Boletim policial desta quinta-feira(24)
Informações do repórter Gilson Santullo direto do plantão policial.
Informações do repórter Gilson Santullo direto do plantão policial.
Informações do CEAPLA-Unesp Rio Claro.
Um princípio de incêndio foi registrado em um apartamento no Jardim das Nações na tarde desta quarta-feira (23). De acordo com o Corpo de Bombeiros, que atuou na ocorrência, as chamas atingiram o banheiro de um apartamento no quarto andar de um dos blocos do Condomínio Espanha. O fogo foi combatido pelos próprios moradores do local e já havia sido apagado quando os bombeiros chegaram.
Ainda segundo a corporação, danos estruturais graves não foram detectados. As informações são de que apenas bens que estavam no banheiro, parte da fiação e dos encanamentos do apartamento foram danificados. Ninguém se feriu em decorrência das chamas.
De acordo com a titular da Secretaria Municipal da Habitação, Luana Pezzotti, a informação do síndico do condomínio é a de que teria ocorrido um desentendimento entre o casal residente no imóvel. “Foi registrado um boletim de ocorrência, a Defesa Civil também esteve presente para avaliar as condições do imóvel e apresentará um laudo para verificarmos de que forma poderemos atuar”, comunica.
MATHEUS MOREIRA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Primeiros grupos de profissionais da saúde do estado de São Paulo devem ser vacinados contra o novo coronavírus na segunda quinzena de dezembro, de acordo com o governador João Doria (PSDB).
O governador indica ainda que o Ministério da Saúde aprovou, nesta quarta (23), aporte de 80 milhões para a nova fábrica da vacina CoronaVac, do Instituto Butantã.
O estado receberá as primeiras 5 milhões de doses da vacina ainda em outubro. As doses, de aplicação única, ficarão armazenadas até que a Secretaria de Saúde, o Ministério da Saúde e a Anvisa aprovem o imunizante.
Doria afirma, ainda, que até 31 de dezembro o estado receberá mais 40 milhões de doses, chegando a 60 milhões em 28 de fevereiro. “Já fizemos negociações com o Ministério da Saúde para a compra de mais 40 milhões de doses da vacina”, completou.
Após a imunização dos profissionais da saúde, devem ser vacinados os pacientes que fazem parte dos grupos de risco da doença: idosos e pessoas com doenças crônicas. Na sequência, de acordo com o governo, devem ser imunizados agentes de segurança, profissionais da educação e a população indígena.
O acordo firmado entre o Instituto Butantã e o laboratório Sinovac, empresa chinesa responsável pela CoronaVac, prevê a transferência de tecnologia para que o instituto brasileiro possa produzir novas doses. A expectativa é de que seja possível fabricar doses para todo o país.
O registro da vacina na Anvisa deve acontecer após o dia 15 de outubro, quando houver novos resultados dos testes de fase três.
Até esta quarta, o imunizante não apresentou efeitos adversos expressivos. O governo estadual indica que 94,7% das 50 mil pessoas que receberam doses da vacina na China não manifestaram nenhum efeito adverso. No Brasil, nenhum dos 5.600 profissionais da saúde que participaram do ensaio clínico apresentaram efeito adverso.
Entre os 5,3% que tiveram reações a vacina, a maior parte apresentou dor no local de aplicação (3%), fadiga (1,5%) e febre (0,2%).
Sobre a duração da imunização proporcionada pela CoronaVac, o representante da Sinovac para a América do Sul, Xing Han, disse que ainda são necessárias maiores informações para determinar a duração da imunização.
“A pandemia é recente e a fase três começou em julho, ainda não temos dados suficientes para afirmar qual o tempo de imunização. Porém, a tecnologia usada para a CoronaVac já é utilizada há muito tempo e a imunização [pode] dura mais tempo”, disse.
Nesta quarta, Han afirmou que não sentiu qualquer efeito após ter tomado a vacina. “É a mesma que está sendo testada em São Paulo”.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou na tarde desta quarta-feira (23) o sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais para a eleição 2020. Rio Claro passa a ter o primeiro registro de candidatos através do partido MDB, com 29 nomes à Câmara Municipal. O prazo para os diretórios cadastrarem as candidaturas segue até este sábado (26) e o Jornal Cidade seguirá acompanhando para divulgar todos os postulantes conforme liberação no sistema. Confira a seguir a lista atualizada por ordem alfabética com nome de registro e nome completo.
