Homem fica ferido após ser atingido por fio caído enquanto pilotava moto

Um homem pilotava sua moto, indo para o trabalho, quando se enroscou em uma fiação caída na Rua M13, no Cervezão, em Rio Claro.

O acidente, que aconteceu na altura da Av M21 na manhã desta quarta (16), deixou Sérgio Sena ferido na altura do pescoço, mas poderia ter sido muito pior.

O motociclista estava se dirigindo ao local de trabalho quando se chocou contra a fiação que estava caída de um poste.

PA do Cervezão volta a atender exclusivamente casos característicos de Covid-19

Rio Claro terá alterações a partir de segunda-feira (21) no fluxo de atendimento aos casos de coronavírus. O Pronto Atendimento do Cervezão voltará a atender exclusivamente os casos em que houver sintomas de síndrome gripal. A Secretaria Municipal de Saúde promove a mudança devido ao aumento no número de casos de Covid-19 registrados no município e a crescente demanda por leitos de internação.

O pronto atendimento do Cervezão, que funciona em prédio anexo ao Hospital de Campanha, é a referência no município para os casos da doença. Na unidade do Cervezão são atendidos os casos moderados e graves de Covid-19. Já os casos leves são atendidos nas unidades de saúde dos bairros.

Os atendimentos urgentes em que não houver sintomas de Covid serão atendidos exclusivamente na Unidade de Pronto Atendimento do Bairro do Estádio, na Avenida 29.

Rio Claro terá coleta de lixo no dia 24; dia 25 não haverá coleta

Os festejos natalinos alteram a rotina dos serviços públicos municipais em Rio Claro na próxima semana. A maioria das repartições não terá expediente na quinta-feira (24) e sexta-feira. A coleta de lixo domiciliar também não será realizada no dia 25 de dezembro, mas será normal na véspera de Natal. Os moradores de bairros onde há coleta às quintas-feiras podem colocar o material para ser recolhido como de costume. No sábado (26) a coleta de lixo também será normal. Aos domingos, não há coleta de lixo domiciliar no município.

Os ecopontos abrem normalmente na véspera de Natal, dia 24, das 8 às 20 horas. Na sexta-feira, Natal, os ecopontos estarão fechados. No sábado, dia 26 (das 8 às 17 horas) e no domingo, dia 27 (das 8 horas ao meio dia), o funcionamento dos ecopontos será normal.

O serviço de cata bagulho será realizado normalmente na quinta-feira (24). No Natal, não haverá cata bagulho. Aos sábados e domingos o serviço não é realizado em Rio Claro.

A coleta seletiva de lixo em Rio Claro será realizada na quinta-feira (24) e no sábado (26). No feriado de sexta-feira o serviço não será realizado. Aos domingos, não há coleta seletiva no município.

Com superação da Covid entre os temas, JC Magazine chega no Domingo (20)

Está chegando a nova JC Magazine! A 33ª edição da revista será lançada no próximo domingo (20) e trará diversas histórias para emocionar a todos os leitores.

A JC Magazine será encartada na edição impressa do Jornal Cidade de domingo para assinantes e para quem comprar o JC nas bancas. A versão online também estará disponível, no site do JC, no dia 20.

“A revista JC Magazine, em sua 33ª edição, já se tornou referência em toda a região. Sua credibilidade, conteúdo e design gráfico fazem dela um grande sucesso. Estamos muito felizes com o resultado desta edição, que traz muitas histórias emocionantes e reúne grandes parceiros comerciais do Grupo JC de Comunicação”, comenta a gerente-geral Maria Angela Tavares de Lima.

Animada com a nova edição, Aline Magalhães Ceron, diretora do Grupo JC, também falou sobre o lançamento: “Lançamos, neste domingo, mais uma edição da já tradicional e sempre esperada JC Magazine, que sempre traz informações de nossa cidade, região e, principalmente, de nossa gente. Neste ano atípico que vivemos, esta edição vem com um gostinho de agradecimento, superação e, em especial, de esperança. Tenho que mais uma vez fazer menção a todos os patrocinadores da revista que acreditaram no nosso produto e que, assim como nós, estão apostando num futuro melhor para todos”.

