Julio Casares é eleito presidente do São Paulo FC

CARLOS PETROCILO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Julio Casares, 59, foi eleito presidente do São Paulo para os próximos três anos na noite de sábado (12), no Morumbi. Ele venceu Roberto Natel, por 155 votos a 78, e irá suceder Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco.

Executivo da área de mídia, foi diretor de marketing na administração de Juvenal Juvêncio (2006-2014) e vice-presidente geral na gestão de Carlos Miguel Aidar, eleito em 2014 e que renunciou no ano seguinte.

A eleição foi realizada através de uma espécie de sistema drive-thru, implantado no estacionamento do Morumbi, entre 10h e 16h.

Casares e Natel, mantendo distância e a política da boa vizinhança, ficaram no corredor recepcionando os eleitores que chegavam de automóvel ao Morumbi.

De dentro de seus veículos, os conselheiros puderam retirar as cédulas de votação, preenchê-las e depositá-las nas urnas.

Além do cargo máximo do clube, a votação deste sábado elegeu Olten Ayres de Abreu Júnior para presidir o conselho deliberativo, além de três membros para o conselho de administração -Adilson Alves Martins, Vinícius de Medeiros Cardoso Leite e José Alberto Rodrigues dos Santos.

Antes mesmo do fechamento das urnas, Natel, da chapa Resgate Tricolor, já considerava o oponente, da Juntos pelo São Paulo, como vitorioso. “Não faremos parte da gestão, mas iremos fiscalizar e cobrar para que o São Paulo volte a ter transparência e grandeza”, afirmou Natel.

O atual mandatário, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, compareceu para votação por volta das 11h e conversou brevemente com jornalistas.

“Estou convencido de que fiz gestão positiva e desejo que tudo aquilo que foi plantado seja colhido agora pela administração nova”, afirmou o dirigente. “Estou na conclusão de um trabalho com a equipe de futebol respondendo de forma muito positiva. O futebol é emocional, irracional, e as respostas não são controladas. A torcida do São Paulo, agora, está feliz eu eufórica”, completou.

Casares assumirá a função no dia 1º de janeiro. Seu mandato vai até o final de 2023. De acordo com o estatuto da agremiação, não existe a possibilidade de reeleição.

Ao mesmo tempo em que encontra um clube sem o mesmo patamar financeiro de outrora e em uma seca de títulos, muito em razão dos erros das últimas duas gestões -a de Carlos Miguel Aidar e a atual, de Leco-, Casares, sem esforço, poderá iniciar 2021 com duas conquistas.

O time tricolor vai enfrentar o Grêmio na semifinal da Copa do Brasil. Se avançar, disputa o troféu no dia 10 de fevereiro de 2021. A equipe também lidera o Campeonato Brasileiro, com a última rodada prevista para o dia 24 do mesmo mês.

O clube não ganha um título desde a Copa Sul-Americana de 2012.

O executivo assumiu o posto de favorito entre os 251 conselheiros aptos a votar na eleição do conselho deliberativo no último dia 28. O grupo de Casares, na ocasião, conquistou 74 das 100 cadeiras. Os outros 151 conselheiros são vitalícios.

Na ocasião, Natel acusou o golpe, em nota, mas anunciou que não desistiria do pleito deste sábado em consideração aos 26 conselheiros eleitos de seu grupo.

Casares afirma que, no cargo, recorrerá ao seu repertório como executivo de mídia para conciliar cifras, relações humanas e desempenho esportivo. “O momento não requer, pela gravidade, nenhum tipo de aventura, requer certeza de pessoas que tenham experiência na gestão, preparo, iniciativa junto ao mercado”, disse ele à Folha, durante a campanha.

A gestão atual acumulou um deficit de R$ 205 milhões, de 2015 a 2019, atrás apenas de Cruzeiro (R$ 540 milhões) e Corinthians (R$ 297 milhões), conforme o relatório da EY.