ADRIANE BRANDANI – Adriane Cristina de Oliveira Brandani
BENEVIDES DORLI – Jose Valdeci Benevides
BRUNO H S OLIVEIRA – Bruno Henrique Souza de Oliveira
CARLÃO RABELO – João Carlos Rabelo
CARLOS XAXIM – Carlos Rafael Martins Ribeiro
CARMO ENFERMEIRO – Antonio Do Carmo Alves
CREUSA SILVA – Creusa Aparecida Oliveira Da Silva
DANI PIMENTA – Daniele Karina Coenca Alves Pimenta
DEIA DA EDUCAÇÃO – Andreia Da Conceição Da Silva
DRA KENIA – Kenia Lira Sciascio
ELISANGELA ASSISTENTE SOCIAL – Elisangela Dos Santos
ENFERMEIRA NADIA – Nadia Maria Augusta De Oliveira Joaquim
EVALDO CABELO – Evaldo Adriano Gonçalves
GEAN DO UBER – Francisco Gean Alves Da Silva
GERALDO VOLUNTÁRIO – Geraldo Luis De Moraes
HERNANI LEONHARDT – Hernani Alberto Monaco Leonhardt
JUNIOR MOURA – Waldomiro Vicente De Moura Junior
LUIZ CARLOS FRIOL CABEÇÃO – Luiz Carlos Friol
LUZIA OLIVEIRA – Luzia Dos Anjos De Oliveira
NATHAN DIAS – Nathan De Castro Dias
PRISCILA RAMOS – Priscila Elen Da Silva Ramos
PROFESSOR NILSON – Nilson Rosin Filho
RAQUEL CARDOSO PROTETORA – Raquel Cardoso De Souza
RONALD – Ronald De Lima
SERGIO GUILHERME – Sergio Guilherme
TÂNIA DA SAÚDE – Tânia Regina Revoltini
VALTER CABELEIREIRO – Valter Anesio Burani
WALTINHO – Walter Alves Da Silva
ZEZINHO DO POVO – Jose Reni Alves Da Silva
Nenhuma morte decorrente da Covid-19 foi registrada em Rio Claro nas últimas 24 horas e o município mantém o número de 134 óbitos pela doença de acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde emitido nesta quarta-feira (23), que aponta ainda uma morte sob investigação. No período foram confirmados mais 22 casos de infecção pelo coronavírus, totalizando 4.655 casos até agora.
O boletim informa ainda que o município tem 30 pessoas hospitalizadas, 16 em leitos públicos e 14 em leitos privados. Treze pacientes estão em unidades de terapia intensiva, 11 pelo SUS e dois pela rede privada.
Até o momento 4.470 pessoas se recuperaram da Covid-19 em Rio Claro.
DANIEL CARVALHO E FÁBIO PUPO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
Com aval do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governo anunciou nesta quarta-feira (23) uma ofensiva para emplacar a criação de um imposto a ser cobrado amplamente nas operações de pagamento no país. A iniciativa coube ao ministro Paulo Guedes (Economia), ao lado de líderes do governo no Congresso.
Guedes falou na criação de “tributos alternativos” -eufemismo que o governo usa para a criação de uma nova CPMF- como solução para garantir a desoneração da folha de pagamento.
Ele também ligou o imposto ao financiamento do novo programa de renda mínima que será criado na PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo, embora tal instrumento não garantiria o programa, visto que depende de corte de despesas por causa do teto de gastos.
“Queremos desonerar, queremos ajudar a buscar emprego, facilitar a criação de empregos, então vamos fazer um programa de substituição tributária”, disse Guedes.
“Temos que desonerar folha, por isso a gente precisa de tributos alternativos, para desonerar folha e ajudar a criar empregos e renda a mesma coisa. Vimos a importância do auxílio emergencial, como isso ajudou a manter o Brasil respirando e atravessando essa onda da crise. Temos que também fazer uma aterrisagem suave do programa de auxílio emergencial”, afirmou o ministro sem responder a perguntas.
