Confira como ficou a votação de cada candidato de Rio Claro para Deputado Estadual

O município de Rio Claro ficou sem eleger um deputado ou deputada estadual. Apesar dos vários candidatos, não foi desta vez, novamente, que haverá um representante genuinamente da cidade na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O atual deputado Aldo Demarchi (União Brasil) não conseguiu votos suficientes para se reeleger ao oitavo mandato. Ao final da votação, o rio-clarense registrou 33.014 votos.

A ex-vereadora Maria do Carmo Guilherme (MDB) recebeu a segunda maior votação entre os candidatos de Rio Claro, com 15.476 votos. A vereadora Carol Gomes (Cidadania) foi a terceira mais votada entre os rio-clarenses candidatos, com 7.912 votos. O ex-prefeito Juninho da Padaria (Patriota) chegou a 6.990 votos. O candidato do PT, João Guilherme, recebeu 4.160 votos no total.

O advogado Fred Martins (PSC) obteve 2.765 votos. Ricardo Campeão, através do Coletivo Verde no PV, com 2.258 votos. O geólogo Vinícius Rodrigues (PSOL), 1.541 votos. Brigida Pinatti (Republicanos) chegou a 746 votos e Rubinho Cruse, do mesmo partido, 392 votos. Já Heitor Tommasini (AGIR), com candidatura indeferida, 45 votos apenas.

O atual deputado Aldo Demarchi, que ficará no cargo até março do próximo ano na Assembleia Legislativa, comentou o resultado ao Jornal Cidade. “Respeito o resultado e agradeço pelos cerca de 17 mil votos obtidos em Rio Claro, mas lamento que o grande número de candidatos locais e os votos dados a políticos de fora deixarão novamente a cidade e a região sem representação na Assembleia Legislativa de São Paulo”, declarou.

ELEITOS

Entre as deputadas e deputados eleitos pelo Estado de São Paulo mais votados, acima dos 200 mil votos, estão: Eduardo Suplicy (PT), o mais votado do Estado, com 807.002 votos. Carlos Giannazi (PSOL), com 276.807 votos. Paula Bancada Feminista (PSOL), 259.765 votos. Bruno Zambelli (PL), com 235.303 votos. Major Mecca (PL), com 224.459 votos. Tomé Abduch (Republicanos) com 221.652 votos. André do Prado (PL), com 216.268 votos. Tenente Coimbra (PL), com 209.701 votos e Delegado Olim (PP), com 201.344 votos. CLIQUE AQUI e confira os deputados e deputadas estaduais eleitos.

SANTA GERTRUDES

O município de Santa Gertrudes também não obteve sucesso em eleger um candidato a deputado estadual próprio. O ex-vice-prefeito Paulo Zemuner (PDT) recebeu 1.897 votos.

Inscrições para o concurso do INSS 2022 terminam nesta segunda às 18h

Folhapress

Os interessados em uma das mil vagas de técnico do seguro social oferecidas pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no concurso de 2022 têm até as 18h desta sexta-feira (3) para se inscrever. O cargo exige ensino médio e tem salário de até R$ 5.905,79 para jornada de 40 horas semanais.

As inscrições dever ser feitas no site cebrasp.org.br. A taxa, no valor de R$ 85, pode ser paga até o dia 21 de outubro. Candidatos que atendem aos critérios podem conseguir a gratuidade.

As oportunidades estão distribuídas nas 97 gerências executivas do instituto localizadas em todo o país. Em São Paulo, há 138 postos, oito deles na capital. As demais chances estão distribuídas entre os municípios da Grande São Paulo, Baixada Santista, litoral paulista e interior.

Os locais com mais números de postos nesta seleção em São Paulo são Santos, Jundiaí e Araraquara. Das mil vagas oferecidas, 708 são para ampla concorrência, 90 para pessoas com deficiência e 202 para negros.
As contratações estão previstas apenas para o ano que vem. Quem for aprovado precisa ter certificado de ensino médio ou curso técnico expedido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação) com conclusão até a data da posse.

As provas estão previstas para o dia 27 de novembro, com duração de 3h30. Serão 50 questões sobre conhecimentos básicos e 70 questões sobre conhecimentos específicos. O concurso terá duas fases, ambas eliminatórias, com prova e curso.

