Desconto em dívidas com prefeitura e Daae começa na quinta-feira

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O refinanciamento fiscal (refis) de Rio Claro começa nessa quinta-feira (1) e é uma excelente oportunidade de economizar para aqueles que devem à prefeitura e Daae e querem ficar em dia com os cofres públicos municipais. Quem aderir até o dia 30 de junho, pagando à vista ou em até três parcelas, terá 100% de desconto nos juros e multas.

As dívidas com a prefeitura devem ser renegociadas no Atende Fácil (Avenida 2 entre as ruas 2 e 3 , Centro), que atende de segunda a sexta-feira das 8 às 16h30. Os titulares devem levar CPF, RG e comprovante de endereço. Em caso de imóvel com nome do proprietário desatualizado, é preciso cópia de documento da compra, escritura ou matrícula.

Terceiros também podem fazer a renegociação, mas o proprietário tem que ter firma reconhecida e são necessários documentos tanto do proprietário quanto do intermediário, que deve portar procuração ou autorização simples. O modelo de autorização simples pode ser solicitado no Atende Fácil.

Os mesmos documentos são exigidos no caso de pessoa jurídica se for o caso de empresas simples, ou seja, com apenas um proprietário. Já no caso das empresas com CNPJ e mais de um sócio, é preciso acrescentar cópia do contrato social.

Quem for renegociar dívidas com o Daae deve ir diretamente à sede da autarquia, que fica na Avenida 8-A, 360, Cidade Nova, e atende segunda a sexta-feira das 9 às 15 horas. É preciso levar original e cópia da escritura do imóvel ou contrato de aluguel, do RG e do CPF.

As adesões ao Refis poderão ser feitas até 31 de agosto e quanto menor o número de parcelas, maior será a isenção concedida nos juros e multas.

De 1º a 30 de junho, os descontos variam de 30% a 100%. De 3 a 31 de julho, os descontos vão de 25% a 95%. De primeiro de agosto a 31 de agosto os descontos serão de 20% a 90%

Artistas e público aprovam Mix Cultural em RC

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A primeira edição do Mix Cultural de Rio Claro foi bem avaliada pelos artistas e pelo público de cerca de duas mil pessoas que passaram pelos quatro palcos montados em diferentes pontos da cidade no sábado (27). “Recebemos retorno positivo dos músicos e da plateia tanto em termos da organização quanto da inovação do projeto”, comenta a secretária da Cultura, Daniela Ferraz.

Com o objetivo de valorizar a produção artística local e descentralizar os espaços de cultura, levando opções gratuitas inclusive aos bairros, a edição de estreia do Mix Cultural também teve boa avaliação dos organizadores. “Como constatamos, o principal desafio dessa proposta é mobilizar os moradores das áreas mais afastadas da região central, já que a participação foi nitidamente maior nos locais com tradição em shows, como Lago Azul e Casarão da Cultura”, explica Daniela Ferraz, observando que um dos propósitos da iniciativa é justamente formar público.

Os outros dois palcos do Mix Cultural foram montados no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) no bairro Mãe Preta e no distrital do Juventus, no Jardim das Palmeiras. Baterista da banda Inocoops, que tocou no palco do Lago Azul, Anáriun Fênix elogia a realização do evento. “A organização foi fora do comum e foi gratificante o carinho, respeito e profissionalismo com que fomos tratados”, comenta. “Esperamos que eventos como esse entrem de vez na agenda da cidade, para ser cada vez mais uma ferramenta de transformação”, conclui.

A programação teve música clássica, sertanejo, pagode, soul, reggae, pop e rock. Dança, grafite, exposições, atividades recreativas para as crianças, slackline e troca de livros fizeram parte das atividades.

Globo critica CBF e não transmitirá 2 próximos jogos do Brasil

Estadão Conteúdo 

Principal emissora do País e parceira histórica da CBF, a Rede Globo não irá transmitir os dois amistosos do Brasil diante de Argentina e Austrália, respectivamente nos dias 9 e 13 de junho, em Melbourne. As duas partes não chegaram a um acordo e a entidade decidiu gerar as imagens por conta própria, comprando espaço na TV Brasil para transmitir os jogos em canal aberto. Pelé será o comentarista nas duas partidas.

A informação foi publicada na edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, e confirmada pela reportagem do Estado. A CBF ainda não havia se manifestado oficialmente sobre o assunto até as 16h30 desta segunda-feira, mas a Rede Globo confirmou que não irá transmitir as partidas.

