Tarcísio e Haddad disputarão 2° turno em São Paulo e impõem derrota histórica ao PSDB

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Tarcísio de Freitas (Republicanos), 47, e Fernando Haddad (PT), 59, avançaram para o segundo turno na eleição ao Governo de São Paulo. O resultado impõe uma derrota inédita ao PSDB do atual governador, Rodrigo Garcia, 48, que terminou em terceiro, e compromete o futuro da sigla.

Desde 1994, os tucanos vinham vencendo as eleições paulistas -inclusive no primeiro turno em 2006, 2010 e 2014. Segundo aliados, Rodrigo não deve declarar apoio formal a nenhum dos adversários no segundo turno.

Com 92,61% das urnas apuradas, Tarcísio aparecia na frente, com 42,59% dos votos, seguido por Haddad, com 35,46%. Rodrigo tinha 18,40%.

Nesta segunda etapa, Tarcísio pretendem seguir a mesma fórmula das últimas semanas -uma campanha casada com a de seus padrinhos políticos, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foram ao segundo turno na disputa pela Presidência da República.

O apoio do vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) -que governou o estado por mais de 12 anos pelo PSDB -, é peça-chave para que Haddad conquiste votos. Lula tinha chances de vencer já no primeiro turno, e essa era a prioridade do PT e de Haddad, já que o resultado mais favorável na disputa nacional poderia impulsioná-lo, ao mesmo tempo em que a saída de Bolsonaro do páreo seria um revés para Tarcísio.

Além de não atingir esse trunfo, Haddad viu Tarcísio chegar à sua frente no primeiro turno e deve enfrentar grande dificuldade na segunda etapa -a última pesquisa Datafolha apontou o bolsonarista em trajetória ascendente e a apenas cinco pontos percentuais do petista. A direita sempre venceu no estado, considerado conservador e onde o antipetismo impediu que a esquerda tivesse chance de vitória.

A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que, no segundo turno, Haddad marca 46% contra 41% de Tarcísio. A vantagem vem caindo -em agosto, os índices eram 53% a 31%. A rejeição ao petista cresceu ao longo da campanha e chegou ao pico de 40%, ante 33% do bolsonarista.

Os estrategistas do PT minimizam esse dado, argumentando que o índice não impede uma vitória e tem relação com o nível de conhecimento dos candidatos pela população.

Haddad, que foi ex-prefeito da capital paulista e ex-ministro da Educação de Lula, é bem mais conhecido (93% dos eleitores disseram saber quem ele é no Datafolha do último dia 29) do que Tarcísio (67%).

O ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro se esforçou para se apresentar como bolsonarista e alguém que conhece São Paulo, já que nasceu no Rio e mudou seu domicílio para São José dos Campos (SP) só para a eleição. Em uma entrevista, não soube indicar o colégio em que vota -viralizou e foi alvo de rivais.

Para projetar uma vitória de Haddad no próximo dia 30, o PT se agarra ao fato de que o antibolsonarismo é expressivo em São Paulo. O levantamento do Datafolha divulgado na véspera da votação mostrou que Lula tem uma leve dianteira numérica em relação a Bolsonaro no estado (41% a 37%).

Como Rodrigo era um adversário considerado mais forte na segunda etapa, uma vez que já havia até ultrapassado Haddad numericamente nas projeções de segundo turno, a campanha do PT centrou ataques no tucano, na tentativa de enfrentar Tarcísio nas próximas quatro semanas.

Para se diferenciar dos adversários, que buscavam reproduzir a polarização nacional entre PT e Bolsonaro em São Paulo, Rodrigo não se vinculou a nenhum presidenciável. A independência guiou seu mote de “proteger o estado da briga política” e o slogan “nem esquerda nem direita”. Por isso, afirmam aliados, a ideia é manter a neutralidade no segundo turno, justamente para não comprometer a imagem de terceira via. Os duros ataques trocados entre os três adversários também dificultam qualquer composição.

Uma parcela do PT, no entanto, afirma não ser impossível atrair tucanos -o próprio Lula conseguiu apoio de parte das figuras históricas da sigla. Nos bastidores, a campanha de Tarcísio diz que não haverá uma postura proativa na busca pelo PSDB, mas ressalta que todo apoio é bem-vindo.

