Da Redação

Praça da Avenida 7 foi denominada “Maquinista Palmínio Altimari”. Na foto detalhe, o prefeito Du Altimari (PMDB) ao lado de seu pai
Praça da Avenida 7 foi denominada “Maquinista Palmínio Altimari”. Na foto detalhe, o prefeito Du Altimari (PMDB) ao lado de seu pai

A denominação da Praça dos Ferroviários “Maquinista Palmínio Altimari” é uma homenagem a toda classe ferroviária que prestou enorme contribuição na construção e desenvolvimento de Rio Claro. A praça, que vai da Avenida 7 até a Avenida 3 – entre as ruas 1 e 1-B, abrange o teatro de arena, área de lazer, fonte luminosa e o sistema viário naquele trecho do centro histórico da cidade. O projeto de lei para a denominação da praça foi aprovado por unanimidade no início desta semana pela Câmara de Vereadores.

Ferroviário

Palmínio Altimari era natural de Mineiros do Tietê (SP), nascido em 23 de junho de 1922. Sua trajetória em Rio Claro começou no ano de 1949, quando veio transferido de Dois Córregos para trabalhar na Companhia Paulista de Estradas de Ferro como operador de máquina e depois como maquinista.

Estabeleceu-se com sua mulher Zelinda Smanioto Altimari e suas duas filhas Elza e Edis no tradicional bairro da Cidade Nova, onde morou até os seus últimos dias. Palmínio Altimari faleceu em 5 de junho de 1998 aos 75 anos de idade.

Logo que chegou ao bairro, seu Palmínio fez grandes amizades e passou a se dedicar aos trabalhos comunitários, participando ativamente de questões emergentes do município. Seu espírito empreendedor vislumbrou o potencial de desenvolvimento do bairro. Assim, em 1957 – ano em que nasceu seu filho Palmínio Altimari Filho – investiu em seu negócio próprio, abrindo uma distribuidora de bebidas, uma das pioneiras e das mais tradicionais de Rio Claro, referência em qualidade e credibilidade junto aos fornecedores e clientes.

Admirado por seu caráter e firmeza de propósito, seu Palmínio era quem sempre liderava os movimentos ligados à sua categoria, enquanto ferroviário. A ferrovia, seu primeiro emprego, foi seu orgulho, pois como maquinista pôde conhecer todo o desenvolvimento que a ferrovia trouxe aos municípios paulistas.

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