Jornal Cidade

As nove academias ao ar livre do município de Rio Claro estão passando por serviços de recuperação e manutenção, iniciados nesta semana e que deverão ser concluídos no próximo mês.

“Queremos que as pessoas pratiquem atividades físicas com conforto e segurança”, afirma o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria. No ano passado, com o orçamento elaborado pela gestão anterior, a prefeitura não teve recursos financeiros para melhorar as condições das academias.

Até agora já foram reformados aparelhos das academias instaladas na Avenida Presidente Kennedy, no Lago Azul, e na Avenida Brasil. “Também vamos fazer este trabalho nas demais academias e já temos planos para instalar novas academias na cidade”, informa Ronald Penteado, secretário municipal dos Esportes e Turismo.

As academias são instaladas em áreas abertas e podem ser frequentadas a qualquer hora do dia ou da noite. Além de interativos, os equipamentos são muito fáceis de serem utilizados por pessoas de todas as faixas etárias e reúnem grande número de adeptos, especialmente da terceira idade.

Rio Claro realiza neste sábado (27) mais um mutirão contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A operação, sob comando da Secretaria Municipal de Saúde, será realizada a partir das 8 horas nos bairros Novo Wenzel e Bom Retiro 1 e 2. O trabalho contará com o apoio da equipe do caminhão cata-bagulho, da Secretaria de Meio Ambiente, para o recolhimento de móveis velhos, materiais inservíveis, entulhos, pneus, garrafas vazias e outros potenciais criadouros do mosquito.

De acordo com o levantamento mais recente da pasta de Saúde, Rio Claro tem até o momento um caso de dengue em 2018. Nenhum caso de chikungunya ou de zika vírus foi registrado até agora neste ano.

A operação contra o Aedes aegypti nesse sábado integra a segunda ação regional desenvolvida pela emissora de televisão EPTV, de São Carlos. Mais de 20 municípios da região participam da iniciativa.

A Secretaria de Saúde de Rio Claro pede aos moradores que colaborem permitindo aos agentes do Centro de Controle de Zoonoses o acesso aos imóveis. Todos estarão devidamente identificados.

A comunidade pode contribuir com as ações municipais de combate ao Aedes. Medidas simples evitam a proliferação do mosquito, como fazer o descarte correto do lixo, tampar depósitos de água e limpar com buchas as laterais e bordas dos vasos de plantas. A prefeitura ressalta que o combate ao mosquito Aedes aegypti precisa da ajuda de todos.

No próximo mês Rio Claro realiza a segunda edição do Fortalecendo a Cena, evento promovido pela prefeitura que oferece atividades culturais gratuitas para a população. E a abertura acontece no primeiro domingo (4) de fevereiro com o pré-carnaval.

As atrações musicais ficarão por contar dos grupos Simbalança e Jeito Simples e o Bloco Saudosa Maloca. As apresentações serão das 17 às 22 horas, no Centro Cultural “Roberto Palmari”. “Procuramos elaborar uma programação que agrade todos os gostos e valorizar o trabalho produzido em Rio Claro e região”, comenta a secretária municipal de Cultura, Daniela Ferraz, que convida a população a prestigiar toda a programação de fevereiro.

O grupo Simbalança incorpora diversos ritmos e estilos musicais nas batidas dos instrumentos de percussão das escolas de samba. O repertório conta com músicas como Taj Mahal, Fio Maravilha, País Tropical e Santa Clara Clareou, do craque da música brasileira Jorge Benjor. A mistura inusitada também estará presente na bateria, trazendo os tradicionais ritmos e instrumentos de escola de samba aos atabaques e instrumentos populares.

Procurando sempre explorar a qualidade de seus integrantes e valorizar o potencial do grupo, o Jeito Simples tem como objetivo mostrar samba de qualidade, mantendo um repertório aberto e eclético. O grupo apresenta versatilidade musical e tem em seu repertório músicas de nomes consagrados, como Jair Rodrigues, Alcione, Paulinho da Viola, Fundo de Quintal, entre outros. Batucada fortíssima e harmonia bem centrada, o Jeito Simples esbanja ousadia em resgatar sucessos de raiz consagrados, chegando até as atualidades.

