Piso nacional para enfermagem é aprovado em comissão da Câmara

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A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (7) uma proposta de emenda à Constituição que estabelece o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros.

O texto foi aprovado em votação simbólica e, agora, segue para o Plenário da Casa. A PEC já tinha sido aprovada no Senado.

O objetivo da é garantir segurança jurídica ao projeto de lei que prevê os novos pisos para os profissionais de enfermagem.

O projeto já teve aprovação no Congresso, mas a Câmara dos Deputados ainda não levou à sanção presidencial, pois havia receio de veto de Jair Bolsonaro (PL) ou mesmo ações judiciais. Isso porque havia o risco de a proposta configurar vício de iniciativa.

Por isso, o texto da PEC determina que uma lei federal vai instituir os pisos salariais nacionais para os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiros. Ou seja, permite que o projeto de lei aprovado anteriormente tenha condições legais de ser aplicado.

O projeto cria um piso de R$ 4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem receberiam 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%. De acordo com a proposta, o valor será corrigido anualmente com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Segundo a relatora da PEC, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), a enfermagem é a maior categoria profissional do campo da saúde no Brasil. A parlamentar citou que a categoria é composta por 1,8 milhão de profissionais , 85,1% pertencentes ao sexo feminino.

“A Covid-19 revelou, em definitivo, a importância do SUS e de todos os profissionais de saúde, que não mediram esforços na linha de frente do enfrentamento da pandemia, ocasionando, infelizmente, em razão das condições precárias e insalubres, o óbito de 872 valorosos profissionais da área de enfermagem, com perdas irreparáveis para centenas de famílias”, disse, na justificativa do projeto.

Quase dois mil serão mesários na eleição deste ano em Rio Claro

Começaram a ser nomeadas nesta semana em Rio Claro quase duas mil pessoas que irão trabalhar na eleição geral deste ano. Segundo levantamento da reportagem com a Justiça Eleitoral local, somente no cartório da 110ª Zona Eleitoral, que é o maior do município, serão nomeados 957 mesários e mais 93 pessoas da equipe de logística. Já no cartório da 288ª Zona Eleitoral, serão 848 mesários e 70 voluntários na logística.

De acordo com o chefe do cartório da 110ª, localizado na Rua 8, neste ano houve menos procura de interessados para atuarem voluntariamente do que o necessário. “Estamos precisando de voluntários em todas as escolas, mas principalmente no Joaquim Ribeiro, no Diva Marques e no Odilon Corrêa”, explica Guilherme Taufic.

Já Alexandre Sanches, chefe do cartório da 288ª, explica que as equipes de apoio logístico atuarão na “coordenação de mobilidade, intérprete de Libras e vistoria das escolas para verificar se estão adaptadas para necessidades especiais. Essas equipes começam a atuar às 7h da manhã recebendo o presidente da seção e distribuem o material para a montagem do local. Ao final do dia, levam os documentos até a junta eleitoral, escoltados pela Polícia Militar”, comenta.

As nomeações dos mesários acontecerão através de notificação eletrônica por meio de e-mail e no aplicativo de mensagens WhatsApp. Todos receberão um curso online sobre as funções desempenhadas, sobre a própria Justiça Eleitoral e as novidades da eleição.

“Houve bastante gente interessada em ser mesário voluntariamente. Encontramos também, porém, casos de pessoas que não querem ser. A convocação é da Justiça Eleitoral, através de banco de dados, que escolhe através de perfil. Têm que apresentar a justificativa da impossibilidade de ser mesário”, finaliza Sanches.

No dia da eleição, os mesários recebem auxílio-alimentação no valor máximo de R$ 45,00 e têm direito a dois dias de folga por cada dia trabalhado e, ao concluir o treinamento, sem perder o salário.

Leão estreia no estadual no dia 31, em Rio Claro, contra o Paulistano

A Federação Paulista de Basquetebol divulgou a tabela da primeira fase do Campeonato Paulista. O Rio Claro Basquete estreia no próximo dia 31 de julho às 11h diante do Paulistano no ginásio Felipe Karam.

No dia 3 de agosto o Leão recebe Franca às 20h, dia 5 visita Bauru às 20h30, dia 10 recebe o Pinheiros às 20h e dia 14 às 11h o Osasco. No dia 16 Rio Claro encara o Corinthians às 19h em São Paulo, dia 21 enfrenta Araraquara na casa do adversário às 17h, dia 25 recebe Sorocaba às 20h e dia 28 encara o São Paulo às 11h no Morumbi. Em setembro, no dia 2 visita o São José dos Campos às 18h.