Rodrigo amarga uma dura derrota para o PSDB mesmo com a máquina estatal a seu favor e o apoio de mais de 500 prefeitos -irrigados com verba e entregas do governo. Teve ainda a maior coligação e o dobro do tempo de TV, além da aliança com a União Brasil, que detém o maior volume de recursos para o pleito.

Por outro lado, o governador tinha o antecessor, João Doria (PSDB), de quem foi vice-governador, como âncora. A tentativa de Doria, cuja rejeição é alta, de se lançar ao Planalto gerou uma crise no partido, que acabou por enterrar sua candidatura. Assim, Rodrigo buscou esconder o aliado na campanha.

Haddad também montou uma coligação numerosa (PT, PSB, PV, Rede, PC do B e PSOL), numa inédita união da esquerda. Márcio França (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL) desistiram de concorrer ao governo estadual para apoiá-lo. O petista teve a seu dispor R$ 25,8 milhões e declarou despesa de R$ 18,9 milhões, segundo dados de sábado. A maior parte (R$ 24,7 milhões) é de verba pública doada por PT e PSB.

Tarcísio arrecadou menos (R$ 16,3 milhões), R$ 10 milhões dos quais oriundos de partidos, e o restante de doações de pessoas físicas. Rodrigo, por sua vez, teve R$ 25,2 milhões de receitas e R$ 23,8 milhões de gastos -R$ 23,1 milhões em recursos públicos bancados sobretudo por PSDB e União Brasil.

O bolsonarista, do Republicanos, formou coligação com PSD, PL, PTB, PSC e PMN. Aliados polêmicos, como Eduardo Cunha (PTB), Fernando Collor (PTB) e o prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (Republicanos), suspeito de ligação com a facção criminosa PCC, tornaram-se munição para os rivais.

A campanha de Tarcísio foi marcada pela necessidade de afirmar o candidato como bolsonarista e de contornar o fato de ele não ser paulista. Ele foi lançado ao governo de São Paulo por Bolsonaro, não sem antes ter cogitado se candidatar ao Senado por Goiás ou pelo Mato Grosso. Tarcísio também foi alvo de fogo amigo. Aliados do presidente se incomodavam com o fato de o ex-ministro não embarcar na guerra contra as urnas e o Judiciário, embora defenda o governo federal em termos de economia e resultados.

Por outro lado, o ex-ministro chegou a questionar a obrigatoriedade de vacinação para servidores e o uso das câmeras acopladas aos uniformes da Polícia Militar do estado, medida que reduziu a letalidade policial.

Já Haddad passou boa parte da campanha se esquivando de críticas à sua gestão na Prefeitura de São Paulo. A administração do petista foi considerada ruim ou péssima por 48%, e apenas 14% a avaliaram como ótima ou boa, de acordo com pesquisa Datafolha, o pior índice desde Celso Pitta.

Seguindo a indicação da campanha nacional do PT de centrar o discurso na inflação e na fome, Haddad apostou em promessas populares, como o aumento do salário mínimo paulista, a retirada do ICMS da carne e da cesta básica e a criação de um Bilhete Único metropolitano.

Damares Alves é eleita senadora pelo DF com mais de 600 mil votos

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Na disputa de ex-ministras por uma vaga no Senado pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos), que chefiou o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, superou Flávia Arruda (PL), que comandou a Secretaria de Governo.

Com mais de 84% das urnas apuradas, Damares já soma 602.3375 votos, 45,02% dos votos válidos, cerca de 250 mil votos à frente de sua principal concorrente.

Arruda começou a última semana da campanha liderando as pesquisas de intenção de voto, mas Damares cresceu nos últimos dias e a ultrapassou, fechando as previsões com 43% dos votos, segundo o Ipec.

Durante a campanha, as duas protagonizaram também uma disputa pelo apoio do ex-chefe, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que terminou a corrida sem acenar a nenhuma das duas.

O crescimento de Damares contou com o apoio de Michelle Bolsonaro e impulso de eleitores mais conservadores, o que fez com que Flávia, aliada do atual governador Ibaneis Rocha (MDB), angariasse votos até do eleitorado progressista, como mostrou a Folha.