Desde o fim de semana, os líderes partidários vinham articulando com o Congresso uma proposta de reforma tributária que contenha uma desoneração ampla das folhas de salários. Guedes planeja compensar a perda de receitas com a criação do novo imposto.
“Queremos criar renda? Sim. Então, vamos ter que fazer”, afirmou ele no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente.
A iniciativa também é peça da negociação com parlamentares para manter o veto de Bolsonaro à desoneração de 17 setores. Nos bastidores, Guedes também pretende usar a CPMF como moeda de troca para a desoneração de igrejas (que também foi alvo de veto do presidente).
Segundo Guedes, a proposta será debatida com os líderes e com os presidentes de Câmara e Senado. “Os textos estão sendo submetidos, vão passar para apreciação dos líderes e vamos encaminhar também para a comissão mista”, afirmou.
O ministro disse ainda que a proposta do Pacto Federativo também será encaminhada após alinhamento com líderes partidários e Bolsonaro.
A proposta está nas mãos do senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator do texto, que pretende eliminar pisos de saúde e educação no país. Guedes apoia a medida e usa como argumento a devolução do Orçamento público às mãos dos políticos.
“O Pacto Federativo é a devolução do Orçamento público à classe politica, a classe politica que decide”, afirmou.
A equipe de Guedes já tinha formulado uma versão inicial do Pacto Federativo. Em novembro de 2019, o texto foi apresentado ao Congresso no Plano Mais Brasil.
“Eram três versões, elas estão sendo consolidadas agora. E o relator está fazendo um excelente trabalho, está submetendo à aprovação do presidente, vendo onde há acordo, onde não há acordo, e isso vai ser encaminhado”, afirmou Guedes.
Relator da PEC do Pacto Federativo, Bittar foi um passo além nos objetivos do texto de desobrigar, desvincular e desindexar diferentes despesas.
Seu relatório sobre a PEC está praticamente pronto. Durante o fim de semana, em um dos trechos mais importantes, Bittar elimina o piso de recursos para saúde e educação no país (a proposta do governo apenas somava os dois pisos, permitindo ao governante mover recursos entre uma e outra área).
Hoje, a Constituição obriga a União a destinar às duas áreas o montante aplicado no ano anterior mais a inflação. Estados e municípios também têm pisos, ligados à receita arrecadada.
Guedes defende a medida dizendo que o aumento pela inflação não protege a população. “A ação política é muito mais importante do que um dinheiro carimbado que corrige 1,6% [o mínimo para a saúde]. Da mesma forma a educação brasileira”, afirmou.
“A classe política brasileira está recuperando a decisão sobre os orçamentos públicos. O pacto federativo é devolver os orçamentos públicos à responsabilidade da classe politica. Isso que estamos fazendo”, disse.
Guedes aproveitou para reafirmar sua tese de que a atividade do Brasil está voltando em V. “O Cogresso é reformista, o presidente está dando apoio às reformas, já mandamos a administrativa e vamos mandar a tributária. E o Pacto Federativo está entrando”, disse. “Estamos costurando esses acordos, construindo a solução”, afirmou.
Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, pretende testar as propostas do Pacto e da reforma tributária até a próxima semana e avaliar a viabilidade das propostas do governo em conversas com líderes e com Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente.
Barros disse que o governo não abrirá mão da responsabilidade fiscal.
“Reafirmamos nosso compromisso com o teto de gastos e o rigor fiscal. Nenhuma proposta que será encaminhada vai tratar desta questão. Estamos buscando dentro do Orçamento recursos para poder avançar nos programas e, se houver a necessidade, faremos uma substituição de tributação”, disse o líder.
“Não tem aumento de carga tributária, tem compromisso com o teto de gastos e com o rigor fiscal”, afirmou Barros.
A criação de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF, porém, encontra resistências declaradas, como a do presidente da Câmara e do presidente da comissão da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA).
Ao chegar para outra reunião no Palácio do Planalto, Rocha disse aos jornalistas que um imposto sobre transações digitais é um assunto que não está em discussão no Legislativo e que, apesar de estar sendo priorizado pelo governo, não deve sequer chegar aos parlamentares.
“É muito delicado este assunto. Pode, de algum modo, contaminar a reforma. Não há ambiente político para discutir este assunto”, disse Rocha.