Produzida por toda a equipe do Grupo JC de Comunicação, juntamente de nossos parceiros comerciais, a nova edição da revista terá 148 páginas e contará com 100 anunciantes. Serão distribuídos 30.000 exemplares da edição em toda a região. Além de Rio Claro, a JC Magazine circulará em Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Limeira, Araras, Ipeúna, Corumbataí, Analândia e Itirapina.

Histórias

Dentre as diversas e emocionantes histórias a serem trazidas na nova edição da JC Magazine, a luta contra a covid-19, que mobilizou todo o planeta durante o ano de 2020, não poderia ficar de fora.

Além de números e fatos sobre a pandemia em Rio Claro, a reportagem da revista trará inspiradores relatos de quem enfrentou, frente a frente, a doença que assola a humanidade.

Versões de quem viveu dos dois lados desta batalha, tanto do lado de quem ajuda o próximo, quanto dos que precisaram ser ajudados e venceram o coronavírus.

Histórias de superação que vão emocionar e, principalmente, inspirar foram escolhidas com carinho para representar todos os que enfrentaram esta situação tão difícil.

Além da luta contra a covid, outras várias histórias prometem trazer algo novo para você. Novas formas de se enxergar e se aceitar, encontrar-se em um outro ser algo igual a você e, juntos, buscar forças para continuar, enxergar em meio às dificuldades novas oportunidades, e muito mais. Tudo isso você vai encontrar, a partir do próximo domingo (20), na nova edição da JC Magazine.

Governo Bolsonaro e gestão Doria dão início a guerra das seringas e agulhas

VINICIUS SASSINE – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A guerra das vacinas não é o único embate entre as gestões Jair Bolsonaro (sem partido) e João Doria (PSDB). O Ministério da Saúde e o governo paulista se veem também em um duelo por seringas e agulhas.

Com risco de desabastecimento e restrições à importação do produto da China, como revelou o jornal Folha de S.Paulo na terça-feira (15), governos federal e estadual deram início a uma corrida para tentar garantir a compra de seringas.

O material permitirá o início da imunização – quando existir, de fato, uma vacina autorizada no país contra a Covid-19.

A batalha inclui um edital do Ministério da Saúde para selecionar empresas fornecedoras de 300 milhões de kits e 27 editais da Secretaria Estadual de Saúde para escolher fornecedoras de 100 milhões de seringas e agulhas.

A quantidade que São Paulo quer colocar em estoque equivale a um terço do que a União planeja para o país inteiro. São Paulo tem 44 milhões de habitantes, e o Brasil, 212 milhões.

Representantes de indústrias ouvidos pela reportagem afirmam que compras em exagero podem desequilibrar o mercado.

Há ainda o risco de não existir material suficiente ou preço minimamente aceitável para atender a todas as intenções de compra. Esta possibilidade já ficou evidente em São Paulo.

O governo Doria fracassou três vezes na tentativa de fazer pregões eletrônicos para escolher fornecedores. Em cada pregão, tentou-se escolher empreendimentos para fornecer 50 milhões de itens, sem êxito.

Já o Ministério da Saúde deixou para o último mês deste ano a iniciativa de fazer uma licitação que escolherá fornecedores de seringas. Porém, para o ministro Eduardo Pazuello, o Brasil está na vanguarda da imunização.

A cúpula da pasta vem ignorando, há seis meses, um pedido do Ministério da Economia para que se manifeste sobre a existência de interesse público na importação de produtos da China.

Por enquanto, segue valendo uma sobretaxa de US$ 4,55 por quilo na importação dos produtos. No pedido de manifestação à pasta de Pazuello, o Ministério da Economia aponta risco de faltarem seringas quando a vacina estiver disponível. Representantes das indústrias no país fazem o alerta pelo menos desde maio.