Como pedir a isenção da taxa de inscrição

A gratuidade da taxa de inscrição de R$ 85 é solicitada no momento em que o candidato se inscreve no concurso pela internet.

Caso o pedido seja feito porque o trabalhador é de família de baixa renda, ele deverá escolher a opção “Isenção de taxa – 1ª possibilidade”. Será necessário informar o NIS (Número de Identificação Social) e marcar a opção declarando que atende às condições estabelecidas.

Se o pedido de isenção ocorrer por ser doador de medula óssea, é preciso escolher a opção “Isenção de taxa – 2ª possibilidade”. Neste caso, será necessário enviar atestado ou laudo médico que comprove a doação no site cebraspe.org.br, organizadora do concurso.

O documento deve ser emitido por médico de entidade reconhecida pelo Ministério da Saúde, inscrito no CRM (Conselho Regional de Medicina), comprovando que o candidato fez doação de medula óssea, além da data da doação.

CONCORRÊNCIA DEVE SER ALTA

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que a expectativa é atingir 1,5 milhão de inscrições. Atualmente, o INSS tem 14,5 mil técnicos do seguro social. O déficit de funcionários, no entanto, é de 23 mil, de acordo com a Fenasps (federação dos servidores do órgão).

A remuneração de até R$ 5.905,79 corresponde ao salário-base de R$ 712,61, mais gratificações como GAE (Gratificação de Atividade Executiva), de R$ 1.140,18, e GDASS (Gratificação de Desempenho da Atividade do Seguro Social), que poderá chegar a R$ 3.595, além de auxílio-alimentação de R$ 458.

O que faz um técnico do seguro social O técnico do seguro social tem várias funções, mas a principal é atender ao público. Outras atribuições são assessorar os superiores hierárquicos em processos administrativos, realizar atividades ligadas a reconhecimento de direitos previdenciários, direitos vinculados à lei 8.742/93 e outros sob a responsabilidade do INSS.

Também é preciso realizar atividades de instrução, tramitação e movimentação de processos e documentos, fazer estudos, pesquisas e levantamentos de informações, elaborar minutas de editais, contratos, convênios e demais atos administrativos e normativos do instituto e avaliar processos administrativos, oferecendo subsídios à gestão nos aspectos preventivos e para as tomadas de decisão.

Jovem de 22 anos morre após se envolver em acidente com moto

Um acidente de trânsito vitimou Gabriela Barbosa da Silva, 22 anos, em Rio Claro. O corpo da Gabi, como era carinhosamente chamada, será velado a partir das 12h no Memorial Cidade Jardim e o enterro será no mesmo local às 16h.

Consta no boletim de ocorrência que os fatos se deram no km 175 + 90 metros da SP-310, Jardim Anhanguera. No documento não há informações sobre o outro veículo envolvido que teria colidido com a traseira da motocicleta que era pilotada por Gabriela.

A vítima chegou a ser socorrida com vida, mas devido aos ferimentos veio a óbito.

A jovem deixou o pai Luciano da Silva e a mãe Mônica Cristina Barbosa de Almeida da Silva, irmãos, familiares, amigos e o noivo Leonardo Marçola. Amigos, familiares e colegas de trabalho prestaram diversas homenagem de carinho a Gabriela nas redes sociais.

Falecimentos: confira a necrologia de 03/10/2022

Claudivino Melo Rodrigues, Divino – 70 anos. Faleceu dia 29, às 21h05, em Rio Claro. Deixou viúva Valdivina Ramos Rodrigues, os filhos Adilson c/c Eliana, Ivanildo e 2 netos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Roberto Martins Zelioli – 75 anos. Faleceu dia 29 em Rio Claro. Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Valdivino da Silva Chaves – 64 anos. Faleceu dia 29 em Rio Claro. Deixou viúva Luzia Pereira Chaves, as filhas Viviane e Vanice. Foi sepultado no Cemitério Parque das Palmeiras;

Zuneide Aparecida Bernardo Masson, Zu – 77 anos. Faleceu dia 29, às 20h00, em Rio Claro. Era viúva de Laercio Masson, deixou a mãe Geni Mendes, os filhos Marcio e Elisangela. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Cleonice Tomaz do Nascimento – 53 anos. Faleceu dia 30, às 18h22, em Rio Claro. Era viúva de Francisco de Julio do Nascimento, deixou os pais José Tomaz e Elena Peixoto Tomaz, e a filha Deise. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Vlademir José Barbosa – 69 anos. Faleceu dia 30, às 13h45, em Rio Claro. Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Confira a lista dos Deputados Federais eleitos em São Paulo; Boulos é o mais votado