Liderança pode variar durante apuração; urnas de cada região são computadas em momentos diferentes

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A votação deste domingo (2) terminou às 17h no horário de Brasília, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou a apurar os primeiros votos no mesmo horário. Na primeira hora de apuração, ou seja, até às 18h, apenas 2% das urnas foram computadas.

Até o resultado final do pleito a liderança entre os candidatos concorrentes a algum cargo em disputa pode variar. Essa flutuação ocorre porque as urnas de cada região são computadas em momentos diferentes.

Depois que as seções de votação fecham, as urnas são levadas para os locais em que os dados serão computados, em cada cidade ou região. Entretanto, essas urnas estão em lugares diferentes e chegam em momentos distintos, com isso, não são computadas ao mesmo tempo.

Isso significa que uma determinada região favorável a um candidato pode ser computada primeiro. Quando as urnas de um local no qual este mesmo candidato não se saia tão bem passam a ser inseridas, o percentual poderá variar.

Em 2014, por exemplo, Aécio Neves (PSDB) liderou a apuração, considerando os votos totais, das 17h01, quando as primeiras urnas foram apuradas, às 19h31. A virada aconteceu às 19h32. Depois disso, Dilma Rousseff não deixou a liderança e venceu a disputa.

Em 2014, as eleições foram realizadas durante o horário de verão. Contudo, apenas os estados do Sul e do Sudeste, além de Distrito Federal e Goiás, adiantaram seus relógios. Por isso, a eleição acabou às 17h nessas localidades. No resto do país, as urnas foram fechadas a partir das 18h. Em algumas partes do Norte, o encerramento se deu às 19h ou às 20h.

Em 2018, Bolsonaro liderava a disputa presidencial com números próximos de uma vitória no primeiro turno, nas primeiras horas da apuração. Entretanto, a região sudeste estava com a computação de dados atrasada, por causa de problemas técnicos nos Tribunais Regionais Eleitorais de Minas Gerais e São Paulo.

As regiões Norte e Nordeste também estavam com a coleta de dados atrasada em relação ao Sul e Centro-Oeste. Quando esses locais passaram a computar mais votos, o percentual de Bolsonaro flutuou.

Eleitores e candidato são presos nos estados por boca de urna e tumulto

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Eleitores e até mesmo um candidato foram presos neste domingo (2) nas capitais e cidades do interior do país por suspeita de boca de urna, agressões e tumulto nos locais de votação.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 245 prisões por supostos crimes eleitorais neste domingo (2). O número é sete vezes maior que os 34 casos observados entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro, quando começou a Operação Eleições.

No total, já foram registradas 786 ocorrências. Desse total, 272 casos foram por boca de urna, 51 por compra de voto e corrupção eleitoral e 39 por tentativa de violar o sigilo do votos.

Os dados do Ministério da Justiça são de todas as forças de segurança que atuaram para garantir a segurança dos cidadãos, dos eleitores e das pessoas que trabalharam durante o pleito.

Houve também a apreensão de R$ 114,5 mil em dinheiro e de dez armas, sendo quatro no Paraná, duas no Amazonas e as demais no Maranhão, em Minas Gerais, em Goiás e no Rio Grande do Norte.

No Acre, o candidato a deputado estadual Francineudo Costa (União Brasil), foi preso pela Polícia Federal, acusado pelo crime de compra de votos. Ele foi flagrado portando R$ 2.300 em espécie próximo a uma sessão eleitoral em Rio Branco.

Ele foi conduzido a Superintendência da PF na capital do Acre para prestar depoimento e continua preso, segundo a instituição.

Em Salvador, um homem foi preso sob acusação de agredir eleitores em uma seção eleitoral em uma faculdade particular no bairro do Stiep. Ele foi levado por policiais militares e saiu da faculdade sob vaias e gritos de “racista” dos demais eleitores. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

No Rio Grande do Sul, até 16h, 39 pessoas haviam sido presas, a maior parte por boca de urna. Houve também um caso de lesão corporal (um eleitor feriu superficialmente um policial militar com uma faca, em Cerro Grande) e dois casos de desordem, de eleitores que estavam tumultuando as filas das votações com discussões.

