A sessão ordinária na Câmara Municipal de Rio Claro nesta segunda-feira (9), deve ser uma das mais agitadas do ano. Isto porque cinco pedidos de abertura de Comissão Processante (CP) para investigações a parlamentares e ao prefeito João Teixeira Junior (DEM) devem ser lidos em plenário para apreciação dos vereadores.

Por ordem de protocolo, o primeiro será o pedido que não pôde ser lido na sessão passada, quando uma confusão generalizada tomou conta do plenário e que fez com que a sessão acabasse encerrada, que foi protocolado pelo candidato a prefeito Heitor Tommasini (PTC) contra a vereadora Maria do Carmo Guilherme (MDB), a respeito da investigação que corre no âmbito do Ministério Público sobre supostas falsificações de assinaturas e documentos médicos apresentados pela vereadora através de requerimentos na Casa de Leis.

Já os demais pedidos de CP foram protocolados no Poder Legislativo nessa sexta-feira (6), todos pelo munícipe Adriano Nunes da Costa. Um deles é contra o vereador José Pereira (PSD). Em tese, o vereador que é vice-presidente da Câmara teria atuado para que a resposta de um ofício de autoria do vereador Rafael Andreeta (PTB) que questionou o salário da servidora pública efetiva Débora Regina Silva Pereira, esposa de Pereira, não fosse apresentado.

O terceiro pedido de investigação é contra a própria Mesa Diretora (André Godoy/DEM, José Pereira, Ney Paiva/DEM e Adriano La Torre/PP). O denunciante cita a sessão anterior, em que os vereadores Carol Gomes (Cidadania) e Geraldo Voluntário (MDB) questionaram sobre supostas nomeações de assessores parlamentares em seus gabinetes, os quais seriam irregulares. Ainda, cita-se o nome de um deles, Fabiano Rodrigo Lázaro, que hoje é assessor no Legislativo.

A quarta denúncia é direcionada ao presidente André Godoy, em que se pede o seu afastamento para apurar a suposta irregularidade na legislação que impõe a jornada de trabalho de 20 horas semanais aos procuradores jurídicos efetivos. Por fim, o último pedido de abertura de Comissão Processante (CP) é contra o prefeito Juninho, sob o mesmo teor quanto à denúncia do processo da compra dos R$ 4 milhões, no qual registram-se indícios de irregularidades.

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