São Paulo definiu neste Domingo (2) os 70 deputados federais que representarão o estado entre 2023 e 2026 na Câmara dos Deputados, em Brasília. O candidato mais votado como Deputado Federal em São Paulo foi Guilherme Boulos (PSOL), que teve 1.001.472 votos. Confira abaixo a lista completa dos deputados federais eleitos por SP:

  • Guilherme Boulos (Psol)
  • Carla Zambelli (PL)
  • Eduardo Bolsonaro (PL)
  • Ricardo Salles (PL)
  • Delegado Bruno Lima (PP)
  • Tabata Amaral (PSB)
  • Celso Russomanno (Republicanos)
  • Kim Kataguiri (União Brasil)
  • Erika Hilton (Psol)
  • Delegado Palumbo (MDB)
  • Capitão Derrite (PL)
  • Marina Silva (Rede)
  • Baleia Rossi (MDB)
  • Fábio Teruel
  • Marcos Pereira (Republicanos)
  • Sâmia Bomfim (Psol)
  • Pastor Marco Feliciano (PL)
  • Rosângela Moro (União Brasil)
  • Rosana Valle (PL)
  • Alex Manente (Cidadania)
  • Rui Falcão (PT)
  • Alexandre Leite (União Brasil)
  • Marcio Alvino (PL)
  • Delegado da Cunha (PP)
  • Renata Abreu (Podemos)
  • Felipe Becari (União Brasil)
  • Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)
  • Capitão Augusto (PL)
  • Kiko Celeguim (PT)
  • Paulo Freire da Costa (PL)
  • Marco Bertaiolli (PSD)
  • Jilmar Tatto (PT)
  • Sônia Guajajara (Psol)
  • Luiz Marinho (PT)
  • Jefferson Campos (PL)
  • Carlos Zarattini (PT)
  • Nilto Tatto (PT)
  • Cezinha de Madureira (PSD)
  • Arlindo Chinaglia (PT)
  • Bruno Ganem (Podemos)
  • Alexandre Padilha (PT)
  • Alencar Santana (PT)
  • Ricardo Silva (PSD)
  • Juliana Cardoso (PT)
  • Maurício Neves (PP)
  • Paulo Teixeira (PT)
  • Mario Frias (PL)
  • Alberto Mourão (MDB)
  • Luiza Erundina (Psol)
  • Arnaldo Jardim (Cidadania)
  • Vinícius Carvalho (Republicanos)
  • Marcelo Lima (Solidariedade)
  • Adriana Ventura (Novo)
  • Rodrigo Gambale (Podemos)
  • Miguel Lombardi (PL)
  • Vitor Lippi (PSDB)
  • Motta (PL)
  • Carlos Sampaio (PSDB)
  • Milton Vieira (Republicanos)
  • Simone Marquetto (MDB)
  • Gilberto Nascimento (PSC)
  • Maria Rosas (Republicanos)
  • David Soares (União Brasil)
  • Maragoni (União Brasil)
  • Jonas Donizette (PSB)
  • Luiz Philippe de O. Bragança (PL)
  • Antonio Carlos Rodrigues (PL)
  • Fausto Pinato (PP)
  • Delegado Paulo Bilynskyj (PL)
  • Tiririca (PL)

Rio Claro tinha sete candidatos na disputa, mas nenhum deles foi eleito.

Confira a lista dos Deputados Estaduais eleitos em São Paulo; Suplicy é o mais votado

O estado de São Paulo definiu neste Domingo (2) os 94 deputados estaduais que farão parte da próxima legislação da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), entre 2023 e 2026. O candidato mais votado como Deputado Estadual em São Paulo foi Eduardo Suplicy (PT), que teve 807.015 votos. Confira abaixo a lista completa dos deputados eleitos para a Alesp:

