Jornal Cidade

Favari Filho

Na manhã de terça-feira (25), o educador e ex-vereador Asdrubal Bellan morreu aos 67 anos deixando a esposa Inês Aparecida Nascimento Bellan, as filhas Melissa (casada com Flávio) e Mayara e os netos Beatriz e Tarik, além dos demais familiares e amigos. O Jornal Cidade conversou com o irmão Eduardo Bellan, que informou que Asdrubal foi acometido por uma indisposição no último sábado e permaneceu acamado até o momento de sua morte.

Político influente, ocupou uma cadeira na Câmara da Cidade Azul durante dez anos. Eleito em 1982 com 1.263 votos foi o candidato mais votado do PMDB e dividiu as decisões do Legislativo com outros nove peemedebistas também eleitos naquele pleito. Asdrubal Bellan chegou a ser reeleito em 1988 e permaneceu no Parlamento até o ano de 1992. Como educador, acumula um currículo de feitos na área da Educação: foi diretor da Faculdade de Tecnologia de Rio Claro (CBTA) e diretor acadêmico corporativo da Kroton Educacional.

Em depoimento à reportagem, o empresário das comunicações Lincoln Magalhães – que foi prefeito na mesma época em que Bellan atuou como vereador – disse que se tratava de uma pessoa extremamente responsável e correta com as realizações do Legislativo. “Bellan sempre se pautou pelo interesse coletivo da cidade, atuante nas causas; o que vai ficar, com certeza, é uma boa lembrança tanto da pessoa, como do político”, enfatizou o ex-prefeito e empresário.

O deputado estadual Aldo Demarchi também definiu Bellan como um amigo solidário e fraterno, além de coerente com os seus princípios. “No campo educacional, um professor comprometido com a qualidade do ensino e oportunidades iguais. No campo político, espírito combativo, defensor da igualdade social.” O sepultamento acontece no Cemitério Parque das Palmeiras nesta quarta-feira (26), às 9h30.

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A Escola Estadual Professora Heloísa Lemenhe Marasca comemorou aniversário de inauguração no último dia 13 de agosto. Fundada em 1988, a unidade hoje conta com alunos matriculados nas modalidades de Ensino Fundamental II e Médio.

A escola ao ser inaugurada recebeu o nome da professora Heloísa Lemenhe Marasca (1908-1985), em uma justa homenagem à mestra de Música e autora do Hino da Escola Joaquim Ribeiro.

Heloísa tornou-se emérita compositora de músicas sacras e comemorativas. Em 1974, o coral da Escola Chanceler Raul Fernandes recebeu seu nome. Em 1979, o Conservatório Musical de Rio Claro escolheu-a como patrona. Além de talento artístico para música, Heloísa também lecionou nos colégios estaduais de Rio Claro, Parajuí, Dois Córregos e São Pedro.

Atualmente, a Escola Heloísa Marasca, como é conhecida, tem a professora Leni Aparecida Catelani Franceschini, como sua diretora. A equipe gestora é formada também por uma vice-diretora, professoras-coordenadoras e seu quadro docente é composto por 40 professores, em sua maioria titulares de cargo.

A escola comemorou 27 anos de trabalho educacional, reconhecida pela comunidade, tendo como parceira a Unesp, e visa a trabalhar preparando os alunos para enfrentarem os desafios do nosso século. Para atingir tal objetivo, são desenvolvidos projetos alinhados com as diretrizes do Currículo Oficial da Secretaria Estadual da Educação.

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As inscrições para o Salão de Artes “Novos Olhares” estarão abertas de 9 a 11 de setembro, no Centro Cultural Roberto Palmari, localizado na Rua 2 nº 2.880, na Vila Operária.

A ficha de inscrição e o regulamento da XV Mostra de Artes de Rio Claro Novos Olhares 2015 estão disponíveis no site do Arquivo Público e Histórico, organizador do evento. O endereço na internet é www.aphrioclaro.sp.gov.br.

O horário para a entrega das obras será de quarta a sexta-feira, das 12 às 18 horas, tendo sido alterado no regulamento em virtude do Decreto Municipal nº 10.377, de 31 de julho de 2015, que reduz o horário de expediente nas repartições públicas municipais.

O tradicional concurso artístico tem como tema principal a cidade de Rio Claro. Entre os estilos clássico-figurativo e contemporâneo, os artistas irão retratar o seu olhar sobre as múltiplas cenas da cidade, paisagens urbanas e naturais, passado e presente, arquitetura, bairros, pessoas e costumes populares, símbolos e detalhes significativos.

Os artistas poderão inscrever até três obras em cada categoria, que são pintura, desenho e escultura. Os trabalhos deverão ser originais e recentes, desenvolvidos no último ano. Caberá à comissão julgadora selecionar as obras premiadas, bem como as que participarão da exposição.

Da Redação

Teve início na noite dessa segunda-feira (24), com a realização de uma mesa-redonda, a exposição “Velo Clube – 105 anos”, que pode ser visitada no Senac Rio Claro até sexta-feira (28), das 8 às 21 horas, e no sábado (29), das 8 às 12 horas.

