Polícia apreendeu aves que estavam em cativeiro sem a devida autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)

Carine Corrêa

Polícia apreendeu aves que estavam em cativeiro sem a devida autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)

Polícia apreendeu aves que estavam em cativeiro sem a devida autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)

Uma operação da Polícia Ambiental de Rio Claro resultou na apreensão de aves silvestres que estavam mantidas em cativeiro. A apreensão aconteceu na quarta-feira (21) por volta das 9h. Uma denúncia anônima informou aos policiais sobre as aves que estavam sendo mantidas em cativeiro em duas casas no Centro de Iracemápolis.

Segundo a Polícia Ambiental, os proprietários autorizaram a entrada dos oficiais. Em uma das residências estavam seis aves da fauna silvestre brasileira: trinca-ferro, tico-tico e bigodinho. Na outra casa estavam mais dezoito aves das espécies tico-tico, pintassilgo, coleirinho, pássaro-preto, entre outros.

Os policiais questionaram os proprietários quanto ao registro dos pássaros, no entanto informaram que não tinham autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

As aves foram recolhidas e os proprietários responderão por crime ambiental. Um deles foi autuado em R$ 6 mil. O outro terá de pagar uma multa de R$ 9 mil por ter em cativeiro espécimes da fauna silvestre nativa.

Vale lembrar que manter aves em cativeiro sem registro do IBAMA é crime ambiental. O valor da multa é de R$ 500 por ave que não esteja em extinção, e R$ 5 mil por ave ameaçada de extinção. As penas estão previstas no Artigo 29 da Lei 9.605/98.

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