João Müller, Girlei Manoel e Gisele Freitas na vistoria realizada em Rio Claro (Foto: Câmara Municipal)

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

João Müller, Girlei Manoel e Gisele Freitas na vistoria realizada em Rio Claro (Foto: Câmara Municipal)
João Müller, Girlei Manoel e Gisele Freitas na vistoria realizada em Rio Claro (Foto: Câmara Municipal)

Moradores do Cidade Jardim articulam abaixo-assinado e até medidas judiciais para evitar a construção do Instituto Médico-Legal no terreno localizado entre as ruas 5 e 6 entre as avenidas 23 e 25.

Entre os consultados pela Coluna, a alegação é unânime: a presença do IML no bairro nobre causará prejuízo e desvalorização imobiliária. “O metro quadrado aqui custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, como vão instalar um IML aqui? Por que não constroem no terreno em frente ao atual IML, perto do cemitério, onde atualmente funcional uma horta?”, indagou um morador.

“Faremos tudo que for preciso. Pediram para aguardarmos e estamos esperando. No entanto, se insistirem na ideia, iremos colher assinaturas e até solicitar à Justiça uma indenização pela desvalorização imobiliária que possa vir a ocorrer”, citou outro consultado pela reportagem.

Já em nota encaminhada à imprensa, a Câmara Municipal deu publicidade à vistoria realizada pelo diretor do Núcleo de Perícias Médico-Legais de Campinas, João Roberto Müller, e pela perita Gisele Freitas na área do Cidade Jardim.

“Na oportunidade, a vereadora Raquel Picelli foi representada pelo chefe de gabinete Girlei Lúcio Manoel. Na vistoria, João Müller, que tem conhecimento do projeto de execução, verificou as condições do terreno. A articulação envolve o Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública – responsável pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica – e a Prefeitura de Rio Claro com apoio da Câmara Municipal”, afirmou o texto. “Como a área disponível tem dimensões superiores às necessárias para a realização da obra, estamos aqui para apurar como será feita a execução do projeto”, disse Müller. “Vale lembrar que a parte restante do terreno permanecerá como uma área de reserva, o que vai possibilitar a ampliação do IML no futuro”, explicou.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.