Com 18 novos casos, Araras soma 49 pessoas com covid-19

Ramon Rossi

A Vigilância Epidemiológica confirmou mais 18 casos de covid-19 em Araras. A cidade soma 49 casos positivos para a doença com duas mortes confirmadas. Pelo menos seis óbitos já foram descartados até o momento.

De acordo com o boletim, divulgado na última segunda-feira (11), dos 49 casos confirmados, quatro estão internados na ala Covid, 18 em isolamento domiciliar, 25 pacientes estão recuperados (fora do período de transmissão do vírus) e duas mortes confirmadas.

As suspeitas notificadas envolvem pacientes de Araras, internados em hospitais da cidade e também profissionais que trabalham na área da saúde, além de pessoas que fizeram testes particulares em laboratórios credenciados de Araras.

Câmara derruba Reforma, mas salva cargos na Saúde

Setenta dias após ter aprovado em primeira discussão com a maioria da base governista, a Câmara Municipal derrubou na noite dessa segunda-feira (11) os projetos de lei que versam sobre a Reforma Administrativa de cargos comissionados na Prefeitura de Rio Claro e no Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae). Nos últimos instantes, porém, salvou a proposta na Fundação Municipal de Saúde.

A sessão – que teve início na segunda-feira passada, dia 4, e foi suspensa e retomada por cinco vezes – teve um clima completamente tenso. Isso porque o grupo do prefeito João Teixeira Junior (DEM) tentou até o último momento reverter o quadro para que pudesse ter votos favoráveis para a aprovação ou, no mínimo, empate. Caso empatasse, o presidente André Godoy (DEM) poderia desempatar dando voto favorável.

No entanto, a articulação envolvendo os vereadores Yves Carbinatti (PSD), Thiago Yamamoto (PSD), Rogério Guedes (PSL) e Carol Gomes (Cidadania) fez com que não houvesse votos suficientes em plenário. Os quatro parlamentares se abstiveram e deixaram o local. “Levantamos dúvidas sobre as legalidades. Na sexta-feira a base se isentou da sessão. Como forma de protesto e inconformismo pela maneira que vem sendo conduzida a votação, vou me retirar”, disse Yves. Gomes disse que “é um momento de pandemia onde não vejo essencial a criação de novos cargos”, enquanto Rogério declarou que “sempre me coloquei contra a Reforma” e Yamamoto afirmou que por conta de “articulações antidemocráticas, estou me retirando”.

André Godoy chegou a fazer um longo discurso reforçando a necessidade de se aprovar a Reforma Administrativa. Fez, ainda, apelo para que o projeto da Saúde fosse aprovado junto a outros vereadores, assim como fizeram Hernani Leonhardt (MDB), Adriano La Torre (PP) e Paulo Guedes (PSDB), o que acabou ocorrendo com a mudança nos votos de Rafael Andreeta (PTB), José Pereira (PSD) e Geraldo Voluntário (MDB).

Executivo

Agora, o Poder Executivo estuda como dará prosseguimento para cumprir a decisão judicial que considerou os cargos comissionados criados no Governo Altimari ilegais após ação civil pública movida pelo Ministério Público.

Mesmo sem China, gasto de Bolsonaro aumenta

Por Thiago Faria e Patrik Camporez

Os gastos sigilosos da Presidência da República com cartão corporativo, usado para bancar despesas do presidente Jair Bolsonaro, aumentaram nos primeiros quatro meses do ano, mesmo quando descontado o valor da operação que resgatou brasileiros em Wuhan, na China. Após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que a fatura de janeiro a abril havia dobrado, o presidente justificou a alta com os custos da viagem, que utilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o presidente afirmou nesta segunda-feira, foram utilizados R$ 739.598, via cartão corporativo, com os três voos enviados ao país asiático em fevereiro deste ano. Como mostrou a reportagem no domingo, as despesas sigilosas vinculadas a Bolsonaro foram de R$ 3,76 milhões neste ano, segundo informações do Portal da Transparência. O valor representa um aumento de 98% em relação à média dos últimos cinco anos no mesmo período.

