Jornal Cidade

No último sábado (23), bombeiros de Rio Claro realizaram um salvamento nas imediações no bairro Santa Clara II. Era por volta das 6 da manhã quando a prontidão foi acionada para a ocorrência e a primeira informação era de que havia uma pessoa desaparecida. Em contato com populares foi relatado aos bombeiros que gritos de socorro de um homem eram ouvidos mas que ninguém sabia exatamente de onde vinham.

A equipe do Resgate foi a primeira que conseguiu encontrar e ter acesso a vítima que estava caída próximo a uma queda d’água de aproximadamente cinco metros. Foi constatado que o rapaz tinha uma contusão no joelho e uma luxação no ombro e por isso precisou ser imobilizado em uma prancha e ser levado até um local seguro. Para isso as equipes usaram técnicas de altura e outras práticas já que o local era de difícil acesso e com uma mata fechada. A vítima já tinha passado a noite no local e foi através dos bombeiros que conseguiu ser resgatado em segurança e levado para atendimento médico e recuperação.

Prefeitura faz campanha pela conscientização contra soltura de fogos com estampidos. Denúncias podem ser feitas à Guarda Civil Municipal pelo telefone 153 ou Ouvidoria Municipal

Todo fim de ano acontece a mesma discussão, mas o que se vê na prática é pouca solução: a soltura de fogos de artifício com estampidos. Em Rio Claro, a Lei Municipal nº 5.314/2019 proíbe a comercialização, manuseio, armazenamento, transporte, porte, posse, queima e soltura de fogos de artifício com estouros e estampidos e de qualquer artefato pirotécnico de efeito sonoro ruidoso na cidade. As multas podem variar de R$ 7.260,00 a R$ 17.940,00, sendo que os valores podem ser dobrados em casos de reincidência.

A proibição também vale para o uso dos dispositivos em condomínios, residências, chácaras de aluguel e recreação, estabelecimentos comerciais, instituições de ensino, igrejas e centros religiosos, agremiações beneficentes e culturais, dentre outros espaços privados. Desde 2021 que o Estado de São Paulo também passou a proibir essa prática que se aplica a recintos fechados, ambientes abertos, áreas públicas e locais privados. Fogos que produzem efeitos visuais sem estampidos podem continuar a ser utilizados e comercializados. O valor da multa começa em R$ 4,3 mil e pode chegar a pelo menos R$ 11,6 mil.

Recentemente, a Prefeitura Municipal iniciou uma campanha de conscientização e disse que é importante “respeitarmos a proibição dos fogos de artifício com estampido em nossa cidade. Além de ser uma prática ilegal, soltar esses fogos pode acarretar multas de altos valores para quem desrespeitar a lei”, comunicou em nota divulgada na última semana.

“Essa campanha é uma iniciativa em prol da segurança e bem-estar de nossos idosos, crianças, animais, enfermos e todos aqueles que são afetados pelos efeitos negativos dos fogos de artifício com estampido. Contamos com a colaboração de cada um de vocês para que possamos garantir um ambiente seguro e livre de perturbações sonoras desnecessárias. Juntos, podemos construir uma cidade mais harmoniosa”, complementa a Prefeitura que indica que, caso queira denunciar, a população deve procurar a Guarda Civil Municipal pelo telefone 153, sob anonimato permitido.

No último dia 22 de dezembro, o Poder Judiciário autorizou a saída temporária de 443 reeducandos em Itirapina e de 122 reeducandos da cidade de Rio Claro para as datas festivas do Natal e Ano Novo. Em comparação com o mesmo período de 2022 esse número é 8,3% menor em Itirapina (em 2022 saíram 483 reeducandos) e 35,6% maior na cidade de Rio Claro (em 2022 saíram 90 reeducandos).

A Polícia Militar aponta que os presos tem deveres a cumprir durante a saída temporária e que abusos e descumprimentos devem ser informados à PM através do telefone 190. Confira as regras impostas:

• o preso deve permanecer na cidade indicada para visitar a família, não podendo dela se ausentar sem prévia autorização judicial;
• o preso deve recolher-se à residência visitada ou local de permanência das 19h às 6 da manhã do dia seguinte;
• o preso não pode frequentar bares, casas noturnas, casas de jogos ou locais de prostituição;
• o preso não pode ingerir bebidas alcoólicas e fazer uso de entorpecentes;
• o preso deve utilizar de forma correta e contínua o equipamento de monitoração eletrônica, desde que fornecido pelo estado.

É importante lembrar que quando o preso não retorna à Unidade Prisional, é considerado foragido e perde automaticamente o benefício do regime semiaberto, ou seja, quando recapturado, volta ao regime fechado.