Maior bomba da 2ª Guerra encontrada na Polônia explode enquanto é desativada

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A maior bomba da Segunda Guerra Mundial já encontrada na Polônia explodiu debaixo da água nesta terça-feira (13), enquanto mergulhadores da Marinha tentavam desativá-la.
Mais de 750 pessoas foram evacuadas da área próxima ao canal Piast, perto da cidade de Swinoujscie, onde a bomba Tallboy usada pela Força Aérea britânica foi encontrada. O artefato pesava quase 5.400 kg, incluindo 2.400 kg de explosivos e era capaz de provocar um pequeno terremoto.

“O processo de deflagração se tornou uma detonação. O objeto pode ser considerado neutralizado, e não representa mais uma ameaça”, disse o segundo-tenente Grzegorz Lewandowski, porta-voz da 8ª Flotilha de Defesa da Costa, em declaração à agência estatal PAP.

Segundo o militar, todos os mergulhadores estavam fora da zona de perigo no momento da explosão.

Por razões de segurança, os responsáveis pela desativação descartaram desde o início o método tradicional de detonação -o mais frequente e também o mais violento-, muito temido no caso de uma bomba de seis metros de comprimento.

Os especialistas apostaram no procedimento de deflagração, que consiste em uma combustão da carga explosiva a uma temperatura abaixo do limiar de detonação.

O artefato estava a 12 metros de profundidade sob as águas do canal, perto de casas e infraestruturas importantes. Um porta-voz do prefeito da cidade disse à PAP que não houve feridos e que nenhuma infraestrutura local foi danificada.

O canal Piast conecta o mar Báltico com o rio Oder, na fronteira entre a Polônia e a Alemanha. A bomba foi lançada pela Força Aérea britânica em 1945 durante um ataque ao cruzador alemão Lutzow.

Em 16 de abril daquele ano, o Reino Unido enviou 18 bombardeiros Lancaster da Divisão 617 estacionada em Woodhall Spa, a 225 km de Londres, com destino a Swinoujscie, onde estava a embarcação.

No total, 12 Tallboys foram lançadas contra o Lützow, entre as quais a que não explodiu.

Swinoujscie foi, durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, uma das bases mais importantes da Marinha alemã no Báltico, lembra o historiador Piotr Laskowski, autor de um livro sobre o ataque da Força Aérea britânica contra o destróier alemão, então ancorado em um canal na cidade.

Outubro Rosa: Profissionais alertam para a prevenção e diagnóstico do câncer de mama

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama.

De acordo com o mastologista Daniel Buttros, a principal manifestação da doença é o nódulo. “O câncer pode ser percebido quando a mulher apalpa algo na mama que não existia antes, no caso o nódulo. Raramente ele causa dor ou apresenta sintomas”, orienta o especialista.

No entanto, o profissional ressalta que a maioria dos achados palpáveis não significa câncer de mama. O cisto é palpável, assim como o nódulo benigno. “As mulheres na fase próxima à menstruação, quando as mamas estão inchadas, sentem as mamas mais doloridas”, esclarece Dr. Buttros.

Desta forma, o mais importante é a mulher não chegar ao estágio de apalpar algo na mama. Se eventualmente ocorrer, deve procurar um médico ginecologista ou mastologista.

Por isso, orienta-se o autoexame a partir dos 20 anos de idade, um vez ao mês, sempre embaixo do chuveiro para facilitar e sentir a superfície da mama. As mulheres que menstruam, sempre ao final da menstruação; aquelas que não menstruam, uma vez por mês. Este é um procedimento mais educativo para a mulher conhecer o próprio corpo, sendo fundamental realizar a mamografia, acima dos 40 anos, anualmente.

A prevenção primária, a fim de reduzir os riscos, é seguir uma dieta saudável e realizar exercícios físicos regularmente. Já a prevenção secundária é o diagnóstico da doença precocemente, que é a mamografia.

“Quanto mais idade, maior o risco de desenvolver o câncer de mama. No Brasil, 30% dos casos diagnosticados estão abaixo de 50 anos”, completa Dr. Buttros.