“3 aviões da @fab_oficial, vinculados à Presidência, foram à China buscar brasileiros em Wuhan. Na operação foram gastos R$ 739.598,00 com cartão corporativo. Ao contrário do noticiado, retirando despesas extraordinárias, nossos gastos seguem abaixo da média de anos anteriores”, postou o presidente no Twitter.

Diferentemente do que diz Bolsonaro, ao abater o valor citado por ele com os voos para a China, os R$ 3 milhões relacionados a outros gastos sigilos ainda assim representam uma alta de 59% em relação à média do que gastaram Dilma Rousseff e Michel Temer, seus antecessores no cargo.

Desde domingo, quando a reportagem foi publicada, o presidente tem citado os voos para a China como justificativa para o aumento dos gastos sigilosos com cartão corporativo, mas, até então, ele não havia revelado o valor.

“O que eu posso falar da China é que ontem (domingo) a imprensa, como sempre, dá licença aí, a imprensa como sempre criticando o cartão corporativo”, afirmou o presidente ontem pela manhã, em frente ao Palácio da Alvorada, ao responder uma mulher que o questionou se o país asiático escondia dados sobre o coronavírus “Parte da operação da China, três aviões da FAB, por ser avião militar, foi financiada com cartão corporativo meu. Apareceu eu usando o cartão para fazer festa. Falta de caráter e de responsabilidade dessa imprensa aí.”

Os gastos com a operação que trouxe de volta ao País 34 brasileiros até então estavam em sigilo. A hashtag “MostraAFaturaBolsonaro” ficou na lista de assuntos mais comentados do Twitter ontem.

Parlamentares de diferentes partidos – desde Kim Kataguiri (DEM-SP) a Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – cobraram de Bolsonaro que revele como gastou o dinheiro público via cartão corporativo Vinicius Poit (Novo-SP) apresentou um requerimento de informações para a Presidência da República.

Viagens

Em resposta à reportagem na semana passada, o Palácio do Planalto deu uma versão diferente do que afirmou Bolsonaro como principal motivo do aumento.

Sem dar detalhes, a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência – órgão responsável pela gestão dos cartões corporativos – informou que a maior parte das despesas neste ano está relacionada às viagens presidenciais em território nacional e viagens internacionais. Neste ano, o presidente esteve na Índia em janeiro, participou da posse do presidente do Uruguai, no início de março e, no mesmo mês, viajou com uma comitiva de 31 pessoas aos Estados Unidos.

O cálculo que aponta o gasto de R$ 3,76 milhões leva em conta apenas os valores vinculados à Secretaria Especial de Administração, que é responsável por despesas do presidente e de sua família, das residências oficiais e demais gastos corriqueiros – material de escritório do gabinete presidencial, por exemplo. Quando considerados outros órgãos vinculados à Presidência da República, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o valor salta para R$ 7,55 milhões neste início de ano – aumento de 91% em relação à média do mesmo período.

Na mesma resposta dada na semana passada, a Secretaria-Geral chegou a citar o aumento a despesas com a operação na China, mas sem detalhar qual órgão foi o responsável pelos gastos. Questionado novamente ontem, o Palácio do Planalto não se manifestou até a conclusão desta edição.

Sigilo

Em dezembro do ano passado, o Estado revelou que o governo passou a ignorar uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e se recusa a explicar como tem usado o dinheiro público via cartões corporativos. A Presidência afirma que a abertura dos dados e notas fiscais poderiam colocar em risco a segurança do presidente.

Antes de ser eleito, Bolsonaro foi um crítico ferrenho dos gastos com cartões corporativos e, principalmente, do sigilo dos extratos. Em 2008, em discurso na Câmara, ainda como parlamentar (na época filiado ao PP) desafiou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “abrir os gastos” com o cartão.

Em 2018, durante o governo de transição, o então coordenador do grupo e atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, chegou a afirmar que a gestão Bolsonaro acabaria com o meio de pagamento. A ideia, contudo, nunca foi levada adiante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pedidos de seguro ao desemprego sobem 22,1%

O número de pedidos de seguro-desemprego aumentou 22,1% em abril na comparação com igual mês de 2019, com 748.484 solicitações feitas pelos trabalhadores, informou na segunda-feira, 11, o Ministério da Economia. Em abril do ano passado, foram 612.909 pedidos.

