A vereadora Maria do Carmo Guilherme (MDB) em sessão ordinária na Câmara Municipal. (foto: arquivo Jornal Cidade)

A Câmara Municipal de Rio Claro recebeu nessa quarta-feira (7) um pedido de abertura de comissão processante contra a vereadora Maria do Carmo Guilherme (MDB). De autoria do advogado Anderson Rocon, o documento protocolado deve ser lido em plenário na próxima sessão ordinária, que acontece na terça-feira (13), devido ao feriado de segunda (12).

Segundo o texto, ao qual a reportagem teve acesso, o denunciante baseia-se em notícias que circularam na imprensa sobre supostas denúncias de que, em tese, a parlamentar teria falsificado documentos, receitas médicas e assinaturas, o que pode configurar ato de improbidade administrativa. O advogado afirma que os fatos deram razão à atuação do Ministério Público (MP), e que o mesmo teria iniciado procedimento judicial.

O documento cita ainda uma entrevista da vereadora, no mês de março, à Rádio Jovem Pan News Rio Claro, do Grupo JC de Comunicação, onde à época Maria do Carmo falou sobre a sua saída do seu antigo posto como assistente social na UFA (União dos Ferroviários Aposentados), a qual estaria atrelada às supostas irregularidades citadas na petição.

Ainda, outra matéria veiculada na imprensa do município sobre um ofício da Fundação Municipal de Saúde quanto a um processo que a ex-secretária Maria Clélia Bauer estaria respondendo por conta dessas receitas médicas que teriam chegado à autarquia através de requerimentos apresentados pela vereadora na Câmara.

A reportagem chegou a solicitar ao advogado Anderson Rocon cópia da suposta denúncia no âmbito do MP, o mesmo alegou não ter localizado sob a justificativa de que o processo estaria correndo sob segredo de justiça.

O que diz Maria

Consultada, a vereadora diz que “Tenho uma vida profissional pautada pela ética e, acima de tudo, respeito e honradez por todos aqueles que atendi no exercício da minha função como assistente social. É importante lembrar que estamos no meio de um processo eleitoral, e coincidentemente, após pesquisa veiculada por este jornal, no qual meu nome aparece à frente na pesquisa estimulada, eu passei a receber ataques infundados. A acusação infundada é um ato de vingança daqueles que não querem que eu continue cuidando das pessoas”, finaliza

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