Rio-clarense com doença neurodegenerativa busca ajuda para realizar sonho

Aos 33 anos, o sonho de Jonathan Pancher Dietrich é bem diferente de muitos adultos. Morador da Vila Saibreiro, conta com a ajuda dos pais aposentados para a realização de qualquer tarefa. Ele é portador de uma doença neurodegenerativa chamada Ataxia de Friedreich, que traz uma série de consequências.

Preso a uma cadeira de rodas, seu maior desejo é conseguir um pouco mais de autonomia e principalmente diminuir as dores que tanto o incomodam: “Esta cadeira nós conseguimos há 12 anos para ele na prefeitura. Neste tempo ele cresceu, o físico mudou, a cadeira se desgastou e infelizmente não atende mais às necessidades. Tanto é que colocamos uma mochila nas costas dele para se manter preso devido ao problema na coluna (escoliose)”, relata a mãe Tereza Dietrich.

O preço em média pesquisado dessa cadeira é de R$ 17 mil, valor que não cabe no orçamento da família: “São dois salários mínimos, o da minha mãe e do meu pai. Eu antes recebia um benefício do governo que foi cortado porque meus pais se aposentaram. Mas somente de remédios são quase R$ 600,00 que gasto. Arrumamos um advogado para tentar reaver meu benefício também de um salário mínimo que ajudava, mas nem mesmo com ele era suficiente para comprar a cadeira motorizada”, conta Jonathan.

Jonathan também tem o sonho de poder fazer fisioterapia e fonoaudiologia em casa: “São profissionais que agregariam muito no meu dia a dia, mas não temos condições de pagar particular. Uma vez cheguei a ir a uma sessão de fisio pelo município, mas além da dificuldade de sair de casa fiquei esperando duas horas para ser atendido e não quis voltar mais, senti muitas dores nesta espera”.

Diante das dificuldades, Jonathan tem o sonho de que, através de doações, consiga melhorar a qualidade de vida: “Ter uma cadeira de rodas que atenda às minhas condições é o que eu mais desejo. Se alguém conhecer quem puder me ajudar, seja doando a própria cadeira motorizada ou qualquer quantia que eu possa juntar, serei muito grato”, finaliza.

Como ajudar?

Para doações via Pix a chave é (19) 99531-3900 (telefone) que está no nome de Jonathan Pancher Dietrich. A família mora na Rua 2-A, número 623 (entre as avenidas 32 e 38) Vila Saibreiro. Para outras informações as pessoas podem ligar no 3557-8176

Dólar cai para R$ 5,07 e fecha no menor nível em dois meses

Agência Brasil

Em mais um dia de alívio global, o dólar voltou a cair para menos de R$ 5,10 e fechou no menor valor em dois meses. Beneficiada pela divulgação de balanços de empresas e pelo mercado externo, a bolsa de valores (B3) teve forte alta e encerrou a semana com o melhor desempenho em quase dois anos.

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (12) vendido a R$ 5,074, com recuo de R$ 0,084 (-1,63%). A cotação operou em baixa durante toda a sessão, mas acelerou o ritmo de queda durante a tarde.

A moeda norte-americana está no menor valor desde 15 de junho, quando valia R$ 5,02. A divisa acumula queda de 1,93% em agosto e de 9% em 2022.

O dia também foi marcado pela euforia no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.764, com alta de 2,78%. No maior nível desde 20 de abril, a bolsa brasileira subiu 5,91 na semana, a maior alta semanal desde novembro de 2020, na semana anterior às eleições presidenciais norte-americanas.

Lucros maiores

A bolsa foi beneficiada pela divulgação de balanços trimestrais de empresas que apontam lucros maiores que o previsto.

Além disso, as ações da Petrobras – as mais negociadas – tiveram forte alta. Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) subiram 8,01%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram 7,19%. A estatal está vendendo direitos para a mineração de potássio na Bacia do Amazonas.

Em relação ao dólar, o mercado internacional voltou a ficar mais otimista com a desaceleração da inflação nos Estados Unidos. Os índices de preços mais baixos em julho para produtores e consumidores aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) reduza as elevações de juros na maior economia do planeta e comece a baixar as taxas em meados de 2023.

Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Caso os juros subam menos que o previsto, caem as pressões sobre o dólar e a bolsa.