Por meio de nota, o departamento de comunicação da emissora informou que deixará de transmitir os amistosos do próximo mês e não deixou claro se voltará a fazê-lo nas demais partidas preparatórias à Copa do Mundo do próximo ano – a emissora detém os direitos das atuais Eliminatórias.

“A CBF tinha planos de negociar os direitos dos amistosos e das Eliminatórias da Copa de 2022 na forma de bid (leilão fechado). Recentemente decidiu vender os dois jogos amistosos de junho de forma avulsa e, embora não acreditemos que esta seja a melhor solução para todas as partes, tentamos negociar, mas não chegamos a um acordo”, declarou a emissora, em trecho da nota divulgada nesta segunda-feira.

Até o ano passado, a Rede Globo transmitia com exclusividade os amistosos da seleção principal do Brasil. Na história recente, a emissora só deixou de transmitir uma partida, diante dos Estados Unidos em 2010, em jogo que marcou a estreia de Mano Menezes como técnico do Brasil.

A CBF deverá usar as partidas do próximo mês como laboratório para um novo modelo de transmissão de suas partidas. A ideia é atender às mais variadas plataformas, e não apenas a TV aberta.

No último dia 19, quando o técnico Tite convocou os 24 jogadores para os dois amistosos, a entidade já dava mostras do interesse em trabalhar num novo modelo de transmissão. A convocação contou com a cobertura da Agência Radioweb, que congrega mais de 2.200 emissoras de rádio do País, fato que foi exaltado reiteradas vezes pela assessoria da entidade durante a coletiva de Tite. Depois, o treinador concedeu entrevista também por meio de uma transmissão ao vivo pelo Facebook.

Prefeitura prepara projeto para ampliar apoio a apicultores

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A prefeitura de Rio Claro, por meio da Secretaria de Agricultura, prepara projeto para estimular o crescimento comercial dos pequenos apicultores do município. Uma sala está sendo preparada em prédio da secretaria para que o produto possa ser comercializado com o selo SIM (Serviço de Inspeção Municipal), que atesta a qualidade do material.

“O primeiro passo é a preparação da sala de envasamento, em seguida vamos buscar apoio financeiro para comprar os equipamentos”, explica Emilio Cerri, secretário municipal de Agricultura. A intenção é conseguir emenda parlamentar para adquirir a máquina de envase que custa em torno de R$ 130 mil. “O projeto está pronto e esperamos conseguir apoio para colocá-lo em prática”, comenta.

Os associados da Apirc (Associação dos Pequenos Apicultores de Rio Claro e Região) acompanham o assunto e demonstra grande interesse em fazer envasamento de mel em sachê. A Apirc tem 26 associados. Um deles é Edison Mauch, proprietário do Apiário Sítio Ribeirão das Araras. Ele conta que a criação da sala vai permitir que os pequenos e médios apicultores vendam sua produção de mel diretamente sem intervenção de atravessadores. Atualmente a comercialização é feita de forma indireta. “Os atravessadores ganham muito e os produtores ficam apenas com o trabalho”, afirma Mauch.

Desmatamento na Mata Atlântica cresce quase 60% em um ano

Agência Brasil 

O desmatamento na Mata Atlântica cresceu 57,7% em um ano, entre 2015 e 2016, quando o bioma perdeu 29.075 hectares, o equivalente a mais de 29 mil campos de futebol. O número foi apresentado hoje (29) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No período anterior (2014-2015), o desmate no bioma havia sido de 18.433 hectares. Segundo a diretora executiva da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, há 10 anos a área, que se espalha por 17 estados, não registrava um desmatamento dessas proporções. “O que mais impressionou foi o enorme aumento no desmatamento no último período. Tivemos um retrocesso muito grande, com índices comparáveis aos de 2005”, disse. No período de 2005 a 2008, a Mata Atlântica perdeu 102.938 hectares de floresta, ou seja, média anual de 34.313 hectares a menos.

Estados

Em 2015-2016, a Bahia foi o estado onde houve mais desmatamento, com 12.288 hectares desmatados, 207% a mais que no período anterior, quando foram destruídos 3.997 hectares de vegetação nativa. Os municípios baianos de Santa Cruz Cabrália e Belmonte lideram a lista dos maiores desmatadores com 3.058 hectares e 2.119 hectares, respectivamente. Se somados aos desmatamentos identificados em outras cidades do Sul da Bahia, como Porto Seguro e Ilhéus, cerca de 30% da destruição do bioma no período ocorreu nesta região.