Em Cuiabá, um homem de 60 anos foi preso com R$ 11,3 mil em cédulas de R$ 50. Segundo a polícia, ele admitiu que estava distribuindo dinheiro para eleitores. Em seu carro, encontraram uma com nomes e dados de pessoas, com santinhos de um candidato a deputado estadual.

Um homem também foi detido por causar confusão em uma seção eleitoral. Alterado e gritando, o jovem de 24 anos, se dizia eleitor de Ciro Gomes (PDT). A polícia foi acionada e ele, detido.

No Maranhão, a Polícia Militar relatou a prisão de nove pessoas por boca de urna e compra de votos no interior. As prisões começaram ainda de madrugada em Chapadinha, distante 200 quilômetros de São Luís.

A Polícia Militar recolheu uma arma de fogo municiada em Codó, no Maranhão, com um homem. Ela estava sem a documentação necessária. O homem que estava armado e mais duas pessoas abordadas foram encaminhados para a delegacia da cidade.

A equipe encontrou ainda diversos materiais de campanha, como santinhos, cartazes e adesivos de um candidato.

Três suspeitos foram presos entre as 4h e 6h30, com notas de R$ 50 em envelopes com nomes de eleitores e um caminhão frigorífico com pescado que supostamente seria distribuído a eleitores maranhenses. Houve outra prisão em Cajari e o acusado estava em um carro da Prefeitura da cidade.

Outras cinco pessoas foram presas em Imperatriz, São Pedro da Água Branca e Vitória do Mearim por fazer boca de urna. Todos foram ouvidos e postos em liberdade depois do registro de Termo Circunstanciado de Ocorrência.

No Ceará, duas pessoas foram presas em flagrante por propaganda eleitoral, com apreensão em dinheiro de R$ 18.126, dois telefones celulares, vale combustível, papéis e anotações diversas e material de propaganda eleitoral.

FOTO DA URNA

Uma mulher de 45 anos foi presa em flagrante neste domingo (2) após ter tirado duas fotos de uma urna eletrônica em Macapá, capital no Amapá.

De acordo com a Polícia Federal, ela teria feito imagens dos candidatos a deputado estadual e à presidente da República. A Polícia Militar foi acionada pelo presidente da seção, que funciona em uma escola municipal, que conduziu a mulher até a delegacia da Polícia Federal.

Ela, que atua como autônoma, responderá pelo crime de violar o sigilo do voto. A pena pode variar de seis a dois anos de prisão.

MURRO NA URNA

Em Cajazeiras, sertão da Paraíba, um eleitor do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso após dar murros na urna no momento da votação.

De acordo com a PM, o eleitor disse que estava digitando o número do candidato e aparecendo a foto de outro e por isso, teria perdido o controle.

A assessoria da Polícia Militar da Paraíba informou que, até as 15h, 17 prisões tinham sido realizadas relativas às eleições.

OUTROS CASOS

Em Minas Gerais, na cidade de Piranga, localizada a cerca de 170 quilômetros de Belo Horizonte, o Prefeito Luís Helvécio Silva Araújo (PMN) foi preso, suspeito de realizar propaganda eleitoral irregular nas redes sociais.

Uma mulher foi presa, em Brasília, após tentar fotografar a urna eletrônica durante a votação. O caso ocorreu na Escola Classe 115, localizada no Recanto das Emas, a cerca de 30 quilômetros da Esplanada dos Ministérios.

Também foram registrados casos de violência durante a realização das eleições. Em Goiânia, um homem foi preso suspeito de quebrar uma urna eletrônica. A ação foi filmada por outros eleitores, e a Polícia Federal abriu uma ocorrência contra o suspeito.

Em São Paulo, dois policiais militares foram baleados enquanto trabalhavam na Escola Estadual Deputado Aurélio Campos, em Cidade Dutra, na zona sul da capital Paulista. O autor dos disparos fugiu e o estado de saúde dos policiais não foi informado.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que está tudo correndo dentro da normalidade.

