Ministério Público questiona decreto dos comissionados da Prefeitura na Justiça

No mesmo dia que a Prefeitura de Rio Claro publicou um decreto para regulamentar cargos comissionados de diretores, assessores e gerentes na administração municipal, recontratando 202 servidores, o Ministério Público acionou a Justiça para verificar a legalidade da medida.

Ontem (27), após ter ciência da entrevista do prefeito Juninho da Padaria ao Grupo JC de Comunicação, a 7ª Promotoria de Justiça peticionou o juiz da Vara da Fazenda Pública para que medidas mais severas sejam impostas caso não seja demonstrado o efetivo e integral cumprimento da decisão judicial que tornou inconstitucional a descrição de tais cargos e que, através do decreto publicado, a Prefeitura alterou para poder recontratar os servidores.

Nos bastidores do poder público, fala-se da possibilidade de o decreto ser derrubado a qualquer momento. A petição já está em análise na Justiça, que deve publicar a nova decisão em breve. Ao publicar o decreto, a Prefeitura afirmou que essa medida através de decreto já é prevista em entes como no Supremo Tribunal Federal (STF), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na cidade de São Paulo. Mais informações você confere na edição impressa do JC nesta sexta-feira (29).

Bolsonaro veta aumento para servidores até o fim de 2021 e sanciona socorro a estados