No estadual todas as equipes se enfrentam na primeira fase em turno único. No segundo turno, do 1º ao 4º e do 5º ao 10º, formam um novo grupo em que os times se enfrentam em turno único novamente para definir os playoffs.

Paralisação

Vale destacar que, devido a problemas financeiros, o Mogi das Cruzes não irá disputar o estadual, assim como o Novo Basquete Brasil em 2022.

Saiba como provar tempo de contribuição para se aposentar pelo INSS

Folhapress

Ao entrar com pedido de aposentadoria no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), é importante que os documentos necessários para comprovar o período de contribuição sejam apresentados já no início do processo. Caso contrário, pode ser que a data de início de pagamentos retroativos seja afetada quando o segurado conseguir o benefício.

Antes do decreto 10.410, de 30 junho de 2020, os retroativos eram pagos a partir da data do requerimento administrativo, mesmo se fosse apresentado documento inteiramente novo ao processo.

Agora, é necessária atenção extra por parte do segurado, explica Roberto de Carvalho Santos, advogado especialista em direito previdenciário e presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários).

“A dica que a gente dá é: apresente tudo desde o primeiro momento, quando você faz o requerimento no INSS. Você pode acrescentar elementos novos no Conselho de Recursos, pedir coisas novas, apresentar documento novos, mas agora, com esse decreto, você pode ficar sem os atrasados.”

O QUE É CONSIDERADO DOCUMENTO NOVO?

“A questão do elemento novo deve ser interpretada como uma situação completamente nova, em que o INSS não poderia, com suas bases de dados, exigir do segurado aquela regularização”, afirma Santos. Assim, um documento retificado, por exemplo, não se enquadra como novo.

Um exemplo é o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), comumente utilizado para comprovação de tempo especial. Se o segurado apresentou o PPP e o INSS sinaliza que faltou uma assinatura, é necessária a entrega de outro documento; mas isto não o torna novo.

A situação é outra se não houve apresentação do PPP em via administrativa e ele é apresentado pela primeira vez em recurso. “Isso muda tudo, aumenta o tempo de contribuição, e pode vir a ser interpretado como elemento novo”, diz Santos.

Em casos de erros cadastrais e pendências, o INSS poderá enviar carta de exigência pedindo a regularização. Nesta situação, os documentos solicitados não são considerados novos.

INSS LIBERA APOSENTADORIA PEDIDA EM 2019

Um exemplo é o caso de Clelia Ximenes Igreja, 65 anos, que entrou com pedido de aposentadoria em março de 2019. De seus 19 anos de contribuição, somente 11 estavam vinculados ao NIT (Número de Identificação do Trabalhador).

Seu filho Anderson a auxiliou no processo. Ele afirma que, como documentação comprobatória, reuniram a carteira profissional, todos os carnês e uma carta do INSS de 1996 informando sobre a mudança do NIT, em que constavam as 11 contribuições reconhecidas.

Ao comparecer no INSS com os documentos, lhe foi recomendado aguardar a decisão do instituto para vinculá-los. “Foi o que fiz, pensando que iriam solicitar antes de negar a aposentadoria. Quando negaram, já tinha tudo em mãos e fiz o pedido de recurso após dois dias, digitalizando tudo.”

Clelia conseguiu comprovar o período trabalhado, com exceção de seis meses anteriores à criação de sua carteira de trabalho. O julgamento foi à segunda instância do CRPS (Conselho de Recursos da Previdência Social) e foi concluído em novembro de 2021, decidindo pelo provimento da aposentadoria. Desde então, porém, Clelia não teve resposta do INSS.

​Após contato com a reportagem da Folha de S.Paulo, o INSS informou que a aposentadoria foi concedida na última sexta-feira, 1º de julho. “Informamos que o INSS cumpriu a decisão da 3ª Câmara de Julgamento do Conselho de Recursos da Previdência Social e concedeu a aposentadoria da sra. Clelia Ximenes Igreja em 1º de julho de 2022, com pagamento retroativo a 1º de março de 2019.”