Somente durante a temporada de 2019, segundo balanço financeiro, o prejuízo foi de R$ 156 milhões, agravado com contratações de atletas. Não há nenhuma perspectiva de melhora em 2020 diante dos reflexos da pandemia de Covid-19.

O veto ao público nos estádios, desde março deste ano, aniquilará boa parte da arrecadação, oriunda da venda de ingressos, da comercialização de produtos do time e do consumo de alimentos e bebidas durante as partidas, além do programa de sócio-torcedor. Em novembro, o diretor executivo de finanças do São Paulo, Elias Barquete Albarello, estimou a perda para este ano em R$ 65 milhões.

A entrada de Casares coloca em dúvida o futuro de Raí e de Lugano, ídolos de um passado vitorioso do clube. O uruguaio dificilmente será mantido no Morumbi com o presidente eleito. Diretor de relações internacionais, ele é próximo de Marco Aurélio Cunha, que compôs a chapa de Roberto Natel.

A cada eliminação do tricolor nos últimos anos, Casares dizia aos mais próximos que as glórias de Raí e de Lugano no passado não justificam imunidade pelos recentes tropeços em campo. Em entrevista à Folha, em setembro, Casares não quis bancar a permanência da dupla.

A boa campanha do São Paulo, na liderança do Campeonato Brasileiro e semifinalista da Copa do Brasil, pesa a favor de Raí na função de executivo de futebol. Foi ele quem se desdobrou para evitar a demissão do técnico Fernando Diniz após eliminações vexatórias no Paulista e na Libertadores.

Governo entrega ao STF plano nacional de vacinação contra a covid-19

AGÊNCIA BRASIL

O governo federal entregou no sábado (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano nacional de imunização contra a covid-19. O documento foi entregue pelo advogado-geral da União, José Levi, ao ministro Ricardo Lewandovski, relator das ações que tratam da obrigatoriedade da vacina e outras medidas de combate à pandemia.

Batizado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o documento foi elaborado pelo Ministério da Saúde, possui 93 páginas e está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação, as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa, a operacionalização da imunização, o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento não indica data para início da vacinação.  

Vacinas

Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos:

– Fiocruz/AstraZeneca – 100,4 milhões de doses até julho/2020 + 30 milhões de doses/mês no segundo semestre;

– Covax Facility – 42,5 milhões de doses;

– Pfizer – 70 milhões de doses (em negociação);

Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada. 

“De acordo com o panorama da OMS [Organização Mundial da Saúde], atualizado em 10 de dezembro de 2020, existem 52 vacinas covid-19 candidatas em fase de pesquisa clínica e 162 candidatas em fase pré-clínica de pesquisa. Das vacinas candidatas em estudos clínicos, há 13 em ensaios clínicos fase 3 para avaliação de eficácia e segurança, a última etapa antes da aprovação pelas agências reguladoras e posterior imunização da população. No Brasil, o registro e licenciamento de vacinas é atribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pautados na Lei nº 6.360/1976 e regulamentos técnicos como a RDC nº 55/2010”, diz um trecho do plano. 

Grupos prioritários

O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção. 

O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), pessoas de 65 a 69 anos (7,08 milhões), pessoas de 60 a 64 anos (9,09 milhões). 

Na fase 3, a previsão é vacinar cerca de 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40). 

Na fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados. 

“Vale ressaltar que os grupos previstos são preliminares, passíveis de alteração a depender das indicações da vacina após aprovação da Anvisa, assim como as possíveis contraindicações. Destaca-se ainda que há outros grupos populacionais considerados prioritários, a serem incluídos dentre as fases apresentadas, discutidos no âmbito da câmara técnica, a exemplo das populações ribeirinhas e quilombolas, cuja estimativa populacional está em atualização pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para avaliação de qual fase esses grupos estarão inseridos, de acordo com o cenário de disponibilidade de vacinas e estratégia de vacinação”, diz o plano.        