Oito unidades vacinam contra Covid a partir das 7h30 na segunda

As doses contra a Covid em Rio Claro são aplicadas em oito unidades de saúde do município a partir das 7h30 de segunda-feira (15). O atendimento nas unidades de saúde da família do Mãe Preta, Terra Nova e Bonsucesso é em horário estendido, até as 18 horas. Já nos postos de saúde de Ajapi, Wenzel, Vila Cristina, Cervezão e Avenida 29, a vacinação é até as 16h30.

O município realiza a aplicação de primeiras, segundas doses e doses de reforço contra a Covid. As primeiras doses continuam para quem tem cinco anos ou mais. Para a segunda dose, é necessário observar a data de retorno, marcada a lápis no cartão de vacinação. Já a terceira dose é aplicada nos maiores de 12 anos quatro meses após a segunda dose. A quarta dose é para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a terceira dose há no mínimo quatro meses.

Vacinação gripe

A vacina contra a gripe está liberada para todos com mais de 6 meses de idades e é realizada em todas as unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde, com exceção do Boa Vista, que está em reforma.

Rio Claro registra 20 casos de Covid em uma semana

Rio Claro registrou nesta semana 20 novos casos de Covid, conforme aponta a Fundação Municipal de Saúde no boletim semanal divulgado nesta sexta-feira (12). O total de casos nesta pandemia é de 32.267.

O município tem 8% dos leitos Covid ocupados, com seis pessoas hospitalizadas. Entre elas três estão em unidades de terapia intensiva. Há 119 pessoas em isolamento domiciliar e 31.481 pessoas estão recuperadas da doença.

Vacinação

Rio Claro aplicou nesta campanha de vacinação contra a Covid 526.066 doses. Percentualmente, 93,95% da população rio-clarense recebeu ao menos uma dose de vacina contra a Covid. O percentual de pessoas que tomaram as duas doses ou dose única é de 85,89% da população.

Prefeitura altera trânsito para pintura na Avenida 8-A

A partir das 20 horas desta sexta-feira (12), o trânsito sofrerá alteração na Avenida 8-A nos bairros Cidade Nova e Bela Vista. Os veículos terão apenas meia pista para circular. Os motoristas devem redobrar a atenção ao transitarem naquela região da cidade.

A alteração é necessária para que a Secretaria de Mobilidade Urbana possa realizar serviços de reforço da pintura da faixa dupla amarela na Avenida 8-A, no trecho que vai da Rua 1-B (na linha férrea) até o bairro Bela Vista.

Debate sobre renomear varíola dos macacos ganha força após ataques a primatas

Folhapress

Os ataques contra primatas que vêm acontecendo no Brasil, decorrentes de uma associação equivocada entre a presença dos animais e o aumento de casos de varíola dos macacos, repercutiram mundialmente e deram novo fôlego aos pedidos para que a OMS (Organização Mundial da Saúde) altere o nome da doença.

Questionada sobre o tema em Genebra nesta semana, a epidemiologista Margaret Harris, porta-voz da entidade, condenou a violência contra os bichos e reiterou a intenção de encontrar um nome melhor para a doença. Em meados de junho, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, já havia anunciado publicamente esse desejo.

Dias antes, mais de 20 especialistas internacionais, incluindo grandes nomes do ramo da epidemiologia e da saúde pública, assinaram um artigo defendendo que era urgente adotar uma nomenclatura “não discriminatória e não estigmatizante” para o vírus e para a doença por ele causada.

A varíola dos macacos só foi batizada assim por um mero acaso: a primeira vez que foi identificada e descrita foi justamente em um grupo de primatas em um laboratório na Dinamarca, em 1958. “Na verdade, o vírus é mais comum em roedores”, relembra a epidemiologista da OMS. Os cientistas ainda não têm consenso sobre que animal seria o reservatório natural do vírus, que já foi documentado em diferentes bichos, inclusive em cachorros.

Diversas entidades, de associações de proteção animal a organizações de saúde, também já se pronunciaram publicamente pedindo uma alteração na nomenclatura.

“Varíola dos macacos é um nome ruim porque parece trazer a mensagem de que os macacos têm responsabilidade pela doença, o que não está correto. Na verdade, eles têm tantos riscos quanto nós, humanos, e também de outros animais, de pegar a doença”, diz a infectologista Raquel Stucchi, professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A médica destaca que há uma grande insatisfação com a nomenclatura entre os infectologistas e epidemiologistas brasileiros, que já vêm pedindo mudanças há mais de três meses, desde a identificação dos primeiros casos do atual surto.