“Essa região é a mais rica do Brasil em biodiversidade e tem grande potencial para o turismo. Nós estamos destruindo um patrimônio que poderia gerar desenvolvimento, trabalho e renda para o estado”, avaliou Marcia.

Minas Gerais aparece em segundo lugar no ranking, com 7.410 hectares desmatados. Os principais pontos de desflorestamento ocorreram nos municípios de Águas Vermelhas (753 hectares), São João do Paraíso (573 hectares) e Jequitinhonha (450 hectares). Segundo os dados da SOS Mata Atlântica e do Inpe, a região é reconhecida pelos processos de destruição de vegetação nativa para produção de carvão ou pela conversão da floresta por plantios de eucalipto. Minas liderou o desmatamento em sete das últimas nove edições do Atlas da Mata Atlântica.

No Paraná, o desmatamento do bioma passou de 1.988 hectares entre 2014 e 2015 para 3.545 hectares entre 2015-2016, o que representa aumento de 74%. Este foi o segundo ano seguido de crescimento do desmate no estado. Segundo o relatório, a destruição está concentrada na região das araucárias, espécie ameaçada de extinção, com apenas 3% de florestas remanescentes.

No Piauí, pelo quarto ano consecutivo os maiores desmatamentos ocorreram nos municípios de Manoel Emídio (1.281 hectares), Canto do Buriti (641 hectares) e Alvorada do Gurguéia (625 hectares), todos próximos ao Parque Nacional Serra das Confusões.

Retrocesso

Segundo o diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, a situação é gravíssima e indica uma reversão na tendência de queda do desmatamento registrada nos últimos anos.

“O setor produtivo voltou a avançar sobre nossas florestas, não só na Mata Atlântica, mas em todos os biomas, após as alterações realizadas no Código Florestal e o subsequente desmonte da legislação ambiental brasileira. Pode ser o início de uma nova fase de crescimento do desmatamento, o que não podemos aceitar.”

Adolescentes são apreendidos por tráfico de drogas

Segurança

Na manhã do último sábado (27), policiais militares da Companhia de Força Tática apreenderam dois adolescentes por ato infracional de tráfico de drogas, em Rio Claro.

Durante patrulhamento no Jardim Paulista I, os policiais avistaram duas pessoas em atitudes suspeitas, e após realizarem a abordagem, verificaram que se tratava de dois adolescentes e após os procedimentos de busca, obtiveram sucesso em localizar 28 porções de cocaína, 19 porções de maconha e a quantia de R$ 340,00.

Conduzidos ao Plantão Policial, foi realizado o registro da ocorrência, sendo ambos ouvidos e liberados aos seus responsáveis.

Tiger Woods é detido nos EUA por uso de substância proibida ao volante

Estadão Conteúdo 

Lenda do golfe mundial, o norte-americano Tiger Woods foi detido pela Polícia da Flórida na manhã desta segunda-feira por uso de substância proibida ao volante. Ele permaneceu cerca de quatro horas preso e foi liberado depois de pagar fiança.

De acordo com as autoridades, Woods foi fichado na cidade de Júpiter, na costa oeste da Flórida. Ainda não foram divulgados mais detalhes do caso nem sobre o tipo de substância que o atleta teria ingerido.

Não é a primeira vez que ele se envolve em problemas no trânsito Em 2009, um mês e meio depois de vir à público a informação de que Woods traía sua agora ex-esposa, Elin Nordegren, ele bateu o carro em um hidrante, uma árvore e algumas cercas. Na ocasião, Woods não foi acusado oficialmente pelos danos que causou.

Depois do escândalo, a carreira de Woods entrou em queda livre. Ele chegou a pedir desculpas e se internou em um programa de reabilitação para viciados em sexo. E se divorciou da esposa em agosto de 2010.

Woods, de 41 anos, não disputou grandes torneios de golfe nos últimos dois anos, devido a uma lesão nas costas. Tentou uma cirurgia para resolver o problema em abril deste ao, e declarou que “não se sentia bem daquela forma havia anos” e que queria voltar a jogar golfe profissionalmente.

Hoje longe do auge da sua carreira, Woods é o segundo maior vencedor de Majors – os principais eventos do golfe – com 14 títulos. Ele ocupa o mesmo posto na relações de maiores campeões do circuito mundial, tendo vencido 79 torneios do PGA Tour.

Arlindo Cruz deixa a CTI e vai para unidade semi-intensiva

Estadão Conteúdo 

Na noite do último  domingo, dia 28, Arlindo Cruz deixou o centro de terapia intensiva no hospital Casa de Saúde São José, localizado no Rio de Janeiro, e foi levado para a unidade semi-intensiva. A informação foi confirmada pelo escritório do cantor.