Também de acordo com o plano, o registro da dose da vacina aplicada será feito de forma nominal e individualizada, diretamente no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) em todos os pontos de vacinação da rede pública e privada de saúde. O ministério trabalha com a implantação de um sistema informatizado para monitorar e controlar os dados de vacinação.

“Uma solução tecnológica está em desenvolvimento, por meio do Datasus, com o objetivo de simplificar a entrada de dados e agilizar o tempo médio de realização do registro do vacinado no SI-PNI, além de considerar aspectos de interoperabilidade com outros Sistemas de Informação e integração com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Um recurso que será colocado à disposição é o QR-Code para identificar o cidadão a ser vacinado. Este deverá ser gerado pelo próprio cidadão no Aplicativo Conecte SUS”. 

Logística

Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do SUS e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas. 

O principal complexo logístico será a partir do aeroporto internacional de Guarulhos (SP), na sede da empresa VTC Logística, que tem contrato com o Ministério da Saúde. O galpão da empresa possui 36 mil metros quadrados nas imediações do aeroporto e conta com ambientes climatizados, como docas e câmaras frias. Há também estruturas menores em Brasília, Rio de Janeiro e Recife.

Também está prevista a entrega da carga embalada por modal rodoviário para estados como Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outros que fiquem em até 1.400 quilômetros de raio dos centros de distribuição. 

O governo também informa já ter acordos firmados com companhias aéreas, como Latam e Azul, além de outras empresas de carga aérea, para o transporte até as capitais da região Norte do país.  Pelo plano, a frota será rastreada 100% por satélite e a segurança do transporte, em determinadas situações durante o deslocamento, ocorrerá por conta da União.

Orçamento

Ainda de acordo com o plano, o governo federal já disponibilizou R$ 1,9 bilhão de encomenda tecnológica associada à aquisição de 100,4 milhões de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz e R$ 2,5 bilhões para adesão ao Consórcio Covax Facitity, associado à aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.

Além disso, outros R$ 177,6 milhões para custeio e investimento na Rede de Frio, na modernização dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), no fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias. Também, segundo a pasta, outros R$ 62 milhões foram investidos para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.

Palmeiras volta a jogar bem e vence o Bahia pelo Brasileiro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com três gols marcados ainda no primeiro tempo, o Palmeiras venceu o Bahia na noite de sábado (12), no Allianz Parque, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O time, comandado por Vitor Castanheira enquanto o treinador Abel Ferreira se recupera da Covid-19, começou o jogo levando pressão do Bahia, mas se acertou em campo e abriu o placar aos seis minutos com Willian, que aproveitou uma sobra do goleiro Douglas.

O segundo gol veio na cobrança de pênalti sofrido por Mayke, que foi derrubado na área por Matheus Bahia, aos 33 minutos. Raphael Veiga chutou forte no canto direito, enquanto Douglas foi para a esquerda.

Antes do final do primeiro tempo, aos 43 minutos, Rony marcou o terceiro para o clube alviverde. Ele recebeu passe de Raphael Veiga e se livrou da marcação para chutar. A bola ainda bateu em Juninho, do Bahia, mas acabou entrando.

Com a vitória de 3 a 0 sobre o time de Mano Menezes, o Palmeiras chega a 41 pontos no campeonato. O clube está 9 pontos atrás do líder São Paulo, que ainda enfrenta o Corinthians, neste domingo (13), às 18h15, em Itaquera.

O Palmeiras volta a jogar na terça-feira (15), quando disputa a partida de volta pelas quartas de final da Libertadores, contra o Libertad (PAR), às 21h30, em casa. Na ida, houve um empate em 1 a 1.

