Enquanto na área urbana a preocupação é acolher os desabrigados neste período de temperaturas em queda, na zona rural, as famílias também enfrentam os prejuízos que as geadas causam nas lavouras. Roseli Schiavi Franco Pereira, que tem um sítio na Estrada do Sobrado, em Rio Claro, teve prejuízos na produção de tomates, berinjela e jiló. Segundo ela, 80% foram perdidos.
“Foi um prejuízo muito grande. Se eu ia ganhar R$ 100 mil, agora vou lucrar só R$ 20. Agora estou pensando como vou fazer para plantar a próxima. Fazemos a Feira do Produtor também e temos preços fixos há um ano. Se subirmos 50 centavos a mercadoria, a pessoa compra no supermercado pelo dobro do nosso preço”, disse.

Os prejuízos com as geadas começam no banco, mas já a partir da próxima semana devem atingir os consumidores nas cidades. A previsão é de aumento de preços nas verduras e legumes. No estado de São Paulo, grandes lavouras de café, cana-de-açúcar e milho também foram atingidas, o que pode resultar em redução na oferta e consequente alta. O governo federal divulgou informações nessa sexta-feira (30) quando admitiu os prejuízos e possibilidade de alta, mas descarta risco de desabastecimento nas prateleiras dos mercados.

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