De acordo com um representante de seu escritório, Arlindo está melhor e com evolução dentro do que é esperado pela equipe médica. O processo é bastante lento, mas o cantor tem apresentado melhoras importantes. Internado desde o dia 17 de março, quando sofreu um AVC em sua casa, Arlindo Cruz respira sem a ajuda de aparelhos e já responde à alguns estímulos.

Portaria autoriza uso de antirretroviral para prevenção ao HIV

Agência Brasil 

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (29) no Diário Oficial da União torna pública a decisão de incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) o antirretroviral Truvada como profilaxia pré-exposição (PrEP) para populações sob maior risco de infecção por HIV.

A estratégia consiste no consumo diário do medicamento por pessoas que não têm o vírus, mas que estão mais expostas à infecção, como profissionais do sexo, homossexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e casais sorodiscordantes (apenas um dos parceiros é soropositivo).

Com a publicação, a PrEP deve passar a ser distribuída em até 180 dias na rede pública de saúde.

De acordo com o ministério, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a estratégia como política de saúde pública. A PrEP já é utilizada em nações como Estados Unidos, Bélgica, Escócia, Peru e Canadá, onde é comercializada na rede privada, além de França e África do Sul.

O investimento inicial do governo brasileiro será de US$ 1,9 milhão para a aquisição de 2,5 milhões de comprimidos. A quantia deve atender a demanda pelo período de um ano.

Prevenção combinada

A estimativa do ministério é que a estratégia no Brasil seja utilizada por cerca de 7 mil pessoas que integram as chamadas populações-chave, no primeiro ano de implantação.

A PrEP, segundo a pasta, se insere como uma estratégia adicional dentro de um conjunto de ações preventivas que inclui a testagem regular, a profilaxia pós-exposição, a testagem durante o pré-natal e o uso de preservativo, entre outros.

Fazer parte de um dos grupos, portanto, não é o único critério para indicação da PrEP. Profissionais de saúde farão também uma espécie de análise de vulnerabilidade do paciente, levando em consideração o comportamento sexual e outros contextos.

A previsão é que, de imediato, a estratégia seja adotada em 12 capitais onde já há experiência nesse tipo de tratamento e, até o fim do primeiro ano de implantação, em todas as capitais brasileiras.

Estudos

Evidências científicas disponíveis demonstram que o uso de antirretrovirais pode reduzir o risco de infecção por HIV em mais de 90%, desde que o medicamento seja tomado corretamente, já que a eficácia está diretamente relacionada à adesão. A PrEP, entretanto, não substitui o uso da camisinha.

HIV no Brasil

Dados do último boletim epidemiológico do ministério revelam que 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil atualmente. Desse total, 372 mil ainda não estão em tratamento, sendo que 260 mil já sabem que estão infectadas e 112 mil não sabem que têm o vírus.

A Aids, no país, é considerada uma doença estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda assim, o número representa cerca de 40 mil novos casos ao ano.

VÍDEO: desocupação da Cracolândia cria polêmica em Rio Claro

Da Redação

Advogado Adriano Marchi, da comissão de Segurança da OAB, e Fabio Camuri, da Comunidade Terapêutica Peniel, falam sobre o tratamento a dependentes químicos em Rio Claro e a polêmica sobre trazer pacientes de outras cidades para clínicas do município.

Crack ameaça 558 das 645 cidades de SP

Estadão Conteúdo 

O crack não para de avançar por São Paulo. Dos 645 municípios do Estado, pelo menos 558, incluindo a capital, enfrentam problemas relacionados à droga, conforme mapeamento do Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Em 193 cidades do interior, o nível desses problemas é muito alto, segundo o ranking, atualizado em tempo real com informações de prefeituras. Em outras 259, o alerta é médio; e, em 105, baixo.

Apenas 20 cidades disseram não ter problemas com o crack. Outras 67 não responderam oficialmente o levantamento (mais informações abaixo). De 608 municípios paulistas ouvidos este mês (incluindo dados parciais), 92% afirmaram enfrentar problemas com a circulação de drogas, enquanto 95% confirmaram problemas com o consumo delas. As prefeituras informaram ainda que as principais áreas afetadas são Saúde (67,1%), Assistência Social (57,5%) e Segurança (49,1%).

