Cordeirópolis ultrapassa 100 casos confirmados de Covid-19

A cidade de Cordeirópolis ultrapassou os 100 casos confirmados da Covid-19 nesta terça-feira (16), segundo informações da assessoria de imprensa do município. De acordo com material divulgado, já são 110 casos confirmados da doença na cidade.

Rio Claro tem 234 casos de coronavírus em 10 dias

Com 33 novos casos de coronavírus, Rio Claro chega a 414 casos confirmados de Covid-19, conforme boletim divulgado na terça-feira (16) pela Vigilância Epidemiológica. Só nos últimos dez dias foram 234 novos casos.

Isso mostra que o número de casos continua aumentando e, agora, em ritmo mais acelerado. “Voltamos a pedir à população para que não relaxe nos cuidados preventivos e que mantenha o distanciamento social, que é indispensável para que consigamos conter o avanço do coronavírus”, afirma o prefeito João Teixeira Junior.

No mês de junho a média é de 19 novos casos por dia, sendo que em todos os dias do mês houve novos registros de casos e a situação é ainda mais alarmante se comparada aos meses anteriores. Até o dia 31 de maio o total de casos positivos em Rio Claro era de 107, ou seja, só neste mês o número de casos quase quadruplicou.

“Apenas com o engajamento de todos conseguiremos superar a Covid-19 e evitar que o número de casos continue crescendo e que a doença faça novas vítimas”, ressalta Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

Na medida em que os casos aumentam, também cresce a demanda por leitos. O boletim desta terça-feira (16) aponta 66 pessoas internadas por coronavírus, sendo este o maior registro de casos em internação desde o início da pandemia. Deste total, 14 recebem cuidados em UTI. O município tem 20 óbitos por coronavírus confirmados e um em investigação. O número de pessoas recuperadas é 84.

“Estamos investindo e reforçando a estrutura de atendimentos, o que inclui ampliação de leitos, mas para que consigamos vencer o coronavírus é preciso que todos façam a sua parte”, finaliza o prefeito Juninho.

Juiz arquiva inquérito da facada, mas diz que caso pode ser reaberto

JOELMIR TAVARES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O juiz que acompanha o caso da facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018 determinou nesta terça-feira (16) o arquivamento do inquérito da Polícia Federal que concluiu que o autor do crime agiu sozinho, mas deixou em aberto a possibilidade de retomada do caso se surgirem novos elementos na investigação.

Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), mencionou na decisão a única pendência apontada pela PF no relatório parcial do caso: a autorização para a perícia em materiais apreendidos no escritório do advogado Zanone Manuel de Oliveira, que assumiu a defesa de Adélio logo após o atentado.

A análise dos celulares e documentos depende de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), mas o processo ainda não começou a tramitar na corte. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) decidiu remeter o assunto ao STF por envolver sigilo profissional garantido pela Constituição.

O processo teve baixa definitiva no sistema do TRF-1 em 28 de maio, mas ainda não deu entrada no STF. A ação para proteger o sigilo do advogado foi movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). No despacho desta terça, o magistrado de Juiz de Fora afirmou compartilhar “do entendimento de que foram esgotadas todas as diligências investigativas –à exceção da análise do conteúdo do aparelho de celular do principal advogado de defesa de Adélio Bispo de Oliveira”.

Ele escreveu ainda que é possível fazer o desarquivamento do inquérito “na hipótese do surgimento de novos elementos informativos”. Savino concordou com a manifestação do MPF, que no início do mês defendeu o arquivamento provisório do inquérito, o segundo aberto pela PF para apurar o ataque ao então candidato a presidente da República durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Nos dois casos, a PF concluiu que Adélio agiu por vontade própria e descartou a existência de mandantes ou comparsas. O exame dos materiais apreendidos com o antigo advogado, no entanto, é considerada fundamental pelos investigadores para esgotar as frentes de apuração.
Uma das hipóteses é que a análise poderia elucidar a existência de financiadores da defesa e, com isso, revelar eventuais conexões de Adélio. Desde o fim de 2019, Zanone Oliveira não é mais o advogado do autor, que passou a ser defendido pela DPU (Defensoria Pública da União).