O tratamento é dividido em três partes: loco regional (cirurgia mais radioterapia, mas nem sempre requer rádio ou cirurgia), sistêmico (quimioterapia) e imunológico. Para cada pessoa, o procedimento é individual.

Reconstrução da mama

Desde 2018, a Lei 13.770 garante a reconstrução da mama para vítimas de câncer pelo SUS. Segundo o cirurgião plástico Felipe Bedran, o procedimento é efetuado de forma imediata. “Na reconstrução, todo o tratamento pode ser atendido pelo Sistema Único de Saúde, com diagnóstico, cirurgia, reconstrução, fornecimento da prótese e com tempo de segurança à paciente, com acesso ao arsenal terapêutico.

“A reconstrução é feita, dentro das condições técnicas, na mesma cirurgia de retirada da mama com tumor”, explica Dr. Bedran. Caso não seja possível, a paciente é encaminhada para acompanhamento e cirurgia em momento posterior.

Em Rio Claro, a Santa Casa oferece tratamento oncológico completo com equipe multidisciplinar.

Casos

A idade é um dos principais fatores de risco. Além disso, do total de casos diagnosticados de câncer de mama, 10% são genéticos

Vídeo

Confira a entrevista completa com os médicos:

Bolsonaro diz que dará voadora no pescoço de quem praticar corrupção em seu governo

DANIEL CARVALHO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Uma semana após dizer que acabou com a Lava Jato por não haver mais corrupção em seu governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (14) que, se alguém andar fora da linha em sua gestão, levará “uma voadora no pescoço”.

Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente tocou no assunto ao informar à claque que a Polícia Federal estava realizando uma operação em Roraima.

“Ah, acabou a Lava Jato, pessoal? A PF está lá em Roraima hoje. Para mim não tem. No meu governo, não tem porque botamos gente lá comprometida com a honestidade, com o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro, fazendo alusão ao discurso que fez no Palácio do Planalto em 7 de outubro.

“Eu desconheço lobby para criar dificuldade e vender facilidade, não existe. É um orgulho, uma satisfação que eu tenho dizer a essa imprensa maravilhosa nossa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”, declarou o presidente, durante cerimônia para lançar medidas de desburocratização do setor aéreo.

Nesta quarta, ele disse ao seu público o que faria caso encontrasse algum caso de corrupção em seu governo.

“Se acontecer alguma coisa, a gente bota para correr, dá uma voadora no pescoço dele. Mas não acredito que haja no meu governo”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro tem sido criticado, inclusive por ex-aliados, por tomar decisões que contrariam os defensores do conjunto de operações e investigações iniciadas em 2014. Entre elas, a nomeação de Kassio Nunes para o STF (Supremo Tribunal Federal), um juiz tido como garantista. O núcleo garantista no Supremo costuma impor derrotas à Lava Jato.

Além do mais, Bolsonaro adotou nos últimos meses um tom mais pragmático e tem priorizado uma boa relação tanto com o Judiciário quanto com o Congresso Nacional, em contraposição ao discurso crítico da chamada velha política que marcou sua campanha eleitoral.

Olhando-se em retrospecto, porém, o presidente ignorou suspeitas sobre aliados, amigos e familiares, contrariando o discurso ético e anticorrupção da campanha eleitoral.

Em 16 de setembro, por exemplo, José Vicente Santini, que havia sido demitido do posto de secretário-executivo da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro em janeiro deste ano após usar um jato da FAB (Força Aérea Brasileira) para uma viagem exclusiva para a Índia, ganhou um cargo no Ministério do Meio Ambiente.

O presidente também fez vista grossa em relação a denúncia apresentada pela Folha que revelou que o chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência), Fabio Wajngarten, recebia, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras televisivas e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo.

A Folha revelou ainda que, ao assumir o cargo, o secretário omitiu da Comissão de Ética Pública da Presidência da República informações sobre as atividades da FW e os negócios mantidos por ela. Na gestão de Wajngarten, seus clientes passaram a receber porcentuais maiores da verba de propaganda da Secom.

Reportagens da Folha publicadas em 2019 revelaram o esquema das candidaturas de laranjas do PSL, partido pelo qual Bolsonaro foi eleito presidente.

