Carine Corrêa
A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento (Ares-PCJ) estabeleceu reajuste de 9,62% nas tarifas de água e esgoto em Rio Claro. Na segunda-feira (29), o assunto foi discutido na sessão ordinária da Câmara Municipal, motivado por um requerimento do vereador Yves Carbinatti (PPS).
Um dia após a sessão, o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto, Francesco Rotolo, emitiu uma nota sobre o assunto a pedido do JC. “O reajuste definido pelas Ares-PCJ permite que o Daae mantenha o equilíbrio econômico-financeiro da autarquia. Desta forma, garante a qualidade dos serviços prestados à comunidade”, comentou.
A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento (Ares-PCJ) estabeleceu reajuste de 9,62% para as tarifas de água e esgoto em Rio Claro. De acordo com o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), o novo valor da tarifa vale a partir de junho. Já os serviços acessórios oferecidos pelo Daae, como vistoria técnica e religação de água, entre outros, terão reajuste de 4,57%.
Em esclarecimento recente prestado a seu rol de contatos, o promotor de Justiça Gilberto Porto Camargo mencionou decisão em Barretos que barrou um decreto do prefeito daquela cidade que aumentava a conta de água em quase 25%. “Ajuizei igual iniciativa pelo Ministério Público em Rio Claro, pedindo em uma Ação Civil Pública um único aumento anual das contas de água e esgoto, no índice da inflação, mas só consegui uma liminar no Tribunal para evitar mais de um aumento por ano, porém não no limite da inflação. O processo foi julgado improcedente, recorri e está em fase de recurso. Vamos ver no que dá ao final”, ressaltou.
Em Barretos, o “juiz fixou o reajuste no município em 6,67% e determinou que as pessoas que pagaram a conta em fevereiro com o aumento recebam o dinheiro gasto acima do determinado para quitar a dívida”. Um dos questionamentos que constam do requerimento de Yves e apresentado na segunda é o porquê de somente as tarifas de água e esgoto apresentarem um aumento tarifário que representa aproximadamente o dobro da inflação do período – considerando que o atual índice de inflação do período foi menor que 5% -, além do porquê das tarifas de demais serviços respeitarem a inflação do período. O requerimento foi aprovado por todos os parlamentares, exceto Luciano, que não estava presente.
