Marcos Guilherme Veloso – Oficina Geek

A Netflix mostrou um rentável e eficiente mercado de vender conteúdo conquistando milhões de dólares e, de quebra, diminuindo drasticamente o mercado de pirataria. A empresa que começou como uma videolocadora física tornou-se uma locadora virtual e se reinventou, fugindo da falência que atingiu grandes empresas do ramo há pouco mais de dez anos, criando uma nova forma de consumo.

Depois da Netflix mandar no mercado sozinha por 4 anos, a Amazon ingressou de vez no ramo do streaming após cerca de 7 anos de tentativas que se iniciaram com a Amazon Unbox. Neste momento, a Netflix passou a buscar alternativas que atingissem o grande público como House of Cards e Orange is The New Black. Depois, Stranger Things chegou como a galinha dos ovos de ouro da empresa.

Com um mercado polarizado entre duas gigantes, a Netflix seguiu na liderança sem ser incomodada por culpa de sua interface extremamente intuitiva e prática, com comandos simples, mas que fazem a diferença no momento de escolher uma das duas. Na área de conteúdo ambas tinham qualidade semelhante. Além disso, a Netflix sempre soube tratar seus assinantes e lidar com polêmicas – como o caso de Kevin Spacey – mantendo a imagem positiva.

Agora, as grandes ameaças começam a chegar. A Amazon se reinventou e recentemente entrou de vez no jogo com um novo pacote. Além dela, a Disney, Warner e Apple vem com tudo para tirar boa parte dos números da Netflix, que vem lidando com usuários cada vez mais exigentes. A empresa mudou sua estratégia e dá indícios de que irá apostar em mais produções de grande escala, com longas como The Irishman, de Scorsese, ou séries como The Witcher, com Henry Cavill como protagonista.

Faremos uma série de matérias detalhando os prós e contras das grandes do streaming e suas apostas para liderar o mercado, começando com a própria Netflix.

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