Lemenses impulsionam venda de flores para ajudar produtores e hospitais da região

Ramon Rossi

O biólogo Juliano Alves, de 38 anos, e a gestora ambiental Maiara Pena, de 30 anos, moradores de Leme, criaram um movimento chamado “Flores para o Bem” e estão vendendo espécies online, com foco inicial no Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, dia 10 de maio.

Eles ficaram sensibilizados pelo fato de que produtores de flores de Holambra, também no interior de São Paulo, estão tendo que destruir diariamente toneladas de flores, já que a cidade vive dessa atividade. Parte do resultado das vendas será repassado para hospitais públicos das cidades da região como Leme, Araras, Pirassununga, Rio Claro, Limeira, Americana e Conchal.

A iniciativa conta com apoio de amigos da dupla que atuam na área de marketing digital. As flores vendidas exclusivamente pelo Instagram @floresparaobem têm preço mais acessível, na comparação com os produtos comercializados em estabelecimentos convencionais, têm frete grátis para entrega em domicílio em todas as cidades abrangidas e chegarão ao destino até 9 de maio.

De acordo com eles, foram separadas mais de três mil plantas de espécies como orquídeas, begônias, gérberas, tulipas e ciclames, entre outras.

“Nós nos solidarizamos assistindo a uma reportagem na TV, sobre o drama dos produtores de flores, e resolvemos agir. Sabemos que muitos desses agricultores não costumam usar canais digitais para vendas e, ao mesmo tempo, achamos que a população também se sensibilizará a ajudar, beneficiando os produtores e os hospitais”, avalia Alves.

Flores Para o Bem

Vendas exclusivas mediante reservas pelo Instagram www.instagram.com./floresparaobem

Valores – de R$ 39,00 a R$ 65,00, incluindo embalagem para presente

Frete grátis

Contatos:

Juliano Alves – 19 9 9789-2710

Maiara Pena – 19 9 9385-2242

Primeiros afetados pela covid-19 no Brasil tinham, em média, 39 anos

Agência Brasil

A média de idade dos primeiros pacientes diagnosticados com a covid-19 no Brasil, de 39 anos, foi mais baixa do que a observada em outros países. Associado ao fato de que, na fase inicial da epidemia, grande parte desses pacientes pertencia às classes sociais mais elevadas, isso pode ter contribuído para que o país tenha registrado uma taxa de hospitalização equivalente à metade da média internacional – de 10% contra 20% de outros países.

As conclusões são de um estudo internacional, liderado por pesquisadores brasileiros. Os resultados preliminares da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no âmbito do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), foram descritos em artigo publicado na plataforma medRxiv, ainda em versão pré-print (sem revisão por pares).

“A condição econômica desses primeiros pacientes infectados permitiu que tivessem maior acesso a testes diagnósticos, por exemplo, facilitando inicialmente o isolamento social e a diminuição do contágio”, disse o pesquisador da Fiocruz e um dos autores do estudo, Julio Henrique Rosa Croda.

Os pesquisadores analisaram as características epidemiológicas, demográficas e clínicas dos casos confirmados de covid-19 durante o primeiro mês da epidemia no Brasil. Para isso, usaram principalmente a base de dados REDCap, criada pelo Ministério da Saúde no início do surto da doença para notificação de casos.

As análises dos dados indicaram que, entre 25 de fevereiro e 25 de março, foram confirmados 1.468 casos de covid-19 no Brasil, dos quais quase a metade (48%) foi de pessoas entre 20 e 39 anos de idade. Do total de casos registrados à época, 10% precisaram de internação e apresentaram como fatores de risco associados à hospitalização doenças cardiovasculares e hipertensão.

“Pode ser que a média de idade dos pacientes com covid-19 hospitalizados no Brasil seja menor do que a média mundial porque teriam maior prevalência de comorbidades em comparação com a população na mesma faixa etária de outros países. Mas essa hipótese ainda não foi confirmada”, afirma Croda.

A menor média de idade de pacientes infectados e hospitalizados no Brasil em comparação com outros países também pode estar relacionada ao fato de que esse grupo etário, entre 20 e 39 anos de idade, representa uma parcela expressiva – de 32% – da população brasileira, ponderam os pesquisadores.

