Vereadores questionam corte de árvores na Avenida da Saudade

A Câmara Municipal está questionando a nova retirada de árvores na Avenida da Saudade, fato que ocorreu nos últimos dias, conforme reportagem na semana passada publicada no Jornal Cidade. Os vereadores aprovaram requerimento de autoria do vereador Rafael Andreeta, na última segunda-feira (27), em que solicita em caráter de urgência que o paisagismo do trecho conhecido pelas grandiosas árvores não se perca diante das variadas ações de cortes.

“Algumas estão sendo extraídas pela sua saúde, se tornam perigosas e tem que ser feito o corte. Mas pedimos que seja feita a retirada dos troncos, a revitalização e colocar um plantio de árvores maiores, pois colocaram mudas pequenas”, comentou o parlamentar, solicitando apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. “Vamos acabar perdendo a Avenida”, complementou. Os vereadores Luciano Bonsucesso (PL), Serginho Carnevale (União Brasil) e Sivaldo Faísca (União Brasil) declararam também que o trecho requer atenção do poder público.

Na última semana, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos informou que removeu árvores que secaram e colocavam em risco a segurança de pedestres e condutores que transitam pela via. “A retirada dos exemplares, da espécie Ficus microcarpa, segue laudo técnico e, seguindo o padrão que a Prefeitura adota quando precisa remover árvores, outras serão plantadas em substituição. Como faz em toda a cidade, a Prefeitura verifica regularmente as condições das árvores na Via da Saudade para que se tomem medidas de segurança sempre que necessárias”, declarou.

VÍDEO: “Mamãe Falei” leva tapa de ex-deputado “Boca Aberta” no meio da rua no Paraná

Folhapress

Arthur do Val (União Brasil), que teve seu mandato de deputado estadual cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, levou tapas, empurrões e chutes do deputado federal cassado Emerson Miguel Petriv (PROS-PR), conhecido como Boca Aberta, e de outros homens durante manifestação do MBL (Movimento Brasil Livre) nesta quarta-feira (29) em Londrina, no Paraná.

Além de Mamãe Falei, como o deputado estadual cassado é conhecido, outros integrantes do MBL também foram agredidos ao tentarem entregar uma “nota fiscal do povo” no escritório do político.

O MBL acusa o filho do parlamentar federal cassado, o deputado estadual Matheus Viniccius Ribeiro Petriv (PROS-PR), conhecido como Boca Aberta Junior, de gastos públicos excessivos com aluguel de carro, publicidade, restaurantes, hotéis e informática.

Com um microfone na mão, Boca Aberta, desceu de um caminhão de campanha eleitoral após ser abordado e cercado por Mamãe Falei e outros integrantes do MBL, gritou ofensas ao movimento e ao deputado estadual cassado e agrediu os manifestantes, junto com outros homens que o acompanhavam.

“Aqui não, você vem de São Paulo, merece levar tapa na cara, vagabundo”, gritou entre tapas e chutes.

Mamãe Falei primeiramente riu da situação, mas depois foi derrubado e precisou sair correndo dos arredores do escritório político. Um dos aliados de Boca Aberta perseguiu os militantes do MBL com uma cadeira na mão.

Toda a sequência foi gravada pelo MBL e divulgada pelo próprio Mamãe Falei. “Vou mandar um recado para todo político dessa laia: não achem que vão calar a gente. Isso só dá mais força”, disse, no hotel, após registrar um boletim de ocorrência.

Boca Aberta teve o mandato na Câmara dos Deputados cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ser considerado inelegível.

Ele havia tido o mandato de vereador cassado por quebra de decoro parlamentar em Londrina, em 2017, e já havia sido condenado por denúncia caluniosa. Em 2018, no entanto, conseguiu registrar sua candidatura com a ajuda de uma liminar e elegeu-se deputado federal.

A briga entre a família Boca Aberta e o MBL começou antes da visita de Mamãe Falei a Londrina. Um militante do movimento, João Bettega, afirma que pai e filho têm discurso populista e questiona os gastos do mais jovem.