  • Eduardo Suplicy – PT
  • Carlos Giannazi – PSOL
  • Paula da Bancada Feminista – PSOL
  • Bruno Zambelli – PL
  • Major Mecca – PL
  • Tomé Abduch – REPU
  • André do Prado – PL
  • Tenente Coimbra – PL
  • Delegado Olim – PP
  • Ana Carolina Serra – CIDA
  • Gil Diniz – PL
  • Bruna Furlan – PSDB
  • Milton Leite Filho – UNIÃO
  • Capitão Conte Lopes – PL
  • Marcos Damasio – PL
  • Itamar Borges – MDB
  • Carlos Cezar – PL
  • Carla Morando – PSDB
  • Jorge Wilson Xerife Consumidor – REPU
  • Ediane Maria – PSOL
  • Marta Costa – PSD
  • Professora Bebel – PT
  • Emídio de Souza – PT
  • Guto Zacarias – UNIÃO
  • Gerson Pessoa – PODE
  • Luiz Fernando – PT
  • Enio Tatto – PT
  • Rogério Nogueira – PSDB
  • Oseias de Madureira – PSD
  • Valeria Bolsonaro – PL
  • Lucas Bove – PL
  • Edmir Chedid – UNIÃO
  • Vinicius Camarinha – PSDB
  • Thiago Auricchio – PL
  • Maurici – PT
  • Rafael Silva – PSD
  • Paulo Fiorilo – PT
  • Reis – PT
  • Marcia Lia – PT
  • Barba – PT
  • Monica do Movimento Pretas – PSOL
  • Carlão Pignatari – PSDB
  • Caio França – PSB
  • Sebastião Santos – REPU
  • Altair Moraes – REPU
  • Rafael Saraiva – UNIÃO
  • Gilmaci Santos – REPU
  • Agente Federal Danilo Balas – PL
  • Dalben – CIDA
  • Thainara Faria – PT
  • Rui Alves – REPU
  • Leo Siqueira – NOVO
  • Leci Brandão – PC DO B
  • Felipe Franco – UNIÃO
  • Ricardo Madalena – PL
  • Analice Fernandes – PSDB
  • Andréa Werner – PSB
  • Donato – PT
  • Paulo Mansur – PL
  • Barros Munhoz – PSDB
  • Marina Helou – REDE
  • Marcio Nakashima – PDT
  • Capitão Telhada – PP
  • Edna Macedo – REPU
  • Leo Oliveira – MDB
  • Dr. Jorge do Carmo – PT
  • Caruso – MDB
  • Solange Freitas – UNIÃO
  • Daniel Soares – UNIÃO
  • Dani Alonso – PL
  • Ana Perugini – PT
  • Mauro Bragato – PSDB
  • Helinho Zanatta – PSC
  • Rafa Zimbaldi – CIDA
  • Rogério Santos – MDB
  • Rômulo Fernandes – PT
  • Rodrigo Moraes – PL
  • Alex de Madureira – PL
  • Luiz Claudio Marcolino – PT
  • Delegada Graciela – PL
  • Letícia Aguiar – PP
  • Fabiana B. – PL
  • Beth Sahão – PT
  • Ricardo França – PODE
  • Paulo Corrêa Jr – PSD
  • Simão Pedro – PT
  • Clarice Ganem – PODE
  • Atila Jacomussi – SD
  • Edson Giriboni – UNIÃO
  • Vitão do Cachorrão – REPU
  • Dr Eduardo Nóbrega – PODE
  • Dr Valdomiro Lopes – PSB
  • Dr. Elton – PSC
  • Guilherme Cortez – PSOL

Rio Claro tinha 11 candidatos na disputa, mas nenhum deles foi eleito.

Candidatos de Rio Claro não são eleitos e cidade fica sem representantes como deputados

Novamente a cidade de Rio Claro não terá representantes nem na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e nem na Câmara dos Deputados, em Brasília. Nas eleições de 2018, o município também não conseguiu eleger deputados federais ou estaduais.

Vale lembrar, que, atualmente, Rio Claro conta com o Deputado Aldo Demarchi (União Brasil) na Alesp. Ele ficou como suplente após o pleito de 2018 e voltou à casa em Março de 2022 após saída do então deputado Artur do Val.

Nas eleições de 2022, o candidato de Rio Claro mais votado como Deputado Federal foi Heitor Alves (PDT), com 6.192. Na votação para Deputado Estadual, Aldo Demarchi foi o mais escolhido entre os elegíveis da cidade, com 33.014 votos.