Apesar do aparente consenso, a alteração não é uma tarefa fácil e tampouco tem prazo determinado para acontecer.

Existem precedentes para a mudança de nomes de doenças consideradas problemáticas e estigmatizantes. O processo, porém, é burocrático e normalmente lento.

No caso específico da varíola dos macacos, há duas questões: o nome do vírus e a nomenclatura da doença, cada uma sob responsabilidade de uma entidade específica.

O Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV, na sigla em inglês) é quem tem a palavra final sobre a mudança do nome do agente patológico. A organização tem, no momento, um projeto com o intuito de aproximar os nomes dos vírus do formato como outros organismos são registrados.

A alteração do nome do vírus, em inglês chamado de “monkeypox”, precisaria passar primeiro pelo órgão.

Fontes ligadas ao comitê dizem que há boa disposição para fazer mudanças, mas muitos apontam que uma alteração radical, com o abandono total do uso do termo “monkeypox”, poderia comprometer a literatura científica que vem sendo produzida sobre esse vírus há mais de 60 anos.

A epidemiologista Raquel Stucchi considera que, com a internet e as atuais ferramentas de documentação, a troca do nome do vírus não representaria um grande problema.

“O preço de manter o nome monkeypox é muito mais alto do que eventual problema com a literatura científica”, opina a médica, que cita como exemplo a ocorrência frequente de mudanças de nome de vírus e bactérias.

Já para a mudança do nome da doença, em teoria, o processo poderia ser mais simplificado, já que fica dentro do guarda-chuva da Organização Mundial da Saúde.

Desde 2015, a OMS tem um guia de boas práticas para escolher o nome das novas doenças. Segundo o documento, devem ser usados termos descritivos mais genéricos, sem associações a indicações geográficas, nomes pessoais ou espécies de animais ou plantas. Na atual pandemia, a escolha do nome Covid-19 já seguiu esse critério.

O problema é que não existe orientação sobre o que fazer com os nomes das doenças que já existiam antes das orientações. A lista de enfermidades que não estão de acordo com as novas regras é bastante extensa, já que durante séculos foi relativamente comum que novas doenças e vírus acabassem batizados com referências a animais ou a regiões geográficas.

E isso perdurou até bem pouco tempo. Em 2009, a doença causada pelo vírus H1N1 foi primeiramente chamada de gripe suína. Outro exemplo é a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), de 2012.

“O trabalho para ver a questão do nome está acontecendo. É um trabalho grande. Teremos novidades em breve, mas, infelizmente, ainda não é agora”, disse Harris, da OMS, na última terça-feira (9).

Jovem morre em acidente no dia em que iria para intercâmbio para a Europa

Folhapress

Religiosa, estudiosa e querida por todos. É assim que amigos e familiares descrevem Sabrina Romanovski, 21, que morreu na madrugada desta quinta-feira (11), após sofrer um acidente de trânsito na terça-feira (9) em Chapecó (SC).

Na hora da confirmação da morte, ela deveria estar viajando rumo à Europa, onde faria um intercâmbio de aproximadamente um mês em Portugal junto ao namorado, de 21 anos, que também se feriu no acidente.

De família evangélica, a mãe conta que durante a quinta, ao desfazer a mala, encontrou um exemplar da Bíblia junto às roupas de Sabrina.

“Ela estudava muito a bíblia, Jesus, a Palavra. Ela costumava orar, ter o seu momento de reflexão”, contou Letícia Duarte, ao UOL.

“Ela buscava Deus e isso era o que mais fazia os meus olhos brilharem por ela”, descreve a amiga Sabrina Branco.

Atuando como assessora jurídica em um escritório, a jovem havia deixado o trabalho nas últimas semanas para se preparar para a viagem. Sabrina cursava direito e contabilidade. Caso o plano do casal de morar permanentemente em Portugal desse certo, Sabrina queria levar o resto da família, como contou a mãe.

“Já estava quase tudo certo com a documentação, para eles conseguirem fazer a vida lá”, afirmou a mãe de Sabrina.

Na noite de terça-feira, seria realizada a última despedida, com os pais e a irmã de 17 anos.