PALMEIRAS
Weverton; Mayke, Kuscevic, Gustavo Gómez (Alan Empereur), Matías Viña (Marcos Rocha); Emerson Santos (Luan), Gabriel Menino e Raphael Veiga (Gustavo Scarpa); Breno Lopes, Rony e Willian. Técnico: Vitor Castanheira (auxiliar)

BAHIA
Douglas; Ernando, Anderson Martins (Nino Paraíba), Juninho e Matheus Bahia (Clayson); Gregore, Ronaldo, Zeca e Índio Ramírez (Fessin); Rodriguinho (Rossi) e Gilberto (Gabriel Novaes). Técnico: Sidnei Lobo (auxiliar)

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Árbitro: Rafael Traci (SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil e Helton Nunes (ambos de SC)
VAR: Rodrigo Dalonso Ferreira (SC)
Cartões amarelos: Índio Ramírez, Gregore e Clayson (B); Alan Empereur e Marcos Rocha (P)
Gols: Willian, aos 6min, Raphael Veiga, aos 34min, e Rony, aos 43min do 1º tempo

Rio Claro tem 153 óbitos por Covid-19

Com o óbito de um idoso que estava hospitalizado, Rio Claro chegou a 153 mortes provocadas pela Covid-19. A informação está em boletim divulgado no sábado (12) pela Secretaria Municipal de Saúde, que também aponta 48 novos casos de coronavírus no município.

O total de casos positivos é 5.912. O número de pacientes internados é 52, sendo 21 na rede pública e 31 na rede particular. Deste total, 21 estão em UTI.

Até o momento, em Rio Claro, 5.421 pessoas se recuperaram da Covid-19.

Prefeito eleito permanece internado e quadro de saúde é estável

O prefeito eleito, Gustavo Perissinotto continua internado em observação no hospital da Unimed de Rio Claro. O boletim médico divulgado neste sábado, 12, informa que o quadro do paciente é estável e sem alterações. Gustavo passou por uma bateria de exames e aguarda o resultado de outros realizados na a última sexta-feira (11), quando foi internado. O paciente está sendo medicado e deverá permanecer hospitalizado por um período de 3 a 5 dias. A equipe médica orientou o paciente para permanecer em repouso absoluto para que o seu quadro de saúde evolua de forma satisfatória nos próximos dias.

A assessoria de comunicação irá manter atualizadas as informações sobre a saúde do prefeito. Mas, nesse momento, a família pede a compreensão de todos para que o paciente possa repousar e recuperar a saúde para em breve, retomar a agenda de compromissos que antecedem a sua posse no dia 1 de janeiro de 2021. Portanto, nos próximos dias, a orientação é para que todos os contatos sejam feitos única e exclusivamente com a assessoria de comunicação do prefeito.

SP registra 43,9 mil óbitos e 1,33 milhão casos de coronavírus

O Estado de São Paulo registra neste sábado (12) 43.971 óbitos e 1.333.763 casos confirmados do novo coronavírus. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 1.171.873 pessoas estão recuperadas, sendo que 142.708 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 64,9% na Grande São Paulo e 58,9% no Estado. O número de pacientes internados é de 10.988, sendo 6.254 em enfermaria e 4.734 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 12h deste sábado.

Hoje, os 645 municípios têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 599 com um ou mais óbitos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 25.81 (57,5%) homens e 18.690 (42,5%) mulheres. Os óbitos permanecem concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,7% das mortes.

Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (11.392), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (10.390) e 80 e 89 anos (9.025). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (54), 10 a 19 anos (75), 20 a 29 anos (353), 30 a 39 anos (1.237), 40 a 49 anos (2.846), 50 a 59 anos (5.647) e maiores de 90 anos (2.952).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,9% dos óbitos), diabetes mellitus (43,2%), doenças neurológicas (10,8%), renal (9,4%), pneumopatia (8,3%). Outros fatores identificados são obesidade (8,3%), imunodepressão (5,5%), asma (3,1%), doenças hepáticas (2,1%) e hematológica (1,7%), Síndrome de Down (0,4%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 35.265 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,2%).