Em fevereiro, a primeira reportagem apontou que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, criou candidatos laranjas para desviar recursos da eleição -ele presidia o PSL de Minas Gerais durante a campanha de 2018.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente, é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sob suspeita de lavagem de dinheiro, peculato, ocultação de patrimônio e organização criminosa, além da prática de “rachadinha”, que consiste em coagir servidores a devolver parte do salário aos parlamentares.

A quebra do sigilo bancário do policial militar aposentado Fabrício Queiroz revelou em agosto novos repasses do amigo do presidente Jair Bolsonaro à primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Cheques que Queiroz e sua mulher depositaram na conta de Michelle somam R$ 89 mil, e não os R$ 24 mil até então revelados nem os R$ 40 mil ditos pelo presidente.

Bolsonaro também não faz qualquer comentário sobre o fato de o ministro Onyx Lorenzoni (Cidadania) ter firmado um acordo de não persecução penal com a PGR (Procuradoria-Geral da República) no qual admitiu ter recebido R$ 300 mil em caixa dois da JBS em 2012 e 2014.

Gusttavo Lima diz que tentou de tudo para manter casamento e que carinho continua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O cantor Gusttavo Lima, 31, voltou a se manifestar em suas redes sociais, na noite de terça-feira (13), sobre sua separação da influenciadora Andressa Suita, 32, após oito anos de união.

Em um vídeo postado no Instagram, ele falou que não estava feliz e que tentou de tudo para manter o casamento.

“Queria estar passando aqui pra falar de coisas boas, mas infelizmente nem tudo em nossas vidas é como a gente quer, como a gente imagina, do jeito que poderia ser (…) Nada acontece de um dia para o outro, o casamento pode ter acabado, mas a admiração, o carinho, o respeito continuam”, afirmou.

“A Andressa faz parte da minha vida, minha história, meu futuro”, continuou ele. “Ela é a mulher mais importante da minha vida, porque é mãe dos meus dois filhos, e criar nossos filhos é nossa prioridade. Não está sendo fácil, pois separação gera sofrimento, mas pior seria ser desonesto com ela e com meus filhos.”

Gusttavo Lima, que foi bastante criticado nas redes sociais após um desabafo de Andressa, afirmou ainda que julgamentos e fofocas que estão sendo espalhados não são verdadeiros. “Eu não fujo de minhas responsabilidade, mais vale uma verdade dura do que uma mentira fofa”, concluiu.

Antes, o músico já tinha se manifestado em sua conta no Twitter, orientando as pessoas a questionarem o que não está bom. “Não tenha medo de ser sincero com você e com todos, dê um passo atrás se for preciso, não tenha medo de recomeçar. Diga, em alto e bom som, o que sente na alma e no coração.”

A separação de Gusttavo e Andressa foi confirmada na última sexta-feira (9). Em nota oficial divulgada pela assessoria dele, ela seria resultado de um “desgaste normal da relação”. Nesta terça (13), no entanto, Andressa se manifestou pela primeira vez e disse que foi pega de surpresa pelo pedido de separação.

“A gente tinha acabado de chegar de uma viagem familiar, assim como postei aqui para vocês. Na madrugada de domingo para segunda [5] fui acordada e comunicada que não dava mais para a gente continuar como um casal. Sem qualquer queixa, sem nenhum motivo e sem abertura para eu poder salvar o nosso casamento”, disse.

O casal começou a namorar em 2012 e se casou em 2015. Eles são pais de dois meninos: Gabriel, 3, e Samuel, 2.

Europa se prepara para segunda onda de Covid-19

AGÊNCIA BRASIL

Países europeus começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias, indo muito além das restrições à vida social agora que autoridades sobrecarregadas enfrentam o ressurgimento da covid-19 às vésperas da chegada do inverno.blankblank

A maioria da nações da Europa amenizou seus lockdowns durante o verão para começar a reativar as economias já a caminho de retrações e cortes de empregos inéditos, resultantes da primeira onda da pandemia.

Mas a volta das atividades normais – de restaurantes cheios a novos semestres nas universidades – desencadeou um pico acelerado de casos em todo o continente.