“Ela era incrível e determinada. Responsável em tudo o que ela fazia. Coerente, humana e comprometida com todos”, disse Letícia, mãe de Sabrina.

O UOL tentou conversar com o namorado de Sabrina, mas o jovem preferiu não dar entrevista. Nas redes sociais, ele compartilhou mensagens de luto, como as da mãe dele.

“Ela foi muito amada e tocou a vida de muita gente com sua doçura e seu amor pelo reino de Deus. Não tinha tempo ruim com ela”, escreveu a sogra.

Amigos também descrevem com carinho Sabrina, como a amiga homônima, Sabrina Branco.

“Ela era uma pessoa muito especial. Não tinha tempo ruim com ela. Se ela notasse que você estava desanimado, ela sempre estava ali para dar forças. Não consigo expressar em palavras a gratidão de ter tido ela como amiga e pessoa”.

O ACIDENTE

Em uma das várias despedidas de amigos e família que o casal fez, uma das últimas seria com uma das avós do namorado, que mora em Planalto (RS). Mas ainda no início da viagem, na SC-480, em Chapecó, o casal sofreu o acidente de carro.

Conforme o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que um dos carros envolvidos aquaplanou na pista e colidiu com outro veículo. O carro do casal -que os Bombeiros ainda sabem se é o que sofreu a aquaplanagem- saiu da pista e tombou.

Sabrina ficou presa às ferragens e foi encaminhada ao hospital em estado grave, mas não resistiu, com trauma na região do abdômen.

Além dos pais e do namorado, com quem tinha relação há três anos, Sabrina deixa uma irmã de 17 anos.

Tratamento para casos graves de AVC deve chegar ao SUS até o fim do ano

Folhapress

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que até o fim do ano o SUS vai efetivamente incorporar a trombectomia mecânica, técnica que aumenta a sobrevivência e reduz as chances de sequelas em pacientes diagnosticados com AVC (acidente vascular cerebral) grave.

O anúncio ocorreu no Global Stroke Alliance, evento em São Paulo que reúne políticos e especialistas nacionais e internacionais para discutir o AVC. A adoção do procedimento já havia sido comunicada em portaria publicada em fevereiro de 2021, mas ainda não foi concretizada nos hospitais.

“Sempre existe um intervalo entre saber que tem de ser implementado e implementar de fato, principalmente por causa dos recursos necessários. Além disso, era necessário concluir a portaria que regulamenta o uso, porque não é qualquer hospital, não é qualquer tratamento. Precisamos ter o hospital adequado, com médicos treinados”, afirma a neurologista Sheila Cristina Ouriques Martins, presidente da Rede Brasil AVC.

Ela explica que a trombectomia mecânica é realizada quando o paciente sofre um AVC isquêmico grave, ou seja, quando ocorre o entupimento de um vaso sanguíneo cerebral, comprometendo a circulação em uma área do cérebro. Nesses casos, a cada minuto que passa, morrem dois milhões de neurônios e, se o vaso não for desobstruído, a região perdida aumenta.

Atualmente, é oferecida no SUS a trombólise endovenosa, que consiste na aplicação de um medicamento. Esse tratamento pode ser realizado até quatro horas e meia após o início dos sintomas de AVC, mas segundo Martins não funciona bem quando o entupimento compromete vasos de maior calibre. “O trombolítico abre só de 10% a 30%, então os pacientes ficam com muitas sequelas”, diz.

Já a trombectomia mecânica consiste em um cateterismo para retirar o coágulo que está entupindo a circulação. Os médicos passam o cateter pela perna, vão até o vaso comprometido e aspiram ou puxam o coágulo usando um stent. “Esse procedimento desentope a circulação em 80% a 90% dos casos, uma diferença enorme comparando com a trombólise. Isso aumenta em três vezes a chance de o paciente ficar independente, não precisar de outras pessoas para as atividades diárias”, compara a neurologista.

Os resultados positivos da técnica e a possibilidade de implementá-la no SUS foram apresentados por Martins e um grupo de pesquisadores em um artigo científico publicado em junho de 2020 na revista científica The New England Journal of Medicine. O estudo, financiado pelo Ministério da Saúde, serviu de base para a decisão de incorporar o procedimento.