Para o senador, é mais viável seguir com a proposta que está em curso no Parlamento. Ele disse que o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) será apresentado ao colegiado na próxima semana, haverá concessão de vista coletiva e o texto será votado na comissão em 7 de outubro.
Em linhas gerais, a proposta que está no Congresso prevê a fusão de cinco impostos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) em um só, chamado de IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Barros disse que a ideia do governo é que as propostas para serem inseridas nas PECs da reforma tributária e do Pacto Federativo sejam apresentadas na semana que vem.
Responsável no Planalto pela relação com o Congresso, o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) minimizou a oposição de Roberto Rocha. “Cada um tem uma opinião”, disse à Folha.
“Temos articulação política”, disse Guedes, duas vezes seguidas, após a resposta de Ramos.
A assessora especial do Ministério da Economia Vanessa Canado afirmou no mês passado que o novo imposto sobre pagamentos sendo desenhado pelo governo não taxaria apenas operações digitais, mas todas as transações da economia.
“Para ser um tributo de base ampla, obviamente ele não captura só as transações digitais. Tem que capturar todas as transações da economia”, afirmou Canado durante evento virtual.
Apesar de rechaçar a comparação com a CPMF, o Ministério da Economia ainda não apresentou formalmente os detalhes da nova cobrança para mostrar quais exatamente seriam as diferenças em relação à antiga CPMF.
Até hoje, o momento em que a ideia do novo imposto foi comentada com mais detalhes publicamente foi em setembro de 2019, durante apresentação da Receita Federal em seminário sobre o tema.
Ali, foi revelado que o governo planejava taxar até saques e depósitos em dinheiro com uma alíquota inicial de 0,4%. Já para pagamentos no débito e no crédito, a alíquota seria de 0,2% (para cada lado da operação, pagador e recebedor).
Na ocasião, a própria Receita Federal fez uma análise do comportamento do novo tributo tendo como base a antiga CPMF, o que comprovou a semelhança. Após a repercussão da apresentação, o então secretário especial da Receita (Marcos Cintra) foi demitido.
Agora, os cálculos da Economia apontam para uma alíquota de 0,2%, dos dois lados da operação, e uma arrecadação potencial de R$ 120 bilhões.
O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (23) os resultados de uma pesquisa com 50.027 voluntários na China que demonstram que a vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac Life Science, é segura e não apresentou reações adversas significativas. Do total de voluntários, 94,7% não tiveram nenhuma reação adversa. Outros 5,3% sentiram efeitos adversos de grau baixo, como dor no local da aplicação, febre moderada e perda de apetite.
“Esses resultados comprovam que a Coronavac tem um excelente perfil de segurança. Comprovam também a manifestação feita pela Organização Mundial de Saúde há duas semanas, indicando a Coronavac como uma das oito mais promissoras vacinas em desenvolvimento, no seu estágio final, em todo o mundo”, disse Doria.
Começaram na China os testes em crianças e idosos. Entre as pessoas com mais de 60 anos, a vacina foi aplicada em 422 voluntários e os resultados apontaram 97% de eficácia. Os estudos em crianças têm 552 voluntários de 3 a 17 anos.
“A segurança e eficácia são dois dos principais fatores para comprovar se uma vacina está pronta para uso emergencial na população. Estamos muito otimistas com os resultados que a Coronavac apresentou até o momento. Isso mostra que o Butantan e a Sinovac estão no caminho certo para a produção de um imunizante contra o coronavírus”, esclareceu o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
Os estudos clínicos que estão sendo realizados no Brasil desde julho já aplicaram a vacina em quase 5,6 mil voluntários, sem nenhum registro de reação adversa grave. Eles são acompanhados pelos 12 Centros de Pesquisa distribuídos por 5 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
Doses da Coronavac
Até dezembro o Instituto Butantan receberá 46 milhões de doses da Coronavac, sendo 6 milhões de doses da vacina já prontas para aplicação. Outras 15 milhões de doses devem chegar até fevereiro de 2021.
A vacina desenvolvida pela Sinovac Life Science utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas pelo Instituto Butantan.
SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – A Uefa divulgou nesta quarta-feira (23) que dois jogadores do Bayern de Munique Robert Lewandowski e Manuel Neuer, vão disputar com Kevin De Bruyne, do Manchester City, o prêmio de melhor jogador do futebol europeu na última temporada. O vencedor será divulgado no dia 1º de outubro, em premiação virtual.
Vice-campeão da última Liga dos Campeões, o brasileiro Neymar (PSG) esteve a um passo da final, mas acabou na quarta colocação ao lado de Lionel Messi, do Barcelona. Ambos tiveram 53 pontos de acordo com o sistema de votação estabelecido pela Uefa. Cristiano Ronaldo, da Juventus, ficou em décimo com 25 pontos.
Desde a criação do prêmio, em 2011, esta é a primeira vez que Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo não aparecem entre os três finalistas. Virgil van Dijk, do Liverpool, foi o vencedor do último ano.
A lista foi definida por um júri composto pelos 80 treinadores dos clubes que participaram na fase de grupos da Liga dos Campeões e Liga Europa, além de 55 jornalistas, um de cada uma das federações da Uefa.
Os membros do júri escolheram seus três primeiros jogadores, com o primeiro recebendo cinco pontos, o segundo três e o terceiro um ponto. Os treinadores não podiam votar em jogadores de sua própria equipe.
O critério para julgamento foi o desempenho ao longo de toda a temporada em todas as competições, tanto a nível nacional como internacional, em clubes e seleções.
Veja o top 10 divulgado pela Uefa
Finalistas: Robert Lewandowski (Bayern de Munique), Manuel Neuer (Bayern de Munique) e Kevin De Bruyne (Manchester City)
4 – Lionel Messi (Barcelona) – 53 pontos
4 – Neymar (Paris Saint-Germain) – 53 pontos
6 – Thomas Müller (Bayern) – 41 pontos
7 – Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain) 39 pontos
8 – Thiago Alcantara (Bayern) – 27 pontos
9 – Joshua Kimmich (Bayern) 26 pontos
10 – Cristiano Ronaldo (Juventus) – 25 pontos
GOVERNO DO ESTADO DE SP
O Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo vetou nesta quarta-feira (23) o retorno parcial de público aos estádios de futebol do estado nas partidas de futebol de qualquer competição disputada por clubes ou seleções. A possibilidade foi barrada devido ao alto risco de aglomerações e disseminação do coronavírus dentro e fora de arenas nos dias de jogos.
“O Comitê concluiu que o cenário atual da pandemia no estado de São Paulo não permite a retomada de público em eventos associados a grandes aglomerações, como nas partidas de futebol de qualquer categoria. Essa é uma decisão técnica. São Paulo permanece em quarentena, recomendando insistentemente o rigor no isolamento, distanciamento social e uso de máscaras”, afirmou José Medina, Coordenador do Centro de Contingência.
Na terça (22), o Ministério da Saúde atendeu a pedido da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e autorizou o retorno do público aos jogos do Campeonato Brasileiro, com limite máximo de 30% da capacidade dos estádios. Apesar do parecer favorável, o Governo Federal condicionou a medida a regulações sanitárias e protocolos de segurança determinados por Estados e Prefeituras.
Com todos os 645 municípios paulistas na fase amarela do Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento à COVID-19, o eventual retorno do público aos estádios de futebol iria contra as próprias regras sanitárias determinadas pelo Governo do Estado. A decisão contrária ao pedido da CBF foi tomada de forma unânime pelos especialistas integrantes do Centro de Contingência.
Eventos com potencial de gerar grandes aglomerações só devem ser autorizados na etapa azul, a última na escala de cinco faseamentos de controle da pandemia. Medina lembrou que países europeus que começaram a enfrentar a pandemia antes do Brasil ainda não liberaram a presença de público em eventos esportivos.
Pela proposta da CBF, os principais times da capital paulista mobilizariam entre 15 mil a 20 mil torcedores por partida, inviabilizando o controle de aglomerações e o distanciamento social em ruas, estabelecimentos comerciais e espaços de alimentação em barracas de vendedores ambulantes no entorno dos estádios.
JOÃO PERASSOLO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Um adolescente assiste a vídeos do presidente Jair Bolsonaro sentado numa escadaria estampada com um grafite da vereadora assassinada Marielle Franco. Em seguida, o jovem guarda o celular no bolso e sai andando de skate pelas ruas de São Paulo. Ele então chega a um cemitério e retira de um túmulo a cabeça de Bolsonaro enrolada em um saco de lixo, que é usada como bola de uma partida de futebol numa quadra de bairro.