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 620.295 homens e 707.092 mulheres. Não consta informação de sexo para 6.376 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (314.636). As demais são: menores de 10 anos (33.668), 10 a 19 (66.348), 20 a 29 (230.207), 40 a 49 (272.531) 50 a 59 (198.116), 60 a 69 (120.938), 70 a 79 (60.697), 80 a 89 (27.961) e maiores de 90 (7.792). Não consta faixa etária para outros 869 casos.

Jucielen Cerqueira é campeã brasileira de boxe

A atleta rio-clarense Jucielen Cerqueira se sagrou campeã do Campeonato Brasileiro de Boxe que foi disputado em São Paulo. A boxeadora venceu na tarde deste sábado (12), nas final da categoria 57 quilos, Clélia Marques, de São Paulo, que é sua reserva na Seleção Brasileira.

Jucielen havia vencido na sexta (11), nas semifinais por nocaute técnico, a representante do Distrito Federal, onde foi superior fisicamente e tecnicamente a sua oponente durante todo o combate.

Além do título na categoria até 57kg, Jucielen também foi eleita e premiada como melhor atleta do Campeonato Brasileiro 2020.

EUA aprovam uso emergencial da vacina da Pfizer contra a Covid-19

MARINA DIAS – WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – A FDA, agência reguladora de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, autorizou na noite desta sexta-feira (11) o uso emergencial da vacina contra Covid-19 produzida pela americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech.
A chancela deve permitir que a vacinação nos Estados Unidos comece na próxima semana, com profissionais de saúde e idosos que vivem em casas de repouso.

A aprovação pode ter também efeito no Brasil.

O Ministério da Saúde negocia com a Pfizer 70 milhões de doses da vacina que, porém, ainda não tem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Uma autorização para uso emergencial –em alguns grupos– no Brasil poderia vir em breve, caso a Pfizer peça a liberação urgente.

Isso porque a lei 14.006 de 2020, aprovada para combate a pandemia da Covid-19, prevê que a Anvisa tem 72 horas para examinar requerimentos de autorização excepcional e temporária para a importação e distribuição de produtos considerados essenciais ao combate ao coronavírus.

Se não ocorrer o exame nesse período, a autorização será automática.

O requisito é que os produtos tenham registro em ao menos uma de quatro agências sanitárias estrangeiras. A FDA é uma delas.

Enquanto especialistas afirmam que uma autorização para uso emergencial, como a dada pela FDA, seja suficiente, a Anvisa afirma que seria necessário um registro pleno.

O aval da FDA foi dado em meio à pressão da Casa Branca, um dia após o comitê consultivo independente da agência ter recomendado o uso emergencial da vacina no país.

A expectativa era de que a FDA desse sua palavra final até domingo (13), mas o governo usou inclusive de ameaças de demissão para que o processo fosse acelerado.

Na manhã de sexta (11), o presidente Donald Trump atacou a FDA via Twitter, chamando a agência de “uma tartaruga grande, velha e lenta.” “Parem de brincar e comecem a salvar vidas”, escreveu Trump que, durante quase toda a pandemia, minimizou a crise e não se solidarizou com as mais de 280 mil vítimas de Covid-19 no país.

Até agora, Reino Unido, Canadá, Bahrain e Arábia Saudita autorizaram o uso da vacina da Pfizer –o processo nos EUA é mais lento visto que especialistas fazem análises independentes.

Segundo o jornal The Washington Post, o chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, ligou para o chefe da FDA, Stephen Hahn, e o ameaçou. Disse que, se a chancela à vacina não saísse até o fim de sexta, Hahn deveria enviar sua carta de demissão e começar a procurar outro trabalho.

Ainda segundo o jornal, as bravatas do chefe de gabinete fizeram com que os especialistas da FDA acelerassem o processo burocrático, com o preenchimento de documentos e outros dados que a Pfizer ainda precisaria revisar.