“Agora o que eles têm de fazer é definir quanto vão pagar pelos dispositivos que fazem o tratamento para os hospitais do SUS que já estão prontos. Combinamos de discutir no ministério os detalhes em relação aos hospitais pré-avaliados e a de reembolsar o custo do equipamento”, conta Martins.

Atualmente, quatro hospitais públicos oferecem a técnica, porém sem recursos dedicados do governo federal. O Hospital Geral de Fortaleza e o Hospital Estadual de Vitória disponibilizam o tratamento com verbas estaduais; o Hospital Municipal São José, em Joinville (SC), recebe recursos da prefeitura, e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) utiliza de sua verba de manutenção.

“Os outros não têm recurso e estão aguardando a incorporação com o custo repassado”, comenta a neurologista, fazendo menção a 15 hospitais que têm capacidade de oferecer a trombectomia mecânica e que foram sugeridos ao ministério para credenciamento.

Com a incorporação das unidades, as equipes do Samu terão mais opções para encaminhar o paciente com AVC grave, respeitando o intervalo aprovado de até 24 horas de início dos sintomas para a realização da trombectomia mecânica.

“O caminho começa pela educação da população para reconhecer os sinais de AVC e saber que deve chamar o Samu. O Samu, ao reconhecer esse paciente como urgente, identificará se há necessidade de trombectomia ou se pode encaminhar para um centro de AVC para trombólise”, explica a neurologista.

Martins conta que a dinâmica já foi testada no Rio Grande do Sul, com 22 ambulâncias, e mais recentemente em Ribeirão Preto. Com esse sistema, diz, o hospital e a equipe, incluindo o neuroradiologista intervencionista que conduz o procedimento, podem ficar preparados e ganhar minutos preciosos.

Daae finaliza ampliação de rede de abastecimento no Consolação

O Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro finalizou, na sexta-feira (12), serviço de ampliação da rede de abastecimento na região da Avenida Tancredo Neves com a Rua 17, no bairro Consolação.

Com aproximadamente 75 metros de extensão, a ampliação vai melhorar o fornecimento de água na região.

Serão feitas descargas na rede, mas o retorno da pressão do abastecimento pode resultar em casos pontuais de água escura, que devem ser relatados à Central de Atendimento da autarquia, no telefone 0800-505-5200, que atende 24 horas telefones fixos e celulares.

Também pode ser feito pelo Whatsapp, no telefone (19) 9.9290-6424, que funciona das 8 às 18 horas, em dias úteis.

A água também poderá ficar com aspecto “esbranquiçado”, gerado por microbolhas por conta da retomada da pressão na rede, que somem depois de alguns segundos, sem prejuízo à qualidade da água.

Maioria das crianças de Rio Claro tem atrasos em vacinas gerais

Dados da Fundação Municipal de Saúde apontam que desde o início da campanha de multivacinação em Rio Claro a maioria das crianças e adolescentes atendidos nas unidades de saúde estava com alguma dose de vacina atrasada. Dos 278 menores de 15 anos atendidos, 191 deles precisaram atualizar as vacinas que já deveriam ter tomado anteriormente. Desta forma, as equipes de saúde aplicaram os imunizantes correspondentes às idades e ao calendário vacinal.

O risco de retorno do registro da paralisia infantil é grande, caso a criança não receba a vacina. O Brasil já erradicou a doença no passado e nos últimos anos a cobertura vacinal não está em índices satisfatórios indicados pela Organização Mundial de Saúde. Em Rio Claro, até o momento, foram vacinadas 200 crianças com a vacina contra poliomielite. Todas as crianças de 1 a 4 anos precisam tomar a dose.

A campanha para atualizar a carteira de vacinação de crianças e adolescentes vai até 9 de setembro. O atendimento é de segunda a sexta-feira a partir das 7h30 nas unidades de saúde. No caso das unidades dos bairros Mãe Preta, Bonsucesso e Terra Nova, que funcionam em horário estendido, a vacinação segue até as 18h30, e nas demais unidades de saúde do município a vacinação é até as 16h30. Não há vacinação na unidade do Boa Vista, que está em reforma.

Atenção

Objetivo é ampliar as coberturas vacinais e, para isso, são aplicadas todas as vacinas que compõem o plano nacional de imunização.