Bares e pubs foram dos primeiros a fechar ou ser obrigados a encurtar o expediente nos novos lockdowns, mas agora as taxas de infecção crescentes também estão testando a determinação dos governos a manter as escolas abertas e os atendimentos de saúde não relacionados à covid em funcionamento.

A República Tcheca, que tem o pior índice per capita europeu, trocou o ensino presencial pelo virtual e os hospitais começaram a suspender operações sem urgência para liberar leitos. Bares, restaurantes e clubes fecharam.

“Às vezes estamos à beira do choro, isso acontece com bastante frequência agora”, disse Lenka Krejcova, chefe de enfermagem do hospital Slany, no noroeste de Praga, enquanto operários corriam pelos corredores para transformar uma ala geral em um departamento para pacientes infectados com o novo coronavírus.

Nesta quarta-feira, as autoridades de Moscou disseram que adotarão o ensino virtual para muitos estudantes a partir de segunda-feira, e a Irlanda do Norte anunciou um fechamento de duas semanas das escolas.

As grandes economias europeias da Alemanha, Reino Unido e França vêm resistindo à pressão para fechar as escolas, uma medida que criou transtornos para a força de trabalho durante os lockdowns de primavera, já que os pais tiveram que se dividir entre os cuidados com os filhos e o trabalho em casa.

A Holanda retomou um lockdown parcial nesta quarta-feira (14), fechando bares e restaurantes, mas manteve as escolas abertas.

As infecções europeias vêm se mantendo em uma média de quase 100 mil por dia, obrigando governos a adotarem uma variedade de restrições severas, e cada um deles tenta calibrá-las para proteger a saúde sem destruir os meios de subsistência.

“É uma bagunça, é uma bagunça, meu filho, o que posso dizer? Realmente não sabemos o que será de nós”, disse um aposentado italiano em Roma.

Inspetora da Polícia Civil agride funcionária de pousada em Jericoacoara; assista o vídeo

Um vídeo que circula nas redes sociais, mostra uma policial civil agredindo uma funcionária de uma pousada de Jericoacoara, litoral do Ceará. A agressão ocorreu no último sábado (10) após, supostamente, ela não querer usar a máscara de proteção contra o coronavirus no interior da pousada.

A policial é filmada de perto pela funcionária, que a acusa de circular pelas dependências da pousada sem máscara. No momento da agressão é possível notar que a policial usava a máscara de proteção.

A dona da pousada, Antônia Maria de Sousa, disse que a confusão começou na parte interna, quando a funcionária pediu para a hóspede, que apresentava sinais de embriaguez, colocar a máscara. Ela se identificou como inspetora da Polícia Civil, vestiu a máscara e passou a ofender a funcionária que filmava toda ação. “Policiais foram chamados, mas se recusaram a atender a ocorrência por se tratar de uma policial civil”, comenta Antônia.

Nota

A Polícia Civil do Estado do Ceará informou que a Delegacia Municipal de Jijoca de Jericoacoara está investigando o caso.

Já a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) disse ter determinado a imediata apuração dos fatos na seara administrativa disciplinar.

Lei que permite 40 pontos na CNH é sancionada por Bolsonaro

RICARDO DELLA COLETTA E DANIEL CARVALHO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Mais de um ano depois de entregar pessoalmente o projeto que muda o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) ao Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou com vetos, nesta terça-feira (13), o texto que, entre outros itens, dobra o limite de pontos para que o motorista perca a carteira e amplia para dez anos o prazo de validade da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) de condutores com menos de 50 anos.

O texto deve ser publicado no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (14). A nova lei entra em vigor em seis meses.

Em uma live na tarde desta terça, Bolsonaro anunciou apenas um dos vetos. Ele derrubou trecho incluído pelo Legislativo envolvendo motociclistas. Eles poderiam trafegar entre veículos apenas quando o trânsito estivesse parado ou lento.

“Queriam, estava no projeto, nós vetamos, permitindo que o motociclista apenas pudesse ultrapassar filas de carros parados com baixa velocidade. Nós vetamos isso. Continua valendo, numa velocidade maior, o ciclista [sic] poder seguir destino”, disse Bolsonaro.