Agora, União e governo de São Paulo correm para garantir a compra. Há vantagem para a gestão Doria, que prevê concluir primeiro a seleção dos fornecedores.

Após o fracasso das três tentativas, a estratégia adotada pela secretaria estadual foi fatiar o processo de aquisições em 27 pregões.

Cada um deles, em sua grande maioria, prevê compras de 4 milhões de seringas e de 4 milhões de agulhas, com a separação dos itens. Ao todo, são 100 milhões de um insumo e 100 milhões do outro.

A previsão é que os pregões ocorram entre esta sexta-feira (18) e a próxima quarta (23). A secretaria quer comprar tanto seringas com capacidade de 3 ml, tipo mais comum na aplicação de um imunizante, quanto as de 1 ml.

Os prazos de entrega estabelecidos nos editais vão de janeiro a julho. Para o próximo mês, o governo paulista quer ter 12 milhões de seringas e 16 milhões de agulhas, destinadas principalmente à Coronavac, a vacina chinesa a ser produzida pelo Instituto Butantan, que também será comprada pela União.

Já o edital do Ministério da Saúde, que prevê a seleção de empresas para o fornecimento de 331 milhões de seringas e agulhas (os dois itens como um único produto), tem pregão marcado para o dia 29, seis dias depois da conclusão dos processos da gestão Doria.

Desse total, 300 milhões são para as vacinas contra a Covid-19, e 31 milhões, contra o sarampo.

O ministério também fracionou as compras, apesar de se tratar de um único pregão, permitindo contratos e entregas até 31 de dezembro de 2021 – cinco meses a mais do que o prazo estipulado pelo governo paulista.

Para janeiro, a União espera receber 20 milhões de seringas e agulhas. Todos os produtos têm capacidade de 3 ml.

O edital do ministério permite que empresas façam ofertas para parte dos lotes, em uma quantidade mínima de 25%. Serão aceitas empresas estrangeiras, desde que tenham representação legal no Brasil.

A corrida pelos insumos envolve, até agora, somente União e estado de São Paulo, segundo representantes de empresas que estão de olho nos editais abertos.

Esses representantes dizem que, apesar do atraso em todo o processo e da grande quantidade de seringas necessária para a vacinação contra a Covid-19, os editais poderão ser exitosos em razão do fracionamento das compras.

“O incremento da produção depende de uma realidade: existir a vacina. Hoje, não existe a vacina”, disse Walban Souza, diretor de Assuntos Corporativos da Becton Dickinson (BD) Indústrias Cirúrgicas, uma das três fabricantes de seringas no Brasil.

A BD tenta manter, por meio de um processo no Ministério da Economia, a sobretaxa ao produto chinês.

Segundo Souza, haverá uma tentativa por parte dos fornecedores de atender os editais “de forma igualitária”. “Os fabricantes vão participar e vão entregar”, afirmou.

O Ministério da Saúde não centraliza a compra de seringas e agulhas. Segundo a pasta, o que ocorre é o repasse de verbas aos estados, que ficam responsáveis pela aquisição dos insumos.

“Excepcionalmente, em razão da pandemia, a pasta realiza aquisição de forma centralizada”, disse o órgão, em nota.

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) afirmou não monitorar os estoques nos estados.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo afirmou ter uma reserva de 11 milhões de seringas e agulhas para a vacinação contra a Covid-19.

“A estratégia de compras fracionadas tem o objetivo de garantir estoques para aplicação de vacinas na população, em conformidade com o cronograma e públicos prioritários previstos pelo PEI (Plano Estadual de Imunização).”

Os produtos se destinarão a outras campanhas de vacinação, segundo a secretaria. Em 2019, 77 milhões de seringas e agulhas foram usadas na rotina de imunização contra doenças diversas, afirmou o órgão.

Polícia Civil prende integrantes de Organização Criminosa em Piracicaba

Visando combater os crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, bem como desmantelar uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios, policiais civis do setor de inteligência da 2ª DISE – DEIC iniciaram minucioso trabalho investigativo em maio do corrente ano.