Segundo Bettega, por causa disso ele é alvo de uma acusação falsa de estupro. O integrante do MBL de Londrina estava ao lado de Mamãe Falei na manifestação contra Boca Aberta e foi agredido. Renan Santos, do MBL de São Paulo, também estava no local e levou empurrões.

“Fomos vítimas de agressões do deputado e dos capangas dele”, disse Bettega. “Divertidíssimo o rolê em Londrina”, ironizou Renan.

Em vídeo divulgado no Instagram, Boca Aberta afirmou que ele e sua família é que foram vítimas de agressão. Segundo o deputado federal cassado, um dos integrantes do MBL estava armado e o grupo invadiu o seu escritório e o seu caminhão de campanha.

Nas redes sociais, o político de Londrina chamou Mamãe Falei de depravado e lembrou o motivo da cassação dele na Assembleia de São Paulo.

O parlamentar cassado foi alvo de 21 representações na comissão de ética do Legislativo paulista por causa das falas machistas sobre ucranianas.

As mensagens foram enviadas a um grupo de WhatsApp durante uma viagem que ele fez à Ucrânia. Ele afirmou, entre outras coisas, que as mulheres ucranianas são fáceis porque são pobres.

“Foram escorraçados de Londrina”, disse Boca Aberta. “Passam vergonha nacional e fogem de Londrina igual ratos de esgoto”.

Taxa de desemprego fica abaixo de 10% no Brasil, menor nível desde 2015

Folhapress

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,8% no trimestre de março a maio, informou nesta quinta-feira (30) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o menor nível para esse período desde 2015, quando o indicador estava em 8,3%.

O resultado veio abaixo das estimativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 10,2%. Nos três meses imediatamente anteriores (dezembro a fevereiro), o indicador estava em 11,2%.

O número de desempregados, por sua vez, recuou para 10,6 milhões no trimestre até maio, de acordo com o IBGE. O contingente estava em cerca de 12 milhões nos três meses anteriores.

Pelas estatísticas oficiais, a população desempregada reúne quem está sem trabalho e segue à procura de novas vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra no cálculo.

O IBGE também informou que o número de pessoas ocupadas com algum tipo de trabalho chegou a 97,5 milhões no trimestre até maio. É o maior da série histórica, iniciada em 2012. A população ocupada era de 95,2 milhões até fevereiro.

“Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada. Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.

“No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas”, completou.

Renda cai 7,2% em um ano Apesar da queda do desemprego, a renda média dos brasileiros continuou fragilizada. Até maio, o rendimento real habitual do trabalho foi estimado em R$ 2.613, o que indica relativa estabilidade frente aos três meses anteriores (R$ 2.596).

Porém, na comparação com igual trimestre de 2021, a renda caiu 7,2%. De março a maio do ano passado, o indicador estava em R$ 2.817.

Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O levantamento retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, são avaliados desde empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.

Após o baque gerado pela pandemia, o mercado de trabalho tenta se recuperar no Brasil. Segundo a Pnad, o número de desocupados chegou a romper a faixa dos 15 milhões no trimestre até maio de 2021, sob efeito da crise sanitária.

Com a derrubada de restrições e a reabertura da economia, houve um processo de retorno ao trabalho, e o desemprego passou a ceder ao longo do ano passado.

A reabertura de vagas, contudo, vem sendo marcada por uma sequência de quedas na renda média dos trabalhadores.

O rendimento ficou mais enxuto em um contexto de volta dos informais ao mercado, disparada da inflação e abertura de empregos com salários mais baixos, dizem economistas.