Qatar esta a 100 dias da Copa com polêmicas de calendário, denúncias e diretos humanos

Folhapress

A Fifa confirmou nesta quinta-feira (11) a antecipação da abertura da Copa do Mundo. O confronto entre Qatar, a seleção da casa, e Equador, passou para 20 de novembro no Al Bait Stadium. A partida estava marcada para o dia seguinte.

Isso significa que esta sexta-feira (12) marca o início da contagem regressiva de 100 dias para o início do Mundial.

A mudança de última hora, 12 anos após a nação ter sido eleita para sediar o Mundial de 2022, é mais uma entre as muitas polêmicas envolvendo o torneio que, pela primeira vez, por causa do verão qatari, será entre novembro e dezembro, não em junho.

Jamais uma escolha de sede foi tão tumultuada. Na rodada final de votos, o Qatar bateu os Estados Unidos por 14 a 8. Entre todas as eleições feitas pela Fifa para determinar um país para receber a competição, nenhuma foi alvo de tantas denúncias de corrupção.

O Qatar não é o primeiro país a ter um objetivo que vai além do esportivo ao receber a Copa. Houve no passado questões de geopolítica (como a Rússia-2018), uso político de uma ditadura (Argentina-1978) e econômicas, claro. Os organizadores do Mundial russo estimaram que a realização do torneio adicionou US$ 14 bilhões à economia nacional (R$ 72 bilhões pela cotação atual).

O cálculo do governo qatari para o evento deste ano é de US$ 17 bilhões (R$ 87,5 bilhões).

A nação árabe está a 100 dias de dar um passo decisivo em um plano muito maior. A Copa faz parte do “Qatar National Vision 2030”, plano nacional que pretende fazer com que o país seja um polo de turismo sustentável até 2030. Isso inclui uma estratégia de expandir a economia além da extração de petróleo e gás natural.

As duas riquezas representam mais de 70% das finanças locais e mais de 60% do Produto Interno Bruto. Também são 85% das exportações do Qatar, dono da terceira maior reserva de gás natural do planeta.

O custo total do “Qatar National Vision 2030” não foi divulgado, mas parte está na construção da cidade de Lusail, ao lado da capital Doha. A intenção é que seja um dos cartões de visita da Copa. O projeto recebeu investimento de US$ 45 bilhões (R$ 231,8 bilhões pela cotação atual). Nela está incluída o Estádio Icônico de Lusail, que será o palco da final em 18 de dezembro.

A cidade erguida do zero também é alternativa para imigrantes que ganham altos salários e qataris viverem bem ao lado de Doha. Lusail não foi concebida para imigrantes pobres, que dedicados aos trabalhos braçais -a maioria da população no país.

Das 2,8 milhões de pessoas que vivem no Qatar, apenas cerca de 350 mil são locais. Todos os outros são imigrantes. Eles são a força de trabalho responsável por colocar de pé as obras de infraestrutura e estádios que tornarão a Copa possível.

“A Copa do Mundo é catalisadora para mudanças positivas. Nos últimos dez anos, alterações significativas que aconteceram nas condições de trabalho fizeram nossos maiores críticos reconhecerem o comprometimento do Qatar e as mudanças que aconteceram”, disse ao jornal Folha de S.Paulo em 2019 o secretário-geral do comitê, Hassan Al Thawadi.

É uma mensagem que tem sido passada exaustivamente ao mundo porque é motivo de preocupação: como os torcedores estrangeiros verão o Qatar e como o Qatar verá os visitantes estrangeiros. O sonho da Fifa é que agora aconteça uma repetição do fenômeno russo de 2018, quando o país e sua população se abriram para os diferentes hábitos dos visitantes que viajaram para a Copa.

O potencial conflito está com a comunidade LGTBQA+ e as mulheres.

O Qatar é o local do Golfo Pérsico que oferece mais direitos às mulheres, mas isso não significa muito comparado às nações ocidentais. No ranking global de igualdade de gêneros, está em 44º. Doha é uma das cidades do Oriente Médio mais tolerantes socialmente e é comum mulheres andarem na rua com trajes ocidentais.

O desejo de mudar, graças ao Mundial, a visão que os estrangeiros têm do país não alterou o peso da mulher na sociedade. As leis dão mais peso ao homem nas heranças, no casamento e testemunhos em casos judiciais. O fator mais controverso é no divórcio e nos direitos sobre os filhos.

