O motorista de aplicativo Rodrijles Dragone Spiller, de 37 anos, foi condenado a 17 anos, 9 meses e 10 dias de prisão pela morte da empregada doméstica Ana Talita da Silva, de 19 anos.

O julgamento do acusado aconteceu no Fórum Criminal de Rio Claro e teve início às 10 horas, sendo a pena anunciada por volta das 17 horas, segundo Maria Auxiliadora, mãe de Ana Talita.

Para a mãe da jovem, a pena recebida pelo réu foi pequena perto do ato que cometeu. “Eu acompanhei o julgamento, fui depor e achei pouco a pena pelo que ele fez, merecia mais, merecia não ver a luz do sol, mas creio na justiça de Deus”, disse Maria Auxiliadora, que comenta ainda sentir falta da filha a todo instante.

“Ela deixou uma filha que hoje tem três anos e sempre que olho para minha neta, vejo minha filha, sinto muita saudade”, comenta a mãe.

Procurado, o advogado de defesa de Rodrijles, Charles Carvalho, disse ao JC que irá recorrer da decisão nos próximos dias, com o intuito de reduzir a pena. “Ele é réu confesso, mas a defesa entende que têm qualificadoras que estão aumentando a pena, por isso iremos recorrer”, aponta.

O motorista segue em Tremembé e aguardará a decisão do recurso preso, segundo a defesa.

O CRIME

Ana Talita desapareceu no dia 7 de março de 2020 após solicitar uma corrida por meio de um aplicativo para ir até o supermercado para a patroa. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, próximo ao distrito de Assistência , com duas perfurações de faca. O carro de Spiller foi localizado abandonado na mesma região.

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