A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) efetuou na sexta-feira (6) o pagamento de R$ 450 milhões em bônus a 181.702 profissionais que atuam na rede, composta por mais de 5.000 escolas e órgãos administrativos da pasta. A média de remuneração destinada aos trabalhadores foi de R$ 2,4 mil.

A concessão do bônus está relacionada aos resultados obtidos pela rede no ano letivo de 2022 e está vinculada ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e ao Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp).

Além das avaliações estaduais dos estudantes, o Idesp também considera outros indicadores, como o de fluxo escolar, que engloba as taxas de aprovação e reprovação.

A partir de 2024, as regras para o pagamento do bônus serão alteradas. O cálculo se baseará nos resultados da educação paulista no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), bem como nas condições estruturais das escolas e no perfil das unidades e dos alunos matriculados.

O Ideb é um índice nacional calculado com base no desempenho nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e nos dados de aprovação escolar.

O secretário da Educação, Renato Feder, ressaltou a importância do Idesp para orientar as ações do estado em busca da melhor educação para os alunos. No entanto, ele também destacou que, para alcançar a excelência educacional no Brasil, é necessário estabelecer metas comparativas com os resultados de outras redes estaduais do país, justificando assim a mudança nas regras para o cálculo do bônus com base no Ideb. As informações são do Portal do Governo.

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