Na imagem, trajetos propostos para a implantação da linha de transmissão de energia elétrica que passará por Rio Claro

Antonio Archangelo

Na imagem, trajetos propostos para a implantação da linha de transmissão de energia elétrica que passará por Rio Claro
Na imagem, trajetos propostos para a implantação da linha de transmissão de energia elétrica que passará por Rio Claro

Em resposta enviada ao Jornal Cidade, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) afirmou que Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb autorizou a supressão de mata nativa na região de Rio Claro para a passagem da Linha de Transmissão Araraquara – Taubaté. “A Copel reforça que cumpriu todas as etapas do licenciamento ambiental da Linha de Transmissão 500 kV Araraquara 2 – Taubaté, e recebeu da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb a Licença Ambiental de Instalação e respectiva Autorização de Supressão de Vegetação Nativa no interior das APAs Corumbataí / Botucatu / Tejupá e Piracicaba / Juqueri-Mirim, área II”, cita.

“Com relação à previsão de supressão de vegetação nativa apresentada pela Fundação Florestal, a Copel esclarece que o quantitativo previsto no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) não corresponde ao valor final de supressão necessária para a implantação do empreendimento. O refinamento dos valores da supressão vegetal foi realizado por meio do Inventário Florestal que foi apresentado à Cetesb no momento da solicitação da Autorização de Supressão de Vegetação (ASV). A Copel adotou várias medidas de mitigação da supressão de vegetação nativa, como o alteamento das estruturas (torres) e a redução das áreas para lançamento de cabos e topografia, que resultou numa supressão total, no interior da APA Corumbataí / Piracicaba, de 1,73 hectare em fragmentos de vegetação”, comentou a Copel sobre a notícia dada pelo Jornal Cidade apontando a supressão de mais de 16 hectares da mata nativa na região.

Em resposta enviada ao Jornal Cidade, a Copel afirmou que a Cetesb autorizou a supressão de mata nativa na região de Rio Claro para a passagem de Linha
Em resposta enviada ao Jornal Cidade, a Copel afirmou que a Cetesb autorizou a supressão de mata nativa na região de Rio Claro para a passagem de Linha

“Em reuniões realizadas com o Conselho Gestor das APAs e Fundação Florestal, a Copel apresentou justificativa para a manutenção do traçado, a redução da supressão possível neste momento e a proposta de compensação legal e a específica para o interior da APA, que resultará na restauração florestal de uma área total de 16,38 hectares. Os locais para a restauração deverão ser indicados pelo Conselho Gestor das APAs. Apesar do empreendimento atravessar a região das cuestas basálticas, a locação das torres não atinge diretamente as encostas, já que foram locadas na parte superior ou inferior delas, de forma a reduzir os impactos sobre o solo e vegetação. Ciente das dificuldades de alteração de projeto neste momento, a Fundação Florestal emitiu, em 08/09/2015, o despacho DE 295/2015, no qual manifestou a importância do empreendimento para o Estado de São Paulo e considerou as justificativas técnicas e locacionais apresentadas pela Copel, assim como as propostas de redução de supressão e de restauração de áreas adicionais. Assim, o diretor executivo da Fundação Florestal apresentou parecer favorável, não vendo óbices ao empreendimento”, conclui a resposta ao afirmar de forma clara que, além da Cetesb, a Fundação Florestal também emitiu parecer favorável à implantação da linha. O Ministério Público apura se o empreendimento ocasionará novos impactos ambientais para a microrregião de Rio Claro.

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