As demonstrações de afeto em público são proibidas no Qatar. Assim como a homossexualidade.

“Trabalhamos muito duro para educar as pessoas sobre a nossa cultura, que é conservadora progressiva. Há uma lista de regras que não são exclusivas do Qatar e são adotadas por uma porção do globo. Nós pedimos aos visitantes que apreciem e respeitem a nossa cultura. Ao mesmo tempo, que aproveitem a hospitalidade que oferecemos”, defende Hassan Al Thawadi.

“Exibições públicas de afeto, seja entre homem e mulher ou de outros casais, não fazem parte da nossa cultura, e pedimos que as pessoas respeitem isso. Não mostrem isso em público. Não estamos dizendo que não sejam elas mesmas. Mas é importante que tenham mente aberta, que aproveitem o diferente e não foquem o negativo.”

O Qatar passou os últimos 12 anos se defendendo também com relação aos direitos da mão de obra trabalhadora imigrante.

Há denúncias de taxas ilegais cobradas por intermediários e empresas para a contratação, não pagamento ou retenção indevida de salários, condições análogas à escravidão, horários de trabalho exaustivos em temperaturas que podem superar os 50ºC no verão e, especialmente, a “kafala”.

Esta é a lei que determinava que o trabalhador migrante só pode mudar de emprego se o patrão anterior lhe der uma carta o autorizando. O Qatar afirma que a “kafala” foi extinta, mas as entidades responsáveis pelo relatório dizem que ela continua em vigor em várias companhias.

De acordo com relatório da Anistia Internacional, “centenas de milhares de trabalhadores contratados para fazer o Mundial possível pagaram taxas exorbitantes e nunca foram reembolsados”. “Outros milhares foram enganados nos salários por empregadores abusivos, obrigados a trabalhar por horas excessivas ou submetidos a condições análogas ao trabalho forçado.”

O Qatar afirma ter implementado reformas trabalhistas que não são devidamente reconhecidas por algumas entidades internacionais. Além do fim da “kafala” e do reembolso das taxas, informa ter obrigado empregadores a diminuir horários de trabalhos, melhorado a situação dos operários no verão e tomado providências quanto a salários não pagos.

O país passou os últimos anos também envolto em denúncias de corrupção e ter comprado os votos para vencer a eleição para a escolha da sede.

O comitê organizador continua obrigado a responder, mesmo tão próximo do evento, sobre o assunto. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirma que houve pagamento a oficiais da Fifa em troca dos votos para o Qatar. Alguns deles, sul-americanos, como Julio Grondona (presidente da Associação de Futebol Argentino, morto em 2014), o paraguaio Nicolás Leoz (presidente da Conmebol, morto em 2019) e o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Teixeira sempre negou as acusações. O mesmo fizeram Grondona e Leoz enquanto estavam vivos.

De acordo com a revista France Football, o Qatar também pagou US$ 1,5 milhão (R$ 7,7 milhões pela cotação atual) para dois dirigentes africanos, membros do comitê executivo da Fifa.

O Qatar nega os subornos e diz que a escolha do país para sediar a Copa foi por ter apresentado a melhor proposta entre os candidatos.

Rio Claro tem mais três dias de festival de food truck

Até domingo (14) o público de Rio Claro e região poderá aproveitar as delícias do 2º Festival de Food Truck, organizado pela Secretaria Municipal de Turismo.  O evento está sendo realizado no Jardim Público, a partir das 10 horas.

“Além de boa comida, quem for ao festival também irá ouvir música de qualidade”, destaca o secretário de Turismo, Guilherme Pizzirani. Nesta sexta-feira (12), duas apresentações: Éverton Águs, às 19 horas; e Wilian Rocha, às 21 horas. No sábado e domingo, os shows musicais começam mais cedo. No sábado, serão: 14h – Loslokassos, 17h – Loscorleones, 20h – 80’s Rocks; e no domingo: 15h – Agitaê, 18h – Trio Danada, e 21h – Batucada Boa.

Nos food trucks o público vai encontrar espetinhos, batata no cone, pasteis, mini pizzas, cachorro quente, milho verde, comida japonesa, lanches, porções, churros, crepe suíço, chuvete, refrigerantes, sucos, sorvetes, açaí, caldo de cana, doces e bebidas. Também há espaço com brinquedos para crianças.

Jornal Cidade RC
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