A Câmara Municipal de Rio Claro ficou novamente em segundo lugar entre as mais caras do Estado de São Paulo, entre as que contam com 19 vereadores na sua gestão, de acordo com a mais recente atualização do Mapa das Câmaras, ferramenta de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado. O levantamento leva em consideração o custo per capita de 2019 que considera o gasto total com pessoal e custeio dividido pela quantidade de habitantes.

Os dados do TCE-SP apontam que o custo per capita foi de R$ 139,39, num gasto total de R$ 28.772.517,18 (milhões) numa população estimada em 206.424. O repasse através do Orçamento no ano passado foi de R$ 31,4 milhões. Segundo o Portal de Transparência do Legislativo, os gastos com vencimentos e salários ultrapassaram R$ 18,5 milhões, com aposentadorias e pensões R$ 3,5 milhões em complementações de antigos servidores, com materiais de consumo R$ 428 mil, diárias e passagens mais de R$ 200 mil, entre outros.

Os gastos da Câmara são cerca de 76% para pagamentos de pessoal. A lei da complementação é da própria Prefeitura, de 1967. Vale lembrar, conforme já noticiado, a Casa de Leis municipal é uma das poucas do Estado de São Paulo que paga a complementação de aposentados e pensionistas, uma vez que esse pagamento oficial ocorre por meio do Instituto de Previdência de Rio Claro. À frente de Rio Claro está novamente a cidade de São Caetano do Sul, com custo per capita de R$ 327,63, com uma população estimada em 161.127.

Nessa semana, o custeamento da Câmara Municipal voltou a ser discutido nos gabinetes dos vereadores. Isto porque a base governista está avaliando a possibilidade de sugerir um novo projeto de lei para que ocorra a diminuição no número de vereadores – que tem à disposição até três assessores, além de estagiários – e também do repasse feito pelo Poder Executivo, que hoje é de 6% do Orçamento. Segundo o presidente André Godoy, o repasse varia de 4,9% a 5,2%.

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