terra Nova, Recanto Paraíso, São Caetano, Pq. Universitário, Pq. São Jorge, Parque Residencial, Ipanema, Chácara Rupiara, Matheus Manieiro, BNH, Bom Retiro, Condomínio Residencial São Paulo Home, Residencial Florença, Residencial Regina Picelli, Águas Claras, Paineiras, Santa Clara 1 e 2 e Benjamin de Castro.

Nesse período, o Daae orienta que os consumidores façam uso racional da água. A autarquia reforça a importância de os moradores terem caixa d’água em seus imóveis, já que durante os serviços de manutenção os imóveis que possuem caixa d’água não sofrem com eventual falta d’água, o que reduz transtornos em casos de interrupção no fornecimento.

Assim que retomado o abastecimento, serão realizadas descargas na rede, mas mesmo assim, pode haver casos pontuais de cor escura na água, que devem ser relatados à Central de Atendimento do Daae pelo telefone 0800-505-5200, que funciona 24 horas e atende ligações de telefone fixo e celulares.

Os casos pontuais de cor escura na água se devem ao fato de, com a paralisação temporária do fornecimento de água, acaba ocasionando a despressurização da rede e isso faz com que as incrustações que estão na parede da tubulação se soltem. Ao retomar o abastecimento, a pressão da água acaba deslocando estas incrustações na rede.

O Daae informa ainda que ao restabelecer o abastecimento há um aumento temporário na pressão em alguns pontos da rede, o que pode deixar a água com um aspecto “esbranquiçado”. Neste caso, a água está com microbolhas, por conta dessa pressão. Tanto que ao colocar essa água em um recipiente, em segundos ela fica com seu aspecto normal e pode ser consumida normalmente.

Árbitros iniciam treinos visando ao retorno da A-3

A intertemporada dos árbitros visando ao retorno do Paulistão A-3 e o início da Segunda Divisão Sub-23 e do Paulistão Feminino se iniciou no último domingo (13). Ao todo, foram chamados 30 profissionais da arbitragem, divididos entre 15 árbitros e 15 assistentes, para os treinamentos intensivos em Águas de Lindóia.

Os treinamentos intensivos acontecerão entre os dias 13 e 18 de setembro, que é a data de retorno do Paulistão A-3. Para formar a lista de convocados, foi levado em conta o desempenho de cada um antes da paralisação do futebol, além do comprometimento com as atividades e treinos propostos durante o período de distanciamento social. Antes de irem para o interior paulista, foram realizados testes físicos e da COVID-19.

Jornal Cidade RC
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