O bloco Saudosa Maloca é uma homenagem ao sambista Adoniran Barbosa, e um bloco tradicional do interior de São Paulo.

O evento Fortalecendo a Cena é realizado pela prefeitura de Rio Claro com apoio da Padaria Estrela de Ouro.

O município de Rio Claro como referência do interior paulista em agroecologia e agricultura orgânica. Esse objetivo de um amplo projeto que vem sendo desenvolvido pela prefeitura ganhou força nesta semana com a manifestação de apoio da Associação de Agricultura Orgânica (AAO), que teve representantes conhecendo nesta semana o trabalho em Rio Claro.

“Sabemos o quanto o setor tem a colaborar com a sociedade, por um meio ambiente melhor e uma saúde de qualidade”, afirma o deputado Aldo Demarchi, um dos coordenadores da Frente Parlamentar de Agroecologia e Produção Orgânica. A entidade apresentou projeto de lei sobre o assunto que foi aprovado em dezembro passado na Assembleia Legislativa e deverá ser sancionado pelo governador Geraldo Alckmin.

“As iniciativas para o fortalecimento do setor agrícola sempre terão nosso apoio”, comentou o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, que já determinou estudos para que a produção orgânica seja incorporada à alimentação na rede municipal de ensino.

Nesse sentido, a associação da capital paulista, que realiza uma feira de grande tradição no bairro Água Branca, já se colocou à disposição para fornecer mudas de plantas alternativas não convencionais – como taioba e ora pro nobis. “São plantas que podem ser produzidas em pequenos espaços, com baixo custo e rico aproveitamento alimentar”, explica o diretor municipal Sérgio Litholdo.

No projeto desenvolvido em Rio Claro está também prevista uma parceria com o Instituto Adolfo Lutz para estudo científico visando comparar produções orgânica e convencional, verificando a interferência de fungos e outros elementos na saúde humana. Os relatórios semestrais da pesquisa de dois anos serão analisados também pela Unesp. O município está conversando com dirigentes do Centro Paula Souza para a implantação de curso técnico de agroecologia ainda neste ano.

A comitiva paulistana, formada por Ondalva Serrano, Márcio Stanziani (da AAO) e Ana Flávia Badue (do Instituto Kairós), visitou na terça-feira (23) a horta de Ajapi e várias hortas urbanas. Também participaram da reunião com os visitantes o secretário de Agricultura Emílio Cerri e Sakae Kinjo, da Fundação Mokiti Okada, além de técnicos municipais.

Guardas Civis Municipais em patrulhamento pelo bairro Jardim Wenzel suspeitaram quando viram um indivíduo conduzindo uma Kombi de um supermercado sem estar uniformizado. As autoridades deram ordem de parada e ao consultarem o emplacamento viram que o veículo era furtado.

O motorista então confessou que passava pelo bairro Cidade Nova quando resolveu entrar no estacionamento de um supermercado e viu que o veículo estava estacionado com a chave na porta. Diante da oportunidade ele optou por praticar o crime de furto.

Ele foi encaminhado ao Plantão Policial onde permaneceu preso.

O gerente de futebol do Rio Claro Futebol Clube, Almir Dionísio disse que vai entrar nesta quinta-feira (25),  com um pedido na Federação Paulista de Futebol pedindo a alteração de local  da partida contra o Sertãozinho na oitava rodada marcada para o dia 17 de fevereiro.

O jogo que está marcado para o estádio Augusto Schmidt as 18h00, vai ser alterado para o estádio Benito Agnelo Castellano.

Segundo Almir é uma forma do clube se garantir para que outro W.O não aconteça já que o estádio Schimdtão segue interditado.

De acordo com a diretoria do Velo Clube o Galo Azul ainda não solicitou o estádio para realizar a partida no próximo dia 17.

O Rio Claro segue realizando obras tentando liberar seu estádio, mas não existe uma previsão para que uma nova vistoria seja feita pela Polícia Militar.