Durante as investigações, ficou constatado que o indivíduo conhecido como “Pateta” atuava como “Sintonia” da cidade e, juntamente, com outros dois indivíduos conhecidos como “Palestino” e “Artur”, que atuavam como “JETs”, seriam a liderança da facção criminosa em Piracicaba, ocupando as mais altas funções dentro da organização em Piracicaba e São Pedro, se reportano apenas para outros criminosos da Capital e região, denominados como “Regionais do Interior” e “Gerais do Interior”.

Ficou também constatado que outros dois indivíduos, conhecidos por “Tico” e “Barriga”, atuavam na facção como “apoio do livro do interior” – função responsável pelos cadastros de membros da facção (batismo, exclusão, retorno, transferência de região etc.) e registros de sentenças de tribunais de crime, devedores etc.

Outros três indivíduos conhecidos por “Davi”, “Loro” e “Zóio” também foram identificados como atuantes nas “disciplinas” da facção criminosa, auxiliando os “JETs” na realização de tribunais de crime e na solução de conflitos entre criminosos. A equipe ainda identificou uma mulher conhecida pelo vulgo “Carol”, a qual seria o elo da facção criminosa entre membros que se encontram reclusos e os que encontram-se em liberdade. “Carol” é esposa de “Baiano”, que também está recluso e integra a organização.

Também foram identificados outros integrantes sem função estabelecida, sendo que seis deles já encontram-se presos por outros crimes praticados.

Durante os trabalhos, foram ainda identificados dois indivíduos conhecidos com “Guerreiro” e “Neto”, os quais lavavam o dinheiro da facção.

Outros indivíduos que não integravam o quadro da organização, porém se utilizavam desta para resolverem questões pessoais, como cobranças de dívidas sob coação e mediação de conflitos entre criminosos, também foram identificados.

Ficou também constatado que as lideranças da organização, com apoio de demais membros, realizavam julgamentos conhecidos como “Tribunal do Crime” em desfavor de pessoas que viessem a violar as regras impostas pelo crime organizando. Para realização de tal, as lideranças mantinham o indivíduo a ser julgado sob cárcere privado durante cerca de dois dias, submetendo-o a punições que variam dentre agressão física ou até mesmo a morte.

Em uma das oportunidades, os membros da facção mantiveram um homem de 56 anos sequestrado por três dias, sendo discutido entre dois dos líderes qual providência seria tomada contra o julgado (vítima) – já que um deles optava por uma sessão de agressão física, enquanto o outro desejava executar e enterrar o homem.

Durante os trabalhos, também foi possível constatar a ligação de vários investigados com o tráfico de drogas em pontos da cidade, bem como a participação de um membro da facção que se encontrava recluso, porém controlava o tráfico de dentro do sistema prisional.

Realizado minucioso relatório pelas equipes de inteligência e investigação da 2ª DISE- DEIC, fora representado junto ao Poder Judiciário pela Autoridade Policial competente pela expedição de 12 mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão em imóveis relacionados aos alvos e a investigação.

Nesta data, com apoio de outras unidades da DEIC, bem como equipes das seccionais de Piracicaba, Rio Claro, Limeira, Americana, Casa Branca e São João da Boa Vista, contando ainda com suporte aéreo do helicóptero Pelicano do Serviço Aerotático da Polícia Civil – SAT, foi deflagrada a ação.

Durante a operação, que contou com o trabalho de mais de 100 policiais civis, 25 viaturas e a aeronave policial, os 25 mandados de busca e apreensão foram cumpridos de maneira simultânea. Das 12 prisões temporárias decretadas, 10 alvos foram detidos, se encontrando os outros 2 foragidos da Justiça.

Além das doze prisões temporárias, outros dez indivíduos foram identificados nas investigações – sendo que desses dez, seis deles já se encontravam presos por outros crimes praticados e deverão também responder pelo envolvimento junto a facção criminosa.