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a lei de socorro aos estados e municípios. O prazo final era até esta quarta-feira (27). A decisão foi publicada no Diário Oficial desta quinta (28).
Após dar aval a deputados e senadores para manter reajuste mais amplo para servidores, o presidente atendeu a apelo do ministro Paulo Guedes (Economia) e congelou os salários até o fim de 2021.
A suspensão do aumento de vencimentos do funcionalismo de municípios, estados e União era contrapartida exigida por Guedes para ajudar os entes da Federação a enfrentar os efeitos do coronavírus.
O Congresso agora pode manter ou derrubar os vetos de Bolsonaro. Porém, na tramitação do texto, deputados e senadores haviam poupado do congelamento de salários uma gama ampla de servidores.
Entre as categorias beneficiadas estavam civis e militares, como professores, médicos, enfermeiros, profissionais de limpeza urbana, agentes funerários, policiais e as Forças Armadas.
A decisão, segundo projeção da equipe de Guedes, reduziria para R$ 43 bilhões a economia com o congelamento. Inicialmente, eram previstos R$ 130 bilhões.
De acordo com Bolsonaro, na mensagem do veto, o dispositivo aprovado “viola o interesse público por acarretar em alteração da economia potencial estimada”.
“A título de exemplo, a manutenção do referido dispositivo retiraria quase dois terços do impacto esperado para a restrição de crescimento da despesa com pessoal”, escreveu.
De acordo com ele, o veto foi imposto por orientação de Guedes e do ministro Fernando Azevedo e Silva (Defesa).
Antes de sancionar a lei, o governo acelerou, porém, medidas para beneficiar policiais –base bolsonarista–, a fim de livrá-los das travas ao aumento salarial.
Na terça-feira (26), Bolsonaro publicou uma MP (medida provisória) autorizando reajuste para policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal. O custo para a União é estimado em R$ 500 milhões.
Ele ainda conseguiu aprovar outra MP que reestruturou a carreira da Polícia Federal. Passada essa articulação para atender a base bolsonarista, municípios e estados terão acesso ao dinheiro.
Prefeitos e governadores tinham pressa em razão da queda de arrecadação provocada pela retração econômica. O distanciamento social tem afetado as atividades.
A versão final do texto foi aprovada pelo Senado em 6 de maio. O pacote de ajuda chega a R$ 125 bilhões durante a crise da Covid-19. O socorro vale por quatro meses.
Municípios e estados receberão R$ 60 bilhões em repasses diretos ao longo do programa. Os recursos impactarão o Orçamento da União.
O pacote prevê que R$ 10 bilhões serão destinados diretamente para o enfrentamento ao coronavírus -R$ 7 bilhões a estados e Distrito Federal e R$ 3 bilhões a municípios.
O restante do valor a ser transferido (R$ 50 bilhões) será repartido de duas formas. Serão R$ 30 bilhões distribuídos diretamente a estados e DF e os outros R$ 20 bilhões a municípios.
O rateio será feito segundo a regra de proporção, levando em consideração critérios mistos, como perdas de ICMS (imposto estadual) e de ISS (municipal) e o número de habitantes.
Além disso, o plano prevê suspensão de dívidas com a União e bancos públicos. Esse montante chega a quase R$ 50 bilhões.
Um outro veto de Bolsonaro contraria os estados e atende a pedido de Guedes. O projeto aprovado previa que a União não suspenderia repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados) caso pagasse dívidas com bancos internacionais.
A equipe econômica defendeu a manutenção da regra, mesmo na pandemia: se um estado deixar de pagar um banco multilateral, como o Banco Mundial, o Tesouro cobre as parcelas, mas, como contrapartida, retém uma parte dos repasses via FPE.
Na quinta-feira (21), quando Bolsonaro se reuniu com chefes dos Executivos estaduais, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), pediu que o trecho não fosse vetado. Para os governadores, isso inviabilizaria a suspensão do pagamento das dívidas com organismos multilaterais, que traria um alívio de R$ 10,7 bilhões.
Ao vetar, o presidente escreveu que “o dispositivo, ao impedir a União de executar as garantias e contragarantias das dívidas a que se refere, viola o interesse público ao abrir a possibilidade de a República Federativa do Brasil ser considerada inadimplente perante o mercado doméstico e internacional”.
De acordo com ele, isso acarreta “consequências que podem culminar no risco de refinanciamento do país e potencial judicialização nos tribunais estrangeiros, deixando o Brasil numa situação em que tecnicamente seria considerado um país em default”.
Além disso, ao suspender dívidas dos municípios com a Previdência Social, era permitido que as parcelas não pagas fossem quitadas após o prazo do refinanciamento.
Ao deixar de pagar essas parcelas, os municípios terão um alívio de R$ 5,6 bilhões. No entanto, o presidente também vetou o dispositivo que permitia a extensão do prazo de pagamento. Segundo Bolsonaro, a medida é inconstitucional, “tendo em vista que a moratória concedida aos entes federativos poderia superar o limite” de 60 meses.
O quarto e último veto do Bolsonaro foi feito a pedido da Secretaria-Geral da Presidência e AGU (Advocacia-Geral da União). O dispositivo aprovado pelo Congresso previa a suspensão de todos os concursos públicos federais, estaduais, distritais e municipais já homologados até o fim do estado de calamidade pública -31 de dezembro de 2020.
Segundo Bolsonaro, a medida viola o pacto federativo, “bem como a autonomia de estados, Distrito Federal e municípios”.
O pacote de socorro aos estados e municípios aprovado no Senado se tornou um meio-termo entre a versão da Câmara, de abril, e a proposta inicial da equipe econômica.
O time de Guedes chegou a apresentar, em meados de abril, um pacote de socorro de R$ 77,4 bilhões, com R$ 40 bilhões de transferência direta. O plano de auxílio da Câmara, segundo o Tesouro, poderia custar mais de R$ 200 bilhões.
Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), travaram um embate sobre o tamanho do pacote. No fim, Maia disse que o texto final do Senado era “ótimo”.
Para Maia, o socorro aos estados foi uma “grande vitória do Parlamento”. “O que nós queríamos e aconteceu era garantir recursos emergenciais para estados e municípios.”