Classes

Para avaliar se os primeiros casos notificados de infecção pelo SARS-CoV-2 (novo coronavírus) estavam relacionados ao perfil socioeconômico dos pacientes, os pesquisadores analisaram os casos registrados na região metropolitana de São Paulo, com base em dados de geolocalização do endereço dos pacientes. As análises revelaram que as regiões com maior renda per capita média apresentaram maiores taxas de testagem.

“Constatamos que há uma disparidade socioeconômica no acesso ao teste de diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus no Brasil que persiste à medida que o número de casos da doença tem se expandido”, avalia Croda.

Os pesquisadores também observaram que, durante o primeiro mês da epidemia, apenas 33,1% dos casos foram confirmados em laboratórios de saúde pública e o restante em laboratórios privados. “Inicialmente, a doença ficou mais restrita à população mais rica do país e, no final de março, ocorreu uma transição e passou a atingir a população mais pobre”, analisa Croda.

#VÍDEO: Criminoso invade casa durante live de cantor sertanejo e é imobilizado

O cantor Brunno Souza foi surpreendido por um ladrão durante uma live que ele fazia para seus fãs, no último sábado (2), dentro da casa de um amigo no Pará.
O músico tocava seu violão quando começou a ouvir gritos e, assustado, correu para ver o que estava acontecendo. Os gritos eram da dona da casa, esposa do amigo de Souza e mãe de um bebê de um ano de idade que dormia no quarto em que o ladrão entrou.
Em conversa com os fãs nesta segunda (4), Souza explicou via Instagram que conseguiu imobilizar o ladrão com a ajuda do amigo, e que a polícia foi acionada, chegando logo em seguida. “A Polícia o levou! Não sei dizer por quanto tempo [ele ficará preso]”, diz ele.
“Foi tudo muito rápido! Só amarramos pra ele não fugir antes que a polícia chegasse para tomar as providências cabíveis”, afirmou, acrescentando que o ladrão não estava armado.
“Não é o recomendado reagir ao assalto. A gente fez aquilo na adrenalina e calor. Não é certo. Se ele estivesse armado com certeza o final teria sido diferente […] Nunca resista ou reaja. Foi uma exceção, tinha um bebê de um ano no quarto”.
Segundo o músico, todos da família estão bem, apenas “um pouco assustados com a repercussão”.

Secretário explica como será definida quarentena para região de Rio Claro

O governo do estado vai anunciar na sexta-feira (08) como será o prosseguimento da quarentena de combate ao novo coronavírus ao longo do mês de maio. Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, explica que a análise será por região, de acordo com o índice de isolamento social, e fala sobre a situação da Regional de Piracicaba, à qual Rio Claro pertence.

Doação de Nota Fiscal Paulista rende recursos para Santa Casa

Os consumidores inscritos na Nota Fiscal Paulista podem encaminhar seus rendimentos para a Santa Casa de Misericórdia. Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o vice-provedor Jorge Pedro explica que quando a pessoa física faz a doação para a entidade, o valor que viria para sua conta pode ser multiplicado, beneficiando o hospital com valores consideráveis. As informações completas sobre o passo a passo para fazer a doação podem ser consultadas no site www.doe.santacasaderioclaro.com.br, ou pelo telefone 3535-7378.

Santa Casa tem nova ala para atender casos de Covid-19

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o vice-provedor da Santa Casa, Jorge Pedro, explica as medidas adotadas pelo hospital para reforçar a estrutura de atendimento aos casos suspeitos e aos confirmados de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Doria informa prefeitos que isolamento social será critério para flexibilização

Durante videconferência com dezenas de prefeitos paulistas, o governador João Doria confirmou que só serão autorizados a flexibilizarem a quarentena os municípios que preencherem três requisitos básicos, entre eles o de isolamento social, baixo número de óbitos e infraestrutura de saúde.