O ex-defensor e seus sócios já deram diferentes versões sobre a entrada no caso. A principal foi a de que o advogado foi procurado por um representante de uma igreja evangélica frequentada por Adélio que lhe entregou R$ 5.000 em dinheiro para assumir a causa, mas depois o tal filantropo desapareceu.

Agentes ligados ao caso na PF e na Justiça disseram à reportagem que a hipótese considerada mais provável é a de que Zanone tenha trabalhando de graça, em troca de repercussão na mídia. Ele sustenta que sua atuação no caso se deu dentro dos princípios legais.

As investigações feitas até o momento não apontaram a participação de outras pessoas no planejamento ou na execução do ataque nem confirmaram teorias da conspiração que proliferam em redes sociais.
Adélio está preso desde 2018 na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Ele recebeu, em junho de 2019, a chamada absolvição imprópria -foi reconhecido como autor do crime, mas não pôde ser responsabilizado penalmente por ter uma doença mental, o transtorno delirante persistente.
Na época, Savino determinou que ele fosse submetido a tratamento psiquiátrico.

Na semana passada, o juiz discordou da decisão que permitia a transferência do autor do crime para uma unidade em Minas Gerais. A mudança foi autorizada em março pelo juiz que faz o acompanhamento da prisão do esfaqueador, Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande.

A transferência, que é uma vontade de Adélio endossada pela DPU, tinha como objetivo permitir que ele fosse levado para um local onde possa receber tratamento adequado de saúde mental. O único estabelecimento em Minas apto a acolhê-lo, no entanto, não tem vagas.
Com o impasse sobre a transferência, a questão terá que ser decidida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Deputados entram em hospital da Covid-19 em Vitória após fala de Bolsonaro

LUCAS REZENDE
VITÓRIA, ES (FOLHAPRESS) – Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estimular a população a invadir hospitais para filmar oferta de leitos, cinco deputados estaduais do Espírito Santo entraram no Hospital Estadual Dório Silva, na região metropolitana de Vitória, e lá permaneceram por duas horas fazendo uma vistoria por conta própria na unidade para pacientes do novo coronavírus. Nenhum dos parlamentares é médico nem compõe a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Eles são filiados aos partidos PSL, PSDB, Republicanos e Avante. A Procuradoria Geral do Estado entrou com uma representação criminal contra os parlamentares.

Em vídeos ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que “[se] tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar.” A visita em Vitória ocorreu na sexta-feira (12), no dia seguinte à live do presidente. Lorenzo Pazolini (Republicanos), Torino Marques (PSL), Vandinho Leite (PSDB), Danilo Bahiense (PSL) e Carlos Von (Avante) permaneceram por cerca de duas horas na unidade.

Os deputados disseram que a visita foi motivada por denúncias e que lá constataram superlotação, que os colaboradores não receberam EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para o trabalho e que falta medicação adequada à sedação de pacientes. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), chamou o ato de invasão e disse que eles acessaram o hospital sem os aparatos de proteção necessários. O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes (PCdoB), disse que o comportamento dos deputados é “radical, xiita e de baixo perfil”.

“Visita em feriado, no meio de uma pandemia, no contexto de uma convocatória nacional de Bolsonaro? Como traduzir esse comportamento dos deputados, entrando num hospital, gravando, filmando, interrogando trabalhadores? Sem articular com a pasta. Isso se traduz em quê?”.
Em comunicado oficial, a pasta da saúde afirmou que “a atitude intempestiva dos invasores colocou em risco pacientes e servidores”. Nésio Fernandes disse que sua pasta divulga diariamente a ocupação de leitos hospitalares.”Não há segredo sobre leitos, tanto infantis quanto adultos. Divulgamos casos de hospitais em que há ocupação de 100% de leitos. Eles querem denunciar o que é público?”.

Ela negou que faltem EPIs. “É uma falácia. Sobre os sedativos, há uma falta no mercado, tanto para a rede privada e pública. Quando faltam alguns itens, usamos medicamentos semelhantes de segunda ou terceira opção. Mas os pacientes não ficam sem tratamento”, rebateu o secretário.
O governo estadual, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), entrou com uma representação criminal contra os parlamentares. Em notícia-crime endereçada ao Ministério Público Estadual, disse que “há sérios indícios” de que os deputados infringiram o artigo 268 do Código Penal, que versa sobre “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. Há previsão de detenção de até um ano.

