Desde o final de semana, as temperaturas caíram bastante e isso não aconteceu só em Rio Claro, mas em todo o Brasil. No município, na madrugada de segunda para terça-feira (25), a mínima registrada foi de apenas 6 graus (a menor desde a chegada desta frente fria).

O cenário acabou aquecendo o trabalho de acolhimento aos moradores em situação de rua que, em maior número, passaram a aceitar a ajuda oferecida pelos profissionais que atuam nesta frente: “Diante do alerta da Defesa Civil sobre as temperaturas, intensificamos as rondas pelas ruas. Neste momento temos três locais para acolhimento que são os dois Centros Dia e a Casa de Passagem. Tudo isso por conta da pandemia, que visa cuidados a mais. Já aqueles que não aceitam um local para dormir, porque existem regras, recebem cobertores. Estamos atentos a este fator para não desamparar ninguém”, afirmou Erica Belomi, secretária de Desenvolvimento Social de Rio Claro.

“Somente aqui na Casa de Passagem passamos a receber de 15 a 20 pessoas a mais desde o final de semana. Disponibilizamos a pernoite e a alimentação para homens e mulheres. Crianças também podem, desde que estejam acompanhadas dos pais. É importante dizer que aqueles que aceitam o nosso acolhimento precisam ter documentação. Os que não possuem, são encaminhados até o plantão policial para que peguem uma declaração ou um boletim de ocorrência. Também não é permitida a entrada sob o efeito de álcool ou qualquer outra substância tóxica”, explica Milena Torres Siqueira, que atua há 13 anos como assistente social na Casa de Passagem.

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