Segundo o presidente, não há necessidade desta medida porque “o motociclista, ele cuida da vida dele, pô. Ele que está em cima daquele trem ali. Eu sempre cuidei da minha vida, por muito tempo fui motociclista”.

Para defender o veto, Bolsonaro procurou exemplificar situações que, para ele, exigem velocidade dos motociclistas.

“Você, gordinho aí, uma pizza fria também acho que não cabe. [Tem que] Receber a pizza quente em casa”, afirmou.

O projeto de lei com alterações nas normas de trânsito foi entregue em junho do ano passado por Bolsonaro ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Desde então, ele se converteu numa bandeira do mandatário, que defende regras menos rígidas para motoristas que tenham cometido infrações.

“O projeto foi votado na Câmara e no Senado, algumas coisas foram alteradas. Não era aquilo que nós queríamos, mas houve algum avanço. A intenção nossa era facilitar a vida do motorista”, declarou.

O texto foi aprovado pelo Congresso no final de setembro.

Uma das principais mudanças agora sancionadas é a que amplia o prazo de validade para a CNH. Hoje, o código estabelece que o documento deve ser renovado a cada cinco anos para motoristas até 65 anos, e a cada três anos após essa idade

Agora, a validade passa para dez anos, no caso de motoristas de até 50 anos. Entre 50 anos e 70 anos, os exames de aptidão física e mental devem ser refeitos a cada cinco anos -mesmo prazo para motoristas de aplicativos e que exerçam atividade remunerada em veículos. Após os 70 anos, a renovação ocorre a cada três anos.

O texto também dobra o limite máximo de pontos que um motorista pode ter sem perder a habilitação. O número passa de 20 para 40 pontos, mas apenas para motoristas que não cometerem infração gravíssima. Se houver uma infração gravíssima, o limite cai para 30 pontos. Com duas ou mais infrações do tipo, a pontuação máxima volta a ser de 20 pontos.

Além da ampliação da pontuação e do prazo de validade da habilitação, as mudanças incluem um dispositivo que proíbe que motoristas que estiverem dirigindo embriagados e forem responsáveis por crimes de homicídio e lesão corporal sem intenção possam substituir pena de prisão por sentenças alternativas.

O projeto agora convertido em lei obriga ainda o uso da cadeirinha para crianças de até dez anos que não tenham atingido 1,45 m de altura. Elas deverão ser transportadas no banco de trás dos carros.

O projeto prevê a adoção de áreas de espera para motocicletas junto aos sinais de trânsito, à frente da linha de retenção dos demais veículos, e muda de gravíssima para média a infração cometida por motoqueiros que trafeguem com faróis apagados.

O texto obriga o motorista a manter faróis acesos também na chuva, neblina e cerração -na lei atual, a exigência é apenas para quem trafega à noite e, durante o dia, em túneis. Outro trecho obriga o uso de faróis baixos durante o dia apenas em rodovias de pista simples situadas fora de perímetro urbano.

Por fim, o texto cria o registro positivo de motoristas, com o objetivo de cadastrar aqueles que não tiverem cometido infração de trânsito sujeita a pontuação nos últimos 12 meses. União, estados e municípios poderão usar o registro para conceder benefícios fiscais ou tarifários aos motoristas cadastrados.

Bolsonaro disse na live que pretende apresentar em 2021 novas mudanças, inclusive algumas que foram derrubadas no Legislativo.

“O ano que vem vamos melhorar mais ainda porque nós devemos acreditar nas pessoas. Porque só assim, no meu entender, a gente consegue uma conscientização onde todos saem lucrando, no bom sentido.”

Um dos pontos que Bolsonaro disse pretender insistir é no fim da exclusividade de médicos especialistas para a realização dos exames médicos necessários para obtenção e renovação da carteira de habilitação.

“Queremos que a inspeção de saúde fosse feita por qualquer médico”, afirmou.

Velo Clube enfrenta o Capivariano nas quartas de final da Série A-3

Após a realização da última rodada do Campeonato Paulista da Série A-3, realizada no final de semana com o Velo Clube vencendo o Paulista, no Benitão, por 1 a 0 com gol de Felipinho, o time velista terá pela frente o Capivariano nas quartas de final.

