Vivian Guilherme
Foi em 1856 que surgiu o Santuário de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção, igreja que dá nome ao bairro Boa Morte. Famoso por sua praça, que ostentava uma antiga figueira, o bairro fica próximo à região central, ao lado do São Benedito. São apenas 15 quarteirões que compõem o bairro que está entre os mais antigos da Cidade Azul.
As imagens encontradas no Santuário são esculpidas em madeira e datam de meados do século 19. Com esse aspecto histórico, a igreja é o mais antigo templo da região em honra de Maria. Além da igreja e da praça, o Boa Morte abriga a sede da Escola de Samba Samuca, e a Escola Municipal Dr. Paulo Koelle. A moradora Tamires Meyer diz gostar muito da praça, localizada em frente à igreja, entre a Rua 9 e Rua 10. “Ela é bem sossegada e dá para trazer as crianças.” Entretanto, a moradora sugere a instalação de um parquinho. “Aqui no bairro moram muitas crianças e fizeram um parquinho no Inocoop, podiam fazer aqui também”, comenta.
Katia Regina conta que entre as coisas que mais gosta no Boa Morte está a praça. “É uma paisagem bonita”, exclama, acrescentando que, apesar de bonita, a praça perdeu muito depois da queda da árvore que ficava no centro da praça. Katia também reclama das poças d’água que acumulam muita água da chuva nas esquinas.
Antonio Carlos, que aproveitava a tarde de quarta-feira debaixo de uma das árvores da praça, comenta gostar muito do local. “Têm algumas coisinhas para fazer, como em toda cidade tem, mas está bom demais”, conclui o taxista.