O instituto informou que o benefício estará disponível para recebimento no banco a partir de 19 de julho e que a segurada pode consultar a carta de concessão e o extrato de pagamento do benefício pelos canais remotos do INSS (site gov.br/meuinss, aplicativo de celular Meu INSS ou pelo telefone 135).

QUAIS DOCUMENTOS APRESENTAR PARA PROVAR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO?

Santos diz que o primeiro passo para quem pede aposentadoria é checar o Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Só é necessário adicionar o documento comprobatório daquilo que não estiver no cadastro.

“Se o Cnis estiver com alguma irregularidade, por exemplo, sem data fim ou sem um vínculo da carteira de trabalho, você apresenta aquela documentação.”

Segundo Santos, na maioria dos casos há algum problema; sua verificação pode ser auxiliada pelos indicadores que constam ao final do próprio cadastro.

“Por exemplo, o Cnis pode ter o vínculo, mas não a remuneração, aí terá de apresentar os contracheques. Existem Cnis que não têm problema nenhum. São raros? São. Então você não precisa apresentar carteira de trabalho, nada, absolutamente nada, porque a documentação está correta.”

Mas para determinados pedidos de aposentadoria, mesmo que não haja erros no Cnis, é necessário apresentar outros documentos. “No Cnis não tem PPP, não tem tempo especial, não tem tempo de aluno aprendiz, não tem tempo rural. Então se você quer aumentar seu tempo, você precisa apresentar mais documentos. Depende do caso.”

COMO REGULARIZAR A SITUAÇÃO?

Os documentos listados no artigo 48 da Instrução Normativa 128 podem ser apresentados para regularizar a situação. São eles:

  • CP (Carteira Profissional) ou CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social)
  • Original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou Livro de Registro de Empregados, onde há registro do trabalhador, acompanhada de declaração fornecida pela empresa, assinada e identificada pelo responsável
  • Contrato individual de trabalho
  • Acordo coletivo de trabalho, caracterizando o trabalhador como signatário e comprovando seu registro na respectiva DRT (Delegacia Regional do Trabalho)
  • Termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
  • Extrato analítico de conta vinculada do FGTS, carimbado e assinado por empregado da Caixa Econômica Federal, constando dados do empregador, data de admissão, de rescisão, datas dos depósitos e atualizações monetárias do saldo remetendo ao período de comprovação
  • Recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com identificação do empregador e do empregado
  • Cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto, acompanhada de declaração fornecida pela empresa, assinada e identificada por seu responsável
  • Outros documentos em meio físico que possam comprovar o exercício de atividade na empresa

Na ausência destes documentos, outros elementos podem ser necessários. “A regularização do Cnis nem sempre é uma coisa simples, podendo até complementar provas documentais com prova testemunhal”, diz Santos.

“Em alguns casos, você não vai precisar fazer muita coisa. Em outros, vai precisar mexer muito no Cnis”, diz o advogado.

Boris Johnson renuncia no Reino Unido após escalada de crises

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Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido que ascendeu ao poder por meio de uma imagem de bufão, com os cabelos organizadamente desorganizados e gravatas tortas, renunciou nesta quinta (7).

Em meio a uma avalanche de crises e abandonado por aliados, ele ainda tenta permanecer no cargo até que um novo líder do Partido Conservador seja escolhido –o que deve acontecer nos próximos meses–, mas a possibilidade é rechaçada pela oposição trabalhistas e por alguns membros de sua legenda.

Críticos haviam especulado que a derrocada aconteceria antes, mas, resistente, Boris sobreviveu a uma série de crises, e a saída agora se deve menos a um caso específico, mas ao acúmulo das controvérsias.

Do negacionismo diante do surgimento da Covid à descoberta de que sabia e nada fez para tirar um hoje acusado de assédio sexual da tarefa de garantir a disciplina parlamentar de seu partido, o ex-premiê deixa o cargo impopular e constrangido por aliados, como a debandada em série de seu governo mostra.

Nos últimos dias, dois secretários de peso, Rishi Sunak e Sajid Javid, das Finanças e de Saúde, puxaram a fila de renúncias, seguida por mais de 50 membros de sua gestão. A pressão cresceu na quarta (6), quando um grupo de pessoas próximas a ele, entre as quais outros ministros, foi até Downing Street para pedir que Boris enfim cedesse, encerrando um período de quase três anos à frente do Reino Unido.