O Rubro-verde terminou a primeira fase na quinta colocação com 25 pontos, mesma pontuação do adversário da próxima fase, que ficou à frente por ter uma melhor campanha.

O jogo de ida do mata-mata será neste domingo (18) às 17h no Estádio Benito Agnelo Castellano. A volta será no dia 25 em Santa Bárbara D’Oeste às 15h.

Os outros confrontos serão: Batatais e EC São Bernardo, que acontece no sábado (17), às 15h. A partida de volta está marcada para o sábado (24), às 15h, em São Bernardo do Campo. Linense e Comercial também iniciam a disputa no sábado (17), às 17h, em Lins. Já a volta será no domingo (25), às 17h30, em Ribeirão Preto.

No confronto entre o primeiro e oitavo colocado, Nacional e Noroeste duelam pela primeira vez no domingo (18), às 15h, em São Paulo. A definição da vaga acontece no sábado (24), às 17h30, em Bauru.

Prefeito Juninho falta à CP que apura os R$ 4 milhões

O prefeito João Teixeira Junior (DEM) não compareceu à oitiva nessa terça-feira (13), no plenário da Câmara Municipal, onde prestaria depoimento à Comissão Processante que apura o processo da compra dos R$ 4 milhões em Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) pela Prefeitura de Rio Claro. A ausência de Juninho foi justificada pela defesa – advogado Cristiano Villela -, pelo fato de que ele estaria com compromisso marcado na capital paulista.

“O senhor prefeito solicita que seja feito o reagendamento, ele tem todo interesse em ser ouvido pela Comissão”, declarou o advogado. O compromisso em São Paulo se deu na Secretaria de Logística e Transporte do Governo do Estado. A solicitação foi acatada pelos integrantes da CP, presidente Carol Gomes, relator José Pereira e membro Júlio Lopes. “Para que não haja cerceamento da defesa, essa Comissão agenda para esta quinta-feira (15) nova data para que ele seja ouvido”, informou Gomes. O depoimento será a partir das 14 horas.

Mais uma vez o advogado Villela pediu que o dono da empresa que vendeu os produtos à Prefeitura, Maurício Silva Souza, e Wilson da Silva Cleto, indicado como seu patrão, prestassem depoimento aos vereadores, o que foi negado, uma vez que anteriormente ambos foram intimados por duas vezes e não compareceram. O prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão Processante termina dia 29 de outubro.

Relembre

No mês de julho, o prefeito se pronunciou ao lado dos secretários de Saúde, Maurício Monteiro, de Negócios Jurídicos, Rodrigo Ragghiante, e de Finanças, Gilmar Dietrich. À época, em coletiva de imprensa no departamento de medicamentos no Núcleo Administrativo Municipal, Juninho apresentou o estoque dos materiais adquiridos. Já prestaram depoimento à CP: o chefe de gabinete Silvio Martins, o ex-diretor da Central de Compras Neto Naidhig, a ex-assessora do departamento e o procurador José Mendes Neto.

Base de Doria aprova projeto de ajuste fiscal

CAROLINA LINHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Por 48 votos a 37, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na madrugada desta quarta-feira (14) o texto principal do projeto de reforma administrativa e ajuste fiscal proposto pelo governador João Doria (PSDB), que extingue órgãos públicos e retira isenções do ICMS.

Depois de enfrentar oposição à esquerda e à direita com sucessivas derrotas no plenário, Doria foi obrigado a recuar e a modificar pontos do projeto. Os trechos destacados, que devem poupar quatro entidades de extinção e preservar o caixa das universidades, ainda serão votados.

A proposta visa cobrir o rombo de R$ 10,4 bilhões causado pela pandemia do coronavírus.

Como mostrou a Folha, a tramitação do projeto virou tema da eleição municipal em São Paulo. Partidos da base do governo Doria, como MDB e DEM, que também compõem a coligação do prefeito Bruno Covas (PSDB) à reeleição, votaram a favor.