Em nota, Hahn disse que a interpretação do telefonema do chefe de gabinete não estava correta e que a FDA estava comprometida a emitir a autorização rapidamente.

Depois do aval da FDA, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) também precisa autorizar a vacina, o que se espera que aconteça até este domingo (13).

A primeira remessa de 2,9 milhões de doses do imunizante deve ser enviada em até 24 horas depois da autorização da FDA. São 6,4 milhões de doses prontas para serem distribuídas nos EUA –a imunização ocorre em duas doses, aplicadas com intervalo de até três semanas.

Segundo as expectativas do governo, 20 milhões de pessoas serão vacinadas no país até o fim do ano, o que exige 40 milhões de doses de vacina.

Além da que é produzida pela Pfizer, os EUA contam com a autorização da FDA para o imunizante feito pelo laboratório Moderna, o que pode acontecer antes do Natal.

Os EUA assistiram nesta semana ao recorde de mais de 3.000 vítimas de Covid-19 num único dia, superando as do atentado de 11 de Setembro, que matou 2.977 pessoas.

Mesmo diante do cenário sombrio, Trump continua com a postura negligente que manteve durante quase toda a pandemia –minimizando o vírus e espalhando desinformação– e até agora não se pronunciou publicamente sobre os novos números da tragédia de saúde pública.

Como habitual, o presidente investe somente nos ataques públicos a adversários ou ameaças a subordinados com quem está descontente.

Na quinta, os conselheiros da agência funcionaram como uma espécie de corte científica, em painel transmitido ao vivo para debater os dados e estatísticas sobre a vacina e concluir se o imunizante era seguro e eficaz o suficiente para que seu uso emergencial fosse autorizado nos EUA.

Especialistas em desenvolvimento de vacinas, doenças infecciosas e estatísticas médicas participaram da reunião e deram sinal positivo à agência, dois dias depois que a própria FDA já havia confirmado, em parecer independente, a segurança e eficácia de 95% da vacina da Pfizer.

Com isso, só faltava a palavra final da agência.

O imunizante teve seus testes concluídos em 18 de novembro, e as empresas apontaram que a vacina é segura e tem 95% de eficácia em grupos de diferentes idades, homens, mulheres, pessoas negras, latinas e brancas, mesmo com diabetes e obesidade.

Após o início do processo de vacinação em massa no Reino Unido, nesta semana, autoridades britânicas alertaram para o fato de que pessoas com severas reações alérgicas não devem tomar a vacina –dois casos estão sendo investigados, e os estudos devem continuar para sanar dúvidas. Não há nenhum outro indício de efeitos colaterais fortes ou contraindicação.

A pressão da Casa Branca sobre a FDA aumentou na última semana, depois que o governo apresentou um cronograma ambicioso de vacinação, diante das críticas do presidente eleito, Joe Biden, de que não havia “nenhum plano detalhado” para imunizar os americanos.

Batizado de Operação Warp Speed, o programa contava com a liberação da vacina pela FDA nesta semana.

Depois da vacinação de idosos, socorristas e profissionais de saúde, o segundo grupo para receber a vacina deve ser formado por funcionários de serviços considerados essenciais, como correios.

Desde a campanha eleitoral, Biden procura se contrapor ao comportamento negacionista de Trump diante da pandemia. O democrata defende o uso de máscara, medidas de distanciamento social e prometeu aplicar 100 milhões de doses da vacina nos seus cem primeiros dias de governo –ele toma posse em 20 de janeiro.

Biden diz que vai exigir o uso de máscara sempre que possível, apesar de essa ser prerrogativa dos governadores.

Estado de SP tem 36 hospitais de campanha ainda em funcionamento

AGÊNCIA BRASIL

Dos 65 hospitais de campanha abertos no estado de São Paulo durante a pandemia de covid-19, 36 ainda funcionam, informou a regional do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-SP). No total, seis hospitais foram postos em atividade pela gestão estadual e os demais, por prefeituras.