A pelada com a cabeça do presidente é o mais novo capítulo do projeto “Freedom Kick”, ou chute da liberdade, uma ação do coletivo americano de arte de rua Indecline com o artista plástico espanhol Eugenio Merino. A iniciativa promove partidas de futebol amador em que as bolas são réplicas de silicone de cabeças de líderes que o gupo define como populistas -além do brasileiro, já entraram em campo o russo Vladimir Putin e o americano Donald Trump.
Segundo um representante anônimo do Indecline -o coletivo não revela a identidade de seus integrantes-, o futebol tem peso maior do que a religião, globalmente, mesmo fora da época da Copa do Mundo. Além disso, é uma forma de reunir as pessoas, muito importante para famílias inteiras na Europa e nas Américas Central e do Sul. Por isso o esporte foi escolhido para criticar líderes que o grupo considera ousados e descarados, acrescenta.
A pelada em São Paulo aconteceu no bairro do Bom Retiro com operários e pessoas que discordam do atual governo, mas não necessariamente jogadores de futebol, afirma a fonte anônima. No final da partida, um dos membros do time entregou a cabeça de Bolsonaro para um cachorro labrador, que se refestelou com seu novo brinquedo antes de posar para uma foto com toda a equipe.
As cabeças foram criadas com silicone, material que possibilita simular a pele humana com feições bastante realistas, afirma Merino, o artista responsável pela produção das peças. “O silicone não engrandece o personagem; o bronze converte o personagem em algo que se tem que respeitar”, diz. O bronze é com frequência empregado na produção de monumentos e estátuas. Foram necessários dois meses para a feitura da cabeça de Bolsonaro, que pesa cerca de dois quilos.
Depois da divulgação do vídeo brasileiro no Instagram do coletivo, seus integrantes passaram a receber ameaças de morte, uma resposta que já era esperada, dado o histórico de ações controversas do grupo, segundo o membro em questão. Formado em 2001 por grafiteiros, fotógrafos e ativistas, o Indecline é conhecido por realizar projetos com o objetivo chocar a opinião pública, como quando instalou um boneco de Trump atrás das grades dentro de uma suíte luxuosa da Trump Tower, em Nova York.
Há 143 mil comentários no post do vídeo da pelada no Instagram do Indecline -muitos afirmam que o coletivo desrespeitou Bolsonaro e ameaçam seus integrantes de prisão. “Ele [Bolsonaro] se ofende com homossexualidade, feminismo e socialismo, mas fica excitado com toda fantasia de violência contra seus oponentes políticos. Mas os oponentes não são tão rígidos e trazem alegria e movimento à sua resistência, que fez de brasileiros como Pelé um ícone em todo o mundo”, escreve o coletivo na postagem.
Também foi gravada uma partida com um réplica da cabeça de Putin no gramado em frente ao Congresso americano, em Washington, e outra com a cabeça de Trump na fronteira do México com os Estados Unidos -esta, jogada por mexicanos junto à grade que separa Tijuana de San Diego. Viktor Orbán, premiê da Hungria, e Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, devem ser os próximos.
As cabeças destruídas pelos chutes serão exibidas em galerias de arte da Holanda e da Espanha, ainda neste ano, junto com vídeos e fotos das partidas. A ideia é também promover uma partida em que os visitantes das mostras joguem com as cabeças dos presidentes. Não há uma data nem um local de exibição definidos para o Brasil, tanto pela logística do transporte de obras durante a pandemia quanto pela segurança dos envolvidos, diz o porta-voz do Indecline.
Um vídeo encaminhado para a reportagem do Jornal Cidade denuncia a quantidade de lixo e sujeira nas calçadas da Rua 21BE e da Avenida 49 do bairro Jardim Kennedy.
As calçadas, que estão próximas a empresas e também ao trecho onde ocorrem aulas e exames práticos de condução veicular, também estão cheias de buracos.
Nas imagens é possível notar restos de comidas, sacolas, latas, folhas das árvores na calçada e na sarjeta, mostrando o descaso com a manutenção do local.