O projeto teve oposição dos deputados estaduais e candidatos à prefeitura Marina Helou (Rede) e Arthur do Val (Patriota), além do voto contrário das bancadas do PT, PSOL, PC do B e de parte do PSL, que lançaram seus candidatos à prefeitura -Jilmar Tatto (PT), Guilherme Boulos (PSOL), Orlando Silva (PC do B) e Joice Hasselmann (PSL).

Deputados bolsonaristas, como Gil Diniz (sem partido) e Douglas Garcia (PTB), também votaram contra. Em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro, que considera Doria um inimigo político, apoia Celso Russomanno (Republicanos) para a prefeitura -mas o Republicanos compõe a base de governo do tucano e, em sua maioria, votou a favor do projeto.

Horas antes da votação, em entrevista à BandNews, Russomanno afirmou ser contrário ao projeto de Doria, mas não comentou o fato de o Republicanos ser a favor.

“Inclusive o Governo do Estado agora tenta aumentar os impostos disfarçadamente aumentando o ICMS através de um projeto. […] O governador tenta agora aumentar os impostos para suprir a deficiência que ele mesmo causou”, disse.

O PTB, que ocupa a vice na chapa de Russomanno, votou em sua maioria contra o projeto.

Outros deputados envolvidos nas eleições também votaram contra. É o caso de Caio França (PSB), filho do candidato Márcio França (PSB), crítico de Doria. Parte do PSB, porém, votou a favor.

A bancada do PSD, que compõe a base de Doria, também rachou: Marta Costa (PSD) foi contrária ao projeto. Ela é candidata a vice na chapa de Andrea Matarazzo (PSD).

O projeto de Doria, um dos mais importantes e polêmicos de sua gestão, foi apresentado à Assembleia no dia 13 de agosto. Inicialmente, a proposta abarcava uma série de temas, como aumento de impostos, uso da verba da Fapesp e das universidades estaduais e extinção de dez órgãos públicos. No plenário, a matéria sofreu sete derrotas consecutivas, com deputados derrubando as sessões por falta de quórum.

Como mostrou o Painel, deputados relataram a oferta pelo governo de R$ 20 milhões em emendas para quem votasse favoravelmente.Mas o texto extenso e com temas diversos trazia pontos que desagradavam a esquerda petista, a direita bolsonarista, deputados do Novo e mesmo deputados da base –a questão eleitoral inflamou ainda mais a questão.

Por fim, o governo cedeu em diversos pontos e alcançou maioria. A deputada Janaina Paschoal (PSL), por exemplo, passou a votar a favor com a nova redação.

Doria abriu mão de extinguir a Fundação para o Remédio Popular (Furp), a Fundação Oncocentro (Fosp), o Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e a Fundação Instituto de Terras (Itesp); preservou os fundos da Fapesp, das universidades e da segurança pública; e desistiu das novas regras do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos).

Os trechos do projeto que garantem tais mudanças, porém, ainda serão votados.

Foram extintos, porém, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), a Fundação Parque Zoológico e o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).

Parte dos aliados de Covas viu um erro de Doria em enviar à Assembleia temas impopulares durante o período eleitoral. Membros de sua campanha, no entanto, avaliaram que a imagem do prefeito não foi contaminada pelo projeto do governador.

Deputados do Republicanos também minimizaram o efeito da sua votação favorável ao projeto entre os eleitores de Russomanno, que costumam ser simpáticos a Bolsonaro e contrários a Doria.

O PL 529 chegou a ser tema de pergunta a Arthur e Marina feita no debate da TV Bandeirantes, em 1º de outubro. Arthur disse ser contra o projeto pelo aumento de impostos, e Marina argumentou que o texto desrespeitava o Legislativo.

Cada derrota de Doria em plenário foi transmitida ao vivo nas redes sociais dos deputados, inclusive por Arthur, candidato influencer.”Hoje você derrotou o Doria, parabéns. […] É candidato a prefeito de São Paulo”, diz Conte Lopes (Progressistas) a Arthur na transmissão da votação de 30 de setembro, quando não houve quórum para a aprovação.

O candidato do Patriota então mostra deputados da base do governo derrotados. “Ali está o Republicanos, partido do Russomanno.””A Marina Helou é candidata também a prefeita. Hoje você também derrotou o Doria”, diz Arthur à candidata da Rede.

Jornal Cidade RC
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