Eleito para entregar o brexit, a separação dos britânicos da União Europeia, o conservador cumpriu a promessa. Também foi o primeiro líder no mundo a entregar vacinas contra o coronavírus à população, numa virada que chegou a apagar os trancos iniciais, quando demorou a decretar lockdown e outras restrições, levando o país a ser um dos mais atingidos pela pandemia no continente.

Mas, de todos os rótulos, o que mais grudou foi o de mentiroso. O “partygate”, episódio no qual vazamentos em série revelaram festas na sede do governo num momento da Covid em que os ingleses estavam proibidos de se reunir em ambientes fechados, deixou explícita a maior crítica feita pela oposição e até por membros de seu partido, a de que negava fatos que sempre se revelavam verdadeiros.

Foram dezenas de comemorações, de festa de Natal a festa de aniversário –do próprio premiê. Funcionários do gabinete chegaram a realizar um convescote na véspera do funeral do príncipe Philip (1921-2021), o que depois gerou um pedido de desculpas de Boris à rainha Elizabeth 2ª.

A fritura também abrigou uma reforma feita na residência oficial por meio de doação privada não declarada e até a acusação de que, durante a retirada do Afeganistão, após a retomada do poder pelos extremistas do Talibã, seu governo priorizou o transporte de cães e gatos em vez do de civis, polêmicas que passaram a ser acompanhadas de derrotas eleitorais em redutos tradicionalmente conservadores.

Pouco mais de um mês atrás, Boris escapou de um voto de desconfiança. Precisava do apoio de 180 dos 359 parlamentares de sua sigla –obteve 211 votos, mas viu 148 correligionários se posicionarem contra ele, prenunciando uma vitória de Pirro. Em tese, a conquista garantiria um ano sem que ninguém pudesse acionar o mecanismo para derrubá-lo outra vez, mas bastou uma nova crise para que especulassem uma revisão das regras. Só a ameaça de uma nova votação acabou impulsionando a renúncia.

Nascido em Nova York, Alexander Boris de Pfeffel Johnson, 58, o primeiro-ministro que levou o brexit a cabo, passou o final da infância e o começo da adolescência em Bruxelas, onde fica a sede da União Europeia. Filho de um ex-funcionário da Comissão Europeia, aprendeu a falar francês e sabe também alemão, italiano e espanhol, além de ter estudado latim e grego, que por vezes usou em citações.

Ainda que tenha chegado ao poder na onda de populistas de direita, ao fim não tinha muitas semelhanças com o ex-presidente americano Donald Trump, a quem analistas costumavam relacioná-lo.

Além do perfil intelectualizado, não é moralista, não discrimina pessoas LGBTQI+ e já admitiu ter experimentado maconha e cocaína, ou seja, diverge frontalmente da pauta de comportamento conservadora.

Antes de se tornar ex-primeiro ministro, formou-se na Universidade de Oxford, e, em 2001, deixou uma longa carreira como jornalista e escritor para ser eleito deputado. Depois, entre 2008 e 2016, foi prefeito de Londres e, na sequência, por dois anos, chanceler do governo de Theresa May, a quem sucedeu.

Durante seu mandato, a política externa, em especial nos últimos cinco meses, foi um traço forte de Boris, que por vezes usou a Guerra da Ucrânia como escudo para desviar das crises. Um dos líderes mais vocais contra a Rússia de Vladimir Putin, visitou Kiev duas vezes, prometeu armas e ajuda ao país ora invadido.

Mal os rumores de que ele iria renunciar surgiram na imprensa, Moscou se apressou para afirmar, por meio de seu porta-voz, Dimitri Peskov, esperar que “pessoas mais profissionais, que decidam pelo diálogo,” assumam o poder no Reino Unido. “Ele não gosta de nós, nós não gostamos dele.”

Agora, qualquer que seja o novo premiê britânico, é muito improvável que a posição britânica vá mudar, mas o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, perde um aliado que quase nunca vacilou em demonstrar apoio. De forma um pouco mais comedida, Boris também foi crítico da China, chamando-a de “desafio sistêmico” ao anunciar a estratégia de segurança, defesa, desenvolvimento e política externa do país em 2021.

A preocupação ficou mais visível no Aukus, parceria entre Austrália, Reino Unido e EUA para garantirá à nação na Oceania submarinos nucleares numa área em que Pequim quer aumentar sua influência.