O Observatório do Crack inclui grandes cidades do interior na “lista vermelha” da droga, entre elas Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru e Marília. O avanço das drogas pelo interior, mostrado pelo Estado em reportagem especial em 2014, não teve melhora com o passar do tempo, segundo Ernesto Stranz, consultor da CNM. E a droga continua avançando em municípios menores e rurais, como Campos Novos Paulista, Planalto e Colômbia, com menos de 7 mil moradores.

Segundo ele, o fato de a maioria dos municípios responder espontaneamente ao questionário indica a gravidade do problema. “São prefeituras que têm a coragem de se expor porque é algo que afeta muito a população. É como um grito de socorro”, disse. Apesar disso, praticamente nada mudou na política de governo. “Não houve investimento e o recurso que estava previsto em alguns programas sofreu contingenciamento.”

Número de usuários

Procurada, a Secretaria da Saúde do Estado informou ter ampliado em seis vezes o número de vagas para dependentes químicos, de 500 em 2011 para 3,3 mil atualmente, em serviços próprios ou conveniados. Desse total, 2 mil vagas, ou 60%, estão no interior (integralmente custeadas pelo Estado). O encaminhamento é feito pelos municípios. A pasta destacou que a internação só é indicada para casos graves. O Estado ainda mantém o Serviço de Atenção e Referência em Álcool e Drogas (Sarad) em Botucatu, onde foram realizados 13 mil atendimentos desde 2014. Das cerca de 2 mil internações na unidade, 77% aconteceram de forma voluntária, 13% involuntária e 10% compulsória.

O Observatório trabalha agora em uma nova metodologia para estimar a população envolvida com o crack no Estado, já que não há dados precisos. A Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad) estima o usuário regular em 0,5% da população – o equivalente a cerca de 164 mil pessoas no Estado, desconsiderando a capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Proprietário descarta reabrir Clube Águas do Rio Claro

Laura Tesseti

O Clube Águas do Rio Claro, localizado no bairro Jardim das Flores, tem sido alvo de reclamações de alguns sócios que, em 1993, adquiriram o título antes mesmo de sua construção e há alguns anos não estão mais podendo utilizar suas dependências.

De acordo com Antônio José dos Santos, um dos sócios reclamantes, em meados de 1993, foram vendidos 1.000 títulos remidos, ainda para a construção do clube. “Quando comprei o título, o Águas do Rio Claro ainda não existia. O dinheiro da venda teria sido usado para a construção do espaço. Na época, o valor pago foi cerca de cinco mil cruzeiros”, conta.

Santos conta que, depois de inaugurado, os associados começaram a frequentar o clube e anos mais tarde uma empresa do município arrendou o local. “Aproximadamente um ano após a mudança de proprietário, o clube foi fechado e não pudemos mais utilizá-lo. Então reunimos um grupo e estamos cobrando por meio da Justiça o que nos é de direito”, fala.

O advogado Osmar Cabo Winter, que representa o grupo de sócios, esclareceu ao JC que seus clientes reclamam por terem sido impedidos de frequentar o clube, local que pertenceria a eles, como era dito após a compra do título, sem terem sido reembolsados dos valores pagos como prevê o estatuto da associação, ficando sem o local para prática de esportes, lazer e encontros entre amigos e familiares, e com o prejuízo financeiro.

AÇÕES

Procurado para falar sobre o caso, o proprietário do terreno onde o clube está instalado, Luiz Balbo, diz que também atua como presidente do Rio Claro Futebol Clube – que não tem ligação com o Águas do Rio Claro, pois quando fundado possuíam registros distintos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, e informou que algumas ações já estão sendo julgadas improcedentes.

“Em 2012 adquiri o espaço e a parceria com a empresa teve fim. Como não acontecia o pagamento de mensalidades – que deveria acontecer conforme o antigo estatuto do clube, fechamos as portas. Não havia como manter funcionários, manutenção do espaço, entre outros problemas”, explica Balbo.

O empresário reforça ainda que está cuidando da questão jurídica e comparecerá em juízo para resolver toda a situação. “Nosso objetivo é resolver o problema de uma vez por todas e cobrar também por meio da Justiça tudo o que é de direito do clube. Sobre a reabertura, no momento não existe essa perspectiva”, fala Luiz Balbo.

ENTENDA

O clube Águas do Rio Claro passou a pertencer ao empresário após Balbo tornar-se presidente do Rio Claro Futebol Clube, no ano de 2012. “Quando assumi a presidência do time, assumi também a dívida que o RCFC possuía e o terreno do clube de lazer passou a pertencer a mim”, finaliza.

Jornal Cidade RC
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