Em algumas localidades, foi instalada mais de uma unidade, com administração de mais de uma esfera de governo. Em Campinas, por exemplo, foram inaugurados três hospitais de campanha, sendo dois de gestão municipal e um de coordenação estadual. No município, um dos hospitais, que resultou da adaptação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Carlos Lourenço, funcionou exclusivamente para internação de pacientes com covid-19 no período de 18 de junho a 30 de agosto, sendo desativada em setembro.

Até esta terça-feira (8), o estado de São Paulo contava 1.296.801 casos confirmados de covid-19 e 43.282 óbitos. Campinas respondia por 38.579 casos, ocupando o segundo lugar na lista, atrás da capital.

Balanço feito na última quarta-feira (9) mostra que o total de casos subiu para 1.306.585. Segundo contagem da prefeitura de Campinas, o município passou a contabilizar 45.296 casos confirmados e 1,4 mil mortes.

Auditoria

De acordo com o Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP), que realizou uma auditoria para fiscalizar a alocação de recursos durante a crise sanitária, de março a agosto, foram implementados 56 hospitais de campanha para atender o estado. Até o fim de outubro, quando o relatório foi encerrado, foram aplicados R$ 412,8 milhões na manutenção dos hospitais.

Juntas, as unidades analisadas pelo TCE-SP abrigaram 368 leitos de unidade de terapia intensiva (UTII), 1.427 leitos hospitalares de especialidades e 941 de observação.

Ao divulgar o relatório, o tribunal soltou nota na qual demonstra preocupação com a alta dos índices da doença no estado.

No dia 30 de novembro, um dia após o segundo turno das eleições municipais, o governado estadual anunciou o recuo de todas as regiões do estado a uma fase mais restritiva no Plano São Paulo. Conforme explicado na ocasião, a regressão à Fase Amarela vale até 4 de janeiro e implica, entre outras medidas, a retomada de restrições ao horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais.

Brasil perde R$ 417 bi por ano com sonegação de impostos, diz estudo

AGÊNCIA BRASIL

O Brasil deixa de arrecadar mais de R$ 417 bilhões por ano com impostos, devido às sonegações de empresas. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) (https://ibpt.com.br/estudo-autos-de-infracao-e-sonegacao-fiscal/) mostra que o faturamento não declarado pelas empresas é de R$ 2,33 trilhões por ano. As cifras foram calculadas com base nos autos de infrações emitidos pelos fiscos federal, estaduais e municipais.

Segundo o levantamento, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi o imposto mais sonegado em 2018. Já em 2019, a sonegação do imposto de renda superou o ICMS. O IBPT descobriu que 47% das empresas de pequeno porte sonegam imposto. Já a taxa entre as empresas médias é de 31% e entre as de grande porte é de 16%.

Ao mesmo tempo, os valores sonegados são maiores no setor industrial, seguido pelas empresas de serviços financeiros e pelas empresas de prestação de serviços. O comércio ocupa a quarta posição. Mas se for considerarmos apenas o ICMS, o setor do comércio é o que mais sonega, seguido das empresas industriais e das prestadoras de serviços.

O mês de novembro concentra a maior quantidade de autos de infração. Isso porque é o mês da Black Friday, quando há aumento no volume de vendas, tanto por ocasião da promoção quanto pelas vendas de fim de ano.

Esses valores, no entanto, são uma estimativa. A sonegação total pode maior do que a calculada. Isso porque os fiscos não conseguem autuar todos que sonegam. Existe ainda o outro lado da moeda, dos autos de infração extintos ao longo do processo. Segundo o levantamento, 65,49% do que foi sonegado foi efetivamente autuado.

“Para que seja possível chegarmos ao Índice de Sonegação Fiscal, temos que considerar os contribuintes que sonegaram, mas não foram autuados, assim como o grau de aderência dos autos de infração, ou seja, qual a quantidade de autos de infração que permaneceu hígida após a exclusão dos autos de infração que foram extintos”, diz o levantamento.