A representação criminal cita ainda “a conduta inconsequente e irresponsável do Presidente da República”. O MP-ES não forneceu detalhes sobre o andamento da notícia-crime, mas o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que Ministérios Públicos Estaduais abram investigações sobre casos como esse. À reportagem, os deputados Lorenzo Pazolini, Torino Marques e Carlos Von disseram que o governo utilizou o termo invasão de forma criminosa e violenta contra eles. “Chegamos na recepção, nos identificamos como deputados e falamos que estávamos lá para vistoriar. Os atendentes foram muito solícitos e franquearam nossa entrada”, relatou Marques. Pazolini emendou: “Se invadimos, porque os vigilantes não acionaram a Polícia Militar?”.

Os deputados alegaram que usaram sim, equipamentos de proteção, inclusive, segundo eles, melhores do que os utilizados pelos profissionais do Hospital Dório Silva. E entregaram ao jornal uma conversa de WhatsApp em que combinam, numa quarta-feira (a fala de Bolsonaro aconteceu numa quinta) a ida ao Dório Silva. A imagem, no entanto, esconde o nome dos interlocutores e não mostra de forma clara a data exata do diálogo.

Os deputados Vandinho Leite e Danilo Bahiense não atenderam as ligações da reportagem. A notícia-crime da PGE cita o também deputado estadual Capitão Assunção (PSL). Ele não falou com a reportagem, mas seus colegas de plenário disseram que ele foi até o hospital, mas não entrou. Procurada sobre a citação do deputado na denúncia, a PGE disse que utilizou “informações coletadas na imprensa” e que “a participação efetiva de cada um deverá ser, agora, apurada pelo MP-ES”.

Em São Paulo, houve episódio semelhante. Os deputados Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL), Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante) forçaram a entrada no hospital de campanha do Anhembi, inclusive em áreas com alto risco de contaminação, no dia 4 de junho. Dizendo que fariam uma vistoria, eles criticaram o governador João Doria (PSDB) e afirmaram que o governo paulista mente sobre o número de casos e mortes no estado.

Em vídeos divulgados em suas redes sociais, Nakashima afirma que encontrou leitos vazios, alguns sem respiradores. Também em vídeo, Adriana Borgo disse que “não tem doente porcaria nenhuma” no hospital de campanha. A gestão Bruno Covas (PSDB) disse que os parlamentares filmaram as alas do hospital que ainda não foram ativadas, mas que estão prontas para serem colocadas em funcionamento caso necessário. “Invadiram de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente”, disse a prefeitura.

No Distrito Federal, o procurador-geral da República solicitou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios que apure criminalmente episódio ocorrido no dia 9 de junho, quando o ex-candidato a deputado distrital Tacio Rogério fez uma live em frente ao Hospital Regional de Ceilândia. No vídeo, ele reclama do atendimento prioritário a pacientes com o novo coronavírus e se exalta com uma profissional. Ele, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, diz: “Sua louca, sua doente”.

No Rio de Janeiro, a direção do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, na zona norte da capital, negou que tenha havido uma invasão à unidade, notícia que circulou na internet. Mas disse que, por lá, ocorreu um tumulto causado por cinco pessoas de uma mesma família que, “desesperadas ao receberem a notícia da morte de uma parente internada no local, entraram alteradas na unidade, quebraram uma placa de sinalização e bateram uma porta, causando danos”.

Segundo a direção, “vigilantes, guardas municipais de uma viatura que fica baseada no hospital e integrantes da equipe assistencial ajudaram a contornar a situação. Uma das pessoas da família, uma mulher, precisou ser medicada para se acalmar”. Ainda segundo comunicado, é mentirosa a notícia de que uma paciente idosa teria morrido em função da confusão.