As mortes cometidas por policiais em São Paulo bateram um recorde histórico em 2017: os 927 casos representam o maior número de vítimas em toda a série da Secretaria da Segurança Pública (SSP), iniciada em 2001. O número divulgado na quarta-feira, 24, pela pasta superou os registros de 2003, até então os mais volumosos. No ano passado, para cada cinco mortes violentas no Estado, uma foi cometida por policial. Por outro lado, o índice geral de homicídios voltou a cair e atingiu o menor patamar no período.

A Secretaria da Segurança exaltou a queda nos homicídios, dizendo que a redução promovida desde 2001 “salvou” cerca de 130 mil vidas, que teriam sido perdidas caso o patamar de violência tivesse se mantido. Na outra ponta, disse que o que aumentou foi o número de confrontos dos criminosos com a polícia, enquanto a letalidade proporcional da polícia se manteve estável.

Especialistas discordam da tese da pasta. A pesquisadora Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que os dados são “assombrosos”. “É difícil encontrar qualquer justificativa do ponto de vista legal para explicar um número tão alto de mortes cometidas pela polícia. A alta letalidade indica que os patamares de uso da força foram extrapolados, indicando que há execuções entre os registros”, disse.

A maior parte dos casos entre os agentes estatais foi cometida pela Polícia Militar. Após quedas em 2010, 2011 e 2013, a partir de 2014 a PM retomou um grau de letalidade que nos dois anos seguintes ficaria acima do patamar dos 800 casos, atingindo pela segunda vez em 16 anos a marca de mais de 900 casos em 2017.

Apesar de o maior número ter sido cometido por agentes em serviço, têm crescido nos últimos anos as mortes cometidas por policiais de folga.

Samira vê um padrão dos casos, com distribuição espacial “muito focada” em 15 a 20 municípios, que concentram 70% dos registros. “A polícia sabe quais são os batalhões e companhias que mais estão matando. Sabe quem são os policiais envolvidos, mas por que não age para controlar isso? Sob qualquer critério, os dados indicam que o padrão de uso da força tem sido excessivo e muito acima do esperado, principalmente em um contexto de redução de outros indicadores de criminalidade”, disse.

Em entrevista à imprensa na tarde de quarta para apresentar as estatísticas, o secretário da Segurança, Mágino Alves Barbosa Filho, comentou a letalidade da polícia. “Não está havendo um incremento na letalidade. O que acontece é um aumento na proporção de eventos letais com os confrontos em alta. A letalidade tem se mantido em torno dos 17% dos confrontos, mas nosso objetivo sempre é prender o criminoso”, disse.

Recordação

Domingo retrasado foi um dia triste para a auxiliar administrativa Tatiana Lima Silva, de 38 anos. Mais um. Há um ano, ela recebia a informação de que, durante uma festa no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, seu filho, Peterson Silva de Oliveira, de 18 anos, fora baleado na nuca e morrera.

De testemunhas ouviu, com ênfase, que os autores da morte eram policiais militares acionados supostamente pela vizinhança descontente com o barulho. “Todos os dias são ruins, mas alguns são piores. Dia das Mães e os dias 14. Dia 14 de agosto era aniversário dele. É um túnel de sofrimento que não tem fim”, disse.

Ela relembra com alegria o fato de ter conseguido um emprego fixo para o filho no mesmo local onde ela trabalha, um shopping center da capital paulista, após ele estagiar no local por três anos. Lá, ele trabalhava como estoquista e, feliz, cumpria os últimos trâmites para tirar a carteira de habilitação. “Sonhava com um carro e estava perto disso porque pagávamos um consórcio. Mas todos os sonhos dele foram enterrados. E enterrados enquanto o chamavam de bandido, coisa que ele não era”, lamenta Tatiana.

Sobre os dados, a SSP ressaltou que realiza ações para reduzir a letalidade. Pontuou que os casos na capital caíram 9%, tendo alta concentrada no interior e em Santos, “justamente onde ainda existem ocorrências com explosivos no Estado”. E sobre o caso de Peterson disse que o DHPP ouviu os PMs e solicitou a reconstituição do caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.