Advogados da comissão da OAB que vai tratar dos transtornos causados pelas manobras de trens na área central de RC também vão analisar as passagens

Anunciada na semana passada em Rio Claro, a comissão que vai buscar alternativas para resolver os problemas causados pelas manobras de trens na área central do município também vai analisar se as passagens na linha férrea estão de acordo com as determinações de segurança para este tipo de dispositivo de acesso.

A informação foi divulgada nessa terça-feira em entrevista ao programa Farol, do Grupo JC de Comunicação, pelo advogado Irineu Carlos de Oliveira Prado, que preside a Comissão pela Volta dos Trens de Passageiros da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Rio Claro e também integra o grupo de trabalho formado por representes da Ordem dos Advogados, Câmara Municipal e administração municipal. “Na primeira reunião, o prefeito Gustavo apresentou as queixas encaminhadas pelos vereadores, situações em que o governo municipal encaminhou ofícios à Rumo, que às vezes responde, às vezes não responde. Isso tem que ser mais efetivo (…) não é difícil se estabelecer convivência. Se as normas de transporte são federais, o trânsito é um assunto municipal. Nós estamos sendo massacrados com essas manobras”. Segundo o advogado, um outro aspecto é a situação da passagem de nível, pois já existem condenações para concessionárias em casos onde as passagens não estavam adequadas”.


Para o vereador Serginho, “não se trata de demonizar a empresa, que emprega pessoas em Rio Claro, mas acho que é necessário chegarmos a uma convergência”. O parlamentar lembrou que no final do ano passado, em pleno período de compras antes do Natal, presenciou numa noite manobras que duraram cerca de uma hora na passagem da Avenida 7. Além das questões relacionadas às manobras de trens, o vereador destacou que existem outras questões que envolvem a área da ferrovia, como o barulho nas oficinas e o mato alto em vários trechos. Nesses casos, Serginho lembra que muitas vezes é difícil identificar o responsável, se a concessionária ou o município.