Latino diz ter sido humilhado por Anitta em festa e diz que chegou em casa chorando

Folhapress

Anitta, 27, não está na melhor fase no que diz respeito às amizades com colegas de profissão. Além da briga com Ludmilla, 25, agora é o cantor Latino, 47, quem resolveu falar sobre a postura da poderosa longe dos palcos.
Em áudio que viralizou nas redes sociais na noite de segunda-feira (15), ele afirma ter sido humilhado por Anitta durante uma festa na casa dela. Sem saber que ele entendia inglês, ela teria dito a um grupo de estrangeiros (“uns caras do hip hop bem famosos”) que estavam entre os convidados que Latino tinha feito sucesso no passado, mas que atualmente estava falido.
“Foi uma das maiores decepções da minha vida”, disse o cantor sobre a colega. “A Kamilla [Fialho, ex-empresária de Anitta] me pediu para ela cantar no meu aniversário. Eu levei ela, o Buchecha e o Sapão. E nos meus aniversários sempre vão empresários da música, executivos de gravadoras, contratantes e patrocinadores. Foi na época do lançamento da música ‘Meiga e Abusada’. Deixei ela cantar e ela nunca me agradeceu, nunca foi grata. Nada.”
Anos depois, Latino diz ter sido convidado por Nego do Borel, 27, para uma festa na casa da cantora. “Eu falei que não iria porque ela nunca tinha sido grata”, continuou ele. “Mas ele insistiu: ‘Vamos lá para quebrar esse gelo’.”
Latino diz que começou a conversar com o grupo de estrangeiros. “Morei muito anos fora e sei falar bem e sei falar com todas as tribos”, contou. “Eu estava desenrolando o meu inglês, mas não estava falando da minha carreira, nem quem eu era. Nada disso. Eu estava simplesmente dando uma atenção para os caras gringos.”
Foi quando a cantora chegou e o fato desconcertante ocorreu. “Eu estava no bar, no canto direito, ela não viu que eu estava falando inglês com o cara, não sabia que eu falava tão bem inglês, que eu tenho essa desenvoltura… aí os caras perguntaram: ‘Pô, quem é esse cara simpático?’. Aí a Anitta olhou e falou: ‘Ah, ele é old school [algo como ‘velha guarda’]. Ele já fez muito sucesso lá atrás, mas hoje está falido, está quebrado’. Aí eu tava ouvindo… juro, eu fiquei passado.”
Latino diz que foi embora “com os olhos cheio d’água”. “Ela estava me humilhando de uma forma desnecessária”, avaliou. “Pra que ela foi falar que eu era velho, que eu já fiz sucesso, que era da geração da mãe dela e já tinha passado? Ela usou esses termos em inglês. Ou ela ficou com ciúmes porque os caras simpatizaram comigo e me deram atenção ou ela queria mesmo me desmerecer para não ficar amigo dos caras, que são produtores.”
“Achei tão cruel da parte dela, tão sujo e feio”, prosseguiu. “Me senti velho e me senti rebaixado. Cheguei em casa chorando e eu fiquei pensado o motivo de um ser humano desmerecer o outro para crescer e sentir superior. Essa coisa dela desmerecer os outros para se sentir poderosa é tão feio.”
Latino finaliza dizendo que a relação entre ambos não voltou a melhorar desde então. “Eu nunca mais quis ideia com ela e se ela estiver do meu lado, eu saio para outro canto.”