Falecimentos: confira a necrologia de 30/06/2022

Antonia Maria de Jesus – 63 anos. Faleceu dia 29 em Rio Claro. Deixou os filhos Antonio, Luzia, Cleonice, Geraldo, Domingos e Maria Luiza. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Apparecida Josephina Galli – 83 anos. Faleceu dia 28 em Rio Claro. Deixou os filhos Jaqueline, Josete e Jamil (falecido). Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Carmem Silvia Allegro Trevisan, Tata – 68 anos. Faleceu dia 28, às 05h50, em Rio Claro. Deixou viúvo José Carlos Trevisan, a filha Vanessa c/c Leandro, e 2 netos. Seu sepultamento dar-se-á hoje, dia 30, às 16h15, seguindo o féretro do Velório Memorial Cidade Jardim para o Cemitério São João Batista;

Eduardo de Oliveira Menezes, Du – 39 anos. Faleceu dia 28, às 10h00, em Corumbataí. Deixou Roseane Ribeiro Duarte, os pais Gervasio de Jesus Menezes e Edna Maria de Oliveira Menezes, os filhos Eduardo Duarte, Beatriz, as irmãs Adriana e Camila, e o sobrinho João Pedro. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Corumbataí;

Laercio de Jesus Grigoletto – 61 anos. Faleceu dia 28 em Rio Claro. Deixou viúva Irene Augusto Ruiz Grigoletto, os filhos Reinaldo e Renata. Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Luiz Condutta – 92 anos. Faleceu dia 29, às 03h40, em Rio Claro. Deixou viúva Maria Elena dos Santos Condutta, os filhos Luís, Levi c/c Daniele, Luiza c/c Reynaldo, Ligia, Lilian c/c Gilson, 6 netos e 1 bisneto. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Marta Fernandes, Martinha – 68 anos. Faleceu dia 29, às 03h38, em Rio Claro. Era viúva de Irineu Massulo, deixou as filhas Sheila c/c Icaro, Raquel e 1 neto. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Michel Augusto Mosca – 38 anos. Faleceu dia 29, à 01h34, em Rio Claro. Deixou viúva Daniela Martins Mosca, os pais Luiz Antonio Mosca e Maria Aparecida de Jesus Bonani Mosca, e a filha Helena. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Vera Lucia Vieira Gomes – 76 anos. Faleceu dia 29 em Rio Claro. Era viúva de Rui Gomes, deixou os filhos Rosana c/c João Aparecido; Fernando c/c Irene; Andregilson c/c Adéle; Alessandra c/c Paulo; Francislaine; Wulisses c/c Maria Aparecida; Ana Lucia c/c Jackson; Elza Sabrina c/c Nivaldo; Daivid c/c Talimara; Gislaine (falecida) foi c/c Maximiliano, netos e bisnetos. Seu sepultamento dar-se-á hoje, dia 30, às 13h30, seguindo o féretro do Velório Memorial Cidade Jardim para o Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Três gerações se unem e criam garagem de tirar o fôlego em Rio Claro

É em um bairro da região central de Rio Claro que o Showcar estaciona para conhecer o que, de fora, parece uma casa comum, como outra qualquer. No entanto, ao entrar, o JC se surpreendeu com a cena, que em nada lembra uma residência. Parece mais o cenário para um filme das telonas.

O local funciona como um túnel do tempo, como se estivéssemos em um posto de gasolina do início do século 20. Ainda reproduz uma lanchonete antiga com muitos carros de época e, ao fundo, um armazém, onde se encontra uma infinidade de objetos antigos. 

Por aqui é possível encontrar 16 relíquias como a Packard, de 1926, Ford Roadster, de 1929, Chevrolet Belair, de 1954, VW Fusca de 1967, Ford Aero Willys, de 1968, Buggy Giant, de 1972, Honda CBX 750, de 1975, Caminhão Mamute, de 1976, Chevrolet Corvette, de 1977, Ford Galaxie LTD, de 1978, Bianco S, de 1978, Miura MTS Sport, de 1980, Gurgel X15 também de 1980, Chevrolet D10 de 1983, e Chevrolet Suburban de 1996.

No dia da gravação, esperavam ansiosamente a reportagem os três homens da tradicional família de Rio Claro, a Oraggio: o mecânico Luis Braz Oraggio, de 78 Anos, o  seu filho, o gerente de contabilidade Luciano Francisco Oraggio, de 52 e o filho dele, o estudante Henry Pinhatt Oraggio, de 14 anos. O que todos têm em comum? A paixão pelo antigomobilismo.