No plano doméstico, Boris renuncia no momento em que ventos independentistas voltam a soprar da Escócia e com o Protocolo da Irlanda, fruto do divórcio entre UE e Reino Unido, ainda a resolver. O resultado da contenda em torno do mecanismo para evitar um “fronteira dura” entre as Irlandas pode azedar de vez a relação do Reino Unido com o bloco europeu, sinal de que o brexit deixou cicatrizes.

Em meio a tantas questões e escândalos, por muito tempo Boris foi visto como um sobrevivente. Em seu governo, foi de fato um. Chegou a ir para a UTI após ser contaminado pela Covid. Depois, permaneceu no poder até quando todos já davam a derrota como certa. Ficou mais do que os críticos imaginavam e menos do que o seu alter ego no romance que escreveu, “Seventy Two Virgins”, conseguiu.

Na obra, o personagem triunfa ao tentar ofuscar as más notícias que o aguardava. Para Boris, não deu.

Falecimentos: confira a necrologia de 07/07/2022

Ana Maria dos Santos – 74 anos. Faleceu dia 6 em Rio Claro. Deixou os filhos Simone, Alexandra e Jorge. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Creusa Lemes de Barros – 87 anos. Faleceu dia 6 em Rio Claro. Deixou irmãos. Seu sepultamento dar-se-á hoje, dia 7, às 10h00, seguindo o féretro para o Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Marcos Roberto Pereira de Toledo – 55 anos. Faleceu dia 5, às 09h14, em Rio Claro. Era viúvo de Eliana Conceição Neves de Toledo, deixou a mãe Aurea Estela de Toledo, os filhos Renan e Vivian. Foi sepultado no Crematório Memorial Cidade Jardim;

Nadir da Silveira Siqueira – 68 anos. Faleceu dia 5, às 12h30, em Corumbataí. Deixou viúvo Valdir Alves de Siqueira, os filhos Valdinei c/c Luciane, Valdir Jr c/c Andressa, Valdirene c/c Gustavo, e 6 netos. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Corumbataí;

Valderes Soares Franco Silveira – 71 anos. Faleceu dia 5, às 19h45, em Rio Claro. Deixou viúvo Lourenço Franco da Silveira, os filhos Claudinei, Rita c/c Gilson, Cassiano c/c Gisele, Aline c/c Adriano, 9 netos e 3 bisnetos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Encontro de carros antigos reúne mais de 10 mil pessoas na Cidade Azul

“Cada encontro como esse é uma oportunidade de fortalecer a amizade e de se apaixonar ainda mais pelos modelos que marcaram época”. A frase é do presidente do Auto Clube Rio Claro, o engenheiro Luciano Baroni, durante entrevista ao JC no 30° Encontro de Veículos Antigos de Rio Claro.

O evento aconteceu no último domingo (3), no Centro  Universitário Claretiano e reuniu aproximadamente 12 mil pessoas, de acordo com a organização. E claro que o Showcar não poderia ficar de fora dessa mostra que tem o objetivo de resgatar a cultura histórica do antigomobilismo.

No encontro, participaram mais de 400 expositores com veículos de mais de 30 anos de fabricação, boa apresentação e ao menos 80% de suas características originais. Havia, também, motos, lambretas e até bicicletas.

Entre as histórias, o Showcar encontrou a do professor Edmar Meira de Queiroz Filho, de 60 anos, que tem um Gurgel X-12, o jipinho que fez muito sucesso no Brasil há mais de duas décadas. “Sempre quis ter um jeep. Como vim morar na cidade que praticamente nascia o Gurgel por conta da fábrica ser instalada aqui, não tinha como não ter um”, comenta.

De conversa fácil, o aposentado explicou que o modelo que marca 90 mil quilômetros rodados encantou o seu coração por conta de sua beleza, mais especificamente sua capota de lona, um toque meio inusitado, que arrebatou o seu coração.

“Tem um design simples, inspirado no Jeep Militar Americano, projetado para a Segunda Guerra Mundial. É um veículo ágil, potente e para qualquer tipo de terreno, com linhas harmoniosas!”.

Espaço adentro encontramos também o empresário Marco Viana, que comprou um Ford Tudor Hot Rod 1931 – modelo estiloso com pneus traseiros largos – há pouco tempo, mas já é considerado um xodó.