O aumento de cerca de 135 mil requerimentos em termos absolutos vem na esteira da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. O governo estima que ainda há até 250 mil requerimentos que ficaram represados entre março e abril por causa do fechamento de agências do Sine, que são de administração municipal e estadual e estão sem atendimento presencial para evitar risco de alastramento da covid-19.

Os trabalhadores demitidos sem justa causa têm até 120 dias para requerer o seguro-desemprego. O governo tem buscado orientar os cidadãos sobre a possibilidade de solicitar o benefício pela internet ou por aplicativo para smartphone.

Na primeira quinzena de abril, a quantidade de requerimentos pela internet chegou a 90,2%. Depois, houve uma redução com o aumento de atendimentos presenciais nos últimos dias do mês. No acumulado de janeiro a abril, foram contabilizados 2.337.081 pedidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Psiquiatras veem agravamento de doenças mentais durante pandemia

Pesquisa ouviu cerca de 400 médicos de 23 estados e do DF

Publicado em 12/05/2020 – 05:30 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Pesquisa realizada na semana passada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com cerca de 400 médicos de 23 estados e do Distrito Federal, correspondentes a 8% do total de psiquiatras do país, mostra que 89,2% dos especialistas entrevistados destacaram o agravamento de quadros psiquiátricos em seus pacientes devido à pandemia de covid-19. “O isolamento social mexe muito com a cabeça das pessoas”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o presidente da ABP, Antonio Geraldo da Silva.

De acordo com o levantamento, divulgado nessa segunda-feira (11) pela associação, 47,9% dos consultados tiveram aumento nos atendimentos após o início da pandemia. Essa expansão atingiu até 25%, em comparação ao período anterior, para 59,4% dos psiquiatras entrevistados.

Do total de entrevistados, 44,6% afirmaram ter percebido queda no número de atendimentos, por razões diversas, entre as quais interrupção do tratamento pelo paciente com medo de contaminação pelo vírus, restrições de circulação impostas pelas autoridades e redução no atendimento aos grupos de risco.

A pesquisa mostra também que 67,8% dos médicos receberam pacientes novos, que nunca haviam apresentado sintomas psiquiátricos antes, após o início da pandemia e do isolamento social. Outros 69,3% relataram ter atendido pacientes que já haviam recebido alta médica, mas que tiveram recidiva de seus sintomas.

Sensibilidade

O presidente da ABP disse que a população brasileira vê o número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus aumentar a cada dia. “São quase 200 mil casos e mais de 11 mil mortes, e as pessoas não veem uma solução”, afirmou o especialista.

“É uma situação de medo, de ameaça constante, sem saber o que fazer”, completou. Muitos pacientes não vão ter acesso a medicamentos. Com isso, a ansiedade, o estresse e a paranoia aumentam e eles deixam de ir ao médico, perdendo as orientações necessárias.

Antonio Geraldo da Silva destacou que há 45 dias escreveu um artigo alertando o governo sobre o surgimento da “quarta onda”, que é a das doenças mentais, como resultado dos impactos que a pandemia traria nos atendimentos e na saúde mental da população.

“Não se pode descuidar das doenças de pacientes mentais e da parte da saúde mental das pessoas”, observou.

A resposta veio por intermédio da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. O Ministério da Saúde firmou parceria com a ABP para garantir atendimento psiquiátrico aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) que estão na linha de frente do combate à covid-19. O Amazonas foi um dos primeiros estados atendidos.

Antonio Geraldo da Silva informou que cerca de 900 mil profissionais do SUS vão receber questionários “para saber sobre a saúde mental deles, com a preocupação do tipo cuidando do cuidador”. A ABP apoia também outra sondagem sobre a saúde mental do povo brasileiro, para identificar as doenças que vão aparecer mais neste período de pandemia.

Política pública

O presidente da ABP vai levar ao Ministério da Saúde os resultados da pesquisa com os psiquiatras, mostrando que há crescimento das doenças mentais no país. “A gente precisa fazer uma política pública mais direcionada para atender a essas pessoas que estão sofrendo. A gente precisa, com urgência, cuidar dessa quarta onda, que é a das doenças mentais, dos transtornos traumáticos. Não dá para esperar. Isso é gravíssimo”, afirmou.