Na residência do investigado “Zóio” foram ainda localizadas porções de cocaína, maconha e munições, sendo este preso em flagrante delito por tráfico de entorpecentes, além de ser cumprido o mandado em seu desfavor.

Dos 10 presos, oito foram surpreendidos em suas respectivas residências, enquanto um deles foi preso dentro de um motel de luxo.

Diante das circunstâncias, todos os presos foram conduzidos até a sede da 2ª DISE –DEIC, sendo formalizados os devidos registros de ocorrência de pela Autoridade Policial, ficando todos os indivíduos a disposição da Justiça.

Presos:

G. A. M. S. – vulgo “Artur”

H. R. A. – vulgo “Civic” ou “Bryan”

R. J. S. – vulgo “Palestino”

R. M. – vulgo “Professor”

M. P. M. – vulgo “Davi”

I. A. O. B. – vulgo “Ivan Guerreiro”

G. B. N. – vulgo “Neto”

R. N. S. J. – vulgo “Tico” ou “Pato Roco”

T. E. T. – vulgo “Zóio”

M. C. S. I. – vulgo “Carol”

Encontram-se foragidos

D. C. O. – vulgo “Pateta”

D. S. S. – vulgo “Barriga”

*Alvos que já encontravam-se presos *

A. S. B. – vulgo “Mais Mais”

R. H. P. – vulgo “Babone”

F. L. S. – vulgo “Baiano”

I. M. S. R. – vulgo “Kauan”

T. O. R. – vulgo “Minotauro”

G. H. L. – vulgo “Loro”

Comissão com somente 1 mulher vai decidir sobre caso de deputada apalpada na Assembleia de SP

GÉSSICA BRANDINO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo, a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) estima para até março uma decisão de medidas em torno do assédio denunciado pela deputada estadual Isa Penna (PSOL) contra o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania).

Um vídeo mostra o parlamentar se aproximando da colega por trás, no plenário da Casa, e apalpando-a diante da mesa da presidência, enquanto ela conversava com o presidente Cauê Macris (PSDB), sem perceber a aproximação de Cury.

Única mulher no colegiado, a deputada afirma que trabalhará para que haja isenção no processo e a que a discussão não seja polarizada para “o lado ideológico e sim pela situação em si, pelo caso em si”.

Também integram o colegiado os deputados Adalberto Freitas (PSL), Emidio de Souza (PT), Barros Munhoz (PSB), Wellington Moura (Republicanos), Delegado Olim (PP), Carlos Giannazi (PSOL) e Alex Madureira (PSD).

O caso ocorreu durante a sessão desta quarta-feira (16) na qual os deputados votavam o orçamento do estado para 2021. Isa registrou um boletim de ocorrência contra o deputado e também levou ao Conselho de Ética uma representação pedindo que ele perca o mandato.

No vídeo, divulgado por assessores e deputados do PSOL, é possível ver que Isa tirou a mão de Cury e se desvencilhou dele.

“Eu fui apalpada na lateral do meu corpo”, relatou a deputada do PSOL, que defende bandeiras feministas, é bissexual e milita por causas ligadas aos direitos humanos e à igualdade de gênero. “O que dá o direito a alguém de encostar em uma parte do meu corpo, íntima? O meu peito é íntimo. É o meu corpo.”

Cury pediu a palavra após a exibição da gravação, negou ter cometido assédio e pediu desculpas por ter, segundo ele, abraçado a parlamentar.
Nas redes sociais, a deputada relatou que o deputado chegou perto dela e de Macris, que conversavam, após um outro parlamentar tentar demovê-lo da aproximação.

“O deputado Cury, no entanto, ignora o gesto e se posiciona atras de mim e apalpa meus seios, no que e imediatamente repelido por mim! E assim ocorre o assedio!”

Ao denunciar o caso, Isa disse que a violência política institucional contra as mulheres é frequente e apelou aos pares para que lutem contra o que chamou de cultura do assédio e do estupro.

“Imaginem vocês homens, quantas vezes por dia vocês têm medo de passar por uma situação dessas? De serem estuprados? Nós, que somos mulheres, desde pequena a gente é ensinada que isso pode acontecer com a gente, e a gente cresce com esse medo”, discursou.