Maioria dos governadores que tentavam reeleição vence no 1º turno

Folhapress

A maioria dos governadores que tentaram a reeleição conseguiu renovar o mandato já no primeiro turno, neste domingo (2).

Concorriam novamente 20 governadores, sendo que 11 já tiveram a vitória confirmada.

Ao menos outros quatro ainda disputam o segundo turno, no próximo dia 30, na Paraíba, no Espírito Santo, em Alagoas e em Rondônia.

Um dos incumbentes derrotados é o tucano Rodrigo Garcia, que assumiu o Governo de São Paulo após renúncia do titular, João Doria, em abril deste ano. Ele ficou em terceiro lugar, encerrando uma hegemonia de 28 anos do PSDB paulista.

Outra derrota foi de Carlos Moisés, do Republicanos, em Santa Catarina.

Em 2018, auge da onda antipolítica na esteira da Operação Lava Jato e da ascensão do bolsonarismo, também 20 governadores concorreram, mas só dez se elegeram.

Os resultados prévios sinalizam uma reversão daquela onda, com triunfos de nomes e partidos mais consolidados na política em várias partes do país. Naquele ano, se elegeram aos governos candidatos até então pouco conhecido do eleitorado, como o catarinense Moisés, Romeu Zema, do Novo, em Minas, e Wilson Witzel, à época do PSC, no Rio de Janeiro.

O próprio Zema agora definiu a corrida já na primeira votação, superando Alexandre Kalil, do PSD.

Neste domingo, um dos vitoriosos por maior margem foi Helder Barbalho, no Pará, que formou a maior aliança do país em sua tentativa de reeleição e fez quase 70% dos votos válidos –a apuração ainda não foi encerrada.

Percentual parecido foi obtido por Ratinho Junior, do PSD, no Paraná, outro que ficará por mais quatro anos. Também ganhou por larga margem Mauro Mendes, da União Brasil, em Mato Grosso.

Um outro governador favorito, mas que teve vitória mais apertada, foi Ibaneis Rocha, do MDB, no Distrito Federal, que por pouco não teve que disputar um segundo turno.

A conta dos candidatos à reeleição leva em conta também o gaúcho Eduardo Leite, que renunciou neste ano inicialmente com o plano de concorrer à Presidência da República, mas que optou por tentar novo mandato no estado.

A reeleição é permitida desde 1998. Em 2002, houve o menor volume de reeleição, com nove reeleitos entre 16 tentativas.

Lula e Bolsonaro vão para o 2° turno

Folhapress

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno da eleição presidencial. A rodada final será no próximo dia 30.

Com quase 97% das urnas apuradas neste domingo (2), o petista estava se aproximava de 48%, ante quase 44% de Bolsonaro, que registrou um desempenho superior ao que previam as pesquisas encerradas na véspera, comandando uma onda de bons resultados de seus aliados nos estados.

Viu reeleitos parceiros em Minas e Rio e viu seu indicado chegar ao segundo turno com o PT em São Paulo, para ficar nos três maiores colégios do país. Já Lula terá de modular sua campanha, baseada até aqui no apelo aos mais pobres, metade do eleitorado, em detrimento à classe média que parece ter se mobilizado em torno do presidente como em 2018.

Assim, a campanha eleitoral será reordenada e, provavelmente, a agressividade vista no debate presidencial da TV Globo na última quinta (29) poderá ganhar novos patamares. A realização do segundo turno mostra que ambos os times rivais esgotaram o arsenal utilizado até aqui.

No caso de Lula, fracassou a busca pelo voto útil. Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) tinham, até as 21h30, cerca de 4% e 3% dos votos válidos, respectivamente.

A arma utilizada pelo petista foi o discurso de que mais um mês de campanha poderia trazer riscos de violência eleitoral, quando não institucionais, exacerbados. De mais a mais, a fortaleza do ex-presidente é um voto que se mostrou impermeável a sangrias até aqui, entre os mais pobres e entre moradores do Nordeste, para ficar em grandes grupos -metade do eleitorado para o primeiro, 27% para o segundo.

Dada a animosidade entre Ciro e Lula, é provável que o pedetista repita 2018, quando outra vez caiu no primeiro turno, e não apoie ninguém. A isonomia também é esperada de Tebet, mas nada disso é central para a definição dos eleitores -1 em cada 5 apoiadores dos dois diziam que poderiam aderir ao voto útil.