US Open de tênis é confirmado sem público a partir de 31 de agosto

Folhapress

A organização do US Open, torneio de nível Grand Slam do tênis profissional, anunciou nesta terça-feira (16) que a competição será realizada a partir do fim de agosto, na data originalmente programada, mas sem a presença de público.
O torneio em Nova York, epicentro americano da pandemia de Covid-19, recebeu o aval do governador Andrew Cuomo para ocorrer de 31 de agosto a 13 de setembro.
Além da ausência de espectadores, o torneio acontecerá sob um rígido protocolo sanitário e de higiene, com número limitado de acompanhantes nas equipes dos tenistas. As medidas específicas ainda não foram anunciadas. Também é possível que haja menos jogadores nas chaves de duplas e que o torneio de qualificação seja eliminado.
Também foi confirmado que os torneios masculino e feminino de Cincinnati, que servem como preparação para o US Open, serão transferidos para o mesmo complexo do Grand Slam, o Billie Jean King National Tennis Center.
A expectativa é que a ATP, que comanda o circuito masculino, e a WTA, responsável pelo tênis feminino, anunciem nos próximos dias um calendário de torneios a partir de agosto. Nele estará Roland Garros, em Paris, que foi transferido para setembro.
Vários atletas da elite dos circuitos já disseram que podem abrir mão da disputa do US Open. O líder do ranking, Novak Djokovic, reclamou de alguns dos critérios que serão adotados para garantir a segurança do evento.
No último fim de semana, ele deu início a um torneio exibição em sua academia, em Belgrado, com outros nomes de peso do circuito masculino, como o alemão Alexander Zverev e o austríaco Dominic Thiem.
A competição contou com a presença de cerca de 4.000 pessoas, conforme permitido na Sérvia. A maioria dos presentes não usava máscara de proteção.
O espanhol Rafael Nadal afirmou que hoje não iria a Nova York para participar do US Open. Roger Federer será ausência certa porque se submeteu a uma nova cirurgia no joelho recentemente e só voltará a jogar em 2021.
Entre as mulheres, também há resistência. A romena Simona Halep, número 2 do mundo, foi uma das que mais demonstraram preocupação com uma viagem para os EUA nos próximos meses.

Comércio de Araras terá novo horário de funcionamento

Ramon Rossi

Em comunicado à imprensa, a Prefeitura de Araras informou que irá alterar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais na cidade. Um Decreto Municipal será publicado nesta terça-feira (16), determinando que a partir da próxima segunda-feira, dia 22 de junho, o horário de funcionamento deste segmento comercial será das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. O horário aos sábados continua das 9h às 13h.

O Plano São Paulo, do Governo Estadual, permite o funcionamento do segmento não essencial (comércio varejista, escritórios, prestadores de serviço e concessionárias de veículos) somente por apenas quatro horas seguidas nos municípios paulistas integrantes da Fase 2 (Laranja), a qual Araras faz parte. Os demais segmentos do comércio considerados essenciais continuam com suas atividades normais.

A fiscalização será intensificada para o cumprimento do novo horário do comércio e impedir a aglomeração de pessoas. O governo ararense pede a colaboração dos comerciantes e da população na prevenção do coronavírus (covid-19), como o uso de máscara e álcool em gel, distanciamento social e utilização máxima de 20% da capacidade do estabelecimento. Saia de casa somente se necessário, e vá ao comércio sozinho, sem acompanhantes.

Santa Gertrudes registra seis novos casos de coronavírus

A prefeitura de Santa Gertrudes, através da Vigilância Epidemiológica, atualizou os números de casos de Covid-19 no município. De acordo com informações divulgadas em seu Facebook Oficial, seis novos casos foram confirmados, totalizando 66 casos na cidade, onde duas pessoas estão internadas, dois óbitos foram registrados e 56 pessoas já foram recuperadas.

TJ-SP indefere liminar que tentava validar decreto dos comissionados

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) indeferiu o pedido liminar no agravo de instrumento interposto pela Prefeitura de Rio Claro no curso da ação declaratória que pedia a validação do decreto que renomeou 208 servidores comissionados no mês de maio. Tal decreto foi revogado na semana passada, mas nesta terça-feira (16) a Corte não concedeu o agravo.

O TJ-SP reconheceu que a negativa da tutela em primeira instância, semanas atrás, não se mostrou ilegal e que a situação demanda cautela, uma vez que está em discussão nomeação de cargos que foram julgados inconstitucionais em ação judicial, o qual o município foi condenado em segunda instância há alguns meses. Conforme noticiado anteriormente pelo JC, a Vara da Fazenda Pública em Rio Claro havia indeferido o pedido liminar e diante disso a Prefeitura entrou com o agravo na segunda instância.

O processo da ação declaratória que pede validade ao decreto segue em tramitação na Justiça. Caso haja essa concessão de autorização futuramente, os descritivos dos cargos comissionados, criados pelo Governo Altimari em 2014 e considerada ilegal, poderão ser refeitos por decreto municipal. Confira reportagem completa na edição impressa do JC nesta quarta-feira (17).

Cordeirópolis: água e esgoto recebem investimentos

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan, fala sobre a inauguração da estação de tratamento de esgoto e dos investimentos no abastecimento de água no município.