Auxílio emergencial precisará ser devolvido por quem tiver de pagar IR em 2021

IVAN MARTÍNEZ-VARGAS E WÁLTER NUNES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Parte dos beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 poderá ter de devolver os valores ao governo, de acordo com uma regra sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Uma alteração na lei que institui o benefício, feita em 14 de maio, estipula que os beneficiários que receberem neste ano rendimentos tributáveis acima do limite de isenção do IR (imposto de renda) deverão acrescentar nas declarações o valor do auxílio emergencial ao imposto devido. A regra vale para o beneficiário e para seus dependentes.
O beneficiário que se enquadrar na situação “fica obrigado a apresentar a declaração de ajuste anual relativa ao exercício de 2021 e deverá acrescentar ao imposto devido o valor do auxílio recebido”, segundo o texto da norma.
Se a tabela do IR se manter para o ano que vem, todos os que recebem os R$ 600 e tiveram ao longo de 2020 renda tributável acima de R$ 22.847,76 serão atingidos pela medida. A última alteração da tabela foi feita em 2017.
Para advogados consultados pela reportagem, no entanto, há controvérsia sobre a aplicabilidade da nova regra nos casos de quem teria recebido a primeira parcela do benefício antes de 14 de maio, data em que Bolsonaro sancionou a mudança da lei.
“O texto da lei diz que a norma só entra em vigor a partir da data de publicação. Com isso, é possível interpretar que somente o benefício pago depois disso pode compor a base de cálculo do imposto. A primeira parcela paga antes disso seria não tributável”, diz Fernando Scaff, professor da Faculdade de Direito da USP.
Nesse caso, o imposto incidiria sobre os dois pagamentos restantes, um total de R$ 1.200. A primeira parcela começou a ser paga pelo governo federal em 9 de abril.
O contribuinte que havia solicitado e obtido aprovação do auxílio emergencial antes da mudança da lei pode alegar na Justiça que a norma não deve se aplicar ao seu caso, segundo o tributarista Rodrigo Prado Gonçalves, sócio do escritório Felsberg.
“A mudança da lei vale a partir de 14 de maio. A pessoa pode afirmar que, quando solicitou o benefício, essa regra não existia”, diz Gonçalves.
“Em termos práticos, o próprio sistema da Receita vai saber se o contribuinte recebeu o auxílio. Se ele não declarar, provavelmente cairá na malha fina. Se entender que seu caso é o de não se sujeitar à devolução dos valores, precisará entrar na Justiça antes de declarar o IR, ou ao ser cobrado pela Receita”, afirma.
Para Thais Françoso, professora do Insper e sócia do escritório FF Advogados, a norma vale para todas as parcelas do auxílio emergencial, inclusive quando a primeira parcela foi paga antes de 14 de maio.
“O entendimento da Receita Federal deverá ser de que o auxílio é um rendimento que deve ser somado aos demais para eventual cálculo do IR. O texto da lei não traz isenção para o rendimento concedido entre 9 de abril e 14 de maio”, afirma ela.
A lei que criou o auxílio emergencial já estipulava entre os critérios para requisição do benefício que o solicitante não tivesse recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
“Pessoas que há dois anos tinham renda, mas hoje estão desamparadas, não podem receber. O texto aprovado no Congresso acabava com esse critério, mas obrigava a devolução do valor se o cidadão terminasse 2020 com renda acima do limite de isenção do IR. O governo vetou parte do texto e manteve a exigência inicial”, diz Leonardo Magalhães Avelar, sócio do Cascione.
Segundo Avelar, quem omitir seus rendimentos para evitar ter de devolver os valores recebidos pode incidir em crime contra a ordem tributária que tem pena de até cinco anos de prisão.
Atualmente, 57,3 milhões de pessoas já receberam o auxílio, segundo dados da Caixa Econômica Federal. Até esta quarta-feira (27), já haviam sido feitos pagamentos de R$ 72,7 bilhões aos beneficiários.
Pelas regras atuais, podem solicitar o auxílio à Caixa os desempregados maiores de 18 anos que não recebam benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família.
A renda familiar mensal do solicitante precisa ser de até R$ 522,50 por pessoa ou de até três salários mínimos (R$ 3.135,00) ao todo.

Prefeitura anuncia protocolos para retomada da economia

O município de Rio Claro integra a Regional de Saúde de Piracicaba, que, atualmente, se encontra na fase 2 do programa de retomada da economia do governo do estado neste período de pandemia.