“Está funcionando bem. Acho que pela primeira vez a gente consegue estar com os dados compilados de todas as unidades da federação, de todas as forças, da PF, PRF. A gente consegue juntar isso num centro para as pessoas terem os dados consolidados”, disse.

A declaração foi dada durante a visita no CICCN (Centro Integrado de Comando e Controle Nacional), em Brasília, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O CICCN faz o monitoramento do trabalho dos agentes de segurança pública de todo o país para garantir a segurança do cidadão, eleitores e servidores da Justiça em locais de votação e de apuração de votos, ruas e estações de transporte.

O efetivo está atuando em possíveis atos de violência e crimes eleitorais com boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, e propaganda irregular. Nos estados, as ações são coordenadas dos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual.

Cidade catarinense é a primeira a totalizar votos e ‘elege’ Bolsonaro

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O município de Ponte Alta do Norte, em Santa Catarina, foi o primeiro a concluir a totalização dos votos neste domingo (2) nas eleições de 2022.

Segundo dados do TSE, 2.015 eleitores compareceram às urnas, que registraram 1.900 votos válidos.

A maioria do eleitorado de Ponte Alta, 50,21%, votou em Bolsonaro (PL), ante 44,4% votaram em Lula (PT). A população estimada de Ponte Alta é de 3.426 habitantes.

Com 10% das urnas apuradas no país, Bolsonaro lidera e vantagem para Lula é de seis pontos

Confira as parciais das eleições presidenciais com 10% dos votos apurados:

Jair Bolsonaro – PL
48,35%
5408287 votos

Lula – PT
42,87%
4795519 votos

Simone Tebet – MDB
4,56%
510262 votos

Ciro Gomes – PDT
3,07%
343022 votos

Soraya Thronicke – UNIÃO
0,48%
53811 votos

Felipe D’Avila – NOVO
0,47%
52697 votos

Padre Kelmon – PTB
0,07%
8141 votos

Sofia Manzano – PCB
0,04%
4373 votos

Léo Péricles – UP
0,04%
4365 votos

Vera – PSTU
0,02%
2557 votos

Constituinte Eymael – DC
0,02%
1866 votos

Seções apuradas: 47250 (10.01)% de 472075

TOTAL – 11608314

VÁLIDOS
11184900

BRANCOS
163375

NULOS
260039

ABSTENÇÕES
3057380

Estados já projetam atraso para encerrar votação​

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O Maranhão terá o horário de votação estendido devido às filas nas sessões eleitorais. Segundo o secretário de tecnologia da informação e comunicação do TRE-MA, Gualter Lopes, ainda há zonas eleitorais na capital e no interior com votação em andamento.

“Teremos votação depois das 17h por causa das filas. O eleitor presente às sessões eleitorais antes do horário final tem esse direito garantido. No entanto a previsão é que as 17h30 já teremos uma parcial”, disse.

O Rio Grande do Norte registra média de duas horas de espera nas filas para votação. Em razão da demora, o Tribunal Regional Eleitoral estima o início da apuração dos votos a partir das 17h30 e a divulgação dos resultados por volta das 21h.

A expectativa é que os trabalhos estejam encerrados em todas as seções até 18h, segundo o presidente do TRE-RN, Cornélio Alves.

Em Alagoas, o resultado total das eleições deve atrasar por conta das filas. Segundo o TRE, o pleito aconteceu de forma tranquila, sem casos de violência e ninguém foi preso.

No Acre a votação vai se estender além das 15h local (17h horário de Brasília).

Em mais de vinte e cinco sessões, na capital e no interior, segundo o TRE, ainda há eleitores na fila aguardando para votar.

O atraso aconteceu por causa da lentidão na votação ao longo do dia.

Nestas sessões, os mesários distribuiriam senhas para os eleitores que estacavam não fila. Quem chegou após as 15h não poderá votar.

No Acre, 14 pessoas presas. Em Rio Branco, o candidato a deputado estadual Francineudo Costa (União Brasil) foi preso em flagrante com R$ 2.300 próximo a uma urna quando aliciava eleitores. Ele foi conduzido à sede da PF, prestou depoimento e continua detido.

TSE começa a divulgar resultado das eleições de 2022

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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou a divulgar a apuração dos votos das eleições de 2022 por volta das 17h, horário em que as seções eleitorais foram fechadas.