“Desde muito pequenos, eu e meu irmão nos acostumamos a passar muito tempo trabalhando e ajudando meu pai a restaurar carros. Ele era funcionário da Volkswagen durante o dia e a noite sempre tinha um carro no quintal de casa para restaurar. Não sei se nós, crianças, ajudávamos de verdade ou atrapalhávamos. Mas o importante é que com isso meu pai nos ensinou princípios muito importantes como a importância do trabalho, dedicação e zelo pelas coisas”, falou Luciano.

O gerente de contabilidade disse que seu pai é um mestre e que é um orgulho vê-lo trabalhando até hoje com todo o amor e dedicação. E, que ao todo, são mais de 50 anos dedicados aos carros, à mecânica e a restaurações. 

“É um conhecimento e bagagem extraordinários que tento aprender e preservar. Sem ele, teria sido impossível ter e cuidar dessa quantidade de carros, com esse nível de restauração, com tudo funcionando perfeitamente. O verdadeiro responsável pelo sucesso da coleção é ele”, conta.

Bugue uniu gerações

Após muita pesquisa e procura, Luciano comprou um raro bugue da marca Giants, fabricado em 1972. Além da mecânica, o fato de o carro ter um visual mais divertido foi o motivo para que o filho, ainda bem pequeno, pudesse ser atraído pelo modelo.

“Ele ficou encantado e cresceu nesse meio. Hoje com 14 anos, tem o prazer de fazer eles funcionarem dentro do galpão. Eu fico muito contente ao ver essas três gerações da família com o mesmo gosto pelas coisas”.

O Henry diz gostar muito de conhecer as histórias dos automóveis e de conhecer como funciona cada tipo de motor. “Escutar o ronco e entender os macetes de cada um é como entrar num mundo mágico. Temos aqui um caminhão do exército brasileiro de encher os olhos. Isso ninguém tem”, fala.

Surpresas no futuro

Luciano acredita ser importante compartilhar com as pessoas essas maravilhas, e mais ainda, colocá-las para rodar. “Os carros foram feitos para circular e não para ficarem parados, eles estragam e dão mais manutenção quando ficam parados do que andando”.

Disse que montar uma garagem decorada para ficar restrita a poucas pessoas não faz sentido, e que o bacana é compartilhar e usar a coleção, motivar novas pessoas a aderirem a cultura do carro antigo.

“Quem sabe usar o espaço da garagem para festas temáticas ou mesmo abrir para quem quiser conhecer e visitar. É de se pensar”, finaliza.

Por enquanto, a família não confirma nem descarta receber visitantes. O JC garante que se a decisão for por abrir o espaço ao público, voltará a divulgar, para que todos possam conhecê-lo.

Saiba como denunciar assédio sexual sofrido no trabalho

Folhapress/ Felipe Nunes

Um elogio constrangedor, uma piadinha de cunho sexual ou uma investida do chefe ou colega dentro do ambiente de trabalho. Atitudes inadequadas na empresa podem ser assédio sexual e devem ser denunciadas pelas vítimas.

Segundo especialistas, muitos casos continuam escondidos por medo ou falta de informação, nas situações em que a vítima desconhece os próprios direitos.

O MPT (Ministério Público do Trabalho) define assédio sexual no ambiente de trabalho todo tipo de gesto, conversa ou insinuação de natureza sexual feita sem consentimento e que provoque constrangimento na vítima.

Especialista em Recursos Humanos e diretora do escritório Action RH, Ellen Anholeto afirma que é responsabilidade da empresa ter mecanismos de controle para evitar episódios de assédio sexual, além de criar um canal para que as mulheres se sintam seguras em fazer a denúncia.

“A vítima deve procurar o RH ou a área de suporte ao colaborador na empresa para fazer a denúncia. Assim, ela contará com o apoio emocional e suporte jurídico para resolverem a situação. No caso de empresa não possuir esse canal, ou uma área de suporte para a denúncia, ela deve ser feita diretamente aos órgãos competentes.”