 “Há 30 anos eu tenho carros antigos na garagem, mas esse é novinho. Estou trazendo ele em primeira mão aqui. Era um sonho de infância. Uma paixão antiga que encontrei em São Pedro e agora é membro da família”.

Já o Fabrício Ricardo de Godoy, tem um Fusca vermelho. Paixão que foi passada de pai para filho. “Minha infância toda foi dentro de um fusquinha. Quando completei 18 anos, ganhei esse de presente. Não é um carro, e sim uma máquina de fazer amigos. Em todos os lugares que eu vou, todo mundo vem trocar uma ideia”, relata.

O evento se tornou tradição no município e faz parte do calendário de aniversário todos os anos. A instituição responsável pela organização é o Antigo Auto Clube de Rio Claro, que reúne os apaixonados pelo tema na Cidade Azul e realiza encontros semanais, às sextas-feiras à noite, na sede do clube, localizada na Avenida Visconde com a Rua 2, na conhecida Praça do Castelinho.

Serviço em rede de esgoto interdita trecho da Rua 21 nesta quinta (07) em Rio Claro

A concessionária BRK, responsável pelos serviços de esgoto em Rio Claro, informa que executa na manhã desta quinta-feira, dia 07, a interligação de uma rede de esgoto. O serviço ocorrerá na rua 21 com a avenida 102, no bairro Boa Vista. Para a execução do trabalho, o tráfego de veículos será interditado no trecho.

Os motoristas que seguem pela rua 21 encontram desvio à esquerda na avenida 100, devem virar à direita na rua 22 e, novamente à direita, na avenida 106 para retornar ao trajeto inicial. Placas de sinalização serão instaladas em todo o trecho.

O serviço está programado para ter início às 7h30 e tem previsão de ser concluído até às 13h. Todos os esforços serão feitos para que a finalização dos trabalhos e a liberação do trânsito ocorram o mais breve possível.

Em caso de dúvidas, a BRK presta atendimento telefônico gratuito pelo 0800 771 0001.

Trânsito está interditado na Rua 8 com Avenida 42

Para que a Secretaria Municipal de Obras possa realizar serviços de suavização de uma valeta, foi necessária a interdição de trânsito no cruzamento da Rua 8 com Avenida 42, no bairro Alto do Santana.

Além de melhorar o escoamento da água, a ação também dá maior fluência para o trânsito de veículos nos cruzamentos.

A secretaria municipal de Obras intensificou esse trabalho e vários bairros estão sendo atendidos.

Ao mesmo tempo, a prefeitura segue realizando reparo asfáltico com obras de tapa-buracos e recapeamento.

Prefeitura faz tapa-buracos na Avenida 28-A da Vila Alemã

Trecho da Avenida 28-A, próximo à Avenida Ulysses Guimarães, na Vila Alemã, recebeu nesta quarta-feira (6) serviços de tapa-buracos.

Além da operação tapa-buracos, a Secretaria Municipal de Obras também vem realizando o recapeamento de trechos de ruas e avenidas.

A prefeitura contratou empresa que em breve iniciará o recapeamento de trechos de vias públicas em dezenas de bairros, com investimentos da ordem de R$ 31,1 milhões.

Sábado tem “Feira na Praça”

Neste sábado (9), das 10 às 15 horas, será realizada a primeira “Feira na Praça” para a comercialização de produtos confeccionados por participantes das capacitações oferecidas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação.

Na feira serão vendidos salgados, doces (inclusive linha sem açúcar), além de artesanato, peças em crochê e amigurumis.

A feira será realizada na praça localizada entre a Avenida dos Costas e Rua 11 JP, no Jardim das Palmeiras – em frente ao Supermercado Examine.

A Secretaria de Planejamento e Habitação, por meio do trabalho social dos empreendimentos localizados no Jardim das Nações 1 e 2, desde abril vem capacitando empreendedores locais. A iniciativa tem parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Social.

Até agora, foram desenvolvidas formações no espaço do Centro Social Esportivo Claretiano – Terra Nova, abordando qualificações com equipe do Centro Público de Economia Solidaria, Vigilância Sanitária – Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, e Sebrae – curso Descomplique e Formação de Preço de Venda, pelo Empreenda Rápido.

A atividade tem finalidade de proporcionar geração de renda, com a inclusão produtiva, visando a valorização das iniciativas econômicas locais e condições para um processo de desenvolvimento sócio territorial solidário.

Jornal Cidade RC
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