Contra Bolsonaro, no segundo turno há o fator da grande rejeição ao ex-presidente apontada nas pesquisas.

Sua principal e mais óbvia investida foi sobre o eleitorado de menor renda e da chamada classe média baixa. Reinventou o Bolsa Família lulista como Auxílio Brasil e o reajustou para R$ 600, além de promover uma série de benesses pontuais a categorias aliadas, como os caminhoneiros. Mais importante, interveio na política de preços da Petrobras para conseguir sucessivas reduções no valor dos combustíveis.

Não deu certo entre os mais pobres, que ganham menos de 2 salários mínimos, embora tenha sido exitoso no segmento imediatamente acima. Agora, observadores se questionam se há alguma medida a ser tirada da manga, como sempre há nos gabinetes de Brasília, mas a dúvida sobre eficácia está instalada.

Na outra ponta, a da imagem, Bolsonaro manteve ao longo da disputa sua campanha contra o sistema eleitoral que o gestou, além de insistir em insinuações golpistas e num apoio que não tem no serviço ativo das Forças Armadas para gestos de ruptura. O que não quer dizer que não poderá tentar, em especial se seguir o manual de sedição deixado pelo seu ídolo, o ex-presidente americano Donald Trump.

Pelo roteiro, a contestação das urnas seria seguida por um levante bolsonarista nas ruas, cujo ensaio teria ocorrido nas manifestações do 7 de Setembro. O desenho não é de fácil execução, embora os episódios de violência ao longo da campanha mostrem que há espaço para bastante confusão.

Mas mesmo isso Bolsonaro teve de modular, sob pressão de seus aliados mais políticos. Notadamente, não fez nenhuma ameaça do tipo no debate da Globo, de olho nos eleitores mais conservadores centristas que aderiram a ele em nome do antipetismo e da antipolítica prevalentes em 2018.

Por outro lado, o figurino radical seguiu sendo usado, como forma de manter a fatia grande do eleitorado que o apoia nesta eleição, desde o começo de caráter plebiscitário -a anemia da dita terceira via de se viabilizar e o renovado fracasso de Ciro em sua quarta postulação são monumentos a essa realidade.

O problema para Bolsonaro é a distância a solidez de sua rejeição, que sempre ficou acima de 51% desde que o Datafolha começou a medir esta corrida, em maio do ano passado. Na pesquisa divulgada no sábado (1º), estava em 52%, um Everest político a ser escalado em meio a uma nevasca.

Se a tendência se mantiver, é possível especular que o Bolsonaro golpista volte a predominar, não tanto pelo risco de ser bem-sucedido, mas porque o presidente precisa manter galvanizada sua base de apoio para tentar repetir Trump e ocupar a vaga de principal desafiante do novo governo já de saída.

Para Lula, o raciocínio é semelhante: manter a distância já lhe bastará, uma vez que também lida com uma rejeição volumosa, na casa dos 40%. Seu desafio será responder com mais objetividade ao que tem fugido durante toda a campanha: o que de fato irá fazer em termos econômicos e na relação com o Judiciário.

Nesse sentido, o apoio dado por dois antigos algozes do PT em julgamentos como o do mensalão, os ex-ministros do STF Joaquim Barbosa e Celso de Mello, apontam para uma acomodação. Mas aliados lembram que o petista ficou 580 dias na cadeia, e há ressentimentos que podem emergir na forma de conflitos. Um bom teste, caso vença, será a escolha de dois nomes para compor a corte em 2023.

Antes disso, contudo, Lula tem de chegar lá. Seu caminho parecia menos acidentado do que o de Bolsonaro, mas a história política recente do Brasil aconselha prudência antes de vaticínios, como o desempenho do bolsonarismo pelo país neste domingo mostra.

Um carioca desconhecido em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desalojou 27 anos de PSDB no poder do segundo turno contra o PT. No Rio, o bolsonarismo está reeleito na figura de Cláudio Castro (PL), e o filobolsonarista Romeu Zema (Novo) conseguiu o mesmo em Minas, fechando assim o quadro no Sudeste, região mais populosa do país.

Cláudio Castro é reeleito governador do RJ

Folhapress

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), 43, foi reeleito neste domingo (2) em primeiro turno, segundo a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Castro obteve 58,33% dos votos válidos. Ele superou o deputado Marcelo Freixo (PSB), seu principal adversário e segundo lugar na disputa, com 27,62%, e o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), com 8,03%.

