Lourenço Favari

O grupo de cinema Kino-Olho tem um novo integrante que já ganhou a admiração de todos. Trata-se do prêmio Candango de Melhor Som que a equipe que produziu o curta-metragem “Command Action” recebeu no 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, um dos mais respeitados do país.

O trabalho, dirigido por João Paulo Miranda Maria, se tornou o cartão de visita do “Cinema Caipira”. “Agora estamos formando pessoas que estão se especializando em funções específicas”, explicou o cineasta.

João Paulo Miranda Maria, Léo Bortolin, Marina Palmero Butolo e Rogério Borges seguram o Candango de Melhor Som
João Paulo Miranda Maria, Léo Bortolin, Marina Palmero Butolo e Rogério Borges seguram o Candango de Melhor Som

EQUIPE

Parte da equipe esteve no Jornal Cidade onde falou sobre a premiação e o que ela representa para o futuro do “Cinema Caipira”. “Não estive em Brasília, mas estava uma energia muito forte. Toda esta sequência de acontecimentos de 2015 está virando a página. A gente conseguiu bater várias metas que nos outros anos, somados, acho que a gente não tinha conseguido”, comemora o assistente de direção do curta, Rogério Borges.

Kino-Olho

A diretora de arte Marina Palmero Butolo já havia experimentado a experiência de um grande evento de cinema, quando esteve no Festival de Cannes com o curta “Command Action”, que participou da Semana da Crítica. Mesmo sem estar presente em Brasília, a profissional vislumbra voos maiores para o grupo. “Quando fomos para Cannes o objetivo era para fazer contato, conhecer como funciona o mercado internacional. Por a cara para bater. Estávamos entre os maiores e éramos um deles”, comenta.

SOM

Responsável pelo design de som do curta, Léo Bortolin, esteve em Brasília junto com João Paulo, onde estabeleceu muitos contatos e pode ver seu trabalho em tela grande e com equipamento de som de alta qualidade. “Esse prêmio é toda uma recompensa de passar dias, madrugadas, ficar pensando, vendo, tentar entender o porquê do som”, explica.

Preocupado em construir um ambiente que quer agregar narrativa às imagens por meio do som, Bortolin utilizou todos os recursos de sua pesquisa no curta premiado “Esta é minha pesquisa. E o ‘Commmand Action’ teve muito espaço para isso”, conclui.

FUTURO

João Paulo considera que o curta “Command Action” representou uma grande mudança na atuação do grupo. “No sentido de dar grande visibilidade, mesmo. E o Candango de Melhor Som representa essa grande mudança, pois estamos sendo notados dentro do mercado”, diz.

Conforme o cineasta já havia adiantado à reportagem, ele deve participar do programa Next Step, em Paris, onde poderá desenvolver o projeto de seu primeiro longa-metragem. “Agora realmente é o momento de criar esse ar mais profissional do grupo”, finaliza. Veja os depoimentos em vídeo abaixo.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.