Corticoide dexametasona reduz mortalidade em pacientes graves com Covid-19, diz estudo

EVERTON LOPES BATISTA/ FOLHAPRESS

Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram nesta terça (16) que um corticosteroide barato, a dexametasona, é o primeiro medicamento que comprovadamente reduz de forma significativa a mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados. Os dados são de um ensaio clínico com 6.000 pacientes ainda não publicado em revista científica.
“A dexametasona é o primeiro medicamento que melhora a sobrevivência em caso de Covid-19”, disse em um comunicado Peter Horby, professor de doenças infecciosas em Oxford e um dos principais autores do estudo britânico Recovery. “O benefício é claro e amplo em pacientes que estão doentes o bastante para necessitar de tratamento com oxigênio.”
Horby disse que o medicamento deve se tornar o tratamento padrão desses pacientes, e ressaltou que o remédio é barato, amplamente disponível e pode ser usado imediatamente.
O medicamento reduziu cerca de 35% das mortes em pacientes que recebiam ventilação pulmonar mecânica. Nos infectados que precisavam de inalação de oxigênio suplementar, sem a intubação, a redução nas mortes foi de aproximadamente 20%. Os pesquisadores não viram benefícios em usar o medicamento em pacientes que não precisavam de suporte respiratório.
“O estudo mostrou benefício para quem precisa de oxigênio, os casos mais graves. Não é um medicamento para a parte da população que tem a doença na forma leve”, lembra Viviane Cordeiro Veiga, coordenadora de UTI da BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo).
Para Veiga, os dados divulgados são promissores e devem ser confirmados com novos estudos. “Esse é um remédio barato e muito acessível. Sabemos que ele é benéfico para tratar o comprometimento pulmonar causado por outras bactérias e vírus, mas ainda não tínhamos resultados para seu uso contra a Covid-19”, diz.
De acordo com a médica, não há ainda um medicamento específico para o tratamento da doença. Hoje, o tratamento usual para pacientes em estado grave inclui o suporte de oxigênio, que pode ser feito com a intubação e a ventilação mecânica, analgésicos e sedativos. Devido a infecções bacterianas que podem surgir, alguns pacientes também precisam usar antibióticos, explica Veiga.
Um dos medicamentos testados com maior taxa de sucesso contra a infecção pelo novo coronavírus é o antiviral remdesivir, mas ele é um remédio experimental sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Segundo Luciano Cesar Pontes de Azevedo, superintendente de Ensino no Hospital Sírio-Libanês, a publicação dos dados completos vai ajudar a entender melhor como o estudo foi feito e avaliar o benefício do medicamento.
O médico afirma ser provável que o uso do remédio em pacientes da Covid-19 comece a ser incorporado mesmo antes dessa publicação. “É um medicamento de baixo custo e que é utilizado há bastante tempo em pacientes hospitalizados; conhecemos vantagens e desvantagens”, diz.
Azevedo e Veiga fazem parte de um grupo formado por profissionais de alguns dos principais hospitais brasileiros para testar potenciais terapias para a Covid-19, o Coalizão Covid Brasil. O grupo já testa a dexametasona e, segundo os pesquisadores, o recrutamento de pacientes para o experimento está em fase avançada. Os resultados preliminares devem estar disponíveis até o início de agosto.
Participarão do estudo cerca de 350 pacientes de Covid-19 no estado mais grave. Os infectados vão ser divididos em dois grupos, um recebe o tratamento padrão para a doença com a dexametasona e outro grupo fica apenas com o tratamento padrão, explica Azevedo.
Com base nos resultados preliminares de Oxford, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, anunciou nesta terça (16) que o Reino Unido começará a administrar imediatamente dexametasona em pacientes com a Covid-19 depois dos resultados desse estudo.
“Estamos trabalhando com o Serviço Nacional de Saúde para que o tratamento padrão contra a Covid-19 inclua a dexametasona a partir desta tarde”, disse Hancock.
O governo começou a estocar o medicamento meses atrás, porque estava esperançoso sobre o potencial da droga, segundo Hancock, e agora tem mais de 200 mil doses à mão.

Jornal Cidade RC
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