Desta forma, a partir de 1º de junho, atividades imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios, comércio e shopping serão reabertos com restrições, segundo normas sanitárias e de segurança, conforme protocolo municipal e portaria da saúde.

Cordeirópolis registra terceira morte por Covid-19

Nesta quarta-feira (27), a Prefeitura Municipal de Cordeirópolis confirmou o terceiro óbito por Covid-19. Um senhor, de 85 anos, foi hospitalizado na segunda-feira (25) e não resistiu às complicações causadas pela doença.

À população, a prefeitura pede que se reforcem os cuidados com a higiene das mãos, o uso de máscaras, o distanciamento social e que não haja aglomerações Confira os dados oficiais de Covid-19 na cidade:

  • Casos de síndrome respiratória: 710;
  • Número de testes rápidos realizados: 380;
  • Número de testes de PCR realizados: 192;
  • Casos internados com Covid-19: 00;
  • Casos internados com suspeita de Covid-19: 00;
  • Casos curados: 27;
  • Óbitos: 03;
  • Total de casos: 42.

Rio Claro chega a 83 casos positivos de coronavírus

Mais nove casos de coronavírus foram confirmados em Rio Claro na quarta-feira (27) em boletim emitido pela Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, o município tem total de 83 casos positivos.

“A partir de entendimento do governo estadual e a realização de grande quantidade de testes rápidos, o município passa a incluir os resultados destes exames no número total de diagnósticos de Covid-19”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde. 

Dos novos casos, dois estão hospitalizados na rede particular e um na rede pública. Os outros seis estão em isolamento domiciliar. O número de pacientes recuperados permanece em 33.

O boletim desta quarta-feira aponta também aumento nas internações, que agora são 21, sendo oito em UTI. Rio Claro tem dez óbitos confirmados e um óbito em investigação.

Juninho faz renomeações com redução de 53 cargos comissionados; confira a lista completa

A prefeitura de Rio Claro está recompondo seu quadro de trabalho com renomeações de 202 pessoas, entre funcionários de carreira e cargos de comissão. O número é 21% menor do que no início de maio, quando o prefeito João Teixeira Junior exonerou 255 assessores e diretores por determinação da Justiça que apontou irregularidades no projeto de reforma administrativa aprovada no ano de 2014, na gestão anterior.

>>> ACESSE A LISTA COMPLETA BAIXANDO O ARQUIVO ABAIXO

“Estamos enxugando um pouco mais a estrutura administrativa do município, conforme já havíamos feito no início de nossa gestão”, afirma o prefeito Juninho, em referência à diminuição no número de secretarias municipais no começo de sua gestão. Na época foram extintas as secretarias municipais de Transportes, de Manutenção, de Turismo e de Desenvolvimento Econômico. Todas foram incorporadas a outras secretarias. A Fundação Municipal Ulysses Guimarães deixou de ter cargos remunerados pela prefeitura.

No projeto que encaminhou para a Câmara de Vereadores para corrigir os erros da gestão anterior, Juninho reduziu em 62% o número de nomeados comissionados (aqueles que não são funcionários de carreira). “Iríamos reduzir os custos na folha de pagamento, mas infelizmente os vereadores de oposição não aprovaram o projeto do Juninho”, observa o secretário municipal de Economia e Finanças, Gilmar Dietrich.

Para corrigir os erros do projeto da gestão anterior e poder recompor seu quadro de trabalho, a prefeitura de Rio Claro providenciou a descrição de cargos da lei 89/2014 em ato discricionário do prefeito. “Isso já é usado em diversos entes administrativos, como a Prefeitura de São Paulo, o Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Conselho Superior da Justiça do Trabalho, Superior Tribunal Militar, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e INSS”, explica Rodrigo Ragghiante, secretário municipal de Negócios Jurídicos.

