A manifestação realizada na terça-feira (7) de feriado do Dia da Independência, na capital paulista, entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, contou com a participação de grupo de quase 200 rio-clarenses. O tom de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do presidente gerou repercussão entre os demais poderes, Legislativo e Judiciário, além da própria Corte em si. Ainda assim, segundo Luiz Jardim, que organizou a caravana, o resultado é positivo.

“Sabemos que o processo de mudança, em qualquer área, é traumático. Qualquer um que já fez uma reforma na sua casa, onde precisou colocar as coisas da cozinha num cômodo separado até que a reforma terminasse, sabe como isso é chato e traumático. Assim também percebemos com os políticos, que estavam acostumados com a pia, o fogão e a geladeira em determinado lugar e não os encontram mais. Quando a reforma estiver concluída, as coisas voltam em novas posições e daí os novos lugares do fogão, da geladeira e da pia serão do agrado dos que promoveram a reforma. Até lá muita coisa tem de ser adaptada”, diz.

Jardim também reforçou a crítica aos integrantes do STF. “Já no que tange ao Judiciário, não vemos que eles estejam prejudicando o país, o que preocupa é a nossa Suprema Corte que tem, dentre seus membros, brasileiros partidários e políticos, e isso não agrada. As declarações que alguns membros estão fazendo estão cada vez mais evidenciando que alguns dos membros do STF e do TSE se transformaram em ativistas políticos”, finaliza. Após o protesto, os presidentes do STF, Luiz Fux, e do TSE, Luís Roberto Barroso, emitiram notas respondendo com repúdio às declarações.

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