Câmara Municipal derruba Reforma na Prefeitura e Daae, mas salva na Saúde

A Câmara Municipal derrubou na noite dessa segunda-feira (11) os projetos de lei que versam a Reforma Administrativa de cargos comissionados na Prefeitura de Rio Claro e no Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae). Nos últimos instantes, porém, salvou a proposta na Fundação Municipal de Saúde. Confira no vídeo abaixo disponível no www.facebook.com/jcrioclaro.

https://www.facebook.com/jcrioclaro/videos/1185866481774136/

Governo inclui academias e salões em atividades essenciais na pandemia

Agência Brasil

Um decreto para incluir academias de ginástica, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus foi publicado hoje (11) em edição extra do Diário Oficial da União. Pelo dispositivo, essas atividades passam a ser consideradas essenciais, desde que obedecidas determinações sanitárias do Ministério da Saúde.  

“Saúde é vida. Academias, salões de beleza e cabeleireiro, higiene é vida. Essas três categorias juntas é mais de um milhão de empregos”, afirmou o presidente a jornalistas na portaria do Palácio do Alvorada. Na maior parte do país, esse atividades estão com restrição de funcionamento decretadas por governos estaduais e prefeituras. 

O decreto presidencial pode dar respaldo jurídico para a reabertura desses estabelecimentos, mas, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada em abril, estados e municípios podem adotar as medidas que acharem necessárias para combater o novo coronavírus, como isolamento social, fechamento do comércio e outras restrições, sem aval do governo federal.

Nas últimas semanas, decretos ampliaram o rol de atividades consideradas essenciais durante a pandemia. A mais recente flexibilização foi para o setor da construção civil e segmentos de fornecimento de combustíveis.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da saúde, Nelson Teich, afirmou que a pasta não participou da decisão de incluir academias, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais.

Isolamento social chega a 46% em RC, o pior índice desde março

O Governador João Doria confirmou na última sexta-feira (8) que a possibilidade de flexibilização da quarentena em São Paulo foi suspensa em todos os 645 municípios paulistas até 31 de maio. A prorrogação se deve ao ritmo acelerado de contágio do coronavírus e ao aumento crítico no total de infectados e de mortes por Covid-19, com risco iminente de colapso no sistema de saúde.

Na data do anúncio oficial feito pelo governo do Estado, Rio Claro atingiu índice de isolamento social de 46%, o pior desde 20 de março quando ficou em 43%, segundo dados do Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI_SP). A aceleração acentuada da contaminação por coronavírus coincide com a queda sensível nos índices de isolamento social em todo o estado.

Os índices voltaram a melhorar no sábado (9) com 52%, e no domingo (10), Dia das Mães, na faixa dos 54%.Mesmo assim, estão abaixo do mínimo de 55% estipulado como nova meta pelas autoridades em saúde.

A taxa considerada ideal é de 70%. Com esse índice, a taxa de contágio ficaria em 0,87, ou seja, cada pessoa doente poderia contaminar apenas uma pessoa, em média. Para que haja flexibilização o estado terá que manter uma redução sustentada do número de casos por 14 dias e taxa de ocupação de leitos de UTI inferior a 60%.

Homicídio é registrado na cidade de Itirapina

Será sepultado na tarde desta segunda (11) o corpo da vítima de homicídio ocorrido na cidade de Itirapina no final de semana.
Fabiano de Souza da Silva tinha 25 anos de idade e levou várias facadas na noite de domingo (10) em uma praça em Itirapina. Primeiro ele foi encaminhado até o Hospital São José que fica no município. Com a entrada do paciente na unidade a Polícia Militar foi acionada e tomou conhecimento do caso dando iniciou as buscas pelo autor.
Devido a gravidade dos ferimentos, Fabiano foi encaminhado para a Santa Casa de Rio Claro mas não resistiu.
Fabiano morou muito tempo em Rio Claro e atualmente estava residindo em Minas Gerais. Ele aproveitou o Dia das Mães para visitar a esposa e o filho em Rio Claro e depois foi até Itirapina visitar a mãe. O autor do crime foi preso pela Polícia Militar. O criminoso é natural de Pernambuco e veio para Itirapina foragido após cometer um outro homicídio no Estado em que vivia.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.