Após ação contra bolsonaristas, governo vê abuso e avalia ir ao STF questionar legalidade de inquérito

CAMILA MATTOSO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Após operação na manhã desta quarta-feira (27), o governo Jair Bolsonaro estuda reagir e entrar com uma medida no STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar o inquérito das fake news, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

A principal ideia discutida por auxiliares do presidente até agora é de ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para contestar a legalidade da investigação.

O governo avalia que tem havido abuso na condução do inquérito.
Por determinação de Moraes, a Polícia Federal cumpriu 29 mandados de busca e apreensão nesta quarta contra políticos, empresários e ativistas bolsonaristas.

Aberto para apurar ofensas, ataques e ameaças contra ministros do STF, a investigação é considerada polêmica no mundo jurídico.

HISTÓRICO

A abertura do inquérito ocorreu por determinação do presidente do STF, Dias Toffoli, em março do ano passado, com base em um artigo do regimento da corte.

Um mês depois, após a PF cumprir mandados de busca e apreensão, a então procuradora-geral Raquel Dodge enviou ofício ao Supremo em que afirmava ter arquivado o inquérito. Moraes decidiu manter a apuração, que corre em sigilo.

No início de maio do ano passado, no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede, Dodge voltou a defender o arquivamento e disse que a investigação é inconstitucional. O caso, porém, ainda nem sequer foi levado ao plenário da corte.

Casos de dengue em Araras já ultrapassam 16% do total de 2019

Ramon Rossi

Araras registra até o momento 765 casos de dengue. Este número ultrassou 16% do total do ano passado, onde foram contabilizadas 653 pessoas infectadas. Até esta quarta-feira (27), dos casos confirmados, 754 são autóctones (contraídos no município), 11 importados, 286 já foram negativados e 47 pacientes aguardavam resultado de exames para diagnóstico.

Diante deste aumento, a Secretaria Municipal de Saúde reforça para que a população colabore com a limpeza das residências. É importante que os munícipes se atentem para não deixar água parada em locais que possam se tornar possíveis criadouros, como vasos de plantas, caixas d’água, garrafas plásticas, pneus, piscinas sem uso e/ou manutenção e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também do chikungunya e febre amarela, continuam em toda cidade, seguindo protocolos de higiene e distanciamento social para evitar um possível contágio pelo novo coronavírus.

As equipes de Controle de Endemias continuam realizando as vistorias nas residências. Lembrando que os agentes da dengue estão identificados com camiseta e crachá com brasão da Prefeitura Municipal, nome, matrícula, CPG, RG e foto do funcionário, além da inscrição “controles de endemias”.

A coordenadora do Setor de Controle de Endemias, Luciana Cristina Coelho Bianco ressaltou que a maior incidência da doença está associada ao período chuvoso e clima quente, porém devemos continuar atentos.

“É importante lembrar que os doentes por dengue são focos importantes para propagação da enfermidade por meio do vetor. O que pode acontecer é, se deixarmos de lado as medidas de prevenção, teremos um período mais duradouro da epidemia de dengue”, alerta a coordenadora.

Prioridade, escolas ficam fora de progressão de abertura da quarentena em SP

JOÃO GABRIEL – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O governo de São Paulo apresentou nesta quarta-feira (27) um novo plano para a reabertura gradual da economia do estado de São Paulo.

Mais uma vez setorizado e regionalizado, ele prevê uma graduação de atividades que podem progressivamente voltar a funcionar. A educação, assim como o transporte, é deixada de lado na escala.

Segundo o entendimento do governo, as escolas são setor que tem alto nível de vulnerabilidade econômica e, portanto, estão entre as prioridades, ao lado da economia criativa, salões de beleza, academias e restaurantes, por exemplo.

No entanto, na escala gradual da reabertura a educação é colocada junto ao comércio, como um serviço que não obedecerá às mesmas regras que os demais e com plano “a ser definido”.

Durante a apresentação, até a publicação desta notícia, o governador João Doria (PSDB) e sua equipe não apresentaram mais detalhes sobre como funcionará o retorno do setor educativo, que atualmente funciona à distância.

Jornal Cidade RC
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