Um desses órgão é o próprio Ministério Público, que recebeu e investiga a denúncia de assédio contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Outros canais possíveis são:
– Agências da Superintendência do Trabalho
– Defensoria pública
– Sindicatos e associações
– Delegacia da Mulher, no caso de a vítima ser mulher

Por medo de retaliação dentro da empresa ou por não confiar nos colegas, muitas vítimas desistem de denunciar casos de assédio dentro das empresas. Mas, segundo o advogado Maurício Pepe De Lion, sócio da Felsberg Advogados, companhias de médio e grande porte estão investindo cada vez mais em canais de denúncias externos, como forma de garantir uma apuração mais precisa e isenta dos casos de assédio.

“São empresas especializadas que recebem a denúncia e investigam os casos. É uma forma de prevenir que o assediador participe do processo de apuração e possa interferir de alguma forma ou retaliar a denunciante”, diz.

Nas empresas de pequeno porte é comum serem instituídos comitês internos para que os casos não fiquem restritos ao setor de RH.

Apesar de a palavra da vítima ter grande peso, o profissional orienta não descartar possíveis provas. “Mensagens de email e de WhatsApp são cada vez mais prestigiadas pelo poder Judiciário”. Guardar as conversas pode ajudar a resguardar os direitos do profissional.

Ainda segundo o especialista, caso comprovado o assédio, o agressor pode ser dispensado por justa causa e ser processado. “Se a funcionária ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho contra a empresa, ele [o agressor] também pode ser processado para arcar com as despesas se a empresa tiver perda financeira.”

É preciso investir em políticas internas Segundo Príscilla Duarte, consultora da BTA Associados, quando a empresa tem um código de ética interno bem definido, ela contribui tanto para que a vítima encontre canais de apoio no caso de assédio quanto para coibir as ações do agressor.

“É preciso estar claro como é feita a gestão de consequências e qual a severidade das punições, se pode ser de uma advertência até uma demissão.”

Segundo a consultora, nos últimos anos, as empresas estão evoluindo nesse aspecto devido à pressão social que tem crescido com as novas gerações que não aceitam trabalhar em ambientes considerados tóxicos. “As pessoas estão escolhendo não se submeter a determinados ambientes de trabalho”, diz. Para ela, boas práticas podem virar uma ferramenta de atração e retenção de talentos.

Para Ana Lucia Melo, diretora-adjunta do Instituto Ethos, é preciso investir mais do que em políticas internas e manuais de conduta. “É importante que haja transparência e, mais do que orientar a vítima, é preciso que a empresa ou organização forneça um ambiente seguro para que denúncias sejam feitas”, afirma.

O QUE É CONSIDERADO ASSÉDIO?
O Ministério Público de São Paulo criou uma cartilha de prevenção ao assédio sexual no ambiente de trabalho. O documento foi produzido pelo subcomitê de gênero, que faz parte do comitê de gestão de pessoas do MP-SP. A cartilha classifica o que é assédio sexual e qual o caminho para a denúncia.

Segundo a cartilha do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, o assédio sexual pode se expressar por meio de condutas físicas, verbais sejam elas claras ou sutis. Também pode ocorrer por meio de insinuações, gestos ou em forma de chantagem.

Condutas físicas: tocar de forma sensual ou sexualmente no corpo da outra pessoa, acariciar, agarrar, beliscar, bloquear caminhos com o objetivo de fazer um avanço sexual, entre outros.

Condutas verbais: fazer referências à sexualidade, orientação sexual, identidade de gênero ou ao corpo da pessoa, observações sexistas, brincadeiras ou provocações sexuais, convites insistentes para sair, propostas indesejadas de caráter sexual oralmente ou por meios eletrônicos. Perguntar sobre a vida privada relacionada ao exercício da sexualidade, contar mentiras ou espalhar rumores sobre a vida sexual da pessoa, compartilhar sem consentimento imagens íntimas da pessoa assediada, fazer descrições gráficas de pornografia, chantagear para permanência ou promoção no emprego.