Queda na sonegação

Apesar dos números na casa dos bilhões, a prática de sonegação está em queda no país. Em 2002, o índice de sonegação foi de 32% e em 2004 atingiu o pico de 39%. Esse número foi caindo ano após ano, e chegou a 15% em 2019. De acordo com João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT, os mecanismos usados pelo fisco dificultaram a sonegação.

“Devido aos cruzamentos eletrônicos de dados e à melhoria da qualidade da fiscalização, pode-se afirmar que já foi bem mais fácil [sonegar], mas a cada ano isso fica mais difícil, tendo como reflexo do percentual de sonegação fiscal cair de 32% sobre o valor total arrecadado com tributos, para 15% em 2019.”

Serviços do Detran.SP ficarão indisponíveis nas plataformas digitais do Poupatempo

O Poupatempo informa que neste sábado e domingo, dias 12 e 13 de dezembro, os serviços do Detran.SP nos canais digitais do programa – portal www.poupatempo.sp.gov.br e aplicativo Poupatempo Digital – ficarão temporariamente indisponíveis para ajustes e melhorias no sistema. 

A manutenção está programada para iniciar na manhã de sábado, com término previsto para às 5h, de segunda-feira (14), quando os serviços voltam a funcionar normalmente. 

Reforçamos que o portal e aplicativo do Poupatempo contam com mais de 90 opções de atendimentos online, que oferecem qualidade, eficiência e comodidade ao cidadão para realizar serviços como renovação e segunda via de CNH, Carteira de Trabalho, seguro-desemprego, licenciamento, transferência de veículos, entre outros. 

O atendimento presencial só é permitido mediante agendamento prévio, por meio do site ou app, para serviços que dependem da presença do cidadão, para que seja feita a coleta biométrica das impressões digitais, foto e assinatura, como é o caso do RG, além de serviços que ainda não estão disponíveis online, como transferência interestadual e alteração de características do veículo. 

Rio Claro segue novas regras de funcionamento para bares e restaurantes

Em Rio Claro, a partir desse sábado (12) haverá alterações no funcionamento dos bares e restaurantes. Com as novas regras, que seguem determinações do governo estadual, os bares podem funcionar até as 20 horas e os restaurantes e lojas de conveniência até as 22 horas, com venda de bebida alcoólica até as 20 horas.

“Orientações serão realizadas nos estabelecimentos reforçando as novas regras, inclusive com ações programadas já para este final de semana”, destaca o prefeito em exercício, Marco Antonio Bellagamba, ressaltando que para a segurança de todos é fundamental que os critérios de funcionamento sejam respeitados. Nas ações será entregue material produzido com supervisão da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, que também tem realizado trabalho de fiscalização e orientação para evitar aglomerações.

A ocupação nos bares e restaurantes pode ser de no máximo 40% e o uso de máscara continua obrigatório. O distanciamento mínimo é de um metro e meio entre pessoas de famílias diferentes e as mesas devem acomodar no máximo seis pessoas.

“As medidas devem ser respeitadas para evitarmos que mais pessoas sejam contaminadas pelo vírus”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

Pelos critérios da fase amarela também está proibida a permanência de clientes em pé, com exceção das lojas de conveniência. As mesas só podem ficar dispostas em locais abertos e arejados. Os estabelecimentos devem disponibilizar álcool em gel e fazer aferição de temperatura em seus clientes nos acessos.

A Guarda Civil Municipal realizará orientações sobre os novos critérios de funcionamento e também continua com o trabalho de fiscalização e pode ser acionada no caso de irregularidades. As denúncias devem ser feitas diretamente à GCM pelo telefone 153, que funciona 24 horas em todos os dias da semana. Já a ouvidoria municipal recebe denúncias de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas, pelo telefone 3526-7105.

Jornal Cidade RC
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