O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, que foi um dos participantes da reunião virtual a usar da palavra, manifestou sua preocupação com os índices de isolamento social e a necessidade dos municípios serem solidários nesta pandemia. “Sabemos que quanto maiores os nossos índices, maiores as chances de conseguirmos sinal verde para flexibilizar a quarentena e iniciar o processo de retomada da economia”, afirma Juninho. “Portanto, é fundamental que todos continuem colaborando para que Rio Claro alcance a média de 60% no índice de isolamento social estabelecida pelo governo estadual”, destacou o prefeito. O governador Doria ressaltou que não adianta os municípios terem dois ou três dias de índice acima de 60%, é preciso uma sequência de dias  para uma média entre 60 e 70%.

Realizada na tarde desta segunda-feira (4), a videoconferência reuniu secretários estaduais e dezenas de prefeitos paulistas.

“É importante que a comunidade esteja ciente de que o isolamento é um fator primordial no combate ao coronavírus. Além de ser uma medida de proteção para si, é uma maneira de preservar as pessoas que amamos”, destaca o prefeito Juninho,

“O momento pede união e solidariedade entre os municípios para superarmos esta pandemia”, acrescentou Juninho. Este pensamento está alinhado às recomendações do governo estadual, que reforçou esta necessidade dos municípios serem solidários.  “Não adianta um município seguir as orientações e o seu vizinho não respeitar a quarentena”, destacou Dória. O governador também pediu que a população se mantenha em isolamento social.

Também acompanharam a videoconferência os secretários municipais Ricardo Gobbi e Silva (Governo) e Maurício Monteiro (Saúde) e o presidente da Câmara Municipal, vereador André Godoy.

Basquete: reunião decide pelo cancelamento do NBB

Por unanimidade, os clubes que disputam o NBB (Novo Basquete Brasil) decidiram nesta segunda-feira (4)  pelo cancelamento da temporada 2019/2020.

Uma assembleia geral foi realizada via videoconferência e logo na sequência o site da Liga Nacional de Basquete publicou uma nota oficial em sua página na internet. Marcelo Tamião, diretor do Rio Claro Basquete, foi o representante da equipe durante a videoconferência.

Um dos trechos diz: “As equipes não tiveram segurança em relação ao controle da pandemia no Brasil e optaram por preservar a saúde de todos os profissionais envolvidos com a competição, além de agir com responsabilidade diante do impacto financeiro gerado pela crise econômica mundial”

Em outro ponto da nota oficial, as realidades enfrentadas pelos Estados em relação ao novo coronavírus também foram citadas: “Neste momento, a contaminação do COVID-19 está em diferentes estágios em cada estado brasileiro e isso impacta diretamente a primeira etapa do projeto de retomada do NBB: o início dos treinamentos. Para que o NBB pudesse retornar, todos os times precisariam reiniciar as atividades ao mesmo tempo, mas hoje, os clubes vivem realidades distintas em relação às medidas de isolamento em suas respectivas regiões”

Outra informação importante definida pelos clubes na assembleia geral é que a classificação final da fase regular da temporada 2019/2020 do NBB será mantida para definir, somente, quais equipes irão representar o Brasil nas competições internacionais na próxima temporada. Tanto Baskteball Champions League Americas quanto a Liga Sul-Americana ainda não definiram seus regulamentos para a definição oficial de quantos times brasileiros serão convidados para cada disputa.

Carro invade praça na João Polastri e atropela mãe e filha

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu no final da tarde desta segunda (4) uma ocorrência onde mãe e filha foram atropeladas em uma praça que fica na João Polastri em Rio Claro. Um veículo invadiu o local e atingiu as duas.

As vítimas de 47 anos e oito anos de idade, receberam os primeiros atendimentos no local e depois foram levadas até um hospital particular. Apesar do susto, ambas tiveram apenas escoriações leves.

RC tem 11 novos casos suspeitos de coronavírus

A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro divulgou na tarde desta segunda-feira (4) um novo boletim referente a Covid-19. A principal alteração se deu no número de casos investigados que saltou de dois no último sábado (2) para 13 nesta nova avaliação.

Os casos confirmados continuam em 34, sendo 15 em testes rápidos e que ainda irão passar por novo exame. Rio Claro tem ainda 15 pacientes internados sendo seis em UTI. São sete óbitos confirmados e um óbito em investigação.

Veja na tabela abaixo:

Jornal Cidade RC
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