Não verbais explícitas: ter materiais pornográficos como cartazes, desenhos animados, desenhos de calendários, fotos, programas de computador de natureza sexual, enviar materiais audiovisuais de caráter sexual ofensivo, brinquedos e objetos de natureza sexual.

Não verbais implícitas: olhares fixos, maliciosos e de avaliação da pessoa, gestos depreciativos de natureza sexual, expressões faciais de natureza sexual, entre outros.

O QUE A VÍTIMA PODE FAZER?
Não se culpe: o assédio acontece por escolha do assediador, não em razão do comportamento da pessoa assediada.

Não se sinta responsável pelo que aconteceu e não permita que ninguém o julgue ou responsabilize pelo ocorrido.

Diga não: sempre que possível, manifeste expressamente sua negativa para o assediador. É muito importante que esse recado seja dado de que não concorda com a abordagem e que adotará as providências cabíveis.

Proteja-se: não fique sozinha com o assediador. Se isso acontecer, saia rapidamente do local ou convide colegas de trabalho para ficarem com você.

Guarde as provas: guarde emails, mensagens (inclusive em redes sociais e aplicativos de mensagens), recados, áudios e anote nomes de testemunhas do assédio. A palavra da pessoa assediada também é prova.

Faça anotações: antes de procurar ajuda, anote tudo o que aconteceu, especificando data e horário (ainda que aproximados), local do fato, nome e cargo do assediador e a conduta que praticou. Se foram vários episódios, para cada um indique as testemunhas/provas que tiver.

Saiba seus direitos: a vítima do assédio sexual pode acompanhar o procedimento e sua palavra vale como prova.

Retome sua vida: após denunciar o assédio, é importante retomar a vida e cuidar da saúde. Mantenha os vínculos com amigos e pessoas próximas.

Denuncie: comunique formalmente ao órgão específico para a denúncia e, preferencialmente, faça sua representação por escrito, solicitando recibo da entrega do documento.

SEJA CONSCIENTE
– Para a vítima, é importante saber que os comportamentos abusivos configuram assédio sexual e existe legislação para combatê-lo.

– Para o assediador, é preciso alertar que o que muitos acreditam ser “cantada” e “piada” pode configurar assédio. Se a pessoa disser não, isso significa simplesmente não.

– Todas as pessoas que trabalham no local devem saber como proceder em caso de assédio e ajudar uma eventual vítima. Assédio sexual é um problema de todos e não somente da pessoa assediada.

Fonte: MP-SP

Rio Claro vacina contra a Covid a partir das 7h30

Rio Claro vacina contra a Covid nesta quinta-feira (30) a partir das 7h30 nos postos de vacinação do município. O atendimento nas unidades de saúde da família do Mãe Preta, Terra Nova e Bonsucesso é em horário estendido, até as 18 horas. Já nos postos de saúde de Ajapi, Vila Cristina, Cervezão e Avenida 29, a vacinação é até as 16h30.

O município realiza a aplicação de primeiras, segundas doses e doses de reforço contra a Covid. As primeiras doses continuam para quem tem cinco anos ou mais. Para a segunda dose, é necessário observar a data de retorno, marcada a lápis no cartão de vacinação. Já a terceira dose é aplicada nos maiores de 12 anos quatro meses após a segunda dose. A quarta dose é para pessoas com 40 anos ou mais ou profissionais de saúde que tomaram a terceira dose há no mínimo quatro meses.

A recomendação para quem tomou dose única da Janssen mudou recentemente. Quem tem de 18 a 39 anos deve tomar depois da primeira dose duas doses de reforço. E as pessoas a partir de 40 anos precisam de três doses de reforço. O intervalo da dose única para o primeiro reforço é de 2 meses. Do segundo reforço para os demais reforços é de 4 meses.

Prefeitura reabre playground do Lago Azul com novos equipamentos

Após aproximadamente 30 dias fechado para a realização de serviços, o playground do Parque Municipal Lago Azul será reaberto ao público nesta quinta-feira (30).