Aliado de Jair Bolsonaro (PL), Castro fez uma campanha na qual defendeu o presidente, mas não aderiu a bandeiras bolsonaristas. Na reta final, acenou para o ex-presidente Lula (PT), até então favorito na disputa nacional, declarando não ver ameaças em seu eventual retorno à Presidência da República.

A estratégia tinha como objetivo se apresentar como única opção dos bolsonaristas no estado e, ao mesmo tempo, se aproximar do eleitorado mais pobre que tinha intenção de votar no petista. O plano deu certo e, na reta final, Castro se distanciou de Freixo até garantir a vitória neste domingo.

A campanha de Castro foi calcada na apresentação de projetos já inaugurados ou em curso com dinheiro obtido com a concessão do serviço de saneamento básico do estado. A licitação injetou R$ 22 bilhões nos cofres do estado e permitiu a inauguração de pontes, praças e o início de outras obras que auxiliaram na divulgação de seu nome no interior.

Advogado formado pela UniverCidade, Castro é também cantor gospel ligado ao movimento de Renovação Carismática da Igreja Católica. Ele iniciou sua trajetória política como assessor parlamentar do ex-deputado Márcio Pacheco, tendo sido eleito vereador no Rio de Janeiro em 2016.

Castro foi eleito vice-governador em 2018 na chapa de Wilson Witzel, o ex-juiz que surfou na onda bolsonarista daquele ano. Assumiu o Palácio Guanabara em agosto de 2020 após Witzel ser afastado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) sob acusação de corrupção na saúde -o impeachment seria confirmado em abril do ano seguinte.

O governador reeleito também foi investigado no esquema que afastou seu antecessor, tendo sofrido busca e apreensão. Ele não foi denunciado no caso, mas passou a ser alvo de outras investigações. Dois delatores afirmam que Castro recebia propina quando vereador e vice-governador.

Ao longo da campanha, Castro também sofreu reveses. Uma das delações que o acusam de ter recebido propina foi divulgada durante o período eleitoral.

Ele também viu o vice de sua chapa, Washington Reis (MDB), ser alvo de busca e apreensão numa investigação sobre corrupção na saúde. Logo em seguida, o aliado teve o registro de candidatura negado em razão de condenação por crime ambiental no STF (Supremo Tribunal Federal) e foi substituído pelo deputado Thiago Pampolha (União), também eleito vice-governador neste domingo.

O governador reeleito também foi surpreendido com a prisão de seu ex-chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, sob acusação de envolvimento com o jogo do bicho -ele foi solto na sexta-feira (30).

Além disso, foi sucessivamente questionado pela investigação do Ministério Público, ainda em curso, sobre funcionários fantasmas do Ceperj (Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro).

Nada disso, porém, foi suficiente para abalar a ascensão na intenção de votos de Castro no estado em que cinco ex-governadores já foram presos.

Os adversários chegaram a usar a suposta perspectiva de prisão iminente de Castro para tentar abalar sua candidatura. O governador reeleito, contudo, sempre respondia que não era réu em nenhum processo e que fora vítima de uma “indústria de delações” que atingiu o país.

Freixo foi o que mais desferiu ataques a Castro, mas não conseguiu avançar de forma significativa sobre o eleitorado de Lula no estado, de acordo com as pesquisas de intenção de voto. O deputado trocou o PSOL pelo PSB a fim de ampliar o arco de alianças, que incluiu o PSDB e economistas liberais. As mudanças, porém, não foram suficientes para frear o sucesso de Castro.

Pela primeira vez desde 2007, o candidato do PSB ficará sem mandato após sofrer ameaças em razão da CPI das Milícias, que comandou em 2008.

Neves também não conseguiu subir nas pesquisas, mesmo após conseguir uma aliança com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

Também participaram da disputa Paulo Ganime (Novo), Cyro Garcia (PSTU), Eduardo Serra (PCB), Juliete (UP) e Luiz Eugênio (PCO).

Witzel registrou candidatura pelo PMB, mas foi barrado pelo TSE em razão da punição de afastamento por cinco anos da função pública imposta pelo Tribunal Especial Misto que julgou seu processo de impeachment. Os votos dados a ele foram considerados nulos.

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