O prazo para uma decisão do conselho de ética leva em conta a interrupção dos trabalhos na Assembleia, com o recesso legislativo. Os deputados voltam aos trabalhos em 1º de fevereiro, quando Amary diz que convocará uma reunião para analisar a admissibilidade da denúncia feita pela deputada.

Caso o caso seja admitido pela comissão, formada por oito integrantes, a presidente do colegiado definirá o relator do caso, que terá 15 dias para fazer as oitivas com a defesa de Cury e formular um parecer.

Depois disso, o relatório será votado, podendo ser aplicada a penalidade requerida, de perda de mandato, ou outra mais leve.

A cassação do mandato é a penalidade mais grave que pode ser aplicada pelo Conselho de Ética e também mais rara. Nos últimos anos, Amary diz que não houve parlamentares que perderam o mandato, apesar de terem sido apresentados pedidos para que a punição fosse aplicada.

“Acredito que, em meados de março, provavelmente, já teremos condições de ter uma decisão em relação a esse caso, se correr dentro da normalidade e cumprimento dos prazos e não tiver intercorrências. Por exemplo, tem o período de Carnaval, feriados e pode atrasar alguma coisa”, diz.

Atualmente, segundo a presidente, há 20 processos em julgamento pelo conselho, todos com relatoria encaminhada. Amary diz que quando assumiu o colegiado, em 2019, fez uma resolução para encaminhar os casos, tirando o conselho da inércia. Desde 1999 não havia punições, diz.

“Esse caso vai ter muito cuidado para que possamos fazer a Justiça. Não deixar que um fato com tal repercussão possa criar um precedente perigoso para ações desse tipo não serem julgadas como ações normais”, afirma Amary.

“É importante que uma Assembleia como a nossa, que é a maior da América Latinha tenha uma resposta rápida para a sociedade de São Paulo e do Brasil diante dessa situação”, completa, destacando que o caso teve repercussão nacional e internacional, especialmente pela representação maior das lutas das mulheres.

Em seu quinto mandato como deputada estadual, a tucana afirma que “nunca houve caso parecido desde que entrou na Assembleia Legislativa de São Paulo”. Questionada sobre a reação de colegas diante do caso, ela afirmou que “é claro que vão ter sempre os machistas de plantão”.

“Sabemos que nem todas as ações desse tipo são vistas pelos homens como uma coisa anormal, então vamos ter que enfrentar algumas discussões com relação às posturas. Isso são comportamentos diferenciados. Sabemos que todo esse preconceito e discriminação em relação à mulher vem também da postura dos homens.”

Em nota, o Cidadania, partido de Cury, diz que vai encaminhar o caso ao Conselho de Ética da sigla.

“A legenda não tolera qualquer forma de assédio e atuará fortemente para que medidas definitivas sejam adotadas. Temos uma história de luta em defesa dos direitos da mulher que nenhuma pessoa pode macular”, diz o texto, assinado por Roberto Freire e Arnaldo Jardim, presidentes nacional e estadual do partido.

Confira quem pode ou não tomar a vacina contra a Covid-19

TABOÃO DA SERRA, SP (FOLHAPRESS) – Com o começo da vacinação em países como o Reino Unido e os Estados Unidos, dúvidas sobre quem pode ou não tomar a vacina contra a Covid-19 começaram a surgir. A divulgação do plano de imunização do governo federal no Brasil estipulou quais são os grupos prioritários para receberem a vacina, mas vários pontos ainda estão por esclarecer.

Casos de reação alérgica notificados no Reino Unido em pessoas que receberam o imunizante da Pfizer/BioNTech aumentaram os questionamentos sobre quem deve ou não se vacinar.

Atualmente, o único grupo para o qual há restrição prévia à vacinação são os menores de 18 anos –porque os estudos clínicos não contaram com crianças até o momento.