A iniciativa é uma homenagem ao tradicional time de Rio Claro, que mantém muitos torcedores e admiradores na Cidade Azul. O Senac Rio Claro fica localizado na Avenida 2, 720, no Centro.

A mostra reúne diversas fotos que proporcionam ao visitante um passeio pela história do Velo desde sua fundação, em 1910, e inclui atletas de destaque, principais conquistas e títulos, até chegar aos dias atuais. Importante destacar os uniformes do clube de diferentes períodos, que estão expostos em manequins, além de recortes de jornais.

“Como o Velo é muito querido pela população, resolvemos celebrar o aniversário de 105 anos com uma programação especial, relembrando momentos do clube e os personagens que construíram essa história”, afirma Alexandre Martinez, gerente do Senac Rio Claro. A exposição está instalada no espaço RICultural da unidade.

HOMENAGEM

Na sexta-feira (28), às 19h30, no auditório do Senac Rio Claro, acontece uma homenagem às personalidades marcantes da história do clube. De acordo com a assessoria do Senac, membros do time que conquistou o acesso à primeira divisão do futebol paulista de 1978, principais dirigentes e torcedores ilustres estarão presentes.

Toda a programação do evento é aberta à comunidade e gratuita. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 2112-3400.

Da Redação

Há semanas os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) reclamam da falta de medicamentos fornecidos pela rede pública. Uma das principais queixas refere-se aos remédios e materiais utilizados pelos pacientes com diabetes. De acordo com as queixas, atualmente o município vem fornecendo apenas a insulina e não mais as fitas reagentes, seringas acopladas com agulhas e lancetas.

A responsabilidade pelo fornecimento da medicação é dividida entre os governos municipal, estadual e federal. Para usuários com diabetes e que fazem uso de insulina, o Ministério da Saúde financia as insulinas dos tipos NHP e regular. Os municípios e os estados são responsáveis pela compra e fornecimento dos insumos necessários à monitorização da glicemia e aplicação da insulina, como lancetas, fitas e seringas com agulha.

A Lei Federal nº 11.347/2006 determina que os portadores de diabetes devem receber gratuitamente por meio do SUS os medicamentos necessários para o tratamento da doença e os materiais necessários para aplicação e monitoramento da glicemia capilar.

No final de julho, o JC fez matéria sobre a falta de insulina e insumos para o tratamento do diabetes. Na época, a Fundação Municipal de Saúde informou que o fornecimento de insumos (seringas e agulhas) teve problemas de abastecimento e que a situação estava sendo normalizada. Novamente questionada, a autarquia respondeu que “já tomou todas as providências para a reposição dos estoques”, mas não informou prazos e datas.

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

O Diário Oficial do Estado de São Paulo trouxe, na edição do último dia 15, a sentença assinada pelo auditor Samy Wurman, do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que julgou irregular a prestação de contas de cerca de R$ 20 mil repassados pela Prefeitura de Rio Claro à Liga Municipal de Futebol de Salão, em 2010.

O tribunal condenou, então, “a Beneficiária à devolução dos valores impugnados aos cofres públicos e a não receber novos repasses até regularização das pendências aqui demonstradas”. Em nova instrução para analisar as contas, a Fiscalização da Corte apontou diferença entre a somatória de gastos R$ 16.120,52 e o valor registrado pela entidade de R$ 20.888,99. A Assessoria técnica considerou “ter havido desídia por parte da Administração, pois não houve termo de ciência, plano de trabalho, parecer técnico evidenciando vantagem do repasse, critério de escolha”.

Para o Tribunal, “faltou uma série de documentos essenciais que deveriam ter sido exigidos pela Prefeitura antes do repasse ser autorizado, como plano de trabalho e prova de que o repasse seria vantajoso, e critério de seleção da entidade. Na resposta à notificação, a Prefeitura não juntou tal documentação”, cita o auditor. Em cima disso, Samy aplicou “ao responsável, Palmiro Altimari Filho, multa no valor de 200 UFESPs (R$ 4.250,00)”, conclui o texto que trocou o nome do prefeito de “Palmínio” para “Palmiro”.

O OUTRO LADO

Consultada, por intermédio de sua assessoria, a Prefeitura de Rio Claro disse que “está tomando as providências cabíveis”.

Já o atual presidente da Liga de Futebol de Salão, José Luiz Kleiner, disse à Coluna, por telefone, que a mesma foi reativada há pouco tempo e que está procurando regularizar a entidade para, só depois, pleitear novos recursos junto à prefeitura. A expectativa é de que isso aconteça em 2016.

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O “1º Encontro sobre Medicalização na Infância e Adolescência”, organizado por profissionais da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, teve suas inscrições encerradas com um total de 100 psicólogos credenciados.

O evento será realizado no dia 27 de agosto, data em que é comemorado o Dia do Psicólogo, das 18h30 às 22 horas, na sala de cinema do Centro Cultural.

Na pauta, a discussão sobre o importante tema da medicalização infantil. Os psicólogos terão a oportunidade de debater o uso indiscriminado de medicações na infância e adolescência, o quanto isso implica em solução e necessidade e até quem está lucrando com a situação.