Favari Filho

O JORNAL CIDADE, dando sequência à série de matérias acerca das Eleições/2016, mais uma vez traz à luz a palavra dos presidentes de partidos que possivelmente devem lançar candidatos ao pleito municipal. Doze entrevistados discorreram sobre as tendências a oito meses da disputa que deve chacoalhar a política rio-clarense. De um lado, o grupo que está no poder atualmente e que segue – ao inverso -a dobradinha Federal PT/PMDB; do outro, o grupo afeito com a esfera Estadual representada por PSDB/DEM. Resta saber se haverá na Cidade Azul uma possível TERCEIRA VIA. Como estão as aproximações? O que está sendo discutido entre as lideranças? Pode haver surpresas? Veja o que dizem os presidentes:

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AIRairton moreiraTON MOREIRA [PSOL] enfatizou que o partido não deve fazer coligações eleitorais. “Nossa aliança é com os movimentos sociais e populares que lutam por direitos na cidade.” De acordo com o presidente da agremiação, o PSOL quer preencher um terceiro campo político em Rio Claro, que seja “independente e afastado do governo atual PMDB/PT e, da mesma forma, do conservadorismo e elitismo do campo de ideias dirigido por DEM/PSDB”. [/box]

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Alcir Russo (PV)
Alcir Russo (PV)

“Não pensamos em aproximações”, esclareceu ALCIR RUSSO [PV]. O presidente do partido disse que pretende lançar chapa única e, assim que viabilizadas as metas e os objetivos, será apresentada à população. Contudo, adiantou: “O Partido Verde tem duas tendências claras: a primeira é ser oposição ao atual projeto de governo municipal; e a segunda, apresentar uma via alternativa e autônoma para aqueles cidadãos que também se opõe”. [/box]

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godoy - dem

ANDRÉ GODOY [DEM] expôs que está conversando com vários partidos e lembrou que há oito anos o Democratas tem cumprido com responsabilidade e coerência o papel de oposição. “Através do trabalho do deputado ALDO DEMARCHI, dos vereadores JUNINHO DA PADARIA, GERALDO VOLUNTÁRIO e todos os filiados estamos dialogando com a população para buscar entender as mudanças necessárias para tirar a cidade da atual e sofrível situação.” [/box]

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cecatto - ptCLAUDINEI CECATTO [PT] esclareceu que é possível, em tese, as coligações continuarem entre os partidos que compõem a base local, mas há possibilidades de aproximação com os da base nacional. “O PT de Rio Claro, junto com o PMDB e o PC do B, foram protagonistas da frente formada para disputa de 2008; no decorrer dos anos alguns partidos chegaram e outros afastaram (tudo normal), mas a espinha dorsal da frente deve permanecer a mesma. O PT não pretende sair”, antecipou. [/box]

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djalma 2DJALMA DE PAULA [PDT] ressaltou que pode haver coligações desde que seja “com os partidos de esquerda, dessa forma, pode ser que conversaremos com todos; jamais com os de direita”. Quanto à possibilidade de uma terceira via o sindicalista desconversou dizendo que o mais importante para o partido é eleger vereadores e compor uma bancada de peso na no Legislativo. “Não vejo a possibilidade de uma terceira via na cidade de Rio Claro”, certificou. [/box]

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JJoão Vieira médico PMDBOÃO VIEIRA [PMDB] lembrou que há diversos partidos coligados, atualmente, que fazem parte da FRENTE PROGRESSISTA e que todos os seus dirigentes, por sua vez, mantêm contato diário no qual aparam as arestas e aproveitam para planejar o futuro. “O PMDB faz parte dos partidos coligados que responde pela administração municipal do município de Rio Claro. Com relação às eleições, entretanto, sempre é possível uma terceira via, porém somente o tempo dirá.” [/box]

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walter -psdb

JOÃO WALTER [PSDB] crê que, em termos de afinidades, DEM, PTB, PSB E SOLIDARIEDADE estão entre os mais próximos. “Outros que defendam uma mudança radical de rumos também podem entrar na órbita de negociações”, assegurou. O tucano expôs que a única tendência no PSDB é a renovação. Quanto a uma terceira via “é possível sim, desde que venha como alternativa de ruptura do modelo de gestão PMDB/PT, corrupto e ineficiente, que quebrou Rio Claro e o Brasil”. [/box]

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marco_peres

MARCO PERES [PR] disse que o Partido da República passou recentemente por regularização, uma vez que, conforme informou o atual presidente, os dois dirigentes que o antecedeu no cargo deixaram a legenda irregular, e que, portanto, no momento, ainda não há rumo definido para as Eleições/2016. “O quadro está indefinido, ou seja, temos que estudar a melhor forma de chegarmos ao Poder Legislativo para, aí sim, buscar a solução de apoio no Poder Executivo”, expôs.[/box]

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Zaia

MÁRIO ZAIA [SD] afirmou que o Solidariedade não pretende firmar parceria com nenhum partido e que dentro da sigla há lideranças capazes para concorrer tanto ao Legislativo quanto ao Executivo. No que tange a uma possível terceira via, o presidente garantiu que há possibilidade, uma vez que a cidade precisa de gestores que tenham preocupação com a população. “A nossa candidatura não significa uma terceira via, mas sim uma primeira opção para os rio-clarenses”, assegurou. [/box]

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RONALD PENTEADO [PP] informou que não caminha sentido às coligações. “O momento é de fortalecer a sigla, ampliando o número de filiados e pré-candidatos; também de traçar diretrizes para a formatação do Plano de Governo.” O presidente expôs que a sigla está concentrada em estreitar contato com a comunidade para uma possível candidatura a prefeito. “O certo é que, em caso de aliança, os princípios traçados deverão ser cumpridos, caso contrário, o voo solo será inevitável.” [/box]

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Tu Reginato (PTB)
Tu Reginato (PTB)

O presidente do sindicato dos servidores municipais, TU REGINATO [PTB], tranquilizou que a agremiação pode dialogar com qualquer partido, “desde que alinhado com as propostas e com o conteúdo programático do PTB”. Quanto à possibilidade de atuar como uma terceira via, o sindicalista descartou e disse que “não se trata apenas de estar no poder, querer entrar ou mesmo ser a terceira via, mas sim de ter um projeto viável para Rio Claro e os demais partidos coligados”. [/box]

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TUZINHO [PRB] lembrou que o partido, atualmente, faz parte da base do governo administrado por  DU ALTIMARI e OLGA SALOMÃO e que o primeiro suplente do PMDB é do PRB. “Temos que ter pé no chão, pois não é fácil uma candidatura a prefeito, ainda mais em um cenário político complicado como o que o nosso País vem atravessando devido a vários fatores; temos que pensar com muita calma, mas tudo é possível”, discorreu o peerrebista. [/box]

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