Ainda assim, existem casos específicos a levar em conta dentro dos grupos a serem imunizados.

Flávio Guimarães da Fonseca, virologista do Centro de Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) e pesquisador do departamento de microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais, diz que a primeira recomendação é consultar um profissional.

“Se você tem qualquer dúvida sobre se alguma condição de saúde que você tem vai ou não atrapalhar a imunização, procure um médico. Assim, cada caso pode ser avaliado com cuidado.”

Mas há casos para os quais as respostas já existem, seja pelos estudos clínicos das vacinas em desenvolvimento ou graças a conhecimentos científicos anteriores. Afinal, “não há nada de diferente entre a vacina contra a Covid-19 e outras que já estão disponíveis e são utilizadas no SUS para outras doenças”, explica Fonseca.

Veja a seguir recomendações para pessoas com alergia, com deficiência, câncer, doenças autoimunes, crianças com comorbidades e outras situações de saúde.

Pessoas alérgicas devem tomar a vacina?
Pessoas alérgicas podem tomar qualquer vacina, inclusive as que estão sendo aprovadas agora. Ana Karolina Barreto Marinho, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) explica que, mesmo para a vacina da Pfizer/BioNTech, para a qual se registraram reações alérgicas, apenas em casos específicos alérgicos não devem se vacinar.
“As únicas pessoas que não poderiam tomar a vacina são as que já tiveram reações alérgicas graves a vacinas anteriores ou quem é alérgico a um componente dessa vacina, que vai contar com uma bula indicando a sua composição”, explica ela.
Sintomas alérgicos graves são aqueles que ocorrem imediatamente após a vacinação. Entre eles se incluem urticária generalizada, falta de ar e crises convulsivas.

Quem já teve Covid-19 precisa tomar a vacina?
Assim como acontece com outras doenças, como o sarampo, pessoas que já tiveram Covid-19 podem tomar a vacina, sem nenhum problema. Karen Morejon, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirma que essa é outra questão que cada laboratório vai indicar na bula. Ela explica que a vacina da Pfizer, já em aplicação nos EUA e no Reino Unido, é recomendada a quem já teve a doença, “porque não sabemos se o sistema imunológico já está protegido ou não”. O mesmo, diz ela “deve ocorrer com as outras vacinas, quando liberarem as informações, já que não sabemos quanto tempo a proteção natural de uma pessoa que teve a doença dura”.

Pessoas com sintomas de Covid-19, mas sem o diagnóstico, devem tomar a vacina?
Não. Nenhum tipo de vacina é recomendada para pessoas que já apresentam sintomas da doença ou que estejam com febre. “O corpo pode já estar lutando contra uma infecção”, diz Marinho. Ela explica que, se a pessoa está com sintomas, o efeito do imunizante pode ser diferente do verificado nos estudos clínicos e, por isso, não é recomendável que ela se vacine

Pessoas em tratamento de câncer ou outras doenças imunossupressoras podem se vacinar contra a Covid-19?
Depende da doença autoimune e do tratamento que está sendo realizado.
Marinho explica que pessoas em tratamento de radioterapia ou quimioterapia para qualquer tipo de câncer não devem se vacinar. “A doença está ativa e o tratamento debilita o sistema imunológico, então ela não deve tomar nenhuma vacina. Não é nem mesmo algo específico para a Covid-19.”
Pessoas transplantadas também não devem ser vacinadas, porque após o procedimento tomam imunossupressores, isto é, medicamentos que alteram o sistema de defesa do corpo humano.
No entanto, pessoas HIV positivas em tratamento com coquetel de medicamentos podem tomar a vacina contra o coronavírus. “A terapia retroviral faz com que a pessoa tenha o sistema imunológico perfeitamente normal, então ela deve tomar a vacina e será imunizada sem nenhum risco”, afirma Fonseca.

