O Ministério Público encaminhou nesta sexta-feira (9) um requerimento à Procuradoria Geral do Município de Rio Claro, determinando que se faça valer na íntegra o Plano SP, ou seja, a Fase Emergencial até domingo (11).
Neste caso, restaurantes e bares devem permanecer de portas fechadas realizando somente drive-thru e delivery. O atendimento presencial e até mesmo a retirada estão proibidos.

“Diante deste documento que chegou vamos percorrer as ruas e caso a gente se depare com qualquer tipo de descumprimento que não se encaixe na determinação do Governo de São Paulo, teremos que agir. O atendimento presencial está proibido e o nosso trabalho vai ser orientar o comerciante a fechar. Se houver resistência, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal serão acionadas para nos ajudar no fechamento, podendo então gerar multa”, afirmou Agnaldo Silva que é chefe da Vigilância Sanitária.

E agora? De portas abertas: falaram e cumpriram

Como decidido em assembleia no dia 29 de março com direito a carreata pelas ruas de Rio Claro e entrega de uma Carta Aberta ao prefeito Gustavo Perissinotto, proprietários de bares, restaurantes e comércio em geral reabriram as portas ontem (8). De acordo com a Associação Rio-Clarense de Bares e Restaurantes (Ariobar), pelo menos 40 proprietários optaram por trabalhar com atendimento presencial, diferente do que determinou o governador João Doria no anúncio da Fase Emergencial.

Gustavo Sousa, proprietário de bar e presidente da Ariobar foi um dos associados que reabriu ontem (8) para atendimento ao público

“É um momento de quase colapso do setor. Ou a gente abria ou a gente fechava de vez as portas. Nos últimos 12 meses, seis estivemos fechados. O delivery representa muito pouco, cerca de 20% a 30% do faturamento e alguns nem delivery tinham e estavam com zero porcento de faturamento”, disse Gustavo Sousa, que é proprietário de um bar e presidente da Associação Rio-clarense de Bares e Restaurantes (Ariobar).

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.