A prefeitura de Rio Claro instalou novos equipamentos no playground e, para que as equipes pudessem trabalhar com segurança e os novos equipamentos passassem por vistoria, a prefeitura manteve o playground fechado.

A prefeitura investiu mais de R$ 252 mil na compra dos brinquedos, utilizando recursos conseguidos pelo deputado federal Fausto Pinato, a partir de pedido do vereador Adriano La Torre. “É uma colaboração importante para o município”, afirma o prefeito Gustavo.

Ao todo são 30 brinquedos, que incluem balanços, gangorras, gira-gira, casa de Tarzan, túnel caracol, escorregadores e ponte.

Prefeitura está recuperando ponte no bairro São Bento

A Secretaria Municipal de Obras está realizando serviços para recuperar ponte de madeira no bairro São Bento, região rural do município de Rio Claro.

A ponte foi danificada há semanas por caminhão que tentou passar pelo local, mesmo havendo orientação para que caminhões não utilizassem aquela ponte.

A prefeitura comprou as madeiras necessárias para o conserto da ponte, que deverá ter tráfego liberado nos próximos dias.

Procurador de Registro que atacou sua chefe vira réu por tentativa de feminicídio

A Justiça acatou, nesta terça-feira (28), a denúncia do MPSP contra o procurador municipal de Registro, no Vale do Ribeira, Demétrius Oliveira de Macedo, que agrediu a procuradora Gabriela Samadello Monteiro de Barros, sua chefe, dentro da prefeitura. A decisão é do juiz Raphael Ernane Neves, da 1.ª Vara de Registro, e torna o procurador réu por tentativa de feminicídio, injúria e coação no curso do processo.

Macedo foi preso preventivamente após um vídeo com as agressões vir a público. “O Ministério Público apresentou descrição suficiente dos fatos criminosos relacionados à ofensa à integridade corporal”, diz um trecho da decisão. A denúncia, apresentada pelos promotores de Justiça Ronaldo Muniz e Daniel Godinho, mostra que Macedo agiu com “evidente intento homicida” e “tentou matar” Gabriela. De acordo com os membros do MPSP, o crime só não foi consumado porque houve a intervenção de outras pessoas.

As agressões ocorreram no último dia 20, após a abertura de um processo disciplinar contra o procurador municipal, motivado pela agressividade no trabalho. O episódio foi registrado em vídeo. Após derrubar Gabriela, ele dá socos e pontapés na procuradora. Outras duas servidoras tentam contê-lo. Uma delas é empurrada com violência contra uma porta fechada. A outra arrasta Gabriela para tentar afastá-la do agressor. O procurador só foi contido após a intervenção de outros funcionários que ouviram os gritos de socorro.

Santa Gertrudes realiza a 1ª Mostra de Dança

A Prefeitura Municipal de Santa Gertrudes, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer realiza no dia 2 de julho, sábado, às 20h, a 1ª Mostra de Dança de Santa Gertrudes.

O evento tem por objetivo proporcionar um espaço onde as academias e grupos da cidade e região possam apresentar suas coreografias, além de incentivar o desenvolvimento da dança como parte importante na formação artística de crianças, jovens e adultos.

O evento com entrada gratuita contará com grupos e academias de Santa Gertrudes, Rio Claro, Cordeirópolis e Piracicaba. Aba Movimento, Camaleão Estúdio Artístico, Cia. de Danças Floridiana, Cia. Shaman Tribal, Coda Cia. de Dança, Dança e Cia., Escola Municipal de Dança Elizandra Belotto, Grupo Corpo Livre, Grupo Over Extended, Grupo Retrô Dance e MoviArt. Ao todo serão 11 academias de dança e 29 coreografias.

Além das apresentações o evento contará com uma estátua viva recepcionando o público e com vendas de comidas e bebidas.

A Mostra acontece no Ginásio de Esportes “Sebastião Ribeirão”, localizado na Rua 1A, Centro, ao lado da Prefeitura Municipal). Mais informações pelo telefone (19) 3545-4488.   

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