Crianças com comorbidades são grupo de risco, então devem ser vacinadas?
Essa é uma questão que ainda não foi respondida. Para Marinho, que além de coordenadora da Asbai é membro do Gabinete de Crise do Covid-19 do Conjunto Hospitalar do Mandaqui e imunologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, as crianças não devem ser vacinadas. “Mesmo crianças com comorbidades não desenvolvem sintomas graves, segundo os dados globais que temos até o momento”, diz ela.
Já Fonseca, virologista do CT Vacinas, afirma que essa é uma questão a ser discutida. “O Ministério da Saúde deveria orientar sobre essa questão, porque cada um pode ter uma interpretação. Ao meu ver, as crianças com comorbidades deveriam ser vacinadas. Mas o plano de imunização tem uma lacuna nesse ponto. Eles precisam indicar uma posição geral para o país.”

Pessoas com deficiências físicas ou mentais podem se vacinar com segurança?
Sim, pessoas com deficiências que não afetam o sistema imunológico podem se vacinar. Segundo Morejon, não há indícios de que uma deficiência afete a resposta imune, e isso diz respeito a qualquer vacina. “Acredito que há uma confusão nesse ponto, porque a imunodeficiência é a única para a qual temos provas científicas de que altera os efeitos de uma vacina. De resto, todas as pessoas, não importa qual a situação física ou mental, podem ser vacinadas”, explica a consultora do SBI.

Menina de 5 anos é morta pelo padrasto em Hortolândia

Terminou em um desfecho trágico o caso da menina Maria Clara de 5 anos que estava desaparecida desde a manhã de quinta-feira (17) do bairro Vila Real, na cidade de Hortolândia. A garota foi encontrada morta dentro de uma caixa de papelão coberta com um plástico na manhã de hoje (18), próximo de onde morava. O caso gerou comoção nas redes sociais.

Segundo informações, o corpo da menina foi localizado por uma mulher por volta das 9h30 em um terreno baldio que fica na Rua Irmã Nazária Rita de Fillipi, no bairro São Felipe, na região do Vila Real, em Hortolândia, próximo da casa da família. Há indícios de que a menina foi abusada sexualmente, mas a autoria ainda não está confirmada.

O padrasto que havia prestado depoimentos na quinta-feira (17) foi preso nesta manhã e confessou que havia matado a garota. A delegada seccional de Americana, Martha Rocha que acompanha o caso disse que agora vão saber o que levou a motivação do crime.

De acordo com a polícia, o padrasto tem passagem por estupro. O nome dele não foi divulgado. A casa da família irá passar por perícia.

Confusão

No momento em que o corpo da criança foi localizado, houve confusão e uma equipe de reportagem da Record que acompanhava as buscas foi agredida e um de seus carros acabou sendo danificado.

Com um novo caso, Rio Claro tem 1.174 casos de dengue

Boletim desta sexta-feira (18) da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro aponta 1.174 casos de dengue em Rio Claro, com um novo registro nesta semana. O município tem um caso confirmado de chikungunya e não há registros de zika vírus e febre amarela, doenças também transmitidas pelo Aedes aegypti.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para redobrar os cuidados no combate ao mosquito transmissor. As ações preventivas continuam sendo realizadas em toda a cidade. O trabalho inclui visitas casa a casa, nebulização e vistorias em pontos estratégicos.

O Aedes aegypti se reproduz em água parada. Por isso é essencial eliminar os recipientes e manter os quintais sempre em ordem. O acúmulo de lixo e materiais inservíveis favorece a proliferação do Aedes.

Algumas ações da comunidade são fundamentais no combate ao mosquito transmissor da dengue, entre elas colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas; tampar baldes e bacias; manter pneus em local coberto; deixar garrafas com a boca virada para baixo; limpar calhas para não acumular água; tratar água de piscina e fontes com produtos adequados; limpar e manter caixas d’água bem fechadas; e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão.

A comunidade também deve descartar corretamente todo material que possa acumular água e servir para a reprodução do mosquito. Os rio-clarenses contam com coleta de lixo domiciliar em todos os bairros, sete ecopontos, coleta seletiva de lixo e serviço mensal de cata bagulho.

Jornal Cidade RC
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