Eleitores que já tinham entrado na fila até 17h receberam uma senha para votar. Assim que os últimos eleitores votarem, será emitido o boletim de urna, registrando o resultado. O documento fica colado na porta da seção eleitoral e os dados são enviados à Justiça Eleitoral em mídia digital para a apuração das eleições.

Os resultados poderão ser acompanhados pelo site do tribunal e no aplicativo Resultados, disponível para Android e iOS.

Duas apostas vão dividir prêmio de R$ 317,8 milhões da Mega-Sena

O prêmio de R$ 317,8 milhões do concurso 2.525 da Mega-Sena será dividido entre duas apostas, uma feita pela internet e outra na cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo. Cada uma vai pagar um prêmio de R$ 158.926.894,27. O sorteio foi realizado na noite desse sábado (1º), no Espaço da Sorte, localizado na cidade de São Paulo. As dezenas sorteadas foram: 04-13-21-26-47-51.

A quina registrou 814 apostas vencedoras; cada acertador vai receber R$ 33.910,24. A quadra teve 52.760 apostas ganhadoras, cada apostador receberá o prêmio de R$ 747,39. O próximo sorteio será realizado na quarta-feira (5) e a estimativa é de um prêmio de R$ 3 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

VÍDEO: Casa das Crianças de Rio Claro completa 70 anos

No próximo dia 4, a Casa das Crianças completa 70 anos de fundação em Rio Claro. Com o objetivo de ampliar a cidadania de crianças e adolescentes, conscientizando-os de suas capacidades e valores, para que vivam com autonomia e dignidade, atualmente atende 107 crianças. Em comemoração aos 70 anos, no próximo dia 8, das 9h às 12h, uma casa aberta mostra ao público a história e os trabalhos realizados com as famílias e crianças.

“A Sociedade Beneficente São João da Escócia, Casa das Crianças, foi fundada por um grupo de pessoas preocupadas com a situação de menores órfãos, abandonados na cidade, e decidiram juntar esforços para acolher as crianças em situação de risco e abandono, pois na época não havia nenhum lugar para abrigar estas crianças. Até o ano de 2002, funcionou como abrigo para meninos de 5 a 14 anos e, após esta data, passou a atender crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 15 anos, no contraturno escolar, moradores de bairros comprovadamente em situação de vulnerabilidade social do município”, explicou o presidente Dirceu Zamboni. São várias as atividades diárias na Casa e a diretoria acompanha de perto a alimentação que é oferecida às crianças (café da manhã, almoço e lanche da tarde), já que é, segundo eles, uma das atividades importantes no Projeto e que reflete diretamente no crescimento e desenvolvimento infantil.

“É bom salientar que não somos uma escola e sim trabalhamos no âmbito social. As 107 crianças divididas em dois turnos, para elas serem aceitas, têm que estar matriculadas em uma escola. Hoje elas chegam na parte da manhã na Casa às 7h30, recebem café da manhã, fazem as atividades, às 11h almoçam, descansam e depois vão para as suas escolas, à tarde o mesmo cronograma. Nós, da diretoria, levamos muito a sério dar uma boa alimentação para as nossas crianças”, explicou o presidente.

Com uma grande estrutura de salas e funcionários, as crianças têm diariamente diversas atividades em busca da conscientização de suas capacidades e valores. “Hoje contamos com 13 funcionários desenvolvendo ações diversificadas como judô, informática, música, futsal, recreação, entre outras para atender às necessidades psicossociais e educacionais, com o objetivo de que se tornem pessoas responsáveis, capazes de realizar suas escolhas com liberdade e participação ativa na construção de novos tempos. Nosso principal recurso é o convênio com a prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Social. Além disso, temos o projeto do IPTU, as doações e os eventos que fazemos durante o ano, como nossa tradicional feijoada no mês de junho, que conta com mais de 1.200 participantes”, finalizou o presidente Dirceu Zamboni. Uma das atividades preferidas das crianças são as aulas de judô, nas quais, além da atividade física, as crianças aprendem a disciplina de uma forma lúdica e pedagógica.

Jornal Cidade RC
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